1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 12/07/2016
Acesse: www.cncafe.com.br
CNC: liberações do Funcafé chegam a R$ 4,167 bilhões na safra 2016
P1 / Ascom CNC
12/07/2016
A diretoria de comunicação do Conselho Nacional do
Café (CNC) informa que o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou o repasse
de R$ 191 milhões dos recursos do Fundo de
Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para o
Bradesco nesta terça-feira, 12 de julho, elevando o total encaminhado às instituições
financeiras para R$ 4,167 bilhões, ou 89,96% dos R$ 4,632 bilhões previstos para a safra
2016.
Dos repasses feitos até o momento, R$ 1,592 bilhão foram destinados para a linha de
Estocagem; R$ 941 milhões ao Financiamento para Aquisição de Café (FAC); R$ 843 milhões
para Custeio; e R$ 791 milhões para as linhas de Capital de Giro, sendo R$ 380 milhões para
Cooperativas de Produção, R$ 231 milhões para Torrefadoras e R$ 180 milhões às indústrias
de Solúvel. Confira, na sequência, as liberações realizadas pelo Mapa aos agentes financeiros
até esta terça-feira (clique para ampliar).
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Café especial: BSCA abre inscrições para concurso de qualidade Cup of Excellence
P1 / Ascom BSCA
12/07/2016
Paulo André Colucci Kawasaki
A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA)
informa que serão abertas na próxima sexta-feira,
15 de julho, as inscrições para o Cup of Excellence
- Brazil 2016, principal concurso de qualidade do
País, que é realizado dentro do projeto setorial
Brazil. The Coffee Nation, em parceria com a
Agência Brasileira de Promoção de Exportações e
Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee
Excellence (ACE). A partir deste ano, a entidade
unificará a avaliação dos cafés "naturals" (naturais,
secos com casca) e dos "pulped naturals" (cerejas
descascados/despolpados) na mesma edição e
também criará duas categorias de vencedores: Cup
of Excellence Winners e National Winners.
"O objetivo da alteração é otimizar o processo do
certame, padronizando-o com o modelo dos
demais concursos do setor, e antecipar a chegada
dos cafés naturais ao mercado, que vinham mais
tardiamente em função de o leilão ocorrer muito
depois", explica a diretora da BSCA, Vanusia
Nogueira.
Segundo ela, o Cup of Excellence também passará a reconhecer a qualidade dos cafés
especiais que se enquadram em uma escala de pontuação reconhecida mundialmente, mas
que, no Brasil, em função da elevação do nível de corte para 86 pontos na escala de zero a
100 do concurso, não participavam do leilão dos vencedores. "Os cafés naturais e cerejas
descascados que tiverem notas entre 84 e 85,99 pontos serão eleitos National Winners,
possibilitando que tenham uma remuneração condizente com a qualidade que possuem. Já os
Cup of Excellence Winners serão os cafés campeões do concurso, que serão os com notas
iguais ou superiores a 86 pontos", revela.
Com a novidade, a BSCA informa que serão realizados quatro leilões on-line para a aquisição
dos vencedores. "Os dois leilões dos Cup of Excellence Winners, para cafés naturais e
despolpados, seguirão no mesmo formato realizado até o ano passado. O preço mínimo de
abertura será de US$ 5,50 por libra peso, ou US$ 727,50 por saca de 60 kg. Já os dois leilões
dos National Winners terão duração de 15 dias e o preço de abertura está estipulado em US$
3,50 por libra-peso, o que equivale a cerca de US$ 463 por saca", explica. Mais informações
sobre o concurso podem ser obtidas no site da BSCA (www.bsca.com.br).
SOBRE O PROJETO SETORIAL
O Brazil. The Coffee Nation é desenvolvido em parceria pela Associação Brasileira de Cafés
Especiais e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil),
tendo como foco a promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O
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objetivo é reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil
como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de
pesquisas realizadas no País.
O projeto visa, também, a expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade
adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade
socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros. Iniciado em
2008, a vigência do atual projeto vai de maio de 2016 ao mesmo mês de 2018 e os mercados-
alvo são: (i) EUA, Canadá, Japão, Coreia do Sul, China/Taiwan, Reino Unido, Alemanha e
Austrália para os cafés crus especiais; e (ii) EUA, China, Alemanha e Emirados Árabes Unidos
para os produtos da indústria de torrefação e moagem. As empresas que ainda não fazem
parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através dos
telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br.
SERVIÇO
Cup of Excellence - Brazil 2016
Etapas Pulped Naturals Naturals
Entrega de amostras até 08/09/2016 até 15/09/2016
Pré-seleção 16/09/2016 19 a 23/09/2016
Divulgação resultado da pré-seleção 16/09/2016 23/09/2016
Depósito lotes nos armazéns certificados até 23/09/2016 até 28/09/2016
Envio amostras pelos armazéns certificados 29/09/2016 04/10/2016
Fase nacional 07/10/2016 14/10/2016
Divulgação fase nacional até 14/10/2016 14/10/2016
Fase internacional 23 a 29/10/2016 de 23 a 29/10/2016
Divulgação e premiação 29/10/2016 29/10/2016
Leilão Vencedores Nacionais Início: 19/11/2016 Início: 25/11/2016
(média mínima de 84.0 até 85.9) Fim: 04/12/2016 Fim: 10/12/2016
Leilão Vencedores Cup of Excellence
02/12/2016 08/12/2016
(média mínima de 86.0)
Pagamento aos produtores Vencedores Nacionais 04/02/2017 10/02/2017
Pagamento aos produtores Cup of Excellence 02/02/2017 08/02/2017
Chuva na colheita vai afetar oferta de cafés especiais para exportação
Valor Econômico
12/07/2016
Alda do Amaral Rocha
Embora a demanda internacional esteja aquecida e seja crescente, as exportações de cafés
especiais do Brasil devem ser menores neste ano, depois de terem atingido 6,75 milhões de
sacas em 2015. A razão são as chuvas que afetaram os cafezais de importantes regiões de
produção desses grãos entre o fim de maio e início de junho, em plena colheita.
Ainda não há estimativas sobre o tamanho do provável recuo das vendas externas. Mas a
Brazil Specialty Coffee Association (BSCA) considera que entre 20% e 40% dos grãos da safra
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2016/17 de cafés especiais podem ter a qualidade afetada após terem caído dos cafeeiros em
decorrência das chuvas.
"Vai haver redução da oferta de cafés especiais
porque o Sul de Minas, a Mogiana [paulista] e o
Paraná, que são regiões consideráveis em produção
de cafés especiais, tiveram um longo período de
chuvas com grandes volumes", observa Adolfo
Henrique Vieira (foto: divulgação), presidente da
BSCA, que tem entre seus membros produtores,
cooperativas, exportadores e torrefações. Ele
acrescenta que, além de terem derrubado grãos, as
chuvas afetaram a qualidade, em alguns casos, dos
que estão nas árvores, pois os frutos foram atingidos
por fungos.
Nas regiões de montanha, onde não é possível fazer
varrição dos grãos derrubados pelas chuvas, deve
haver também perdas de volume, avalia o presidente
da BSCA, sem, no entanto, fazer previsões sobre a
eventual redução.
No ano passado, as exportações de cafés especiais cresceram 25% sobre 2014. Ainda que a
retração neste ano seja dada como certa em decorrência da menor oferta esperada de cafés
de qualidade, Vanusia Nogueira, diretora-executiva da BSCA, nota que é preciso saber o
desempenho da safra em outras regiões que cultivam cafés especiais, como a Bahia e a Serra
do Caparaó (divisa de Espírito Santo e Minas), que estão começando a colher, antes de fazer
estimativas. Isso porque a produção nessas regiões poderia compensar parte da perda de
qualidade verificada no Sul de Minas, Mogiana e Paraná.
A estimativa da BSCA é de que a produção brasileira de cafés especiais corresponda a entre
10% e 20% da safra nacional de arábica, que no ciclo atual deve ficar em 40,3 milhões de
sacas, segundo a última estimativa da Conab. Isso significa uma produção de até cerca de 8
milhões de sacas de cafés especiais.
Ainda que este ano a conjuntura esteja menos favorável que em 2015 devido à questão da
qualidade, a BSCA faz uma análise positiva sobre o mercado para os cafés especiais, que
segue crescendo a despeito da crise no Brasil e de incertezas econômicas em outras regiões
do mundo.
De acordo com Adolfo Vieira, "o consumo no país não é afetado pela crise. As pessoas não
deixam de tomar café, só mudam alguns hábitos". Vanusia Nogueira observa que as cápsulas -
categoria que tem registrado forte crescimento no país - são um exemplo disso, já que, "de
forma geral, nesse caso, estamos falando de cafés especiais". Se na crise, as pessoas vão
menos às cafeterias, em contrapartida, podem comprar cápsulas para consumir em casa,
afirma.
Pelas projeções da BSCA, o consumo doméstico de cafés especiais é de 1 milhão de sacas
por ano. No total, o consumo anual no Brasil soma 20,5 milhões de sacas, segundo a
Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).
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No mundo, segundo a BSCA, os cafés especiais representam 15% do consumo global,
projetado em 150 milhões de sacas pela Organização Internacional do Café (OIC).
O Brasil, ao lado da Colômbia, já atende boa parte dessa demanda, mas tem potencial para
ganhar mais espaço no mercado de cafés especiais, avalia a diretora da entidade. A razão não
é apenas o maior interesse dos compradores internacionais, mas também o fato de que há
mais produtores nacionais investindo para produzir cafés que possam ser classificados como
especiais.
"O percentual da safra brasileira que é de qualidade tem potencial para crescer muito", diz ela.
Um efeito desse movimento, acrescenta Vieira, é que os produtores estão melhorando a
qualidade do café de uma maneira geral no país.
Um dos atrativos para os produtores, sem dúvida, são os preços mais valorizados dos cafés
especiais em comparação aos convencionais. De acordo com a executiva, o prêmio dos cafés
especiais em relação ao preço na bolsa de Nova York é de 50%, em média. Ontem, o contrato
do arábica com vencimento em setembro fechou a US$ 1,4930 por libra-peso. Mas prêmios
muito superiores podem ser registrados em vendas de microlotes. No começo deste mês, por
exemplo, um microlote com selo de indicação geográfica da região da Mantiqueira de Minas foi
vendido a US$ 3 mil a saca.
Os EUA são o maior mercado para os cafés especiais do Brasil, mas os maiores ágios são
obtidos nas vendas para Japão, Coreia, Austrália e Taiwan, diz Vanusia Nogueira. Outro
mercado promissor, afirma, é a China, que apesar da pouca tradição no consumo de café tem
ampliado as compras de grãos especiais. Entre 2012 e o ano passado, as importações totais
de cafés especiais pelo país asiático subiram 29%, para estimadas 1,8 milhão de sacas,
segundo a OIC.
Embarques de café alcançam 16,3 milhões de sacas no primeiro semestre
Mapa - Assessoria de comunicação social
12/07/2016
Inez De Podestà
A mais recente divulgação do Informe Estatístico do Café indicou que a evolução da
comercialização externa do grão tem se mantido estável no primeiro semestre deste ano, muito
semelhante ao mesmo período do ano anterior. De janeiro a junho deste ano, foram
embarcadas 16,3 milhões de sacas de 60 quilos para países da União Europeia, além dos
Estados Unidos, Japão, entre outros.
As receitas com a operação alcançaram US$ 2,4 bilhões no período. Os dados do informe são
atualizados mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Na análise da SPA, as quantidades equivalentes em sacas de cafés exportadas até junho
apresentaram uma queda de 8,1% em relação ao igual período do ano anterior que,
adicionalmente a um preço médio 17,7% também inferior, refletiram para que as receitas se
reduzissem em 24,4% no acumulado do período.
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Até o mês de março as quantidades exportadas vinham demonstrando crescimentos
sucessivos e, de abril até junho, os números se estabilizaram num patamar abaixo, porém
esboçando comportamento semelhante ao igual período do ano anterior, quando também
houve redução no segundo trimestre, de acordo com o informe da SPA.
Produção de café em 2016/17
No Brasil, de acordo com a segunda estimativa realizada pela Conab, em maio último, a
produção deve ficar em 49,7 milhões de sacas para a safra 2016/2017 – sendo 40,3 milhões de
sacas da variedade arábica e 9,4 milhões de sacas da robusta.
De acordo com Airton Camargo, assessor do Departamento de Crédito, Recursos e Riscos da
SPA, o alto índice de chuvas, entre maio e meados de junho na maior parte da região Sudeste,
ocasionou atraso no desempenho dos cafezais, o que levou a perdas na qualidade do produto
pronto para ser colhido.
“Com a trégua das chuvas, a colheita se intensificou a partir do final de junho. Agora resta
saber como ficam a qualidade do produto e o nível de rendimento após o beneficiamento”,
disse Camargo.
Mercado interno de café
Os preços do café em 2016, no mercado interno, estão superiores ao ano anterior e vêm se
mantendo relativamente estáveis neste primeiro semestre. Segundo o assessor, nos últimos
dias, ocorreu maior valorização tanto para a arábica como robusta, principalmente a medida em
que ocorria a valorização do real. O preço médio do café arábica, na última semana de junho,
no mercado doméstico, evoluiu 7,10% em relação ao final do mês anterior e ficou em R$
495/sc. O mesmo ocorreu no mercado externo, que cotou o produto a US$ 141,69/sc, com um
incremento de 12,48 %.
Confira a publicação de junho acessando o link a segir:
http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/Informe%20Estat%C3%ADstico%20do%20Caf%C3%A
9%20-%20Junho%202016.xlsx
OIC: preço do café em junho foi o mais alto desde abril de 2015
Agência Estado
12/07/2016
Fernando Nakagawa
O mercado internacional de café se recuperou
expressivamente em junho diante da evolução da taxa
de câmbio e do clima no Brasil. Os preços médios
acompanhados pela Organização Internacional do Café
(OIC) atingiram o maior nível desde abril de 2015. A entidade cafeeira nota que, apesar de o
mercado estar mais atrativo para os produtores, o aumento das exportações do Brasil pode não
se materializar, especialmente porque os estoques brasileiros podem estar baixos.
De acordo com relatório mensal da OIC divulgado nesta terça-feira, o indicador composto da
OIC que acompanha o preço do grão subiu constantemente durante o mês de 118,53 centavos
de dólar por libra-peso em 1º de junho até fechar o mês em 132,04 centavos por libra-peso. Na
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média do mês, o preço indicador OIC ficou em 127,05 centavos. O preço subiu 6% na
comparação com maio, o melhor desempenho mensal em 14 meses.
"Os preços subiram significativamente em junho diante da valorização do real na comparação
com o dólar e com a entrada no período de potenciais geadas da safra 2016/17 no Brasil", cita
o documento da OIC. A entidade observa que o real registrou no mês passado a maior
valorização mensal desde julho de 2015. "O mercado também vem reagindo à possibilidade de
geadas no Brasil, embora pareça que, se elas ocorrerem, os danos eventuais serão
relativamente limitados", cita o documento.
Por tipo de grão, a OIC nota que o preço médio dos arábicas subiu 8,6%, os suaves
colombianos ganharam 6,6% e os demais suaves e os naturais brasileiros terminaram junho
com alta de 7,2%. Já a arbitragem entre arábicas e robustas, medida pelas cotações das
bolsas de futuros de Nova York e Londres, aumentou 20,4% e atingiu 62,23 centavos, o nível
mais alto desde abril do ano passado.
Apesar do cenário mais favorável às exportações, a OIC nota que o real mais forte e a
dinâmica do mercado doméstico podem limitar o aumento da oferta pelos produtores do Brasil.
"O cenário representa menos incentivo à destinação do café brasileiro para o mercado
internacional, sobretudo quando se suspeita que os estoques internos do País estejam baixos".
No mercado mundial de café, a OIC nota que as exportações somaram 9,3 milhões de sacas
em maio, queda de 6,7% na comparação com igual mês do ano passado. "Maio foi o segundo
mês consecutivo de queda dos volumes exportados mas, no total, as exportações dos oito
primeiros meses do ano cafeeiro de 2015/16 - que vai de outubro a maio - aumentaram 1,6%,
alcançando um volume recorde de 75,9 milhões de sacas", cita a OIC.
Colheita semimecanizada de café canéfora é tema de workshop em Rondônia
Embrapa Rondônia
12/07/2016
Renata Silva
O Worshop de Colheita Semimecanizada de Café
Canéfora (conilon e robusta) - tecnologias para a
melhoria da qualidade e redução de custos - será
realizado no dia 14 de julho, no município de Ouro
Preto do Oeste, RO. O evento é gratuito, as
inscrições serão feitas no local e podem participar
produtores, técnicos, gestores públicos,
estudantes e demais interessados no tema. As
atividades teóricas terão início às 7h30, no Centro
de Treinamento da Emater (Centrer), na BR 364,
km 22. Das 14h às 16h30 será a parte prática no
Campo Experimental da Embrapa Rondônia em
Ouro Preto do Oeste. As atividades serão
conduzidas por pesquisadores e técnicos com
grande experiência em cafeicultura, assim como
por representantes das indústrias que produzem
máquinas de colheita semimecanizada do café.
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Um dos principais desafios enfrentados pelos cafeicultores é a escassez de mão de obra que
limita o desenvolvimento da produção, tanto em quantidade como em qualidade. Com o intuito
de minimizar esse problema, a Embrapa Rondônia está realizando testes para a colheita
semimecanizada do café canéfora (conilon e robusta), e acompanhando também produtores
que já estão utilizando esse método no estado, pois ele pode ser uma alternativa viável. Em
testes, as medições foram feitas e comparadas com a colheita manual. O rendimento da
máquina foi de aproximadamente cinco para um. "Isso quer dizer que, considerando a máquina
trabalhando com quatro operadores, ela tem potencial de fazer o trabalho de derriça de mais
de 20 homens, reduzindo os custos em até 60%, quando comparada à colheita manual",
explica o pesquisador da Embrapa Rondônia Enrique Alves.
As máquinas recolhedoras e trilhadoras do café são baseadas no sistema de podas e
renovação anual e/ou periódicas das lavouras. Assim, os ramos provenientes das podas, ainda
contendo os frutos, formam leiras que são trilhadas mecanicamente ou podem simplesmente
alimentar as máquinas de forma manual. Essa forma de colheita semimecanizada possui
grande potencial por utilizar máquinas mais compactas e de menor custo, além de não exigir a
obrigatoriedade da adequação espacial das lavouras de café.
Realização e parcerias
O evento é uma realização da Embrapa Rondônia, Emater Rondônia e Sebrae. Conta também
com a parceria do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, Indústrias Pallini
& Alves, Indústrias Colombo (MIAC), Agro Mais e Jacomin Agropecuária e Irrigações.
Programação
Centro de Treinamento da Emater (parte teórica):
7h30 – Café da manhã e inscrição dos participantes
8h15 – Desafios e perspectivas da cafeicultura de café canéfora no Brasil e no mundo
9h15 – Manejo da poda do cafeeiro visando a renovação da lavoura e a colheita
semimecanizada
10h15 – Estudo de caso das operações com colheita semimecanizada no Estado de Rondônia
11h30 – Mesa Redonda
12h30 – Almoço
Campo Experimental da Embrapa Rondônia em Ouro Preto do Oeste (parte prática):
14h às 16h – Oficinas práticas de poda programada e colheita semimecanizada do café
16h30 – Encerramento
Produção de café da Colômbia cai em 7% em junho
Cafépoint
12/07/2016
Em junho, os efeitos do fenômeno El Niño começaram a se refletir também no
volume de produção de café da Colômbia, com a produção sendo de 1,158
milhão de sacas de 60 quilos, uma queda de 7% com relação à produção de
1,240 mil sacas produzidas em junho de 2015. Nos meses anteriores, os efeitos
nocivos do El Niño já tinham se refletido nas exportações de café excelso – de
qualidade, pelo maior volume de grãos averanados (defeito físico do grão que
afeta a aparência física, o sabor e o aroma da bebida. Além disso, são de superfície enrugada,
pequenos, de baixa densidade e malformados) que estão entrando nos armazéns da Almacafé.
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Essa queda na produção era previsível, considerando as estimativas de impacto do El Niño em
frutos maduros, verdes e árvores secas, segundo um estudo de campo divulgado em março
realizado pela Federação Nacional de Cafeicultores (FNC) em uma amostra representativa de
mais de 7 mil fazendas.
Entre janeiro e junho desse ano, foram produzidas 6,5 milhões de sacas, 5% a mais que as 6,2
milhões de sacas produzidas entre janeiro e junho de 2015. Nos últimos 12 meses (junho de
2015-junho de 2016), a colheita de café foi de quase 14,5 milhões de sacas, 13% a mais que
as 12,8 milhões de sacas colhidas no mesmo período anterior.
Até agora nesse ano cafeeiro (outubro de 2015 a junho de 2016), foram produzidas quase 10,7
milhões de sacas, uma alta de 12% frente às 9,5 milhões de sacas no mesmo período anterior.
Acompanhando a queda na produção, em junho, as exportações de café colombiano foram de
932 mil sacas, uma redução de 7% frente à 1,6 milhão de sacas exportadas em junho de 2015.
Até agora nesse ano, as exportações de café foram de quase 6,1 milhões de sacas, 3% a mais
que as quase 5,9 milhões de sacas exportadas entre janeiro e junho de 2015.
Nos últimos 12 meses (julho de 2015 a junho de 2016), as exportações foram de 12,9 milhões
de sacas, 12% a mais que as 11,5 milhões de sacas exportadas no mesmo período do ano
anterior.
Por fim, as exportações até agora no ano cafeeiro (outubro de 2015 a junho de 2016) foram de
9,5 milhões de sacas, 7% a mais que as 8,9 milhões de sacas exportadas no mesmo período
do ano anterior.
As informações são da http://www.federaciondecafeteros.org / Tradução por Juliana Santin