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Universidade Estadual do Maranhão-UEMA
Centro de Estudos Superiores de Coroatá-CESCOR
Curso: Bacharel em Enfermagem
ESTUDO DE CASO CLÍNICO
( HIV NA GESTAÇÃO )
Osmarino Gomes Pereira
 No breve percurso histórico, a infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) progrediu
em proporções alarmantes, apesar dos avanços técnico-científicos no campo da infectologia,
particularmente no que diz respeito ao HIV e à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). (LIMA,
SILVA, et al., 2017).
A terapêutica disponível atualmente não é de caráter curativo, embora tenha aumentado a sobrevida e a
qualidade de vida do portador do vírus. Neste cenário observa-se a inserção cada vez mais frequente da
população feminina entre os infectados pelo HIV. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de
5,6 milhões de mulheres em idade fértil estão infectadas no mundo (BRASIL, 2019).
INTRODUÇÃO
 Existe uma série de determinantes facilitadores da vulnerabilidade feminina ao HIV, entre os quais
citam-se as desigualdades sociais e de gênero, a dependência financeira e afetiva, a antiga concepção de
grupos de risco, além da vulnerabilidade biológica (COSTA, 2016).
 Ao associar o novo perfil epidemiológico do HIV e a gravidez, percebe-se a dimensão dos
problemas atuais que interferem na saúde da mulher e infantil. Nesse caso, a gestação torna-se
duplamente de risco. (SOUSA, XAVIER, et al., 2015).
INTRODUÇÃO
 O conhecimento do tratamento anti-HIV permite reduzir o risco de transmissão do vírus à criança.
Entre as mulheres que não recebem tratamento durante a gravidez, o risco é muito maior, mesmo sendo
assintomáticas. Nas gestantes sintomáticas, o aborto espontâneo, a prematuridade, o descolamento
prematuro da placenta, o retardo de crescimento intrauterino e o baixo peso são algumas consequências
frequentes. (LIMA, SILVA, et al., 2017).
INTRODUÇÃO
 Outro fator a ser considerado é o risco da depressão, no decorrer da gestação, esta alteração, se
presente, deve ser adequadamente valorizada e manejada, mesmo no nível de atendimento primário.
Durante estes meses a gestante se depara com muitos sentimentos, entre eles, o medo da morte, da
discriminação, da hora do parto, etc. Dessa maneira, em gestantes HIV-positivo, as consultas pré-natais
deveriam incluir um acompanhamento psicológico (BASTOS, BELLINI, et al., 2019)
INTRODUÇÃO
 Desde modo os testes rápidos (TR) têm sua importância no precoce diagnostico para HIV, assim
como, o pré e pós aconselhamento que avalia os riscos de infecção ou agravos decorrentes .
 Sendo a Atenção Primaria uma importante ferramenta para quebra do elo desse processo de
adoecimento. Fazendo do papel da enfermagem um agente transformador, que por sua vez deve ser
capacitado para uma assistência resolutiva na sua pratica diária. Consolidando sua importância no
combate à epidemia da IST, HIV/AIDS (LIMA, 2015).
INTRODUÇÃO
 Cliente do sexo feminino M.L.P.S, 24 anos de idade, G2, P1, A0, gestante, estudante, branca,
casada, católica, residente e natural do município de Coroatá-MA, apresenta-se a 5º (quinta) consulta de
pré-natal ao posto de saúde, com a idade gestacional de 29 semanas e 1 dia (USG), encontrando-se alo e
auto psiquicamente, normosfigmia 72 bpm, normocárdico PA 100X60 mmhg, fazendo uso de sulfato
ferroso, queixa-se de pirose. ao exame físico apresenta couro cabeludo hidratado, hipocorrada, citando
presença e secreção de colostro nos seios, apresentando altura uterina com 22 cm, Batimento Cardíacos
Fetais 150 bpm, dorso fetal ao lado esquerdo, sem a presença de edemas nos membros inferiores, aos
testes rápidos do terceiro trimestre, sendo eles HIV, Hepatite B, Hepatite C e sífilis, vindo apresentar
reagente para HIV, encaminhada ao serviço de atendimento especializado( SAE) do Centro de Tratamento e
acompanhamento de Coroatá (CTA), e assistência médica.
DESCRIÇÃO DO CASO

DIAGNOSTICO E INTENÇERVÕES DE
ENFERMAGEM
DIAGNÓSTICOS INTENÇERVÕES
Controle ineficaz do regime terapêutico
Assegurar utilização de linguagem adequada sem risco de
prejuízo na comunicação
Ansiedade relacionada à incerteza em relação ao seu
“estado” e possível tratamento e atividade sexual,
expressados verbalmente.
1 – Realizar entrevista em local privado e quieto com
palavras de positivismo; 2 – Instruir sobre a doença e seus
recursos de tratamento; 3 – Fornecer números de telefone
para intervenções ou informações de emergência; 4 –
Encaminhar para o serviço de psicologia (problema
colaborativo).
Conhecimento deficiente relacionado à rotina do período de
internação.
1 – Explicar, de forma clara e concisa, as rotinas hospitalares;
2 Orientar sobre preparo pré-operatório (jejum, exames
laboratoriais); 3Orientar sobre período pós-imediato
(possível sangramento por incisão cirúrgica, restrição no leito
a critério médico ou de enfermagem).
Risco de infecção relacionado a procedimento invasivo
1 – Realizar limpeza com solução fisiológica a 0,9% e
renovação de cobertura (oclusão seca) em ferida operatória
em região ventral uma vez ao dia; 2 – Manter cobertura seca
e íntegra em acesso venoso; 4 – Monitorar sinais de flebite
periférica (dor, calor e rubor locais).
DIAGNOSTICO E INTENÇERVÕES DE
ENFERMAGEM
DIAGNÓSTICOS INTENÇERVÕES
Risco de solidão relacionado ao isolamento social.
1 – Encorajar a verbalização de sentimentos, percepções e
medos; 2 – Encorajar a paciente a avaliar o próprio
comportamento, através de questionamentos durante as
consultas; 3 – Motivar a paciente a participar de grupos de
apoio e motivação social promovidos por igrejas, associações
ou na própria unidade de saúde.
Amamentação interrompida relativa a contraindicações à
amamentação e doença imunossupressora na mãe.
1 – Orientar sobre o perigo de aquisição da doença na criança
através da carga viral presente no leite materno; 2 –
Aconselhar a administração do aleitamento artificial na
criança; 3 – Indicar o uso de inibidores de lactação; 4 – Sugerir
o enfaixamento das mamas com atadura, em último caso.
Manutenção ineficaz da saúde relacionado ao
enfrentamento individual e familiar ineficaz, e, falta
demonstrada com relação a práticas básicas de saúde.
1 – Prestar esclarecimentos acerca da importância da adesão
ao tratamento para a saúde da paciente; 2 – Utilizar uma
linguagem clara, simples e objetiva sobre a correta utilização
dos medicamentos; 3 – Encorajar a paciente em relação a
continuidade do tratamento; 4 – Sugerir buscar informações,
esclarecimentos adicionais ao tratamento e monitoração da
FARMACOLOGIA

FÁRMACO
VIA DE
ADMINISTRAÇÃO
DOSAGEM APRAZAMENTO
Tenofovir Via oral 300mg 24h/24h
Lamivudina Via oral 150 mg 12h/12h
Raltegravir Via oral 400 mg 12h/12h
Zidovudina Via oral 500mg 12h/12h(14 e 34
semanas)
Via intravenosa 500mg Durante o parto
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
15/01/20 – mulher M.L.P.S, 24 anos deu entrada ao Hospital Macrorregional de Coroatá, em
trabalho de parto, com 39 semanas e 1 dia de gestação, apresentando 6 cm de dilatação cervical, bolsa
íntegra, batimentos cardiofetais – BCF de 120 batimentos por minuto – bpm e queixa de dor no baixo-
ventre. A paciente ficou sob observação por mais de 18 horas; a equipe de saúde aguardava a evolução da
dilatação uterina, o que não ocorreu e, por se tratar de uma gestante de alto risco, acabaram optando por
uma intervenção cirúrgica para a consolidação do parto.
.
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
16/01/20 - Durante a internação da paciente M.L.P.S, a equipe de enfermagem realizou todas as
ações preconizadas pelo MS concernentes à prevenção da TV do HIV, incluindo a dose de ARV e suas doses
de manutenção; entretanto, não se soube identificar o grau de transmissibilidade mãe-feto estabelecido
neste caso.
17/01/20 - A equipe de enfermagem acompanhou a administração da TAV na gestante e no RN durante o
período de internação, foi realizado o exame para determinação da carga viral de ambos. Pode-se afirmar que o RN
não é soronegativa para o HIV, pelo fato de a mãe ter se submetido ao tratamento durante todo o período de
gestação. No entanto a triagem para o HIV do RN será realizada até um ano e meio de idade, assim como preconiza o
Protocolo Clínico e as Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos e crianças
PLANO DE ALTA
 A assistência à puérpera é tão importante quanto à assistência durante o pré-natal, pois o preparo
para um puerpério saudável começa na fase de gestação, devendo ser reforçado e incrementado logo após
o nascimento, para que haja adequado restabelecimento da mulher e sejam identificadas possíveis
alterações pós-parto. Para tanto é necessário que se haja uma série de procedimento a se realizar, antes da
liberação na puérpera, tais como;
• Avaliar o estado psíquico da mulher
• Observar pele, mucosas, Presença de
edema, cicatriz (PN episiotomia, ou
laceração, CST avaliar cicatriz cirúrgica) e
membros inferiores.
• Avaliar mamas, abdômen, períneo e
genitália;
• Observar a formação de vínculo entre
mãe e filho;
• Observar e avaliar a mamada para
garantir um posicionamento adequando;
• Identificar problema e necessidades da
mulher do recém-nascido
 A assistência à gestante soropositiva deve ser uma preocupação para os profissionais de saúde,
dessa forma, busca-se a humanização do aconselhamento e assistência no pré-natal, parto e puerpério.
Julgando-se necessário, que os programas de saúde da mulher, devam dar maior ênfase a capacitação e ao
preparo da equipe de saúde para um atendimento humanizado a essas gestantes, assim, cabe ao
enfermeiro trabalhar diretamente, e com auxílio de outros profissionais, para que essa gestação seja
levada o mais saudável possível a nível físico e psicológico.
DISCURSÃO
 A gestação, acompanhada com o HIV, para as mulheres refletem expectativas diante do surgimento
de uma nova vida, principalmente relativas à possível transmissão da doença e a saúde do recém-nascido.
O pré-natal é o momento ideal para orientar e acolher essas gestantes. Nesta fase, os profissionais
precisam ter muita sensibilidade para compreender o impacto que é nas vidas dessas mulheres em ser
gestante e estar infectada pelo vírus do HIV.
 Atuação do enfermeiro no pré-natal de gestantes soropositivas para o HIV e essencial, sendo vista
como uma profissão capacitada e reconhecida como facilitadora no processo de educação em saúde.
Nessa perspectiva enfatiza-se a importância da enfermagem como profissão da saúde que tem condição de
descobrir estratégias que auxilia a gestante no enfrentamento e surgimento dos cuidados durante a
realização do seu pré-natal.
CONCLUSÃO
 Os profissionais de saúde necessitam intervir com um aconselhamento efetivo junto aos indivíduos
que fazem uso da terapia antirretroviral (TARV), os medicamentos apresentam efeitos colaterais intensos
ou indesejáveis constitui um problema, sendo preciso provendo informações e apoio emocional. Deixando
claro que a medicação não pode ser suspensa e devem-se identificar estratégias alternativas para
minimizar o problema o afastamento do tratamento.
.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ANTUNES, L.; CAMARGO, B. V.; BOUSFIELD, A. B. S. Representações sociais e estereótipos sobre aids e
pessoas que vivem com HIV/aids. Psicol Teor Prát., v. 16, n. 3, p. 43-57., Mar 2014.
BASTOS, R. A. et al. Fases psicológicas de gestantes com HIV:estudo qualitativo em hospital. Revista
Bioética , São Paulo , v. 27 , n. 2, p. 281-288, 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Uma análise de situação de saúde e das
doenças e agravos crônicos: desafios e perspectivas / Ministério da Saúde. Ministério da Saúde Brasília.2019. 424
p.
CAVALCANTE, H. L. R. E. A SANTOS, M.D.L.; ALMEIDA, N.C, et al. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A
GESTANTE NO PRÉ-OPERATÓRIO DE CESARIANA. Revista Eletrônica Acervo Saúde,9, v. 11, n. 14, p. 1294-1294,
2016.
REFERÊNCIAS
CAVALCANTE, H. L. R. E. A SANTOS, M.D.L.; ALMEIDA, N.C, et al. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A
GESTANTE NO PRÉ-OPERATÓRIO DE CESARIANA. Revista Eletrônica Acervo Saúde,9, v. 11, n. 14, p. 1294-1294,
2016.
COSTA, S. P. E. A. Saberes e representações de vulnerabilidade para DST/HIV/AIDS por jovens
universitárias. ID ON LINE REVISTA MULTIDISCIPLINAR E DE PSICOLOGIA, v. 10, n. 31, p. 25-42, 2016.
COUTO, P. L. S. E. A. Significados a respeito da prevenção ao HIV/aids e da sexualidade para jovens
católicos. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 38, n. 4, 2017.
LIMA, C. H. P. Testagem anti-HIV e triagem sorológica em gestantes atendidas na atenção básica. Revista
Interdisciplinar , v. 8, n. 3, p. 93-100, 2015.
LIMA, S. S. D. et al. HIV na gestação: pré-natal, parto e puerpério. revistas eletronicas.Ciência&Saúde ,
MAIO/AGO, v. 10, n. 1, p.56-61 .2017.
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Gestante HIV: estudo de caso clínico

  • 1. Universidade Estadual do Maranhão-UEMA Centro de Estudos Superiores de Coroatá-CESCOR Curso: Bacharel em Enfermagem ESTUDO DE CASO CLÍNICO ( HIV NA GESTAÇÃO ) Osmarino Gomes Pereira
  • 2.  No breve percurso histórico, a infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) progrediu em proporções alarmantes, apesar dos avanços técnico-científicos no campo da infectologia, particularmente no que diz respeito ao HIV e à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). (LIMA, SILVA, et al., 2017). A terapêutica disponível atualmente não é de caráter curativo, embora tenha aumentado a sobrevida e a qualidade de vida do portador do vírus. Neste cenário observa-se a inserção cada vez mais frequente da população feminina entre os infectados pelo HIV. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 5,6 milhões de mulheres em idade fértil estão infectadas no mundo (BRASIL, 2019). INTRODUÇÃO
  • 3.  Existe uma série de determinantes facilitadores da vulnerabilidade feminina ao HIV, entre os quais citam-se as desigualdades sociais e de gênero, a dependência financeira e afetiva, a antiga concepção de grupos de risco, além da vulnerabilidade biológica (COSTA, 2016).  Ao associar o novo perfil epidemiológico do HIV e a gravidez, percebe-se a dimensão dos problemas atuais que interferem na saúde da mulher e infantil. Nesse caso, a gestação torna-se duplamente de risco. (SOUSA, XAVIER, et al., 2015). INTRODUÇÃO
  • 4.  O conhecimento do tratamento anti-HIV permite reduzir o risco de transmissão do vírus à criança. Entre as mulheres que não recebem tratamento durante a gravidez, o risco é muito maior, mesmo sendo assintomáticas. Nas gestantes sintomáticas, o aborto espontâneo, a prematuridade, o descolamento prematuro da placenta, o retardo de crescimento intrauterino e o baixo peso são algumas consequências frequentes. (LIMA, SILVA, et al., 2017). INTRODUÇÃO
  • 5.  Outro fator a ser considerado é o risco da depressão, no decorrer da gestação, esta alteração, se presente, deve ser adequadamente valorizada e manejada, mesmo no nível de atendimento primário. Durante estes meses a gestante se depara com muitos sentimentos, entre eles, o medo da morte, da discriminação, da hora do parto, etc. Dessa maneira, em gestantes HIV-positivo, as consultas pré-natais deveriam incluir um acompanhamento psicológico (BASTOS, BELLINI, et al., 2019) INTRODUÇÃO
  • 6.  Desde modo os testes rápidos (TR) têm sua importância no precoce diagnostico para HIV, assim como, o pré e pós aconselhamento que avalia os riscos de infecção ou agravos decorrentes .  Sendo a Atenção Primaria uma importante ferramenta para quebra do elo desse processo de adoecimento. Fazendo do papel da enfermagem um agente transformador, que por sua vez deve ser capacitado para uma assistência resolutiva na sua pratica diária. Consolidando sua importância no combate à epidemia da IST, HIV/AIDS (LIMA, 2015). INTRODUÇÃO
  • 7.  Cliente do sexo feminino M.L.P.S, 24 anos de idade, G2, P1, A0, gestante, estudante, branca, casada, católica, residente e natural do município de Coroatá-MA, apresenta-se a 5º (quinta) consulta de pré-natal ao posto de saúde, com a idade gestacional de 29 semanas e 1 dia (USG), encontrando-se alo e auto psiquicamente, normosfigmia 72 bpm, normocárdico PA 100X60 mmhg, fazendo uso de sulfato ferroso, queixa-se de pirose. ao exame físico apresenta couro cabeludo hidratado, hipocorrada, citando presença e secreção de colostro nos seios, apresentando altura uterina com 22 cm, Batimento Cardíacos Fetais 150 bpm, dorso fetal ao lado esquerdo, sem a presença de edemas nos membros inferiores, aos testes rápidos do terceiro trimestre, sendo eles HIV, Hepatite B, Hepatite C e sífilis, vindo apresentar reagente para HIV, encaminhada ao serviço de atendimento especializado( SAE) do Centro de Tratamento e acompanhamento de Coroatá (CTA), e assistência médica. DESCRIÇÃO DO CASO
  • 8.  DIAGNOSTICO E INTENÇERVÕES DE ENFERMAGEM DIAGNÓSTICOS INTENÇERVÕES Controle ineficaz do regime terapêutico Assegurar utilização de linguagem adequada sem risco de prejuízo na comunicação Ansiedade relacionada à incerteza em relação ao seu “estado” e possível tratamento e atividade sexual, expressados verbalmente. 1 – Realizar entrevista em local privado e quieto com palavras de positivismo; 2 – Instruir sobre a doença e seus recursos de tratamento; 3 – Fornecer números de telefone para intervenções ou informações de emergência; 4 – Encaminhar para o serviço de psicologia (problema colaborativo). Conhecimento deficiente relacionado à rotina do período de internação. 1 – Explicar, de forma clara e concisa, as rotinas hospitalares; 2 Orientar sobre preparo pré-operatório (jejum, exames laboratoriais); 3Orientar sobre período pós-imediato (possível sangramento por incisão cirúrgica, restrição no leito a critério médico ou de enfermagem). Risco de infecção relacionado a procedimento invasivo 1 – Realizar limpeza com solução fisiológica a 0,9% e renovação de cobertura (oclusão seca) em ferida operatória em região ventral uma vez ao dia; 2 – Manter cobertura seca e íntegra em acesso venoso; 4 – Monitorar sinais de flebite periférica (dor, calor e rubor locais).
  • 9. DIAGNOSTICO E INTENÇERVÕES DE ENFERMAGEM DIAGNÓSTICOS INTENÇERVÕES Risco de solidão relacionado ao isolamento social. 1 – Encorajar a verbalização de sentimentos, percepções e medos; 2 – Encorajar a paciente a avaliar o próprio comportamento, através de questionamentos durante as consultas; 3 – Motivar a paciente a participar de grupos de apoio e motivação social promovidos por igrejas, associações ou na própria unidade de saúde. Amamentação interrompida relativa a contraindicações à amamentação e doença imunossupressora na mãe. 1 – Orientar sobre o perigo de aquisição da doença na criança através da carga viral presente no leite materno; 2 – Aconselhar a administração do aleitamento artificial na criança; 3 – Indicar o uso de inibidores de lactação; 4 – Sugerir o enfaixamento das mamas com atadura, em último caso. Manutenção ineficaz da saúde relacionado ao enfrentamento individual e familiar ineficaz, e, falta demonstrada com relação a práticas básicas de saúde. 1 – Prestar esclarecimentos acerca da importância da adesão ao tratamento para a saúde da paciente; 2 – Utilizar uma linguagem clara, simples e objetiva sobre a correta utilização dos medicamentos; 3 – Encorajar a paciente em relação a continuidade do tratamento; 4 – Sugerir buscar informações, esclarecimentos adicionais ao tratamento e monitoração da
  • 10. FARMACOLOGIA  FÁRMACO VIA DE ADMINISTRAÇÃO DOSAGEM APRAZAMENTO Tenofovir Via oral 300mg 24h/24h Lamivudina Via oral 150 mg 12h/12h Raltegravir Via oral 400 mg 12h/12h Zidovudina Via oral 500mg 12h/12h(14 e 34 semanas) Via intravenosa 500mg Durante o parto
  • 11. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM 15/01/20 – mulher M.L.P.S, 24 anos deu entrada ao Hospital Macrorregional de Coroatá, em trabalho de parto, com 39 semanas e 1 dia de gestação, apresentando 6 cm de dilatação cervical, bolsa íntegra, batimentos cardiofetais – BCF de 120 batimentos por minuto – bpm e queixa de dor no baixo- ventre. A paciente ficou sob observação por mais de 18 horas; a equipe de saúde aguardava a evolução da dilatação uterina, o que não ocorreu e, por se tratar de uma gestante de alto risco, acabaram optando por uma intervenção cirúrgica para a consolidação do parto. .
  • 12. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM 16/01/20 - Durante a internação da paciente M.L.P.S, a equipe de enfermagem realizou todas as ações preconizadas pelo MS concernentes à prevenção da TV do HIV, incluindo a dose de ARV e suas doses de manutenção; entretanto, não se soube identificar o grau de transmissibilidade mãe-feto estabelecido neste caso. 17/01/20 - A equipe de enfermagem acompanhou a administração da TAV na gestante e no RN durante o período de internação, foi realizado o exame para determinação da carga viral de ambos. Pode-se afirmar que o RN não é soronegativa para o HIV, pelo fato de a mãe ter se submetido ao tratamento durante todo o período de gestação. No entanto a triagem para o HIV do RN será realizada até um ano e meio de idade, assim como preconiza o Protocolo Clínico e as Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos e crianças
  • 13. PLANO DE ALTA  A assistência à puérpera é tão importante quanto à assistência durante o pré-natal, pois o preparo para um puerpério saudável começa na fase de gestação, devendo ser reforçado e incrementado logo após o nascimento, para que haja adequado restabelecimento da mulher e sejam identificadas possíveis alterações pós-parto. Para tanto é necessário que se haja uma série de procedimento a se realizar, antes da liberação na puérpera, tais como; • Avaliar o estado psíquico da mulher • Observar pele, mucosas, Presença de edema, cicatriz (PN episiotomia, ou laceração, CST avaliar cicatriz cirúrgica) e membros inferiores. • Avaliar mamas, abdômen, períneo e genitália; • Observar a formação de vínculo entre mãe e filho; • Observar e avaliar a mamada para garantir um posicionamento adequando; • Identificar problema e necessidades da mulher do recém-nascido
  • 14.  A assistência à gestante soropositiva deve ser uma preocupação para os profissionais de saúde, dessa forma, busca-se a humanização do aconselhamento e assistência no pré-natal, parto e puerpério. Julgando-se necessário, que os programas de saúde da mulher, devam dar maior ênfase a capacitação e ao preparo da equipe de saúde para um atendimento humanizado a essas gestantes, assim, cabe ao enfermeiro trabalhar diretamente, e com auxílio de outros profissionais, para que essa gestação seja levada o mais saudável possível a nível físico e psicológico. DISCURSÃO
  • 15.  A gestação, acompanhada com o HIV, para as mulheres refletem expectativas diante do surgimento de uma nova vida, principalmente relativas à possível transmissão da doença e a saúde do recém-nascido. O pré-natal é o momento ideal para orientar e acolher essas gestantes. Nesta fase, os profissionais precisam ter muita sensibilidade para compreender o impacto que é nas vidas dessas mulheres em ser gestante e estar infectada pelo vírus do HIV.  Atuação do enfermeiro no pré-natal de gestantes soropositivas para o HIV e essencial, sendo vista como uma profissão capacitada e reconhecida como facilitadora no processo de educação em saúde. Nessa perspectiva enfatiza-se a importância da enfermagem como profissão da saúde que tem condição de descobrir estratégias que auxilia a gestante no enfrentamento e surgimento dos cuidados durante a realização do seu pré-natal. CONCLUSÃO
  • 16.  Os profissionais de saúde necessitam intervir com um aconselhamento efetivo junto aos indivíduos que fazem uso da terapia antirretroviral (TARV), os medicamentos apresentam efeitos colaterais intensos ou indesejáveis constitui um problema, sendo preciso provendo informações e apoio emocional. Deixando claro que a medicação não pode ser suspensa e devem-se identificar estratégias alternativas para minimizar o problema o afastamento do tratamento. . CONCLUSÃO
  • 17. REFERÊNCIAS ANTUNES, L.; CAMARGO, B. V.; BOUSFIELD, A. B. S. Representações sociais e estereótipos sobre aids e pessoas que vivem com HIV/aids. Psicol Teor Prát., v. 16, n. 3, p. 43-57., Mar 2014. BASTOS, R. A. et al. Fases psicológicas de gestantes com HIV:estudo qualitativo em hospital. Revista Bioética , São Paulo , v. 27 , n. 2, p. 281-288, 2019. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Uma análise de situação de saúde e das doenças e agravos crônicos: desafios e perspectivas / Ministério da Saúde. Ministério da Saúde Brasília.2019. 424 p. CAVALCANTE, H. L. R. E. A SANTOS, M.D.L.; ALMEIDA, N.C, et al. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A GESTANTE NO PRÉ-OPERATÓRIO DE CESARIANA. Revista Eletrônica Acervo Saúde,9, v. 11, n. 14, p. 1294-1294, 2016.
  • 18. REFERÊNCIAS CAVALCANTE, H. L. R. E. A SANTOS, M.D.L.; ALMEIDA, N.C, et al. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A GESTANTE NO PRÉ-OPERATÓRIO DE CESARIANA. Revista Eletrônica Acervo Saúde,9, v. 11, n. 14, p. 1294-1294, 2016. COSTA, S. P. E. A. Saberes e representações de vulnerabilidade para DST/HIV/AIDS por jovens universitárias. ID ON LINE REVISTA MULTIDISCIPLINAR E DE PSICOLOGIA, v. 10, n. 31, p. 25-42, 2016. COUTO, P. L. S. E. A. Significados a respeito da prevenção ao HIV/aids e da sexualidade para jovens católicos. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 38, n. 4, 2017. LIMA, C. H. P. Testagem anti-HIV e triagem sorológica em gestantes atendidas na atenção básica. Revista Interdisciplinar , v. 8, n. 3, p. 93-100, 2015. LIMA, S. S. D. et al. HIV na gestação: pré-natal, parto e puerpério. revistas eletronicas.Ciência&Saúde , MAIO/AGO, v. 10, n. 1, p.56-61 .2017. .