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Carla Cristiane de O.Pinheiro
 Diminuição da mortalidade infantil nas
últimas décadas
 Mortalidade neonatal está aquém do
desejado
 Mortes por causas evitáveis no que diz
respeito á assistência (pré-natal,intra-parto
e neonatal)
 Aumento dos casos de sífilis,e da hipertensão
arterial sistêmica(causa mais freqüente de
morbi-mortalidade materna e neonatal)
 A rede Cegonha
 Conjunto de iniciativas que envolvem
mudanças:
-No processo de gravidez,parto e nascimento
-Articulação em pontos de atenção em rede
e regulação da assistência obstétrica
-Qualificação Técnica das equipes
- Melhoria da ambiência dos serviços de saúde
-Ampliação dos serviços
-Humanização do parto e do nascimento
 Humanização do parto e do nascimento, com
ampliação das ppler baseadas em evidência;
 Organização dos serviços de saúde enquanto
uma rede de atenção à saúde (RAS);
 Acolhimento da gestante e do bebê, com
classificação de risco em todos os pontos de
atenção;
 Vinculação da gestante à maternidade;
 Gestante não peregrina;
 Realização de exames de rotina com resultados
em tempo oportuno
 O Brasil tem registrado redução na
mortalidade materna desde 1990. Naquele
ano, a razão de mortalidade materna (RMM)
corrigida era de 140 óbitos por 100 mil
nascidos vivos (NV),
 Enquanto em 2007 declinou para 75 óbitos
por 100 mil NV, o que representa uma
diminuição de aproximadamente a metade.
 As mortes maternas podem ser classificadas
como obstétricas diretas ou indiretas.
 As mortes diretas resultam de complicações
surgidas durante a gravidez, o parto ou o
puerpério (período de até 42 dias após o parto),
decorrentes de intervenções, omissões,
tratamento incorreto ou de uma cadeia de
eventos associados a qualquer um desses fatores.
 As mortes indiretas decorrem de doenças
preexistentes ou que se desenvolveram durante a
gestação e que foram agravadas pelos efeitos
fisiológicos da gestação, como problemas
circulatórios e respiratórios.
 Assistência pré-natal adequada
 Detecção precoce de situações de risco
 Sistema ágil de referência hospitalar
 Direito á acompanhante
 Boas práticas,
 Acolhimento com classificação de risco
 Tem potencial de diminuir a morbi-
mortalidade materna e fetal
 Entende-se por avaliação pré-concepcional a
consulta que o casal faz antes de uma
gravidez,objetivando identificar fatores de
risco ou doenças que possam alterar a
evolução normal de uma futura gestação.
 Constitui, assim, instrumento importante na
melhoria dos índices de morbidade e
mortalidade materna e infantil.
 História reprodutiva-diagnosticar e tratar
condições pré-existentes
 Revisar a história obstétrica
 Registro da história menstrual
 História familiar para risco genético-beta
talassemia,anemia falsiforme,síndrome de
down..
 Avaliação médica-hipertensão pulmonar
primária,diabetes mellitus,doenças auto-
imunes
 Rastreamento para doenças infecto-
contagiosas - rubéola, vírus da hepatite B,
citomegalovírus, toxoplasmose, anti-hiv I e II
 Determinação da exposição á medicamentos
 Avaliação nutricional - IMC, discutir hábitos
alimentares, ác. fólico 4mg
 Avaliação social-uso de álcool, tabaco,
expositores ambientais, cafeína, violência
domestica, dificuldades financeiras
 O objetivo do acompanhamento pré-natal é
assegurar o desenvolvimento da gestação,
permitindo o parto de um recém-nascido
saudável, sem impacto para a saúde
materna, inclusive abordando aspectos
psicossociais e as atividades educativas e
preventivas.
 Principal indicador do prognóstico ao
nascimento
 Segundo OMS o número ideal de consultas
seria igual ou superior a seis:
Consultas mensais até 28 semanas
Quinzenais de 28 a 36 semanas
Semanais até o parto
Após 41 semanas encaminhar para avaliação do
bem-estar fetal e indução de parto
 1° PASSO: Iniciar o pré-natal na Atenção Primária à
Saúde até a 12ª semana de gestação(captação precoce)
 2° PASSO: Garantir os recursos humanos, físicos,
materiais e técnicos necessários à atenção pré-natal.
 3° PASSO: Toda gestante deve ter assegurado a
solicitação, realização e avaliação em termo oportuno do
resultado dos exames preconizados no atendimento pré-
natal.
 4° PASSO: Promover a escuta ativa da gestante e de
seus(suas) acompanhantes, considerando aspectos
intelectuais, emocionais, sociais e culturais e não somente
um cuidado biológico: "rodas de gestantes".
 5° PASSO: Garantir o transporte público gratuito da
gestante para o atendimento pré-natal, quando
necessário.
 6° PASSO: É direito do(a) parceiro(a) ser cuidado
(realização de consultas, exames e ter acesso a
informações) antes, durante e depois da gestação: "pré-
natal do(a) parceiro(a)".
 7° PASSO: Garantir o acesso à unidade de referência
especializada, caso seja necessário.
 8° PASSO: Estimular e informar sobre os benefícios do
parto fisiológico, incluindo a elaboração do "Plano de
Parto".
 9° PASSO: Toda gestante tem direito de conhecer e
visitar previamente o serviço de saúde no qual irá dar à
luz (vinculação).
 10° PASSO: As mulheres devem conhecer e exercer os
direitos garantidos por lei no período gravídico-
puerperal.
 Após a confirmação da gravidez, em consulta
médica ou de enfermagem, dá-se início ao
acompanhamento da gestante, com seu
cadastramento no SisPreNatal.
 Os procedimentos e as condutas que se
seguem devem ser realizados
sistematicamente e avaliados em toda
consulta de pré-natal. As condutas e os
achados diagnósticos sempre devem ser
anotados na Ficha de Pré-Natal e no Cartão
da Gestante.
 A sequência de consultas (mensalmente, se
possível)visitas domiciliares e grupos educativos.
 O Cartão da Gestante, com a identificação
preenchida, o número do Cartão Nacional da
Saúde
 O hospital de referência para o parto e as
orientações sobre este;
 O calendário de vacinas e suas orientações;
 A solicitação dos exames de rotina;
 As orientações sobre a participação nas
atividades educativas (reuniões e visitas
domiciliares).
 Idade menor do que 15 e maior do que 35
anos;
 Ocupação: esforço físico excessivo, carga
horária extensa, rotatividade de horário,
exposição a agentes físicos, químicos e
biológicos, estresse;
 Situação familiar insegura e não aceitação da
gravidez, principalmente em se tratando de
adolescente;
 Situação conjugal insegura;
 Baixa escolaridade (menor do que cinco anos
de estudo regular);
 Condições ambientais desfavoráveis;
 Altura menor do que 1,45m;
 IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou
obesidade.
 Fatores relacionados à história reprodutiva
anterior: Recém-nascido com restrição de
crescimento, pré-termo ou malformado;
Macrossomia fetal;
 Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas;
 Intervalo interpartal menor do que dois anos ou
maior do que cinco anos;
 Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais
partos);
 Cirurgia uterina anterior;
 Três ou mais cesarianas.
 Fatores relacionados à gravidez atual:
 Ganho ponderal inadequado;
 Infecção urinária;
 Anemia.
 Fatores relacionados às condições prévias:
 Cardiopatias;
 Pneumopatias graves (incluindo asma
brônquica);
 Nefropatias graves (como insuficiência renal
crônica e em casos de transplantados);
 Endocrinopatias (especialmente diabetes
mellitus, hipotireoidismo e hipertireoidismo
 Doenças hematológicas (inclusive doença
falciforme e talassemia);
 Hipertensão arterial crônica e/ou caso de
paciente que faça uso de anti-hipertensivo
(PA>140/90mmHg antes de 20 semanas de
idade gestacional – IG);
 Doenças neurológicas (como epilepsia);
 Doenças psiquiátricas que necessitam de
acompanhamento (psicoses, depressão grave
etc.);
 Doenças autoimunes (lúpus eritematoso
sistêmico, outras colagenoses);
 Alterações genéticas maternas;
 Antecedente de trombose venosa profunda
ou embolia pulmonar;
 Ginecopatias (malformação uterina,
miomatose, tumores anexiais e outras);
 Portadoras de doenças infecciosas como
hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV,
sífilis
 terciária (USG com malformação fetal) e
outras DSTs (condiloma);
 Hanseníase;
 Tuberculose;
 Dependência de drogas lícitas ou ilícitas;
 Restrição do crescimento intrauterino;
 Polidrâmnio ou oligoidrâmnio;
 Gemelaridade;
 Malformações fetais ou arritmia fetal;
 Distúrbios hipertensivos da gestação
 Sindromes hemorrágicas
 Pré-eclampsia
 Eclampsia
 Crise hipertensiva
 Amniorexe prematura
 Isoimunização rh
 Anemia grave
 Trabalho de parto prematuro
 Gestação acima de 41 semanas
 Hipertermia
 Abdomen agudo
 Pielonefrite
 Trombose
 Icterícia
 Hiperemese
 Ciur
 Oligodramnio
 Obito fetal
 ANAMNESE-IDENTIFICAÇÃO,ANTECEDENTES
PESSOAIS E FAMILIARES
 ANTECEDENTES MENTRUAIS
 ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS COM ENFASE
NA GESTAÇÃO ATUAL
 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
 MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
 PALPAÇÃO ABDOMINAL COM PERCEPÇÃO DA
DINÂMICA
 MEDIDA DE ALTURA UTERINA
 AUSCULTA DE BATIMENTOS CÁRDIO-FETAIS
 VERIFICAÇÃO DA PRESENÇA DE EDEMAS
 EXAME GINECOLÓGICO COM COLETA DE
MATERIAL PARA COLPOCITOLÓGICO
 EXAME DAS MAMAS
 TOQUE VAGINAL
 No exame físico, os mais importantes
componentes que precisam ser incluídos na
primeira visita pré-natal são os seguintes:
peso, altura, pressão arterial, avaliação de
mucosas, da tireoide,das mamas, dos
pulmões, do coração, do abdome e das
extremidades
 No exame ginecológico/obstétrico, deve-se
avaliar a genitália externa, a vagina, o colo
uterino e, no toque bidigital, o útero e os
anexos. Após a 12ª semana, deve-se medir a
altura do fundo uterino no abdome. A
ausculta fetal será possível após a 10ª-12ª
semana, com o sonnar-doppler.
 Datação clínica-através da regra de
Nagelle,medida de fundo uterino(20 semanas
na cicatriz umbilical),ausculta de batimentos
cardio-fetais,percepção de movimentos
fetais
 Datação pela ultrassonogafia- mais acurada
nas primeiras 12 semanas
 Nutrição balanceada- suplementação de
ferro
 Controle de peso- baseia-se no IMC pré-
gestacional normalmente o ganho de peso
total é de 11 a 15 quilos para IMC normal;
IMC baixo até 18; acima do peso no máximo
11 quilos
 1 a 2.5 quilos primeiro trimestre, depois 300
a 400g por semana
 Se até a metade da gestação não tiver ganho
4.5 kg deve ser reavaliado o estado
nutricional
 Náuseas e vômitos recomendações não
farmacológicas- evitar alimentos gordurosos
e apimentados, se alimentar em intervalos
curtos e em pequenas quantidades; fazer um
lanche á noite que contenha proteína
 Exercícios aeróbicos- Contra-indicações-
DHEG, rotura prematura das membranas,
TPP, Incompetência istmo-cervical, CIUR,
SANGRAMENTO PERSISTENTE.
 Hemograma
 Tipagem sanguínea e fator Rh
 Coombs indireto (se for Rh negativo)
 Glicemia em jejum
 Teste rápido de triagem para sífilis e/ou VDRL/RPR
 Teste rápido diagnóstico anti-HIV
 Anti-HIV
 Toxoplasmose IgM e IgG
 Sorologia para hepatite B (HbsAg)
 Urocultura + urina tipo I (sumário de urina – SU, EQU)
 Ultrassonografia obstétrica
 Citopatológico de colo de útero (se for necessário)
 Exame da secreção vaginal (se houver indicação clínica)
 Parasitológico de fezes (se houver indicação clínica)
 Teste de tolerância para glicose com 75g, se
a glicemia estiver acima de 85mg/dl ou se
houver fator de risco (realize este
examepreferencialmente entre a 24ª e a 28ª
semana)
 Coombs indireto (se for Rh negativo)
 Hemograma
 Glicemia em jejum
 Coombs indireto (se for Rh negativo)
 VDRL
 Anti-HIV
 Sorologia para hepatite B (HbsAg)
 Repita o exame de toxoplasmose se o IgG não for
reagente
 Urocultura + urina tipo I (sumário de urina – SU)
 Bacterioscopia de secreção vaginal (a partir de
37 semanas de gestação)
 HEPATITE B
 TÉTANO
 INFLUENZA
 COQUELUXE-DTPA
 Tipagem sanguínea Rh negativo e parceiro Rh
positivo ou fator Rh desconhecido
 Solicite o teste de Coombs indireto:
Se for negativo, deve-se repeti-lo a cada 4
semanas, a partir da 24ª semana;
 Quando for positivo, deve-se referir a
gestante ao pré-natal de alto risco.
 VDRL POSITIVO- TRATE A GESTANTE E O
PARCEIRO
 VDRL NEGATIVO REPETE NO TERCEIRO
TRIMESTRE
 Trate a gestante para infecção do trato urinário
(ITU) empiricamente, até o resultado do
antibiograma.
 Solicite o exame de urina tipo I (sumário de
urina) após o término do tratamento.
 Em caso de ITU de repetição ou refratária ao
tratamento, após ajuste da medicação com o
resultado do antibiograma, é necessário referir a
gestante ao pré-natal de alto risco.
 Caso haja suspeita de pielonefrite, é necessário
referir a gestante ao hospital de referência
De 109 óbitos 47 genitoras tiveram ITU na gestação (43,12%)
 >11 ausência de anemia-suplementação de
ferro 40 mg dia a partir de 20 semanas
 8 a 11 anemia leve a moderada-investigue
parasitoses,suplementaçaõ com120-240 mg
de ferro,repetir com 60 dias
 <8 encaminhamento ao pré-natal de alto
risco
 Jejum -85 a 119 realizar o TTG 75 g de 24 a
28 semanas
 Glicemia de jejum>110 DM GESTACIONAL
 TTG 75G -0,1,2 HORAS-VALORES 92,180,153
JUNTOS
PODEMOS
MAIS!!!!
carla_pinheiro3@hotmail.com

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Pré-natal, mortalidade materna e rede de atenção à saúde no Brasil

  • 1. Carla Cristiane de O.Pinheiro
  • 2.  Diminuição da mortalidade infantil nas últimas décadas  Mortalidade neonatal está aquém do desejado  Mortes por causas evitáveis no que diz respeito á assistência (pré-natal,intra-parto e neonatal)  Aumento dos casos de sífilis,e da hipertensão arterial sistêmica(causa mais freqüente de morbi-mortalidade materna e neonatal)  A rede Cegonha
  • 3.  Conjunto de iniciativas que envolvem mudanças: -No processo de gravidez,parto e nascimento -Articulação em pontos de atenção em rede e regulação da assistência obstétrica -Qualificação Técnica das equipes - Melhoria da ambiência dos serviços de saúde -Ampliação dos serviços -Humanização do parto e do nascimento
  • 4.  Humanização do parto e do nascimento, com ampliação das ppler baseadas em evidência;  Organização dos serviços de saúde enquanto uma rede de atenção à saúde (RAS);  Acolhimento da gestante e do bebê, com classificação de risco em todos os pontos de atenção;  Vinculação da gestante à maternidade;  Gestante não peregrina;  Realização de exames de rotina com resultados em tempo oportuno
  • 5.  O Brasil tem registrado redução na mortalidade materna desde 1990. Naquele ano, a razão de mortalidade materna (RMM) corrigida era de 140 óbitos por 100 mil nascidos vivos (NV),  Enquanto em 2007 declinou para 75 óbitos por 100 mil NV, o que representa uma diminuição de aproximadamente a metade.
  • 6.  As mortes maternas podem ser classificadas como obstétricas diretas ou indiretas.  As mortes diretas resultam de complicações surgidas durante a gravidez, o parto ou o puerpério (período de até 42 dias após o parto), decorrentes de intervenções, omissões, tratamento incorreto ou de uma cadeia de eventos associados a qualquer um desses fatores.  As mortes indiretas decorrem de doenças preexistentes ou que se desenvolveram durante a gestação e que foram agravadas pelos efeitos fisiológicos da gestação, como problemas circulatórios e respiratórios.
  • 7.  Assistência pré-natal adequada  Detecção precoce de situações de risco  Sistema ágil de referência hospitalar  Direito á acompanhante  Boas práticas,  Acolhimento com classificação de risco  Tem potencial de diminuir a morbi- mortalidade materna e fetal
  • 8.  Entende-se por avaliação pré-concepcional a consulta que o casal faz antes de uma gravidez,objetivando identificar fatores de risco ou doenças que possam alterar a evolução normal de uma futura gestação.  Constitui, assim, instrumento importante na melhoria dos índices de morbidade e mortalidade materna e infantil.
  • 9.  História reprodutiva-diagnosticar e tratar condições pré-existentes  Revisar a história obstétrica  Registro da história menstrual  História familiar para risco genético-beta talassemia,anemia falsiforme,síndrome de down..  Avaliação médica-hipertensão pulmonar primária,diabetes mellitus,doenças auto- imunes
  • 10.  Rastreamento para doenças infecto- contagiosas - rubéola, vírus da hepatite B, citomegalovírus, toxoplasmose, anti-hiv I e II  Determinação da exposição á medicamentos  Avaliação nutricional - IMC, discutir hábitos alimentares, ác. fólico 4mg  Avaliação social-uso de álcool, tabaco, expositores ambientais, cafeína, violência domestica, dificuldades financeiras
  • 11.  O objetivo do acompanhamento pré-natal é assegurar o desenvolvimento da gestação, permitindo o parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde materna, inclusive abordando aspectos psicossociais e as atividades educativas e preventivas.
  • 12.  Principal indicador do prognóstico ao nascimento  Segundo OMS o número ideal de consultas seria igual ou superior a seis: Consultas mensais até 28 semanas Quinzenais de 28 a 36 semanas Semanais até o parto Após 41 semanas encaminhar para avaliação do bem-estar fetal e indução de parto
  • 13.  1° PASSO: Iniciar o pré-natal na Atenção Primária à Saúde até a 12ª semana de gestação(captação precoce)  2° PASSO: Garantir os recursos humanos, físicos, materiais e técnicos necessários à atenção pré-natal.  3° PASSO: Toda gestante deve ter assegurado a solicitação, realização e avaliação em termo oportuno do resultado dos exames preconizados no atendimento pré- natal.  4° PASSO: Promover a escuta ativa da gestante e de seus(suas) acompanhantes, considerando aspectos intelectuais, emocionais, sociais e culturais e não somente um cuidado biológico: "rodas de gestantes".  5° PASSO: Garantir o transporte público gratuito da gestante para o atendimento pré-natal, quando necessário.
  • 14.  6° PASSO: É direito do(a) parceiro(a) ser cuidado (realização de consultas, exames e ter acesso a informações) antes, durante e depois da gestação: "pré- natal do(a) parceiro(a)".  7° PASSO: Garantir o acesso à unidade de referência especializada, caso seja necessário.  8° PASSO: Estimular e informar sobre os benefícios do parto fisiológico, incluindo a elaboração do "Plano de Parto".  9° PASSO: Toda gestante tem direito de conhecer e visitar previamente o serviço de saúde no qual irá dar à luz (vinculação).  10° PASSO: As mulheres devem conhecer e exercer os direitos garantidos por lei no período gravídico- puerperal.
  • 15.  Após a confirmação da gravidez, em consulta médica ou de enfermagem, dá-se início ao acompanhamento da gestante, com seu cadastramento no SisPreNatal.  Os procedimentos e as condutas que se seguem devem ser realizados sistematicamente e avaliados em toda consulta de pré-natal. As condutas e os achados diagnósticos sempre devem ser anotados na Ficha de Pré-Natal e no Cartão da Gestante.
  • 16.  A sequência de consultas (mensalmente, se possível)visitas domiciliares e grupos educativos.  O Cartão da Gestante, com a identificação preenchida, o número do Cartão Nacional da Saúde  O hospital de referência para o parto e as orientações sobre este;  O calendário de vacinas e suas orientações;  A solicitação dos exames de rotina;  As orientações sobre a participação nas atividades educativas (reuniões e visitas domiciliares).
  • 17.  Idade menor do que 15 e maior do que 35 anos;  Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse;  Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente em se tratando de adolescente;
  • 18.  Situação conjugal insegura;  Baixa escolaridade (menor do que cinco anos de estudo regular);  Condições ambientais desfavoráveis;  Altura menor do que 1,45m;  IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade.  Fatores relacionados à história reprodutiva anterior: Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado; Macrossomia fetal;
  • 19.  Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas;  Intervalo interpartal menor do que dois anos ou maior do que cinco anos;  Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais partos);  Cirurgia uterina anterior;  Três ou mais cesarianas.  Fatores relacionados à gravidez atual:  Ganho ponderal inadequado;  Infecção urinária;  Anemia.
  • 20.  Fatores relacionados às condições prévias:  Cardiopatias;  Pneumopatias graves (incluindo asma brônquica);  Nefropatias graves (como insuficiência renal crônica e em casos de transplantados);  Endocrinopatias (especialmente diabetes mellitus, hipotireoidismo e hipertireoidismo
  • 21.  Doenças hematológicas (inclusive doença falciforme e talassemia);  Hipertensão arterial crônica e/ou caso de paciente que faça uso de anti-hipertensivo (PA>140/90mmHg antes de 20 semanas de idade gestacional – IG);  Doenças neurológicas (como epilepsia);  Doenças psiquiátricas que necessitam de acompanhamento (psicoses, depressão grave etc.);
  • 22.  Doenças autoimunes (lúpus eritematoso sistêmico, outras colagenoses);  Alterações genéticas maternas;  Antecedente de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar;  Ginecopatias (malformação uterina, miomatose, tumores anexiais e outras);  Portadoras de doenças infecciosas como hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV, sífilis
  • 23.  terciária (USG com malformação fetal) e outras DSTs (condiloma);  Hanseníase;  Tuberculose;  Dependência de drogas lícitas ou ilícitas;
  • 24.  Restrição do crescimento intrauterino;  Polidrâmnio ou oligoidrâmnio;  Gemelaridade;  Malformações fetais ou arritmia fetal;  Distúrbios hipertensivos da gestação
  • 25.  Sindromes hemorrágicas  Pré-eclampsia  Eclampsia  Crise hipertensiva  Amniorexe prematura  Isoimunização rh  Anemia grave  Trabalho de parto prematuro  Gestação acima de 41 semanas
  • 26.  Hipertermia  Abdomen agudo  Pielonefrite  Trombose  Icterícia  Hiperemese  Ciur  Oligodramnio  Obito fetal
  • 27.
  • 28.  ANAMNESE-IDENTIFICAÇÃO,ANTECEDENTES PESSOAIS E FAMILIARES  ANTECEDENTES MENTRUAIS  ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS COM ENFASE NA GESTAÇÃO ATUAL
  • 29.  AVALIAÇÃO NUTRICIONAL  MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL  PALPAÇÃO ABDOMINAL COM PERCEPÇÃO DA DINÂMICA  MEDIDA DE ALTURA UTERINA  AUSCULTA DE BATIMENTOS CÁRDIO-FETAIS  VERIFICAÇÃO DA PRESENÇA DE EDEMAS  EXAME GINECOLÓGICO COM COLETA DE MATERIAL PARA COLPOCITOLÓGICO  EXAME DAS MAMAS  TOQUE VAGINAL
  • 30.  No exame físico, os mais importantes componentes que precisam ser incluídos na primeira visita pré-natal são os seguintes: peso, altura, pressão arterial, avaliação de mucosas, da tireoide,das mamas, dos pulmões, do coração, do abdome e das extremidades
  • 31.  No exame ginecológico/obstétrico, deve-se avaliar a genitália externa, a vagina, o colo uterino e, no toque bidigital, o útero e os anexos. Após a 12ª semana, deve-se medir a altura do fundo uterino no abdome. A ausculta fetal será possível após a 10ª-12ª semana, com o sonnar-doppler.
  • 32.  Datação clínica-através da regra de Nagelle,medida de fundo uterino(20 semanas na cicatriz umbilical),ausculta de batimentos cardio-fetais,percepção de movimentos fetais  Datação pela ultrassonogafia- mais acurada nas primeiras 12 semanas
  • 33.  Nutrição balanceada- suplementação de ferro  Controle de peso- baseia-se no IMC pré- gestacional normalmente o ganho de peso total é de 11 a 15 quilos para IMC normal; IMC baixo até 18; acima do peso no máximo 11 quilos  1 a 2.5 quilos primeiro trimestre, depois 300 a 400g por semana  Se até a metade da gestação não tiver ganho 4.5 kg deve ser reavaliado o estado nutricional
  • 34.  Náuseas e vômitos recomendações não farmacológicas- evitar alimentos gordurosos e apimentados, se alimentar em intervalos curtos e em pequenas quantidades; fazer um lanche á noite que contenha proteína  Exercícios aeróbicos- Contra-indicações- DHEG, rotura prematura das membranas, TPP, Incompetência istmo-cervical, CIUR, SANGRAMENTO PERSISTENTE.
  • 35.  Hemograma  Tipagem sanguínea e fator Rh  Coombs indireto (se for Rh negativo)  Glicemia em jejum  Teste rápido de triagem para sífilis e/ou VDRL/RPR  Teste rápido diagnóstico anti-HIV  Anti-HIV  Toxoplasmose IgM e IgG  Sorologia para hepatite B (HbsAg)  Urocultura + urina tipo I (sumário de urina – SU, EQU)  Ultrassonografia obstétrica  Citopatológico de colo de útero (se for necessário)  Exame da secreção vaginal (se houver indicação clínica)  Parasitológico de fezes (se houver indicação clínica)
  • 36.  Teste de tolerância para glicose com 75g, se a glicemia estiver acima de 85mg/dl ou se houver fator de risco (realize este examepreferencialmente entre a 24ª e a 28ª semana)  Coombs indireto (se for Rh negativo)
  • 37.  Hemograma  Glicemia em jejum  Coombs indireto (se for Rh negativo)  VDRL  Anti-HIV  Sorologia para hepatite B (HbsAg)  Repita o exame de toxoplasmose se o IgG não for reagente  Urocultura + urina tipo I (sumário de urina – SU)  Bacterioscopia de secreção vaginal (a partir de 37 semanas de gestação)
  • 38.  HEPATITE B  TÉTANO  INFLUENZA  COQUELUXE-DTPA
  • 39.  Tipagem sanguínea Rh negativo e parceiro Rh positivo ou fator Rh desconhecido  Solicite o teste de Coombs indireto: Se for negativo, deve-se repeti-lo a cada 4 semanas, a partir da 24ª semana;  Quando for positivo, deve-se referir a gestante ao pré-natal de alto risco.
  • 40.  VDRL POSITIVO- TRATE A GESTANTE E O PARCEIRO  VDRL NEGATIVO REPETE NO TERCEIRO TRIMESTRE
  • 41.
  • 42.  Trate a gestante para infecção do trato urinário (ITU) empiricamente, até o resultado do antibiograma.  Solicite o exame de urina tipo I (sumário de urina) após o término do tratamento.  Em caso de ITU de repetição ou refratária ao tratamento, após ajuste da medicação com o resultado do antibiograma, é necessário referir a gestante ao pré-natal de alto risco.  Caso haja suspeita de pielonefrite, é necessário referir a gestante ao hospital de referência
  • 43. De 109 óbitos 47 genitoras tiveram ITU na gestação (43,12%)
  • 44.
  • 45.
  • 46.  >11 ausência de anemia-suplementação de ferro 40 mg dia a partir de 20 semanas  8 a 11 anemia leve a moderada-investigue parasitoses,suplementaçaõ com120-240 mg de ferro,repetir com 60 dias  <8 encaminhamento ao pré-natal de alto risco
  • 47.  Jejum -85 a 119 realizar o TTG 75 g de 24 a 28 semanas  Glicemia de jejum>110 DM GESTACIONAL  TTG 75G -0,1,2 HORAS-VALORES 92,180,153
  • 48.