2. ALGUMAS
INFORMAÇÕES GERAIS
Aqui, haverá formas de se estabelecer uma
maneira de abordar quem procura
atendimento psicológico, através da terapia
verbal, dando ênfase a Terapia
Comportamental e Cognitiva a ser praticada
por psicólogos e médicos psiquiatras.
Esses profissionais tem sua habilitação
garantida por lei e conhecimento em
psicopatologia, que norteará todo processo.
3. TERAPIA COMPORTAMENTAL
E COGNITIVA
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é
uma intervenção semiestruturada, objetiva e
orientada para metas, que aborda fatores
cognitivos, emocionais e comportamentais
no tratamento dos transtornos psiquiátricos.
6. O QUE A TCC FAZ?
No tratamento em Terapia Comportamental e
Cognitiva ajude-se o individuo a reconhecer
padrões de pensamento inadequado e
comportamento disfuncional. Através da
discussão sistemática e tarefas
comportamentais cuidadosamente estruturadas
para ajudar os pacientes a avaliar e modificar
tanto seus pensamentos, quanto seus
comportamentos em questão.
7. TCC OU TCC’S?
Provém da somatória de diversas atividades
científicas e formas de atuação clínicas como:
psicologia experimental, análise do
comportamento, psicologia cognitiva, terapia
comportamental racional-emotiva, terapia
multimodal, psicoterapia analítico-funcional, entre
outras; este conjunto, agregado em evoluções
históricas, metodológicas, aplicações clínicas e
experimentais, dão corpo a Terapia
Comportamental e Cognitiva (TCC) e a mantém
atuante.
8. OXIMORO, O QUE É ISSO?
cs...ó/
substantivo masculino
RET
figura em que se combinam palavras de sentido oposto
que parecem excluir-se mutuamente, mas que, no
contexto, reforçam a expressão (p.ex.: obscura
claridade, música silenciosa); paradoxismo.
9. CBT (TCC) =
Terapias Cognitivas
Comportamentais
Terapia Cognitiva
Terapia
Comportamental
Terapia Racional
Emotiva
Comportamental
Terapia da Aceitação e
do Compromisso
Terapia Cognitiva dos
Esquemas
Terapia da Ativação
Comportamental
Terapia
Comportamental
Dialética
10. A PSICOTERAPIA COMO
INVENÇÃO
A psicoterapia como método terapêutico tem
pouco mais de cem anos e metade deste
tempo está ligada ao aprimoramento dos
conceitos que surgiram neste período. Ela se
estabeleceu na história da psiquiatria após o
surgimento dos tratamentos físicos e antes da
descoberta dos psicotrópicos.
Trata-se de um recurso valioso tanto para
modificação do comportamento como para
alívio das queixas do paciente.
11. TÉCNICA DE RESOLUÇÃO DE
PROBLEMAS: OBJETIVOS GERAIS
Seus objetivos são, segundo Hawton e
col.(1997):
1) Ajudar pacientes a identificar os problemas
como causas da disforia;
2) Ajudá-lo a reconhecer os recursos que
possuem para abordar suas dificuldades;
3) Ensinar-lhes um método sistemático de
superar problemas atuais;
4) Incrementar seu senso de controle sobre os
problemas;
5) Oferecer-lhes um método para lidar com
problemas futuros.
12. POR QUE INDICAMOS QUE AS
PESSOAS FAÇAM TERAPIA?
Qual o benefício que o indivíduo tem ao fazer terapia
psicológica?
São garantidos os efeitos positivos?
É importante para o leigo saber que abordagem que ele
fará em terapia?
Como que a Medicina lida com seus novos saberes?
É igual na Psicologia?
Como explicar para uma equipe médica sobre os benefícios
da psicoterapia?
13. PSICOLOGIA EXPERIMENTAL
oBases experimentais para modificação
do comportamento: das pesquisas com
animais ao seres-humanos, o que
podemos ganhar com isso?
oCiência e não interpretação, como
promover ajuda sem o conceito de
inconsciente?
oPsicoterapia baseada na Aprendizagem
Social: audiência – IBOPE.
oPsicoterapia baseada em Evidências.
14. CONTATO COM O PACIENTE
1. Secretária.
2. Por telefone. (mais adequado)
3. Por e-mail.
4. Por mensagens de texto.
5. Meta: convite para o encontro no
consultório.
6. É cobrada a sessão? Preferencialmente
SIM, você está trabalhando e se torna um
modelo para cobrança das demais
sessões para o paciente.
15. AGENDAMENTO TELEFÔNICO
Deixar claro ao futuro paciente/cliente:
Como acontecem as sessões: primeira sessão –
onde o paciente é avaliado e pode ser feita uma
previsão do tempo para o problema.
O valor do atendimento: valor individual e o
número de atendimentos mensais.
Duração da sessão.
A abordagem: explicação rápida.
Que há regras e atividades extra-sessão e que o
cliente pode encerrar o processo quando quiser.
E não se alongar na ligação.
17. PRIMEIRA CONSULTA
Item Conteúdo
Rapport (5 minutos) Controle de Estímulos
Que trouxe você aqui?
(25 minutos)
Análise funcional rápida do
Problema em questão: quando
começou, melhorou, piorou, etc. Situar-
se no tempo e no espaço para o
surgimento do problema.
Resumo sobre o que o paciente
descreveu e apresentar o que a terapia
comportamental e cognitiva. (10
minutos)
Pode ser usado material feito
previamente para leitura em casa.
Regras do atendimento – Contrato
terapêutico (5 minutos)
Pode ser usado material feito
previamente para leitura em casa.
Dúvidas e lição de casa.
(5 minutos)
Biblioterapia/Leitura. Inventários.
Lista de Queixas e Linha da Vida.
18. LIÇÃO DE CASA – POR
MENSAGEM
”Vamos as lições de casa para Terapia:
1. Fazer uma linha da vida: dividir sua idade em anos e citar fatos importantes, bons e/ou ruins:
entrei na escola, arrumei meu primeiro emprego e assim vai.
2. Criar um lista de queixas, respondendo sobre o que deseja mudar com a ajuda da terapia?
Quanto mais itens melhor, mas principalmente coisas que vem incomodando você de um ano
para cá.
3. Me mandar um e-mail: marcelodarocha@globo.com - vou enviar testes que gostaria que você
imprimisse e respondesse e me trouxesse quando prontos.
4. Mando um link para você baixar um livro para leitura e criar algumas noções de TCC (terapia
comportamental e cognitiva), como modificar sua forma de pensar:
SIGA O SEU CORAÇÃO / Link para download
https://www.dropbox.com/s/k0ydid2nxlkmgm3/SIGA%20SEU%20CORA%C3%87%C3%83O.pdf
?dl=0
Qualquer dúvida ou impressão sobre nosso primeiro encontro que queira discutir em sessão,
também é bem-vindo.
Atenciosamente,”
19. INVENTÁRIOS E TESTES COMO
LINHA DE BASE PARA
COMPARAÇÃO DE RESULTADOS
BDI, Crenças Irracionais de Ellis, ISSL (Inventário de
Sintomas de Stress Lipp (Casa do Psicólogo), Inventário
de Young(versão longa), Assertividade, IHS (Inventário
de Habilidade Sociais – Casal Del Prette/Casa do
Psicólogo), Escala do Sono, Inventário do Medo
(Wolpe).
20. Descrição da Procura
• Excessos
comportamentais
• Análise funcional
Orientação na vida do
paciente
• Dados gerais
sobre a vida do
paciente: idade,
com quem mora,
etc.
Busca de hipóteses
de diagnóstico
• Transtornos
psiquiátricos
(antigo Eixo I –
DSM IVR)
• Problemas
egodistônicos
Pesquisa de
comorbidades
• Transtornos de
Personalidade
(antigo Eixo II–
DSM IVR)
• Problemas
egossintônicos
• Estresse
interpessoal
Comportamentos
clínicos disfuncionais
• Perfeccionismo,
estresse
emocional,
procrastinação,
tipo A de
personalidade,
problemas com a
raiva,
assertividade,
habilidades
sociais,
administração do
tempo, etc.
Descrição da Vida do
paciente
• Breve sequencia
sobre os fatos
positivos, negativos e
relevantes para o
paciente e/ou na vida
em família.
Expectativas com a
melhora
• O Que o paciente
espera com a
mudança de
comportamento?
• Quais são as
consequências no
curto, médio e longo
prazo?
Condições e tratamentos
médicos
• Histórico de
tratamento e seus
resultados, como ele
lida com intervenções
farmacológicas, outras
condições médicas e
seus tratamentos
específicos.
Atividades de lazer e
sociais – recursos
emocionais do paciente
• Hobbies, talentos,
grupos que frequenta,
metas existenciais do
paciente, formas de
lazer, etc.
Resumo e proposta de
atendimento
• O Que é TCC?
• Tempo de duração
esperado?
• Regras e desistência.
• Frequência dos
atendimentos.
21. IDENTIFICANDO SUPOSIÇÕES
DISFUNCIONAIS (BECK, 1997)
1. Não refletem a realidade da experiência humana;
2. São rígidas, hipergeneralizadas e extremas;
3. Impedem a concretização dos objetivos ao invés de facilitá-
los;
4. Sua transgressão está associada a emoções extremas e
excessivas;
5. São relativamente inacessíveis a experiência comum.
22. METAS GERAIS DO ATENDIMENTO
Estabelecer o relacionamento.
Evocar esperança.
Proporcionar ao paciente compreensão
preliminar do modelo.
Estabelecer um esquema de trabalho para
testá-lo na prática.
23. PSICOTERAPIA
1. Primeira consulta.
2. Aplicação de inventários.
3. Análise das queixas.
4. Histórico de vida.
5. Psicoterapia.
6. Avaliação final.
7. Seguimento. (Follow up)
24. REGRAS DOS
ATENDIMENTOS
1. Horário de atendimento.
2. Duração das sessões.
3. Faltas do Terapeuta.
4. Faltas do cliente.
5. Férias do terapeuta ou do cliente.
6. Valores das sessões.
7. Pagamento.
8. Reajuste das sessões.
9. Interrupção do tratamento: “Você sempre terá o direito
de escolher quando ou não continuar a terapia”.
25. FASE ESTRUTURAIS DA
PSICOTERAPIA
A máximo coleta de informações sobre o
paciente para garantir bons resultados.
Ferramentas diversas: testes, inventários,
coleta observacional em outros meios,
informações através de pessoas relevantes,
etc.
26. LIMITE GERA ADERÊNCIA E
FORNECE MODELO PARA
LIDAR COM FUTUROS
PROBLEMAS DA RELAÇÃO
TERAPÊUTICA E PARA VIDA
DO PACIENTE.
Não tenha medo de perder
o paciente
27. ITENS IMPORTANTES PARA
PESQUISA DO PACIENTE
SEGUNDO ARNOLD LAZARUS
1. Reações ou sentimentos
ambivalentes ou
conflitantes.
2. Comportamentos
desajustados.
3. Informações incorretas:
crenças irracionais.
4. Falta de informação:
deficiência, ignorância,
ingenuidade, etc.
5. Pressões e demandas
interpessoais.
6. Disfunções biológicas.
7. Estressores externos fora
da rede interpessoal
imediata: condições
sociais inadequadas,
meio ambiente insalubre,
etc.
8. Experiências traumáticas:
abuso sexual, sequestro,
etc.
28. EXCESSOS
COMPORTAMENTAIS
Esta classe de comportamentos ocorre e é
descrita como problemática pelo paciente ou
pelo seu informante porque excessos em
frequência, intensidade, duração ou
ocorrência surgem sob dadas condições.
29. ANÁLISE FUNCIONAL
1. A via régia da Terapia Comportamental ou Analítico-
Comportamental e inerente as Terapias Cognitivo-
Comportamentais.
2. Talvez tenha a mesma função da atenção flutuante como para
psicanálise.
3. Uma análise funcional ou a “contingência dos três termos”
inclui a medida dos antecedentes, comportamentos e
consequências para avaliar as variáveis de controle.
4. Há de se lembrar que as entrevistas são imprecisas e o
comportamento está constante mudança, bem como a vida tem
variáveis infinitas.
5. Baseada nas definições de B. F. Skinner e seus estudos sobre o
comportamento.
31. DIVISÃO DO TEMPO DAS
FALAS NA SESSÃO
Quanto deve ser a proporção das falas na sessão, entre o tempo que o
paciente fala e o terapeuta?
Primeira sessão vamos imaginar um proporção: 40% terapeuta e 60% o paciente ou
cliente.
O terapeuta oscila entre 35-45% das falas na sessão.
O que o terapeuta faz para ocupar este tempo: perguntas (em sua maioria) com foco
na análise funcional e melhor organização dos pensamentos e afetos. Uso do método
socrático.
Com grande atenção sobre as reações emocionais do paciente, paradas no discurso
(silêncios), choro, sinais de irritação.
Por quê? Ou para quê? (função)
Organização da fala, psicoeducação, modelação, limite ao sofrimento ou raciocínio
disfuncional, etc.
Sensação de compreensão pelo paciente e de audiência ao seu problema.
33. TROCA DE INFORMAÇÕES
INTEGRADAS
1. Informações médicas: anamnese, diagnóstico, prescrição e
expectativas do tratamento psicofarmacológico.
2. Informações históricas: história de vida do paciente.
3. Queixas a serem tratadas: paciente, família e trabalho.
4. Uso de testes psicológicos e inventários.
5. Análise funcional dos problemas do paciente.
6. Resultado das primeiras intervenções.
7. Foco e cuidado com a Redução do Estresse e aumento da
Qualidade de Vida (QV) do paciente.
34. MÉTODO SOCRÁTICO NA
PSICOTERAPIA
Os componentes básicos do método
socrático, segundo Overholser (1993) são:
Questionamento sistemático.
Indução a razão.
Definições universais.
35. FORMAS DE
QUESTIONAMENTO
As perguntas podem seguir diversos
formatos: memória, “tradução”,
interpretação, aplicação, análise, síntese e
avaliação.
Paciente podem ser estimulados a novas
formas de pensar através de diferentes tipo
de perguntas.
37. ETAPAS DA
AVALIAÇÃO
COMPORTAMEN
TAL
(ADAPTADO DE
FOLLETTE, NAUGLE E
LINNEROOTH, 1999)
Os resultados foram satisfatórios?
Avaliação e
intervenção completas
Reformulação da
conceitualização
funcional
Organização da queixa de acordo
com os princípios da análise do comportamento
Delineamento da
intervenção
Implementação da
intervenção
Avaliação dos
resultados
Caracterização do(s)
comportamento(s) alvo
Identificação de variáveis
ambientais relevantes
sim não
38. ATUAÇÃO DA TCC
Cliente é ativo no processo.
Terapeuta ativo (sem ser intrusivo).
Importância do vínculo.
Comportamento verbal + adjacentes
(comportamentos que acompanham a narrativa:
choro, riso, silêncio, etc.).
Sessões estruturadas (flexível) sujeitas a
constantes avaliações da análise funcional.
Foco no tempo limitado (considerando cada
caso e sua psicopatologia, assim como a
disponibilidade do paciente).
40. ESTRUTURA DAS SESSÕES
SUBSEQUENTES.
1. Estabelecer a agenda.
2. Itens semanais:
Exame dos eventos desde a última sessão.
Feedback da sessão anterior.
Revisão dos exercícios de casa:
Resultados? Dificuldades? O que foi aprendido?
3. O(s) tópico(s) mais importante(s) do dia:
Estratégias específicas.
Problemas específicos.
Problemas a longo prazo.
Enumerar por ordem de prioridade.
43. 43
Pensamentos relacionados a não adesão Crenças relacionadas a não adesão
Pensamentos automáticos sobre a medicação
Eu realmente não preciso.
Eu não quero tomá-la.
Não vai funcionar.
Vai ser viciante.
Pensamentos automáticos sobre os médicos
Ela está me dando pílulas porque é a coisa mais
fácil de fazer.
Ele acha que sabe de tudo.
E se ele está cometendo um erro?
Pensamentos automáticos sobre a doença
A depressão é apenas uma fraqueza.
Nada pode ajudar.
Eu deveria ser capaz de superar isso sem
medicação.
Pensamentos automáticos sobre si e os outros
Eu não mereço me sentir melhor.
Eu não sou tão angustiado assim.
Eles [os amigos] vão pensar que eu sou louco.
Minha psicoterapeuta não vai gostar.
Crenças sobre medicamentos
Não funcionam e/ou são perigosos.
São apenas para as pessoas "loucas".
Devem ser considerada só como um último
recurso.
Só pode tomar quando alguém está mal/doente.
Crenças sobre os médicos
Empurram comprimidos para se livrar dos
pacientes.
Tratam todos da mesma maneira.
Realmente não sabem o que estão fazendo.
Só estão interessados em seus contracheques.
Crenças sobre a doença
A doença mental não existe ou não pode ser
curada
É horrível precisar de tratamento para doença
mental.
Ignorar os sintomas faz eles irem embora.
Crenças sobre si mesmo e os outros
Eu sempre deve lidar com meus problemas sem
ajuda.
METÁFORA DA BOIA
51. ONDE ENCONTRAR SOBRE
O QUE FALAMOS…
•Capítulos para leitura:
• Dois – avaliação
cognitivo
comportamental
completa;
• Seis – terapia da
depressão.
• Doze – resolução de
problemas e terapia
breve em TCC
52.
53.
54.
55.
56.
57.
58.
59. CONTINGÊNCIAS
Contingência se refere a relações de
dependência entre eventos:
entre a resposta e o reforço no operante;
entre antecedente, resposta e consequente, no
operante discriminado;
entre uma condição e um antecedente e a resposta e a
consequência, em uma discriminação condicional;
Operantes complexos envolvem múltiplas
contingências operando em diferentes combinações,
simultânea e/ou sucessivamente.
Contingência é diferente de contiguidade.
60. EXCESSOS
COMPORTAMENTAIS
Esta classe de comportamentos ocorre e é
descrita como problemática pelo paciente
ou pelo seu informante porque excessos
em frequência, intensidade, duração ou
ocorrência surgem sob dadas condições.
62. A.F. 30 ANOS: PRIMEIRA SESSÃO
O que ela chama de PLANEJAMENTO é um planejamento?
Planejamento versus Expectativas: será que ela sabe a diferença?
Pai – ciúmes e posse, presença de muitos comportamentos
inadequados.
A mãe ao se separar pede PERMISSÃO/INFORMAÇÃO para uma
filha de 18 anos que nunca casou – o que podemos dizer sobre esta
situação?
Quando eles se separam ”Eu começo a viver”.
Pai: ”quanto você cobra pelo programa?”
Sobre a relação com o pai: sem carinho e/ou elogio.
Vontade de agradar.
Acostumada ao pai, mas machuca. (sic) O pai como figura
AVERSIVA.
Tem uma filha de 03 anos, nascida de um encontro casual: ”ficante”.
”Deus sabe o que tinha que acontecer.
Com o DIVÓRCIO dela, aparece um pai ideal.
63. A.F. 30 ANOS: PRIMEIRA
SESSÃO
A.F. pede para o genitor ver a menina ”pelo amor de
Deus”. ”Minha filha não tem pai”.
Perdeu o encanto: crescer.
Não confrontam o pai.
Separação: caos.
Duplas da família: pai e irmã (TAB); mãe e A.F..
Paciente: Pombo Correio – tudo girava ao seu redor (?)
= apreensão.
Pai aposentou com 45 anos – virou corretor de imóveis.
A.F.: superpoderes na família; é isso mesmo?
”Eu passei a dor com ele”.
Papéis trocados: pais e filhos.
Pai pediu desculpas.
64. A.F. 30 ANOS: PRIMEIRA
SESSÃO
Relação Pai e A.F.: o que importante fazer? Programação e
planejamento da terapia.
Relação é de posse e ciúmes, por quê?
Pai e A.F.: mágoas entre si.
Pai censura e reprimi a vida afetiva de A.F.: ele tem poder sobre
mim. (sic)
Pai: ”eu não dar carinho”- Ele ”deveria dar carinho”.
Desconforto de ficar sozinha. Ando com minha filhar para tudo
quanto é lugar, ”minha diversão é diverti-la.”
”EU ME ANULEI”, A.F.
Professora primária – 2º ano.
”por que com ele?”
Culpa – sentimento constante.
”vou me ferrar mais uma vez”.
Separação e relacionamento de 04 anos, sem filhos, traição e
punições do pai pela escolha.
65. A.F. 30 ANOS: PRIMEIRA
SESSÃO
Problemas com a avó paterna de A.B. (filha) – ela acha
que sou uma pilantra e que a gravidez foi um golpe. (?)
Tudo para A.F. tem uma trama. Ela é insistente.
”Não sei se o filho é meu”, pai de A.B.
”os homens de minha vida”.
Pais rígido e instável. Mãe inadequada.
Infância repressiva e sem afeto.
66. A.F. 30 ANOS: CRENÇAS
Sou uma fracassada.
Sou uma vítima.
Sou incapaz de ser amada.
Quais são os esquemas disfuncionais
precoces?
Ela é altruísta?
Quais são as habilidades sociais dela?
Quais faltam?
67. HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS?
Há algum transtorno do Eixo I (antigo DSM-IV)?
Há alguma comorbidade?
Há um transtorno do Eixo II?
Quais indicações para a paciente?
70. O MODELO DA MEDIAÇÃO COGNITIVA
“O que nos perturba não são os fatos,
são as coisas que pensamos sobre estes”.
A B C
Acontecimento Crenças (Beliefs) Consequência
Aaron T. Beck (1962)
S PA R
Situação (estímulo) Pensamento Automático Resposta
Situação
(estímulo)
Cognição
(avaliação)
Reação
(emoção e
comportament
o)
Comparativamente...
71. PARADIGMA DE ELLIS
A C
B
Evento ativador Crenças Conseqüências
Ativanting event Beliefs Consequences
73. ENCONTRO ACIDENTAL…
“Esse incidente constituiu a minha primeira surpresa, ao mesmo tempo
que me pareceu ser uma anomalia. Se o paciente realmente relatava
tudo o que lhe passava pela cabeça, como pôde ter um fluxo constante
de associações e não relatá-lo?” (*)
“Mais ainda, como essas duas correntes de ideias puderam produzir-
se simultaneamente? A resposta a essa pergunta contém um princípio
importante. Pode haver mais de uma corrente de ideias a se
desenrolar paralelamente no fluxo de consciência do paciente. A
primeira corrente, bem expressa na associação livre, representava o
componente mais consciente. A segunda, que se situava mais para a
periferia da consciência e em geral não era relatada, correspondia
provavelmente ao que Freud descrevera como ‘pré-consciente’. A
formulação que fiz dessa observação foi que os pensamentos
autocríticos de M. constituíam uma variável intermediária (...)”
Meyer, C. (2011). O livro negro da psicanálise.
75. METÁFORA DA TREC/TC E A
“MENTE”
Cognições
Fala
encoberta
Crenças
Cognições
encobertas e
automáticas
Crenças
Pensamentos disfuncionais
Crenças irracionais
Pensamentos automáticos
Esquemas
disfuncionais
Crenças Centrais ou
Nucleares
Crenças intermediárias
(regras, atitudes, suposições)
76. PROCESSAMENTOS
PARALELOS
Na verdade, existem pelo menos dois sistemas de pensamento: —
Um é voltado para os outros e, quando expresso com liberdade,
compõe-se de sentimentos e pensamentos que comumente é
possível comunicar aos outros. Esse modo de pensar e comunicar-
se constitui o “modo conversacional” ou “interativo”. (*)
O segundo modo de pensamento é, aparentemente, o “modo auto
referencial”. Consiste em auto monitoria, auto instruções e
autorregulação. Inclui também interpretações rápidas, automáticas,
de fatos, auto avaliações e previsões. A sua função é a comunicação
consigo mesmo, mais do que com os outros. (*)
77. A GRANDE SACADA:
“Como descobri em seguida, o sistema de comunicação
interna era fonte de muitos problemas dos pacientes e, ao me
dispor a escutá-los, pude compreender melhor as suas
dificuldades e ajudá-los a resolvê-las”. (*)
“Fui capaz de reconhecer os erros da maneira como os
pacientes interpretavam as suas experiências, faziam
previsões e formulavam planos de ação”. (*)
78. DIFERENÇAS ENTRE
MÉTODOS
Terapia Cognitiva: Beck e os pensamentos
disfuncionais.
Maior complexidade, ligado aos transtornos
psiquiátricos e menos embativa.
Terapia Racional Emotiva Comportamental: Ellis e
as crenças irracionais.
Menor complexidade, mais embativo e ligado a
questões de neuroticismo.
79. LÓGICA OU SISTEMÁTICA DAS
INTERPRETAÇÕES DO PACIENTE
“Quando juntei os sonhos, os pensamentos
automáticos e as imagens, fui capaz de
identificar num dado paciente o significado
específico dos acontecimentos da sua vida”. (*)
80. SÍNTESE SOBRE A
PSICANÁLISE
Os relatos retrospectivos dos pacientes sobre o que
acreditavam ter aprendido com a terapia psicanalítica:
“O que me disseram pode ser resumido da seguinte
maneira. Diziam ter aprendido:
a não acreditar nos seus pensamentos à primeira
vista;
a "refletir", ou seja, a não tirar conclusões
apressadas demais: refletir antes de agir e sopesar
as consequências dos seus atos;
a admitir o fato de que exageravam o significado dos
acontecimentos; as coisas não eram tão
catastróficas quanto pareciam;
e que era frequente interpretarem erradamente os
motivos dos outros, em gerai dos cônjuges”. (*)
81. KAREN HORNEY E O
DIAGNÓSTICO RÁPIDO DAS
CRENÇAS CENTRAIS
Em “Nossos conflitos interiores” divide as
pessoas neuróticas em três grupos:
As que se aproximam das pessoas.
As que se opõe as pessoas.
As que se afastam das pessoas.
87. “NOVAS” METAS PARA PSICOTERAPIA
“Ao convencer os pacientes a examinarem e
verificarem a validade dos seus pensamentos
automáticos (interpretações negativas), pude fazer
com que o seu modo absoluto de pensar (‘as minhas
conclusões são absolutamente corretas’) mudasse
para um modo questionador (‘serão corretas?’)”. (*)
A abordagem global do trabalho com os pacientes era
de "empirismo colaborativo". Esse princípio diminuía o
meu papel de autoridade e levava os pacientes a
trabalharem em colaboração comigo. (*)
88. HOMEWORK ASSIGNMENTS
São características dessa nova abordagem:
ter um plano de ação no início da sessão;
dar feedback ao paciente em intervalos
específicos, durante e no final da sessão;
passar o "dever de casa": ler textos sobre a
terapia cognitiva, realizar tarefas cotidianas
e fazer o balanço dos pensamentos
disfuncionais. (*)
89. ADAPTAÇÃO AS METÁFORAS FRENTE A
CLÍNICA - SHARP(1999)
Metáfora
do
Reforço
Metáfora
do Déficits
das
Habilidades
Sociais
Metáfora
do
Desamparo
Aprendido
Metáfora da
Distorção
Cognitiva
Metáfora
do Auto-
Manejo
Metáfora da
Modelagem
Social
Avaliação Comportamental e Cognitiva
90. METÁFORA DO
REFORÇO O que reforça este
comportamento
inadequado?
Quais seriam as
consequências que o
comportamento é função?
Quem reforça a conduta do
paciente?
Quais são as contingências
que sustentam este
comportamento?
91. METÁFORA DOS
DÉFICITS DAS
HABILIDADES SOCIAIS
Quais comportamentos faltam em
seu repertório que viabilizariam sua
melhora?
Que comportamentos sociais são
complicadores nas relação com as
pessoas e seu meio?
Quais os déficits de
comportamentos e em quais
ambientes eles se localizam?
Como facilitar o aprendizado de
comportamentos assertivos?
O que oferecer de modelo e treino?
Ele é passivo ou agressivo em sua
expressão social?
92. METÁFORA DO
DESEMPARO
APRENDIDO Em que experiências o paciente
aprendeu “um senso de
incontrabilidade” em sua vida?
Como se estabeleceu o seu
desamparo?
O que é para ele aversivo e
intransponível?
Como isto afeta as outras áreas
de sua vida?
Houve generalização do evento
de desamparo?
Qual a relação entre seu
comportamento problema e o
desamparo?
93. METÁFORA DAS
DISTORÇÕES
COGNITIVAS
Como o paciente interpreta a sua
vida?
Eventos conflitantes?
Quais são seus erros cognitivos?
Como interferir na fala do paciente
para formas mais esperançosas e
passíveis de enfrentamento do
problema?
Quais são suas regras e
suposições?
Quais seus esquemas
disfuncionais precoces?
Quais são as crenças irracionais ou
demandas do paciente e da
família?
94. METÁFORA DO AUTO
MANEJO
O que o paciente diz para si
frente a situações em que
seu desempenho é favorável
e o que diz quando não, que
mantem seu desempenho
apesar das consequências?
É possível muda-los?
Como ele reage com novas
formas de interpretação
sobre os eventos?
95. METÁFORA DA
MODELAGEM SOCIAL
Quais são seus modelos de
vida?
O que ele tem de referencia
positiva?
Que modelos cooperam
para seu problema atual?
Quem ele imita de forma
encoberta?
96. METÁFORA DA RELAÇÃO
INTERPESSOAL ENTRE O
PACIENTE E O TERAPEUTA.
Como o paciente lida com do
terapeuta?
Qual emoção e comportamento
estão mais presentes na
relação?
Qual é a evolução da relação
produtiva para modificação do
problema?
Quais são comportamento
clinicamente relevantes visto
também no cotidiano do
paciente?
97. FOCO SOBRE
Crenças fundamentais (por exemplo, "sou
estúpido");
Crenças condicionais (por exemplo, "se todos
conhecerem o meu verdadeiro eu, vão me rejeitar");
Estratégias compensatórias ("se eu for engraçado e
divertido, todos me aceitarão"). (*)
98. POSTURA EUTÍMICA
a organização cognitiva não deprimida mostra
tendência positiva;
quando evolui para a depressão, a tendência
cognitiva positiva é neutralizada;
quando a depressão se desenvolve, a tendência
negativa passa a funcionar;
nos casos bipolares, quando a fase maníaca se
desenvolve há reversão pronunciada para a
tendência positiva exagerada. (*)
99. INÍCIO DA TÉCNICA
acabei descobrindo que as ideias autocríticas podiam
levar a sentimentos de culpa ou tristeza
essa dupla corrente de pensamentos: os relatados e os
não relatados. No entanto a maioria deles não estava
plenamente consciente da segunda corrente, a que
chamei de "pensamentos automáticos". (*)
Para preparar os meus pacientes a tomar consciência
desses pensamentos automáticos, pedi-lhes que
anotassem os pensamentos que surgiam imediatamente
antes de vivenciarem um sentimento específico (tristeza,
alegria, loucura etc.). (*)
100. FOCO SOBRE OS PENSAMENTOS
DISFUNCIONAIS
treinei os pacientes para observar e expor a
corrente de pensamentos não relatados e pude
assim obter uma primeira base de dados para a
nova abordagem da psicopatologia e da
psicoterapia. (*)
101. O PREÇO DOS
PENSAMENTOS
DISFUNCIONAIS
A negatividade da depressão impregnava a conversa interna
dos pacientes, como na auto avaliação, nas atribuições, nas
expectativas, nas deduções e na memória, e manifestava-se
numa autoestima fraca, na responsabilização e na crítica de
si mesmo, em previsões negativas, interpretações negativas
de experiências e lembranças desagradáveis. (*)
Não só ampliavam as próprias experiências desagradáveis
como também eclipsavam ou rotulavam de negativas
experiências que outras pessoas considerariam positivas. (*)
tendiam a prever resultados negativos específicos para
tarefas específicas que podiam realizar e em geral só
esperavam da vida resultados negativos em longo prazo (*)
102. UM CÍRCULO VICIOSO
Em geral, tendiam a perceber-se como
"perdedores" em todos os sentidos da palavra:
perdiam alguma coisa de grande valor, eram
derrotados, deficientes ou, de algum modo,
afastados da sociedade. (*)
103. CRENÇAS CENTRAIS
Os pensamentos automáticos negativos dos pacientes constituíam uma
distorção negativa da realidade; os sonhos também.
Ao examinar as descrições que os pacientes faziam do que pensavam
quando acordados, percebi que parecia haver uma coerência certeira
entre o conteúdo destes dois fenômenos: sonhos e pensamentos
automáticos.
Na vida em vigília, o indivíduo reagia a um fato específico com um
pensamento: "Sou solitário" (e me sinto mal). No sonho, esse conceito
era dramatizado de forma explícita totalmente sozinho.
Em seus pensamentos automáticos, as pessoas têm ideias como:
"Ninguém me ama", "Não sirvo pra nada", "Perdi tudo", "Nunca me
acontece nada de bom". Esses pensamentos combinavam com o
conteúdo do sonho.
Nesse momento tive pela primeira vez a convicção de que entrava em
contato com o mundo privado dos pacientes — vendo as coisas, de
certo modo, pelos seus olhos. Eles não eram plenamente conscientes
dessa visão negativa até ficarem profundamente deprimidos.
104. MUDANÇA DO FOCO
Ocorreu-me a ideia de que a reconstrução
das experiências da infância e a
interpretação dos conflitos inconscientes
não eram necessárias. Talvez fosse bem
mais eficaz enfrentar diretamente as
distorções dos pacientes e mostrar-lhes
como submetê-las à prova da realidade.
105. METAS DA TERAPIA COGNITIVA
1. Atrair o interesse dos pacientes para que vejam as suas interpretações
negativas não como realidade mas como pensamentos ou hipóteses
que podem ser:
a. avaliadas em termos de indícios positivos e negativos, de deduções lógicas a partir
dos indícios e de explicações alternativas; ou
b. sujeitas à comprovação empírica
2. Em seguida (caso parecesse que ela interpretara alguns fatos de modo
errado), pediríamos que verificasse as suas conclusões em interações
posteriores (buscar indícios a favor e contra a hipótese, determinar
critérios, aplicar a análise lógica aos dados).
3. Ajudar os pacientes a dominarem os seus sentimentos de falta de
energia, anedonia e desejo de ficar inerte.
Em meados da década de 1960, conheci melhor a terapia comportamental e
acrescentei-lhe numerosos princípios.
106. OUTRAS METAS
Apliquei o conceito de solução de problemas a
todas as dificuldades dos pacientes
"atribuição de tarefa gradual"
ênfase à conceituação de cada caso do que às
técnicas cognitivas ou comportamentais
específicas
formular corretamente o caso
individualizar as técnicas as necessidades do
paciente
107. AMPLIAÇÃO TEÓRICA E TÉCNICA
Tentei mostrar como as crenças fundamentais modelavam as
reações dos pacientes às situações e deixavam-nos vulneráveis a
tipos específicos de estresse.
Dos pacientes submetidos à terapia cognitiva, 78,9% apresentaram
sinais de melhora ou remissão completa no final da terapia,
enquanto somente 20% dos que usaram farmacoterapia obtiveram o
mesmo nível de resposta. Os dois tratamentos obtiveram, como
resultado, redução importante nos relatórios subjetivos e nas
avaliações com base em entrevistas.
pacientes que davam grande valor a proximidade, intimidade e
dependência e tinham crenças aferentes (do tipo "se eu não for
amado, jamais serei feliz") eram hipersensíveis a todos os
acontecimentos que parecessem representar falta de afeição ou de
apoio, sugeri que a congruência entre fatos externos e tipos
específicos de personalidade poderia produzir a depressão.
108. TREINO DE CONTROLE DO
STRESS
“A psicoterapia do stress proposta por Lipp (1984) e Lipp e
Malagris (1995), conhecida como “Treino de Controle do
Stress” (TCS) difere da psicoterapia usual,
independentemente da abordagem, em especial porque
ela focaliza métodos de manejo das tensões e de suas
causas. Não pretende deter-se em outros aspectos
disfuncionais presentes, para cuja a resolução a
psicoterapia usual é recomendada. Trata-se, na essência,
de um método com forte base educacional em que
mudanças de hábitos de vida potencialmente facilitadores
do desenvolvimento do stress, são privilegiadas. O TCS é
breve e seus efeitos são comprovadamente mantidos por
meio de uma prevenção a recaída.” (Lipp e Malagris, In.:
Rangé, 2001)
109. COMPONENTES DO TREINO DE
CONTROLE DO STRESS
1. Avaliação do nível e da sintomatologia do stress.
2. Avaliação de estressores externos e
autoproduzidos.
3. Treino comportamental-cognitivo inclui:
• Mudança do estilo cognitivo;
• Redução da excitabilidade emocional;
• Redução da excitabilidade física;
• Treino de assertividade e afetividade;
• Treino em resolução de problemas;
• Autocontrole da ansiedade;
• Manejo da hostilidade e irritabilidade;
• Administração do tempo.
• Redução do Padrão Tipo A do comportamento.
110. COMPONENTES DO TREINO DE
CONTROLE DO STRESS
4. Mudança de estilo de vida com
relação a:
• Atividade física;
• Nutrição;
• Relaxamento.
5. Plano de prevenção a recaída.
6. Seguimento para incentivar a adesão
ao tratamento.
(Lipp e Malagris, In.: Rangé, 2001)
111. CORRELAÇÃO COM A TCC
1. Lipp e Malagris (1995) descrevem
detalhadamente o TCS de Lipp (1984) e
enfatizam que o TCS, baseado em princípios
cognitivos-comportamentais, tem como objetivo
gerar alterações no estilo de vida a fim de que o
indivíduo possa obter sucesso nas diversas
áreas de atuação. (Lipp e Malagris, In.: Rangé,
2001)
2. O TCS foi elaborado com base no treino de
inoculação stress, de Meichenbaum (1985) e
Terapia Racional-Emotiva Comportamental de
Ellis (1973) e pesquisas nacionais. (Lipp e
Malagris, In.: Rangé, 2001)
112. Sessão Conteúdo
01 Primeira lição de casa
02 Avaliação tarefas
03 Psicodiagnóstico
04 Feedback – temas centrais
05 Psicoeducação
06 Controle do Stress
07 Psicoterapia
08 Psicoterapia
09 Assertividade e HS
10 Exposição
11 Psicoterapia
12 Avaliação do tratamento
13 Prevenção a recaída
14 Prevenção a recaída
15 Desligamento
113. 04 PILARES DO CONTROLE DO
STRESS
Atividade
Física
Alimentação
Equilibrada
Relaxamento Modificação
dos Pensamentos
114. ALBERT ELLIS
Mostrar aos clientes que eles não necessitam
daquilo que querem, não precisam ter aquilo
que desejam e podem suportar o que não
gostam.