2. Modelo Cognitivo proposto por Aaron Beck e a
influência dos pensamentos automáticos nas
nossas reações.
3. MODELO COGNITIVO
O modelo cognitivo, promove a
ativação cognitiva do indivíduo (se
estiver deprimido ou isolado),
educa a pessoa sobre seu
transtorno, ensina a identificar,
avaliar e responder aos seus
pensamentos automáticos,
familiariza-o (para fazer o exercício
de casa, definir uma pauta na
terapia e dar feedback) e instrui o
individuo em estratégias de
enfrentamento.
4. Conforme Aaron Beck. “Os
pensamentos automáticos são
cognições que aparecem
rapidamente em uma
determinada situação e não
estão sujeitos à análise
racional, relacionados,
geralmente, com base em uma
lógica defeituosa (erros
cognitivos)”;
Assim, “Os pensamentos
automáticos são um fluxo de
pensamentos que coexistem
com um fluxo de pensamentos
mais manifesto “(Beck, 1964).
PENSAMENTOS AUTOMATICOS
5. Segundo Aaron Beck, “A Terapia Cognitiva-Comportamental
está baseada no Modelo Cognitivo, o qual parte da hipótese
de que as emoções, os comportamentos e a fisiologia de uma
pessoa são influenciados pelas percepções que ela tem dos
eventos”.
Situação/evento
Pensamentos automáticos
Reação (emocional, comportamental, fisiológica)
Modelo Cognitivo proposto por Aaron Beck
6. 1º EXEMPLO DE SITUAÇÕES
VIVENCIADAS NO COTIDIANO
Situação
PENSAMENTOS
AUTOMATICOS
EMOÇÃO COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO
FELIPE, 22 anos, estudante de Direito, estava se preparando
pra realizar um trabalho acadêmico de Direito Penal.
Quando foi
ligar o
notebook viu
que ele estava
queimado, pois
não ligou.
“Tudo que eu
toco, queima”
“Eu sou
amaldiçoado”
“Só acontece
merda comigo”
Raiva e
frustação.
Fechou o
notebook
bruscamente e o
tirou da tomada.
Sentiu dor de
cabeça, dor de
barriga.
Reações
7. MODELO COGNITIVO PROPOSTO POR AARON BECK
A situação em si não determina diretamente
como as pessoas se sentem ou o que
fazem, a sua resposta emocional é mediada
pela percepção da situação;
Os terapeutas cognitivos estão interessados
no nível de pensamento que pode operar
simultaneamente com um pensamento mais
óbvio;
8. 2º EXEMPLO DE SITUAÇÕES
VIVENCIADAS NO COTIDIANO
JOANA, 36 anos, Enfermeira, terceira
vez que está tentando tirar a carteira CNH.
situação
PENSAMENT
OS
AUTMATICOS EMOÇÃO COMPORTAMENTO
FISIOLOGI
CO
Ela está
fazendo aulas
práticas para
tirar a
habilitação.
“Eu não vou
conseguir”;
“Vou bater o
carro”;
“Eu nunca vou
conseguir
passar no
teste”.
Medo e
Ansiedade.
Fuga;
Ela reluta para ir
às aulas;
Quando pega ao
volante começa a
chorar.
Sente
tonturas,
náuseas,
vomita durante
a aula.
REAÇÕES
Situação
PENSAMENTOS
AUTOMATICOS
EMOÇÃO COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO
Reações
9. Pensamentos Automáticos
Os pensamentos não são resultantes de
deliberação ou raciocínio;
Os pensamentos parecem surgir
espontaneamente;
Os pensamentos geralmente são rápidos e
breves;
Os pensamentos são avaliativos;
E nem sempre estamos atentos aos nossos
pensamentos automáticos;
MODELO COGNITIVO PROPOSTO POR AARON BECK
10. 3º EXEMPLO DE SITUAÇÕES
VIVENCIADAS NO COTIDIANO
CLAÚDIA, 23 anos, recém formada
em Psicologia, fazendo especialização de TCC.
Ela é recém
formada em
Psicologia
. . . . . . . . . . . . .
Ela é recém
formada em
Psicologia e
vai fazer pós
em TCC pois
pretende
seguir os
passos do Pai.
“Estou realizando
o meu sonho”;
“Sou sempre a
melhor aluna”;
“Vou ser igual a
Prof.ª Tammy”;
“Vou ter muito
Sucesso”.
. . . . . . . . . . . . . .
“Meu Pai vai
sentir orgulho de
Mim”;
“Eu vou acabar
Euforia e
Alegria.
. . . . . . . . . . .
Desânimo e
Angústia
Chega sempre 30
minutos antes e
nunca falta as aulas.
. . . . . . . . . . . . . .
Chega atrasada
todas as aulas.
Aumento do
batimento
cardíaco.
. . . . . . . . . . . . . .
Estômago
doendo; aperto
no peito.
Situação
PENSAMENTOS
AUTOMATICOS
EMOÇÃO COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO
Reações
11. MODELO COGNITIVO PROPOSTO POR AARON BECK
O modelo cognitivo propõe que o pensamento disfuncional é comum a
todos os transtornos psicológicos.
Quando as pessoas aprendem a avaliar seu pensamento de forma mais
realista e adaptativa, elas obtêm uma melhora em seu estado
emocional e no comportamento.
O processo começa pelo reconhecimento de pensamentos automáticos
específicos em situações específicas. A identificação dos pensamentos
automáticos é uma habilidade que surge fácil e naturalmente para
alguns pacientes e é mais difícil para outros.
O individuo aprende a identificar seu pensamento disfuncional e depois
a avaliá-lo e modificá-lo.
13. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BECK, J. S. Terapia Cognitivo-comportamental: Teoria e prática. 2ª ed. – Porto
Alegre: Artmed, 2013. (Capítulo utilizado: Capítulo 1 – Introdução a Terapia
Cognitivo-comportamental – página 21 a 32).
BECK, J. S. Terapia Cognitivo-comportamental: Teoria e prática. 2ª ed. – Porto
Alegre: Artmed, 2013. (Capítulo utilizado: Capítulo 3 – Conceituação Cognitiva –
página 49 a 65).
BECK, J. S. Terapia Cognitivo-comportamental: Teoria e prática. 2ª ed. – Porto
Alegre: Artmed, 2013. (Capítulo utilizado: Capítulo 9 – Identificando os
pensamentos automáticos – página 158 a 178).
GAZZANIGA, M. HEATHERTON, T. F. Ciência Psicológica: mente, cérebro e
comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2005.
KNAPP, P. Terapia cognitivo-comportamental na prática psiquiátrica - Porto
Alegre: Artmed, 2004. (Capítulo utilizado: Capítulo 2 – História e futuro das
terapias cognitivo-comportamentais - página 42 a 48).
WRIGHT, J; H; BOSCO; THASE, M. E. Aprendendo a Terapia Cognitivo
comportamental. São Paulo: Artmed. 2008. (Capítulo utilizado: Trabalhando
com pensamentos automáticos – página 76 a 84).