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55591762 aula-3-modificando-pensamentos-automaticos

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  1. 1. Modificando Pensamentos Automáticos Eliana Melcher Martins Doutoranda em Ciências pelo depto.Psiquiatria da UNIFESP Mestre em Ciências pelo depto de Psicobiologia da UNIFESP Especialista em Medicina Comportamental pela UNIFESP Psicóloga Clínica Cognitivo - Comportamental
  2. 2. Modificação dos Pensamentos Automáticos • Questionamento Socrático • Uso do RPD • Geração de Alternativas Racionais • Identificação de Erros Cognitivos • Exame das Evidências • Descatastrofização • Reatribuição • Ensaio Cognitivo
  3. 3. Questionamento Socrático Características Chave • Faça perguntas que revelem oportunidades de mudança. O quanto o pensamento influencia emoções e comportamentos. • Faça perguntas que tragam resultados. • Faça perguntas que envolvam o paciente no processo de aprendizagem. • Elabore perguntas de forma que seja produtivo para o paciente. • Evite fazer perguntas de comando
  4. 4. O RPD incentiva o paciente a: 1. Reconhecer seus pensamentos automáticos 2. Identificar erros cognitivos, examinar as evidências, gerar alternativas racionais 3. Observar resultados positivos em seus esforços para modificar seus pensamentos
  5. 5. Registro de Pensamentos Disfuncionais (RPD) Situação Pensamento Automático Emoção Resposta Racional Resultado Preparando -se para ir a uma festa Não vou saber o que dizer – 90% Ansioso 80% Tenso 70% Maximizando – Leio muito e ouço as notícias no rádio.Tenho praticado como bater papo. Tenho algo a dizer.Só preciso começar a falar (90%) Ansioso 40% Tenso 40% Fui à festa e fiquei lá por mais de 1 hora. Eu estava nervoso, mas me saí bem
  6. 6. Situação Pensamentos Automáticos Emoção Resposta Racional Resultado 1-Evento que levou à emoção desagradável 2-Fluxo de Pensamentos 3-Sensações fisiológicas Escreva os pensamentos Automáticos que precederam as Emoções Grau de crença no PA 0 a 100% Especifique Triste, ansioso Com raiva Grau de emoção, de 0 a 100% Identifique os erros cognitivos Escreva a resposta racional ao PA Grau de crença na resposta racional, de 0 a 100% Especifique o grau de emoções e PA subsequentes, de 0 a 100% Descreva as mudanças no comportamento
  7. 7. Exercício: Utilizando o RPD • Identifique um episódio de sua vida que causou ansiedade, tristeza, raiva ou alguma outra emoção desagradável • Preencha o RPD, identificando pensamentos automáticos, emoções, pensamentos racionais e o resultado do uso do RPD
  8. 8. Exercício: Utilizando o RPD • Apresente ao seu paciente esse exercício em uma sessão de terapia. Peça a ele para preencher um RPD como tarefa de casa e depois revise em sessão posterior • Se o paciente tiver problemas para implementar o RPD ou não estiver fazendo muito progresso, busque soluções para essas dificuldades
  9. 9. Geração de Alternativas Racionais ≠ de Pensamento Positivo, tentando mascarar o problema, ignorando possíveis dificuldades pessoais ou minimizando riscos genuínos Enxergar circunstâncias da forma mais racional possível e trabalhar maneiras mais adaptativas de lidar com os problemas
  10. 10. Desenvolvimento de Pensamentos Lógicos • 1. Abra sua mente para as possibilidades: cientista ou detetive (evitando a precipitação, buscando evidências) • 2. Pense como pensava antes de estar deprimido ou ansioso.Em algum momento da vida obteve sucesso
  11. 11. Desenvolvimento de Pensamentos Lógicos • 3. Faça e explique um brainstorm.Considerar uma lista de todas as idéias possíveis, factíveis ou não e depois ver quais podem ser mais lógicas • 4. Aprenda com os outros Vídeo 9 – Gerando alternativas racionais
  12. 12. Exercício: Questionamento Socrático e Geração de Alternativas Racionais • Faça um Role-play com um colega para praticar o questionamento socrático e a geração de alternativas racionais • Faça com seu paciente. Incentive-o a pensar como um cientista ou um detetive ao examinar diferentes maneiras de enxergar a situação. Instrua o paciente sobre a técnica do brainstorm
  13. 13. Identificação de Erros Cognitivos • Sugestão de leitura para o paciente sobre erros cognitivos: A Mente Vencendo o Humor (Greenberg e Padesky, 1996; Artmed, 1999) • Explicar erros cognitivos em terapia, usando exemplo do próprio discurso do paciente
  14. 14. Exame das evidências • Pensamento Automático: Vou perder meu emprego. Evidências a favor do PA: 1. A produtividade na minha linha de produção caiu 2. Recebi uma advertência 3. Não atingimos nossa meta
  15. 15. Evidências contra o PA 1. A fábrica já está com poucos operários; eles não vão mandar mais gente embora por enquanto 2. Estou lá há dez anos e minha ficha é boa 3. Não estamos muito atrás nas metas de produção 4. A empresa não tem um histórico de demissão de pessoas sem uma boa razão 5. Ninguém me falou nada sobre perder meu emprego
  16. 16. Erro cognitivo: Ignorando as evidências – Tive somente uma chamada de atenção em 10 anos. Pensamentos alternativos: É improvável que eu perca meu emprego. Eles não vão me demitir. Eles estão tentando ver como melhorar a produção. Vídeo 10 – Examinando as evidências
  17. 17. Descatastrofizando • Cenário da pior hipótese • Vídeo 2
  18. 18. Descatastrofizando 1. Faça uma estimativa da probabilidade de ocorrer um resultado catastrófico, pedindo ao paciente para classificar sua crença em uma escala de 0 a 100%. Anote as respostas 2. Avalie as evidências contra e a favor de ocorrência do evento. Monitore a ocorrência de erros cognitivos e utilize o questionamento socrático para ajudá-lo a discriminar entre temores e fatos 3. Revise a lista de evidências e peça ao paciente para refazer as estimativas da probabilidade de ocorrer uma catástrofe 4. Avalie a percepção do controle, pedindo ao paciente para classificar até que ponto acredita ter controle sobre a ocorrência ou o resultado do evento. Anote
  19. 19. Descatastrofizando 5. Crie um plano de ação, fazendo um brainstorm das estratégias para redução da probabilidade de que a catástrofe ocorra. Colocar no papel. 6. Desenvolva um plano para enfrentar a catástrofe, caso ocorra 7. Reavalie a percepção da probabilidade do resultado catastrófico, bem como o grau de percepção do controle sobre o resultado. Compare-os com os originais e discuta as diferenças 8. Faça uma análise, perguntando ao paciente como foi falar sobre seus pensamentos catastróficos dessa maneira. Reforce esse processo.
  20. 20. Reatribuição • Atribuições são os significados que as pessoas dão a eventos de sua vida
  21. 21. 3 dimensões de atribuições distorcidas 1. Interno X externo – Pessoas deprimidas tendem a internalizar a culpa e a responsabilidade por resultados negativos 2. Geral X específico – Na depressão, as atribuições serão mais provavelmente devastadoras e globais do que específicas a um problema 3. Invariável X variável – Os deprimidos fazem atribuições que são invariáveis e preveem pouca ou nenhuma mudança
  22. 22. Atribuições mais saudáveis • Questionamento Socrático • RPD • Exame das Evidências • Gráfico com as dimensões das atribuições
  23. 23. Brainstorm Perguntas para se obter outras perspectivas do problema: • E quanto a outras pessoas que poderiam influenciar a situação? Parentes? Amigos? • E o papel da sorte ou do destino? • Pode ser genético? • E o chefe no trabalho? • E o casamento como vai?
  24. 24. Gráfico com as dimensões das atribuições Finanças 10% Pressões no trabalho 30% Pais da esposa 20% Casamento ruim 20% Eu 20%
  25. 25. Ensaio Cognitivo 1. Pense sobre a situação com antecedência 2. Identifique possíveis PANs e comportamentos 3. Modifique os PANs fazendo RPD ou outra técnica da TCC 4. Ensaie o modo mais adaptativo de pensar e se comportar em sua mente 5. Implemente a nova estratégia 6. Ensaiar o novo plano na sessão Vídeo 11 – Ensaio Cognitivo
  26. 26. Cartões de Enfrentamento 1. Escolha uma situação que seja importante para o paciente 2. Planeje intervenções na terapia com o objetivo de produzir um cartão de enfrentamento 3. Avalie se o paciente está pronto para implementar estratégias com um cartão de enfrentamento. Não tente fazer muita coisa rápido demais.Comece com uma tarefa administrável
  27. 27. Cartões de Enfrentamento 4. Seja específico na definição da situação e dos passos a serem seguidos para lidar com o problema 5. Filtre as instruções até a sua essência. Instruções facilmente memorizadas tem maior probabilidade de se solidificar 6. Seja prático. Sugira estratégias que tenham alta probabilidade de sucesso 7. Defenda o uso frequente do cartão em situações da vida real
  28. 28. Exemplo de Cartão de Enfrentamento Situação: Executivos da empresa estão chegando para fazer um levantamento de nossos problemas de produção Estratégias de enfrentamento:Lembrar a mim mesmo Estamos muito próximos de atingir nossa meta de produção Outros grupos de trabalho em minha fábrica estão piores do que nós Eles não estão preocupados comigo. A pressão cairá sobre meus chefes Eles só vão fazer uma ou duas perguntas. Eles não vão me interrogar
  29. 29. Bibliografia • Terapia Cognitiva-Teoria e Prática. Judith Beck- ARTMED • Aprendendo a Terapia Cognitivo-Comportamental-Um Guia ilustrado. Jesse H. Wright et al. ARTMED • A Mente vencendo o Humor.Christine Padesky et al ARTMED • Terapia Cognitivo-Comportamental na Prática Donna M. Sudak. ARTMED

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