2. COSTA, Sérgio Roberto. Interação e
Letramento escolar: uma (re)leitura
à luz vygotskiana e Bakhtiniana.
Juiz de Fora: Editora UFIF. Musa
Editora: São Paulo, 2000.
3. Página 55
5.0 Análise de dados
Instrumentos
semiótico-psicológicos
Conjuntos de
elementos do mundo
físico – situação
material de produção –
e do mundo social –
situação de interação
social.
4. Situação de interação social
O processo
intersubjetivo de
socioconstrução;
Diática ou Poliádica
da linguagem
do sujeito
Sujeito
1. múltiplas vozes
2. formas de
materialização textual
(p. 55)
5. Formas de mediação
Do/pelo outro
que ensina
através do par
ou pares
(diático ou
poliádico) Dos signos
linguísticos
Dos gêneros
do discurso ou
do enunciado
Pág. 55
Das
orientações/
instruções /
recursos
pedagógicos
Dos
6. En passant
(…) não significa que estamos
interpretando o processo de letramento
escolar como algo fragmentado, mecânico
ou reducionista
(pág. 56)
o autor pensa em uma rotina de
alfabetização escolar contra “uma
interpretação puramente lingüística
(certo x errado), a-social,
a-histórica do processo.
(pág. 57)
7. Numa interpretação sociogenética
(Processos de Internalização: Lei da
Dupla Formação e ZDP)
(…) poderíamos dar um enfoque analítico mais
centrado no desenvolvimento cognitivo e fazer
uma leitura – achamos – de difícil sustentação
empírica, uma vez que ficaria quase impossível
estabelecer parâmetros para “medir” o nível de
Desenvolvimento Real ou Potencial dos sujeitos
participantes desses eventos.
(pág. 59)
10. Processo interindividual,
intersubjetivo, interdiscursivo
dramático
O sujeito se constitui e constitui o outro
Reinterpretar / reler
Nova função psicológica: o Letramento escolar
(escrita)
Mediação semiótica instrumental e dialógica
(par): das ações e do desenvolvimento humano
Atividade discursiva autônoma (Schneuwly,
1994): polifônica e polissêmica
11. Na relação sujeito/linguagem, muda,
portanto, o conceito de internalização em
que, na concepção bakhtiniana, o
discurso interior é tão social e dialógico
quanto sua expressão (exterior), produto
da internalização do discurso de outrem.
(pág. 62)
12. As crianças constroem a linguagem
e se constituem como sujeitos na
interação e na inter-relação com o
outro, construindo, no movimento
enunciativo, uma fala letrada, cheia
de vozes da história lida.
(pág. 67)
13. A leitura como processo de
letramento em construção não
necessariamente harmônicaEscrita enunciativo – discursiva
O estudo da linguagem vai além de um conjunto de exercícios
mecânicos de grafemas que se juntam em sílabas e em palavras
isoladas ou de atos de produção psicofisiológicos, ou mesmo de
formas lingüísticas abstratas. (pág. 69)
Linguagem: “fenômeno social da interação verbal, realizada através
da enunciação ou das enunciações”. (BAKHTIN, 1928 / 1981, p.
123)
(pág. 69)
14. O processo de Letramento Escolar
se faz num (des)continuum
À esquerda, um desenho registrado na caverna e,
à direita, um projeto - em desenho -
de Leonardo da Vinci