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PROTEÍNASPROTEÍNAS
- Palavra grega protos que significa “a primeira” ou a “mais importante”;
- Macromoléculas mais abundantes;
- Imensa diversidade estrutural e funcional;
- Construídas a partir de um repertório de 20 aminoácidos;
- Exercem funções cruciais essencialmente em todos os processos
biológicos.
Funções Gerais
• Transporte – ex: hemoglobina/oxigênio
• Atividade catalítica – ex: amilase
Funções Gerais
• Atividade catalítica – ex: amilase
• Transporte – ex: hemoglobina/oxigênio
• Papel estrutural – ex: Suporte mecânico - colágeno
Funções Gerais
• Atividade catalítica – ex: amilase
• Transporte – ex: hemoglobina/oxigênio
• Papel estrutural – ex: Suporte mecânico - colágeno
• Defesa do organismo - ex: Anticorpos
Funções Gerais
• Atividade catalítica – ex: amilase
• Transporte – ex: hemoglobina/oxigênio
• Papel estrutural – ex: Suporte mecânico - colágeno
• Defesa do organismo - ex: Anticorpos
• Sinalização - Transmissão de mensagem – ex: insulina
Funções Gerais
• Atividade catalítica – ex: amilase
• Transporte – ex: hemoglobina/oxigênio
• Papel estrutural – ex: Suporte mecânico - colágeno
• Defesa do organismo - ex: Anticorpos
• Sinalização - Transmissão de mensagem – ex: insulina
• Armazenamento – ex: Ferritina/Ferro
Funções Gerais
• Atividade catalítica – ex: amilase
• Transporte – ex: hemoglobina/oxigênio
• Papel estrutural – ex: Suporte mecânico - colágeno
• Defesa do organismo - ex: Anticorpos
• Sinalização - Transmissão de mensagem – ex: insulina
• Armazenamento – ex: Ferritina/Ferro
• Movimento coordenado – ex: actina e miosina
Proteínas são polímeros de aminoácidos.
R varia em estrutura, tamanho, carga elétrica
R influencia solubilidade na água
Os aminoácidos são classificados em 5 grupos segundo R
Polaridade ou tendência de interagir com a água
• Grupos R aromáticos
• Grupos R não-polares alifáticos
• Grupos R carregados positivamente
• Grupos R carregados negativamente
• Grupos R não-carregados, mas polares
• Os aminoácidos são quirais;
- Carbono α é um centro quiral. Com exceção da glicina
(aquiral), os 4 grupos podem ocupar 2 arranjos
espaciais não sobrepostos;
Estereoisômeros enantiômeros
- Maioria dos α-aminoácidos possuem carbono α na
configuração L (exceção poucos peptídeos de parede
bacteriana e antibióticos;
- Reações celulares são estereoespecíficas;
- Além dos 20 aminoácidos, proteínas podem conter
resíduos alternativos criados por modificação de
resíduos.
Ex: protrombina (fator II- cascata de coagulação).
Peptídeos e Proteínas
Ligações Peptídicas
Peptídeos e Polipeptídeos
Biologicamente Ativos Ocorrem em uma
Ampla Faixa de Tamanhos
• Seqüências primárias diversas determinam diversas funções;
• Algumas proteínas consistem de uma única cadeia polipeptídica.
Outras possuem dois ou mais polipeptídeos associados de
forma não-covalente. Estas são as proteínas multiméricas.
Mioglobina hemoglobina
Proteínas Conjugadas ou
Heteroproteínas
• Apresentam uma porção não-aminoácida denominada grupo
prostético (covalentemente ligado à proteína).
Níveis de Organização Estrutural
- A estrutura tridimensional de uma proteína é determinada pela sua
seqüência de aminoácidos.
- A função de uma proteína depende de sua estrutura.
- Uma proteína isolada tem uma estrutura singular.
- Existem padrões estruturais comuns.
Estrutura Primária
- Caracterizada pela formação de Ligação Peptídica entre os aminoácidos
- É rígida e plana
- Caráter parcial de dupla ligação
Os seis átomos do grupo peptídico situam-se
em um mesmo plano
psi
fi
As rígidas ligações peptídicas limitam a faixa de
conformações que podem ser assumidas por
uma cadeia polipeptídica
Cada aminoácido está associado com dois ângulos conformacionais: φ e ψ.
Uma vez que estes são os únicos graus de liberdade, a conformação de toda
a cadeia principal é completamente determinada quando os ângulos φ e ψ
para cada aminoácido são definidos com alta acurácia.
Plot de Ramachandran para Resíduos de L-Ala
Azul-escura – conformações totalmente permitidas
Azul-média – conformações permitidas nos limites
extremos para os contatos atômicos desfavoráveis
Azul-clara – conformações permitidas se houver uma
pequena flexibilidade nos ângulos de ligação
Estrutura SecundáriaEstrutura Secundária
• Início do dobramento da cadeia peptídica;
• Conformação local de alguma porção de um polipeptídeo.
As principais estruturas secundárias são:
- alfa-hélice
- folhas beta pregueadas
- voltas ou dobras beta
Alfa-hélice
• 3,6 resíduos por volta;
• Grupamentos R voltados para o
exterior;
• Alfa-hélices presentes em
proteínas espiralizam sempre
no sentido anti-horário;
• Altamente estáveis devido à
presença de um grande número
de pontes de hidrogênio;
• Estas pontes se estabelecem
entre um determinado resíduo e
o resíduo quatro posições a
frente (CO-HN cadeias
principais de aminoácidos
diferentes)
• O interior da hélice é muito
empacotado. Seus átomos
fazem contatos de van der
waals.
São 4 os fatores que facilitam ou dificultam a formação
de uma alfa-hélice:
- Repulsão ou atração eletrostática entre resíduos
carregados positiva e negativamente;
- O tamanho das cadeias laterais de resíduos
vizinhos;
- As interações entre resíduos separados entre si 3 ou
4 aminoácidos de distância na seqüência primária;
- A presença de prolinas e glicinas.
Folhas β-pregueadas
- Forma distendida;
- Estabilizada por pontes de hidrogênio entre os grupos NH e CO
de diferentes fitas, que podem ser paralelas ou anti-paralelas;
Alças e Voltas β
Prolina e glicina são excelentes
formadoras de voltas!
Regiões de Alças e Voltas
-Possuem variados tamanhos e
formas irregulares;
-Em geral, estão na superfície da
molécula;
-Em geral, não se formam pontes de
hidrogênio entre os AAs da alça;
- São ricos em AAs hidrofílicos
polares e carregados;
- Em geral, são muito flexíveis,
estando envolvidos na função da
proteína.
Estrutura terciáriaEstrutura terciária
- Obtenção da estrutura tridimensional;
- Forças que mantêm a estrutura das proteínas:
• Pontes de hidrogênio
• Interações hidrofóbicas
• Interações iônicas
• Forças de van der Waals
• Pontes de enxofre
Motivos – arranjos estáveis de diversos elementos de
estrutura secundária e das conexões entre eles
• Estruturas com motivos α e α/β
Mioglobina
Triose fosfato isomerase
Aspartato
transcabomilase
(síntese bases
pirimidínicas)
Plastocianina
Estruturas com motivos β
Plastocianina
(fotossíntese)
Flavodoxina
(ligada a FMN)
Estruturas protéicas com
motivos hélice-volta-hélice (HTH)
EF HAND Motif Troponina
Estruturas protéicas com
motivos β
GFP – “Green
Fluorescent
Protein”
A proteína verde fluorescente, mais conhecida por GFP (abreviatura do
inglês green fluorescent protein), é uma proteína produzida pelo
cnidário Aequorea victoria que emite fluorescência . O gene que
codifica esta proteína foi já isolado e é atualmente usado na produção
de proteínas de fusão, constituídas por um gene de interesse fundido
com o da GFP, de modo a monitorizar, por exemplo, a localização
dessa proteína in vivo.
Domínios protéicos
- Vários motivos combinam-se em geral para formar estruturas
globulares compactas;
Pontes de Enxofre
Muito importantes para a manutenção de estrutura terciária!!!
Estrutura QuaternáriaEstrutura Quaternária
- Uma proteína apresenta nível de organização quaternário
quando possui mais de uma subunidade
Classificação das Proteínas
- Fibrosas (fornecem suporte, forma e proteção
externa aos vertebrados)
- Globulares
Proteínas Fibrosas
COLÁGENO
- Encontrado em tecidos conjuntivos como tendões, cartilagens,
matriz dos ossos e na córnea;
- A alfa-hélice do colágeno é orientada para esquerda. Três cadeias
alfa são superenoveladas para direita;
- O colágeno apresenta 35% de Gly, 11% de Ala e 21% de Pro e
HyPro;
Fibroína (proteína da seda)
Suas cadeias
polipeptídicas estão
predominantemente na
conformação beta.
Rica em resíduos de Ala e
Gly.
Produzida pelo bicho-da-seda (Bombix mori)
A seda também é a substância produzida por aranhas: aqui a
teia é tecida com a seda produzida das fiandeiras da aranha
As fiandeiras ( glândulas no abdomen dos aracnídeos que produzem a
seda de que são feitas a teias de uma aranha. As duas a esquerda da
primeira foto estão ampliadas na foto da direita, e a seda que exsuda
pode ser vista
Proteínas Globulares
Incluem as enzimas, as proteínas transportadoras, as proteínas
motoras, as proteínas regulatórias, as imunoglobulinas etc.
Enovelamento Protéico
O Experimento de Anfinsen
. Realizado na década de 60.
. Ribonuclease A (proteína
monomérica, que apresenta 4 pontes
de enxofre).
. Desnaturar a proteína.
.Recebeu o prêmio Nobel em 1972.
As proteínas podem ser desnaturadas pelo calor, variação de pH, por
solventes orgânicos miscíveis em água, como álcool e acetona, por
certos solutos como uréia e cloridrato de guanidino ou por
detergentes.
Nenhuma ligação covalente na cadeia polipeptídica é rompida
com estes tratamentos.
Primeiro passo de experimento:
Para desenovelar completamente a proteína, Anfinsen usou dois
agentes que perturbam a estrutura de proteínas: a uréia (agente
desnaturante) e o β-mercaptoetanol (agente redutor de pontes de
enxofre).
N D
Perda da estrutura protéica resulta na
perda de função.
Segundo passo de experimento:
Anfinsen fez uma diálise para remover a uréia e
o β-mercaptoetanol.
Terceiro passo de experimento:
Anfinsen mediu a atividade da ribonuclease após a
diálise e observou que a atividade era quase idêntica
à proteína não tratada com uréia e b-mercaptoetanol.
D N
Os 8 resíduos de Cys
poderiam se recombinar ao
acaso para formar ligações
dissulfeto de 105 modos
diferentes.
Ligações “erradas” são
formadas quando o β-
mercaptoetanol é removido e
a uréia permanece no meio.
Conclusão do experimento:
Seqüência primária
Estruturas secundária e terciária
Proteína Funcional
“...toda a informação necessária para
especificar a estrutura completa de uma
proteína reside em sua seqüência
primária.”
Relação Estrutura-Função
Enovelamento Protéico assistido
- Algumas proteínas não são capazes de se enovelar sozinhas e precisam
de uma “mãozinha”
- Em nossas células existem proteínas denominadas chaperones
moleculares, que interagem com proteínas que precisam enovelar-se.
Exemplo:
sistema
GroEL/GroES
(10 a 15% das
ptns de E. coli
necessitam deste
sistema)
Existem duas classes de chaperones moleculares:
• Proteínas de choque térmico – Ex: HSP70
• Chaperoninas
Sob condições de stress como choque térmico ou
hipóxia, a expressão aumentada das proteínas de
choque térmico protegem a célula estabilizando os
peptídeos com erro de enovelamento ou não
enovelados, dando tempo a célula para reparo
ou possibilitando novo enovelamento das proteínas
danificadas.
Modelos de agregação Protéica
1) Mutação pontual
Ex: Anemia falciforme
mutação
Hemoglobina –
cadeia β
Os genes γ, δ , e β são encontrados
no cromossomo 11
Normal
• forma de disco
• flexibilidade
• facilidade de fluir através dos pequenos vasos
sanguineos
• vida : 120 dias
Falciforme
• forma de foice
• rígida
• com frequência obstrue pequenos vasos
sanguineos
• vida : 10 a 20 dias
Processo fisiopatológico de falcização
2) Formação de Intermediário Amiloidogênico
Ex: Transtirretina
• Transporta tiroxina e retinol junto com a proteína ligadora de retinol
• Rica em folhas beta
• Proteína tetramérica, plasmática
• Forma fibras tanto a forma selvagem quanto mutantes pontuais
3) Mudança conformacional
Ex: Prion
A proteína PrPC
passa a assumir uma conformação diferente que
apresenta grande propensão em sofrer agregação
Prion
O que são prions ?
Como surgiram as doenças
priônicas ?
Kuru
Em 1900, aparece uma doença desconhecida em uma aldeia
de Nova Guiné;
Em 1957, antropologistas (Vicent Zigas e Carleton Gajdusek)
declaram surto da doença que chamaram de Kuru;
No mesmo ano, o governo proíbe o ritual de canibalismo;
Os cientistas iniciam o estudo da doença não familiar que tem
permanecido através de cinco décadas;
Atualmente, cientistas identificaram Kuru como uma doença
priônica
Kuru
Prusiner, 1998
Vacúolos vistos no citoplasma e nos
dendritos dos neurônios
Uma criança da aldeia Kuru apresentando a doença
Placas com características esponjosas
(brush-like)
Perda de coordenação motora, seguida de demência e
morte
Doenças Neurodegenerativas
Doenças Priônicas
CJD - Doença Creutzfeldt-Jacob
Vacúolos são vistos dentro do citoplasma da
células nervosa. Corte histopatológico de
cérebro de humano com CJD
Apresenta três formas clássicas:
. esporádica - 85 a 90%
. hereditária - 10 a 15 % (gene que codifica
a proteína prion celular apresentava mutações
nesses indivíduos)
. infecciosa - rara (nova variante)
- Rara ~ 1/1.000.000 habitantes
- Tem distribuição mundial
- Caracterizada pela demência seguida de perda
de coordenação motora e atingindo geralmente
indivíduos com mais de 60 anos
GSS – Gerstmann-Sträussler-Scheinker
Sintomas semelhantes à da CJD:
- Aparecimento de alterações de
coordenação motora;
FFI – Insônia Familiar Fatal
- Demência é seguida de
alterações no sono
OBS: O componente hereditários destas é muito maior que o
infeccioso, sendo responsável por mais de 90% dos casos
BSE - Encefalopatia Espongiforme Bovina
ou “doença da vaca louca”
Sintomas:
- falta de coordenação motora
- alteração de temperatura
- pobre produção de leite
- perda de peso
- irritabilidade
Em 1986 - epidemia
Em 1994 – 138.359 casos na Grã-Bretanha
Corte histopatológico da medula
de uma vaca infectada com BSE
Grandes buracos
presentes no cérebro
Vacas comem ovelhas ?
Alimentação - ração preparada com
vísceras de ovelhas contaminadas com
“scrapie”
Existe uma barreira entre espécies?
- Prion celular das duas espécies diferem apenas em
7 aminoácidos de um total de mais ou menos 250.
Ocorre transmissão do gado para
o homem?
- A proteína destas espécies diferem em
pelo menos 30 aminoácidos
MAS O FATOR MAIS IMPORTANTEMAS O FATOR MAIS IMPORTANTE
PARA A QUEBRA DA BARREIRAPARA A QUEBRA DA BARREIRA
ENTRE ESPÉCIES É AENTRE ESPÉCIES É A
CONSERVAÇÃO DE AMINOÁCIDOSCONSERVAÇÃO DE AMINOÁCIDOS
EM REGIÕES PARTICULARES DAEM REGIÕES PARTICULARES DA
PROTEÍNA PRIONPROTEÍNA PRION
PRP madura é formada por 209
aminoácidos, contém dois sítios de
glicosilação conservados e se
encontra ancorada na membrana
celular através da âncora de glicosil
fosfatidil inositol (GPI) através da
sua porção carboxi-terminal
1. O prion fica ancorado na membrana dos neurônios
2. A diferença entre a versão infecciosa e a celular está na maneira como os
aminoácidos que formam essa proteína se organizam no espaço;
3. Na versão celular predominam as chamadas α-hélices;
4. Quando o animal é contaminado pela proteína prion infecciosa, diminuem as α
-hélices e aparecem as folhas β-pregueadas.
PrPc PrPsc
Conclusões:
-Apesar do grande número de pesquisadores trabalhando com o
objetivo de encontrar uma terapia para o tratamento ou prevenção das
doenças priônicas, até os dias atuais nenhuma das estratégicas
terapêuticas estudadas se mostrou eficaz na cura ou na estabilização
destas doenças;
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desenvolvimento de estratégias para se controlar a conversão
conformacional
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Funções e Estruturas das Proteínas

  • 1. PROTEÍNASPROTEÍNAS - Palavra grega protos que significa “a primeira” ou a “mais importante”; - Macromoléculas mais abundantes; - Imensa diversidade estrutural e funcional; - Construídas a partir de um repertório de 20 aminoácidos; - Exercem funções cruciais essencialmente em todos os processos biológicos.
  • 2. Funções Gerais • Transporte – ex: hemoglobina/oxigênio • Atividade catalítica – ex: amilase
  • 3. Funções Gerais • Atividade catalítica – ex: amilase • Transporte – ex: hemoglobina/oxigênio • Papel estrutural – ex: Suporte mecânico - colágeno
  • 4. Funções Gerais • Atividade catalítica – ex: amilase • Transporte – ex: hemoglobina/oxigênio • Papel estrutural – ex: Suporte mecânico - colágeno • Defesa do organismo - ex: Anticorpos
  • 5. Funções Gerais • Atividade catalítica – ex: amilase • Transporte – ex: hemoglobina/oxigênio • Papel estrutural – ex: Suporte mecânico - colágeno • Defesa do organismo - ex: Anticorpos • Sinalização - Transmissão de mensagem – ex: insulina
  • 6. Funções Gerais • Atividade catalítica – ex: amilase • Transporte – ex: hemoglobina/oxigênio • Papel estrutural – ex: Suporte mecânico - colágeno • Defesa do organismo - ex: Anticorpos • Sinalização - Transmissão de mensagem – ex: insulina • Armazenamento – ex: Ferritina/Ferro
  • 7. Funções Gerais • Atividade catalítica – ex: amilase • Transporte – ex: hemoglobina/oxigênio • Papel estrutural – ex: Suporte mecânico - colágeno • Defesa do organismo - ex: Anticorpos • Sinalização - Transmissão de mensagem – ex: insulina • Armazenamento – ex: Ferritina/Ferro • Movimento coordenado – ex: actina e miosina
  • 8.
  • 9. Proteínas são polímeros de aminoácidos. R varia em estrutura, tamanho, carga elétrica R influencia solubilidade na água
  • 10. Os aminoácidos são classificados em 5 grupos segundo R Polaridade ou tendência de interagir com a água • Grupos R aromáticos • Grupos R não-polares alifáticos • Grupos R carregados positivamente • Grupos R carregados negativamente • Grupos R não-carregados, mas polares
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14. • Os aminoácidos são quirais;
  • 15. - Carbono α é um centro quiral. Com exceção da glicina (aquiral), os 4 grupos podem ocupar 2 arranjos espaciais não sobrepostos; Estereoisômeros enantiômeros
  • 16. - Maioria dos α-aminoácidos possuem carbono α na configuração L (exceção poucos peptídeos de parede bacteriana e antibióticos; - Reações celulares são estereoespecíficas;
  • 17. - Além dos 20 aminoácidos, proteínas podem conter resíduos alternativos criados por modificação de resíduos. Ex: protrombina (fator II- cascata de coagulação).
  • 18.
  • 19.
  • 22. Peptídeos e Polipeptídeos Biologicamente Ativos Ocorrem em uma Ampla Faixa de Tamanhos
  • 23. • Seqüências primárias diversas determinam diversas funções; • Algumas proteínas consistem de uma única cadeia polipeptídica. Outras possuem dois ou mais polipeptídeos associados de forma não-covalente. Estas são as proteínas multiméricas. Mioglobina hemoglobina
  • 24. Proteínas Conjugadas ou Heteroproteínas • Apresentam uma porção não-aminoácida denominada grupo prostético (covalentemente ligado à proteína).
  • 26. - A estrutura tridimensional de uma proteína é determinada pela sua seqüência de aminoácidos. - A função de uma proteína depende de sua estrutura. - Uma proteína isolada tem uma estrutura singular. - Existem padrões estruturais comuns.
  • 27. Estrutura Primária - Caracterizada pela formação de Ligação Peptídica entre os aminoácidos - É rígida e plana - Caráter parcial de dupla ligação
  • 28. Os seis átomos do grupo peptídico situam-se em um mesmo plano
  • 30. As rígidas ligações peptídicas limitam a faixa de conformações que podem ser assumidas por uma cadeia polipeptídica Cada aminoácido está associado com dois ângulos conformacionais: φ e ψ. Uma vez que estes são os únicos graus de liberdade, a conformação de toda a cadeia principal é completamente determinada quando os ângulos φ e ψ para cada aminoácido são definidos com alta acurácia.
  • 31. Plot de Ramachandran para Resíduos de L-Ala Azul-escura – conformações totalmente permitidas Azul-média – conformações permitidas nos limites extremos para os contatos atômicos desfavoráveis Azul-clara – conformações permitidas se houver uma pequena flexibilidade nos ângulos de ligação
  • 32. Estrutura SecundáriaEstrutura Secundária • Início do dobramento da cadeia peptídica; • Conformação local de alguma porção de um polipeptídeo. As principais estruturas secundárias são: - alfa-hélice - folhas beta pregueadas - voltas ou dobras beta
  • 33. Alfa-hélice • 3,6 resíduos por volta; • Grupamentos R voltados para o exterior; • Alfa-hélices presentes em proteínas espiralizam sempre no sentido anti-horário; • Altamente estáveis devido à presença de um grande número de pontes de hidrogênio;
  • 34. • Estas pontes se estabelecem entre um determinado resíduo e o resíduo quatro posições a frente (CO-HN cadeias principais de aminoácidos diferentes) • O interior da hélice é muito empacotado. Seus átomos fazem contatos de van der waals.
  • 35. São 4 os fatores que facilitam ou dificultam a formação de uma alfa-hélice: - Repulsão ou atração eletrostática entre resíduos carregados positiva e negativamente; - O tamanho das cadeias laterais de resíduos vizinhos; - As interações entre resíduos separados entre si 3 ou 4 aminoácidos de distância na seqüência primária; - A presença de prolinas e glicinas.
  • 36. Folhas β-pregueadas - Forma distendida; - Estabilizada por pontes de hidrogênio entre os grupos NH e CO de diferentes fitas, que podem ser paralelas ou anti-paralelas;
  • 37. Alças e Voltas β Prolina e glicina são excelentes formadoras de voltas! Regiões de Alças e Voltas -Possuem variados tamanhos e formas irregulares; -Em geral, estão na superfície da molécula; -Em geral, não se formam pontes de hidrogênio entre os AAs da alça; - São ricos em AAs hidrofílicos polares e carregados; - Em geral, são muito flexíveis, estando envolvidos na função da proteína.
  • 38.
  • 39. Estrutura terciáriaEstrutura terciária - Obtenção da estrutura tridimensional; - Forças que mantêm a estrutura das proteínas: • Pontes de hidrogênio • Interações hidrofóbicas • Interações iônicas • Forças de van der Waals • Pontes de enxofre
  • 40. Motivos – arranjos estáveis de diversos elementos de estrutura secundária e das conexões entre eles • Estruturas com motivos α e α/β Mioglobina Triose fosfato isomerase
  • 41. Aspartato transcabomilase (síntese bases pirimidínicas) Plastocianina Estruturas com motivos β Plastocianina (fotossíntese) Flavodoxina (ligada a FMN)
  • 42. Estruturas protéicas com motivos hélice-volta-hélice (HTH)
  • 43. EF HAND Motif Troponina
  • 44. Estruturas protéicas com motivos β GFP – “Green Fluorescent Protein” A proteína verde fluorescente, mais conhecida por GFP (abreviatura do inglês green fluorescent protein), é uma proteína produzida pelo cnidário Aequorea victoria que emite fluorescência . O gene que codifica esta proteína foi já isolado e é atualmente usado na produção de proteínas de fusão, constituídas por um gene de interesse fundido com o da GFP, de modo a monitorizar, por exemplo, a localização dessa proteína in vivo.
  • 45.
  • 46. Domínios protéicos - Vários motivos combinam-se em geral para formar estruturas globulares compactas;
  • 47. Pontes de Enxofre Muito importantes para a manutenção de estrutura terciária!!!
  • 48. Estrutura QuaternáriaEstrutura Quaternária - Uma proteína apresenta nível de organização quaternário quando possui mais de uma subunidade
  • 49. Classificação das Proteínas - Fibrosas (fornecem suporte, forma e proteção externa aos vertebrados) - Globulares
  • 51. COLÁGENO - Encontrado em tecidos conjuntivos como tendões, cartilagens, matriz dos ossos e na córnea; - A alfa-hélice do colágeno é orientada para esquerda. Três cadeias alfa são superenoveladas para direita; - O colágeno apresenta 35% de Gly, 11% de Ala e 21% de Pro e HyPro;
  • 52.
  • 53.
  • 54. Fibroína (proteína da seda) Suas cadeias polipeptídicas estão predominantemente na conformação beta. Rica em resíduos de Ala e Gly. Produzida pelo bicho-da-seda (Bombix mori)
  • 55. A seda também é a substância produzida por aranhas: aqui a teia é tecida com a seda produzida das fiandeiras da aranha
  • 56. As fiandeiras ( glândulas no abdomen dos aracnídeos que produzem a seda de que são feitas a teias de uma aranha. As duas a esquerda da primeira foto estão ampliadas na foto da direita, e a seda que exsuda pode ser vista
  • 57. Proteínas Globulares Incluem as enzimas, as proteínas transportadoras, as proteínas motoras, as proteínas regulatórias, as imunoglobulinas etc.
  • 58.
  • 59. Enovelamento Protéico O Experimento de Anfinsen . Realizado na década de 60. . Ribonuclease A (proteína monomérica, que apresenta 4 pontes de enxofre). . Desnaturar a proteína. .Recebeu o prêmio Nobel em 1972. As proteínas podem ser desnaturadas pelo calor, variação de pH, por solventes orgânicos miscíveis em água, como álcool e acetona, por certos solutos como uréia e cloridrato de guanidino ou por detergentes. Nenhuma ligação covalente na cadeia polipeptídica é rompida com estes tratamentos.
  • 60. Primeiro passo de experimento: Para desenovelar completamente a proteína, Anfinsen usou dois agentes que perturbam a estrutura de proteínas: a uréia (agente desnaturante) e o β-mercaptoetanol (agente redutor de pontes de enxofre). N D Perda da estrutura protéica resulta na perda de função.
  • 61.
  • 62. Segundo passo de experimento: Anfinsen fez uma diálise para remover a uréia e o β-mercaptoetanol. Terceiro passo de experimento: Anfinsen mediu a atividade da ribonuclease após a diálise e observou que a atividade era quase idêntica à proteína não tratada com uréia e b-mercaptoetanol. D N
  • 63. Os 8 resíduos de Cys poderiam se recombinar ao acaso para formar ligações dissulfeto de 105 modos diferentes. Ligações “erradas” são formadas quando o β- mercaptoetanol é removido e a uréia permanece no meio.
  • 64. Conclusão do experimento: Seqüência primária Estruturas secundária e terciária Proteína Funcional “...toda a informação necessária para especificar a estrutura completa de uma proteína reside em sua seqüência primária.” Relação Estrutura-Função
  • 65. Enovelamento Protéico assistido - Algumas proteínas não são capazes de se enovelar sozinhas e precisam de uma “mãozinha” - Em nossas células existem proteínas denominadas chaperones moleculares, que interagem com proteínas que precisam enovelar-se. Exemplo: sistema GroEL/GroES (10 a 15% das ptns de E. coli necessitam deste sistema)
  • 66. Existem duas classes de chaperones moleculares: • Proteínas de choque térmico – Ex: HSP70 • Chaperoninas Sob condições de stress como choque térmico ou hipóxia, a expressão aumentada das proteínas de choque térmico protegem a célula estabilizando os peptídeos com erro de enovelamento ou não enovelados, dando tempo a célula para reparo ou possibilitando novo enovelamento das proteínas danificadas.
  • 67.
  • 68. Modelos de agregação Protéica 1) Mutação pontual Ex: Anemia falciforme
  • 69. mutação Hemoglobina – cadeia β Os genes γ, δ , e β são encontrados no cromossomo 11
  • 70. Normal • forma de disco • flexibilidade • facilidade de fluir através dos pequenos vasos sanguineos • vida : 120 dias Falciforme • forma de foice • rígida • com frequência obstrue pequenos vasos sanguineos • vida : 10 a 20 dias
  • 72. 2) Formação de Intermediário Amiloidogênico Ex: Transtirretina • Transporta tiroxina e retinol junto com a proteína ligadora de retinol • Rica em folhas beta • Proteína tetramérica, plasmática • Forma fibras tanto a forma selvagem quanto mutantes pontuais
  • 73. 3) Mudança conformacional Ex: Prion A proteína PrPC passa a assumir uma conformação diferente que apresenta grande propensão em sofrer agregação
  • 74.
  • 75. Prion
  • 76. O que são prions ? Como surgiram as doenças priônicas ?
  • 77.
  • 78.
  • 79. Kuru Em 1900, aparece uma doença desconhecida em uma aldeia de Nova Guiné; Em 1957, antropologistas (Vicent Zigas e Carleton Gajdusek) declaram surto da doença que chamaram de Kuru; No mesmo ano, o governo proíbe o ritual de canibalismo; Os cientistas iniciam o estudo da doença não familiar que tem permanecido através de cinco décadas; Atualmente, cientistas identificaram Kuru como uma doença priônica
  • 81. Vacúolos vistos no citoplasma e nos dendritos dos neurônios Uma criança da aldeia Kuru apresentando a doença Placas com características esponjosas (brush-like) Perda de coordenação motora, seguida de demência e morte
  • 83.
  • 85.
  • 86. CJD - Doença Creutzfeldt-Jacob Vacúolos são vistos dentro do citoplasma da células nervosa. Corte histopatológico de cérebro de humano com CJD Apresenta três formas clássicas: . esporádica - 85 a 90% . hereditária - 10 a 15 % (gene que codifica a proteína prion celular apresentava mutações nesses indivíduos) . infecciosa - rara (nova variante) - Rara ~ 1/1.000.000 habitantes - Tem distribuição mundial - Caracterizada pela demência seguida de perda de coordenação motora e atingindo geralmente indivíduos com mais de 60 anos
  • 87. GSS – Gerstmann-Sträussler-Scheinker Sintomas semelhantes à da CJD: - Aparecimento de alterações de coordenação motora; FFI – Insônia Familiar Fatal - Demência é seguida de alterações no sono OBS: O componente hereditários destas é muito maior que o infeccioso, sendo responsável por mais de 90% dos casos
  • 88.
  • 89. BSE - Encefalopatia Espongiforme Bovina ou “doença da vaca louca” Sintomas: - falta de coordenação motora - alteração de temperatura - pobre produção de leite - perda de peso - irritabilidade Em 1986 - epidemia Em 1994 – 138.359 casos na Grã-Bretanha
  • 90. Corte histopatológico da medula de uma vaca infectada com BSE Grandes buracos presentes no cérebro
  • 91. Vacas comem ovelhas ? Alimentação - ração preparada com vísceras de ovelhas contaminadas com “scrapie” Existe uma barreira entre espécies? - Prion celular das duas espécies diferem apenas em 7 aminoácidos de um total de mais ou menos 250.
  • 92. Ocorre transmissão do gado para o homem? - A proteína destas espécies diferem em pelo menos 30 aminoácidos MAS O FATOR MAIS IMPORTANTEMAS O FATOR MAIS IMPORTANTE PARA A QUEBRA DA BARREIRAPARA A QUEBRA DA BARREIRA ENTRE ESPÉCIES É AENTRE ESPÉCIES É A CONSERVAÇÃO DE AMINOÁCIDOSCONSERVAÇÃO DE AMINOÁCIDOS EM REGIÕES PARTICULARES DAEM REGIÕES PARTICULARES DA PROTEÍNA PRIONPROTEÍNA PRION
  • 93.
  • 94.
  • 95. PRP madura é formada por 209 aminoácidos, contém dois sítios de glicosilação conservados e se encontra ancorada na membrana celular através da âncora de glicosil fosfatidil inositol (GPI) através da sua porção carboxi-terminal
  • 96. 1. O prion fica ancorado na membrana dos neurônios 2. A diferença entre a versão infecciosa e a celular está na maneira como os aminoácidos que formam essa proteína se organizam no espaço; 3. Na versão celular predominam as chamadas α-hélices; 4. Quando o animal é contaminado pela proteína prion infecciosa, diminuem as α -hélices e aparecem as folhas β-pregueadas.
  • 98. Conclusões: -Apesar do grande número de pesquisadores trabalhando com o objetivo de encontrar uma terapia para o tratamento ou prevenção das doenças priônicas, até os dias atuais nenhuma das estratégicas terapêuticas estudadas se mostrou eficaz na cura ou na estabilização destas doenças; -Mostram-se promissoras as abordagens terapêuticas baseadas no desenvolvimento de estratégias para se controlar a conversão conformacional -Certamente o desenvolvimento de um teste que consiga diagnosticar a TSE ( Encefalopatias espongiformes transmissíveis) pré-clinicamente seria essencial para uma terapia eficiente.