SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
Proteínas
- São os compostos orgânicos mais abundantes da matéria
viva.
- são macromoléculas constituídas de unidades menores
denominadas de aminoácidos.
-Os aminoácidos são substâncias orgânicas que contem
sempre um grupo amino (-NH 2 ) e um radical ácido
(carboxila).




                          Estrutura geral de um aminoácido
Um aminoácido é uma molécula orgânica que
contém um grupo amina e um grupo carboxila,
e uma cadeia lateral que é específica para cada
                 aminoácido.

  Alguns aminoácidos também podem conter
                  enxofre.

Os elementos-chave de um aminoácido são
 carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio.
Aminoácidos naturais
Também chamados de aminoácidos não
essenciais, são produzidos pelo próprio
organismo.

O organismo animal é capaz de produzir
apenas 12 dos 20 aminoácidos existentes
na natureza, devendo os demais serem
retirados da alimentação.

Já os vegetais são capazes de produzir os
20 aminoácidos.
Para que as células possam produzir suas
proteínas, elas precisam de aminoácidos, que
podem ser obtidos a partir da alimentação ou
serem fabricados pelo próprio organismo.


    Os aminoácidos podem ser classificados
nutricionalmente como: Aminoácidos naturais e
Aminoácidos essenciais
Aminoácidos essenciais


    São os aminoácidos que os animais não
conseguem produzir, mas são obrigatórios na
fabricação das proteínas, portanto devem ser
retirados dos alimentos.
Naturais           Essenciais
Glicina         Histidina    Fenilalanina
Alanina         Asparagina   Valina
Serina          Glutamina    Triptofano
Cisteína        Prolina      Treonina

Tirosina                     Lisina

Ácido Aspártico              Leucina

Ácido
                             Isoleucina
Glutâmico

Arginina                     Metionina
Nem todos os alimentos contêm todos os aminoácidos, por
isso a alimentação deve ser bastante diversificada. Os alimentos
mais ricos em aminoácidos essenciais são de origem animal:
carne, ovos, leite, queijos, etc.
Os vegetais não possuem todos os aminoácidos essenciais,
logo uma dieta vegetariana precisa ser bem diversificada.
Papel biológico das Proteínas
    No organismo humano existem milhares de
tipos diferentes de proteínas, que executam as
mais diversas funções

  - Função estrutural
     - Função hormonal
         - Função nutritiva
            - Função enzimática
                - Função de defesa
                    - Função enzimática
Função Estrutural
Quando participam da estrutura das células ou dos tecidos em que ocorrem.

                                Exemplos:
colágeno, proteína de alta resistência encontrada na pele, cartilagens, ossos
e nos tendões.

Miosina e actina, proteínas contráteis, abundantes nos músculos, onde
participam do mecanismo muscular.

Queratina, proteína impermeabilizante encontrada na pele, cabelo e unhas;
evita a dessecação, o que contribui para a adaptação do animal à vida
terrestre.

Albumina, proteína abundante do plasma sanguíneo (porção líquida do
sangue), relacionada com a regulação osmótica e com a viscosidade do
plasma;

Fibrinogênio, proteína do sangue relacionada com o mecanismo de
coagulação.
Função Hormonal

-Muitos hormônios do nosso corpo são de
natureza protéica.

-Podemos caracterizar os hormônios
como substâncias elaboradas pelas
glândulas endócrinas.

Ex: insulina; controla a glicemia no sangue.
pineal
Função Nutritiva
As proteínas são usadas como fonte de aminoácido, incluindo
os essenciais, requeridos pelo ser humano e outros animais.
Função de Defesa
-Produção de antígeno e anticorpo.
    -Os anticorpos são proteínas de alta especificidade, capazes
de neutralizar o efeito tóxico de proteínas “estranhas” ao
organismo, os antígenos.
     -Os anticorpos são produzidos por certas células do sistema
imune, como os anticorpos.

   Ex: As vacinas são constituídas por microrganismos mortos ou
atenuados ou, ainda, pelas toxinas inativadas que esses
microrganismos produzem.
Uma vez injetadas no corpo, as vacinas o induzem a produzir
anticorpos.

 OBS:
vacina: a prevenção da doença
soro: a cura da doença ( no soro já contem os anticorpos
necessários para a inativação dos antígenos).
Glóbulos Brancos – produzem anticorpos
vacina: a prevenção da doença
soro: a cura da doença ( no soro já contem
os anticorpos necessários para a inativação
dos antígenos).
Função Enzimática
-São proteínas que atuam como
moléculas reguladoras do metabolismo;

-Ela catalisa (acelera) uma reação
biológica;

- Pode ser definida como um
biocatalizador.
As enzimas dependem da Temperatura

-Em geral a cada 10ºC de aumento na temperatura do
meio em que a enzima atua, observa-se que a atividade
enzimática duplica ou triplica.

-Existe um limite para a atividade da ação enzimática;

-Esse limite é variável nos seres vivos, de uma maneira
geral situa-se ao redor dos 40º C.

- Acima de 40º C, a atuação da enzima diminui; a
enzima é levada a a um estado de desnaturação e se
torna inativa.
As enzimas são sensíveis ao pH

-As enzimas tem sempre um pH ótimo de ação.

- EX:
Ptialina tem pH ótimo em torno de 7,0 (neutro)
Pepsina tem pH ótimo em torno de 2,0 ( ácido)

OBS:
Além de seu pH ótimo, a atividade enzimática
diminui gradativamente até se anular.
Proteínas: estrutura, tipos e funções no organismo

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Proteinas
ProteinasProteinas
Proteinas
 
Membrana plasmatica
Membrana plasmaticaMembrana plasmatica
Membrana plasmatica
 
Lipídios
LipídiosLipídios
Lipídios
 
Proteínas
ProteínasProteínas
Proteínas
 
Tecido conjuntivo
Tecido conjuntivoTecido conjuntivo
Tecido conjuntivo
 
a composicao quimica dos seres vivos
a composicao quimica dos seres vivosa composicao quimica dos seres vivos
a composicao quimica dos seres vivos
 
Proteínas
ProteínasProteínas
Proteínas
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Metabolismo e energia
Metabolismo e energiaMetabolismo e energia
Metabolismo e energia
 
Aminoacidos
AminoacidosAminoacidos
Aminoacidos
 
Teoria Celular
Teoria CelularTeoria Celular
Teoria Celular
 
Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)
Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)
Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)
 
Lipidios
LipidiosLipidios
Lipidios
 
Introdução à bioquímica
Introdução à bioquímicaIntrodução à bioquímica
Introdução à bioquímica
 
Núcleo celular
Núcleo celularNúcleo celular
Núcleo celular
 
Aula Bioquimica
Aula BioquimicaAula Bioquimica
Aula Bioquimica
 
Bioquimica (completo)
Bioquimica (completo)Bioquimica (completo)
Bioquimica (completo)
 
Introdução a citologia
Introdução a citologiaIntrodução a citologia
Introdução a citologia
 
Aula Proteinas
Aula ProteinasAula Proteinas
Aula Proteinas
 
Aula de genética 1 lei de mendel
Aula de genética   1 lei de mendelAula de genética   1 lei de mendel
Aula de genética 1 lei de mendel
 

Semelhante a Proteínas: estrutura, tipos e funções no organismo

Algumas funções das proteínas
Algumas funções das proteínasAlgumas funções das proteínas
Algumas funções das proteínasManujolibie
 
Bioquímica Celular e os nutrientes do organismo
Bioquímica Celular e os nutrientes do organismoBioquímica Celular e os nutrientes do organismo
Bioquímica Celular e os nutrientes do organismoLetícia da Silva
 
Aminoacidos e funções no organismos
Aminoacidos e funções no organismosAminoacidos e funções no organismos
Aminoacidos e funções no organismosLINEIA SILVA
 
Lipídeos, proteínas, dna e rna
Lipídeos, proteínas, dna e rnaLipídeos, proteínas, dna e rna
Lipídeos, proteínas, dna e rnaviniciusmaga
 
Proteínas e Aminoácidos
Proteínas e AminoácidosProteínas e Aminoácidos
Proteínas e AminoácidosCamila Marques
 
Química de aminoácidos e proteínas.ppt
Química de aminoácidos e proteínas.pptQuímica de aminoácidos e proteínas.ppt
Química de aminoácidos e proteínas.pptEMILLYDOSSANTOS6
 
Química de aminoácidos e proteínas.ppt
Química de aminoácidos e proteínas.pptQuímica de aminoácidos e proteínas.ppt
Química de aminoácidos e proteínas.pptEMILLYDOSSANTOS6
 
81 m amanda p e jose artur
81 m amanda p e jose artur81 m amanda p e jose artur
81 m amanda p e jose arturAndrea Bruzaca
 
Nutrição i e-learning
Nutrição i   e-learningNutrição i   e-learning
Nutrição i e-learninge.ferreira
 

Semelhante a Proteínas: estrutura, tipos e funções no organismo (20)

Protenas 121119130742-phpapp01 (2)
Protenas 121119130742-phpapp01 (2)Protenas 121119130742-phpapp01 (2)
Protenas 121119130742-phpapp01 (2)
 
Proteínas
ProteínasProteínas
Proteínas
 
Proteínas
ProteínasProteínas
Proteínas
 
Proteínas
ProteínasProteínas
Proteínas
 
Downloadfile
DownloadfileDownloadfile
Downloadfile
 
Proteínas resumao
Proteínas resumaoProteínas resumao
Proteínas resumao
 
Bio01
Bio01Bio01
Bio01
 
Algumas funções das proteínas
Algumas funções das proteínasAlgumas funções das proteínas
Algumas funções das proteínas
 
Nutrientes
NutrientesNutrientes
Nutrientes
 
ramiressom1.pptx
ramiressom1.pptxramiressom1.pptx
ramiressom1.pptx
 
Proteinas
ProteinasProteinas
Proteinas
 
Bioquímica Celular e os nutrientes do organismo
Bioquímica Celular e os nutrientes do organismoBioquímica Celular e os nutrientes do organismo
Bioquímica Celular e os nutrientes do organismo
 
Nutrientes
NutrientesNutrientes
Nutrientes
 
Aminoacidos e funções no organismos
Aminoacidos e funções no organismosAminoacidos e funções no organismos
Aminoacidos e funções no organismos
 
Lipídeos, proteínas, dna e rna
Lipídeos, proteínas, dna e rnaLipídeos, proteínas, dna e rna
Lipídeos, proteínas, dna e rna
 
Proteínas e Aminoácidos
Proteínas e AminoácidosProteínas e Aminoácidos
Proteínas e Aminoácidos
 
Química de aminoácidos e proteínas.ppt
Química de aminoácidos e proteínas.pptQuímica de aminoácidos e proteínas.ppt
Química de aminoácidos e proteínas.ppt
 
Química de aminoácidos e proteínas.ppt
Química de aminoácidos e proteínas.pptQuímica de aminoácidos e proteínas.ppt
Química de aminoácidos e proteínas.ppt
 
81 m amanda p e jose artur
81 m amanda p e jose artur81 m amanda p e jose artur
81 m amanda p e jose artur
 
Nutrição i e-learning
Nutrição i   e-learningNutrição i   e-learning
Nutrição i e-learning
 

Último

1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.MrPitobaldo
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 

Último (20)

1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 

Proteínas: estrutura, tipos e funções no organismo

  • 1. Proteínas - São os compostos orgânicos mais abundantes da matéria viva. - são macromoléculas constituídas de unidades menores denominadas de aminoácidos. -Os aminoácidos são substâncias orgânicas que contem sempre um grupo amino (-NH 2 ) e um radical ácido (carboxila). Estrutura geral de um aminoácido
  • 2. Um aminoácido é uma molécula orgânica que contém um grupo amina e um grupo carboxila, e uma cadeia lateral que é específica para cada aminoácido. Alguns aminoácidos também podem conter enxofre. Os elementos-chave de um aminoácido são carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio.
  • 3.
  • 4.
  • 5. Aminoácidos naturais Também chamados de aminoácidos não essenciais, são produzidos pelo próprio organismo. O organismo animal é capaz de produzir apenas 12 dos 20 aminoácidos existentes na natureza, devendo os demais serem retirados da alimentação. Já os vegetais são capazes de produzir os 20 aminoácidos.
  • 6. Para que as células possam produzir suas proteínas, elas precisam de aminoácidos, que podem ser obtidos a partir da alimentação ou serem fabricados pelo próprio organismo. Os aminoácidos podem ser classificados nutricionalmente como: Aminoácidos naturais e Aminoácidos essenciais
  • 7. Aminoácidos essenciais São os aminoácidos que os animais não conseguem produzir, mas são obrigatórios na fabricação das proteínas, portanto devem ser retirados dos alimentos.
  • 8. Naturais Essenciais Glicina Histidina Fenilalanina Alanina Asparagina Valina Serina Glutamina Triptofano Cisteína Prolina Treonina Tirosina Lisina Ácido Aspártico Leucina Ácido Isoleucina Glutâmico Arginina Metionina
  • 9. Nem todos os alimentos contêm todos os aminoácidos, por isso a alimentação deve ser bastante diversificada. Os alimentos mais ricos em aminoácidos essenciais são de origem animal: carne, ovos, leite, queijos, etc. Os vegetais não possuem todos os aminoácidos essenciais, logo uma dieta vegetariana precisa ser bem diversificada.
  • 10. Papel biológico das Proteínas No organismo humano existem milhares de tipos diferentes de proteínas, que executam as mais diversas funções - Função estrutural - Função hormonal - Função nutritiva - Função enzimática - Função de defesa - Função enzimática
  • 11. Função Estrutural Quando participam da estrutura das células ou dos tecidos em que ocorrem. Exemplos: colágeno, proteína de alta resistência encontrada na pele, cartilagens, ossos e nos tendões. Miosina e actina, proteínas contráteis, abundantes nos músculos, onde participam do mecanismo muscular. Queratina, proteína impermeabilizante encontrada na pele, cabelo e unhas; evita a dessecação, o que contribui para a adaptação do animal à vida terrestre. Albumina, proteína abundante do plasma sanguíneo (porção líquida do sangue), relacionada com a regulação osmótica e com a viscosidade do plasma; Fibrinogênio, proteína do sangue relacionada com o mecanismo de coagulação.
  • 12. Função Hormonal -Muitos hormônios do nosso corpo são de natureza protéica. -Podemos caracterizar os hormônios como substâncias elaboradas pelas glândulas endócrinas. Ex: insulina; controla a glicemia no sangue.
  • 14. Função Nutritiva As proteínas são usadas como fonte de aminoácido, incluindo os essenciais, requeridos pelo ser humano e outros animais.
  • 15. Função de Defesa -Produção de antígeno e anticorpo. -Os anticorpos são proteínas de alta especificidade, capazes de neutralizar o efeito tóxico de proteínas “estranhas” ao organismo, os antígenos. -Os anticorpos são produzidos por certas células do sistema imune, como os anticorpos. Ex: As vacinas são constituídas por microrganismos mortos ou atenuados ou, ainda, pelas toxinas inativadas que esses microrganismos produzem. Uma vez injetadas no corpo, as vacinas o induzem a produzir anticorpos. OBS: vacina: a prevenção da doença soro: a cura da doença ( no soro já contem os anticorpos necessários para a inativação dos antígenos).
  • 16. Glóbulos Brancos – produzem anticorpos
  • 17. vacina: a prevenção da doença
  • 18. soro: a cura da doença ( no soro já contem os anticorpos necessários para a inativação dos antígenos).
  • 19. Função Enzimática -São proteínas que atuam como moléculas reguladoras do metabolismo; -Ela catalisa (acelera) uma reação biológica; - Pode ser definida como um biocatalizador.
  • 20. As enzimas dependem da Temperatura -Em geral a cada 10ºC de aumento na temperatura do meio em que a enzima atua, observa-se que a atividade enzimática duplica ou triplica. -Existe um limite para a atividade da ação enzimática; -Esse limite é variável nos seres vivos, de uma maneira geral situa-se ao redor dos 40º C. - Acima de 40º C, a atuação da enzima diminui; a enzima é levada a a um estado de desnaturação e se torna inativa.
  • 21.
  • 22. As enzimas são sensíveis ao pH -As enzimas tem sempre um pH ótimo de ação. - EX: Ptialina tem pH ótimo em torno de 7,0 (neutro) Pepsina tem pH ótimo em torno de 2,0 ( ácido) OBS: Além de seu pH ótimo, a atividade enzimática diminui gradativamente até se anular.