REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_N1_05.pdf
1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228
Volume 25 - Número 1 - 1º Semestre 2025
CONTROLE DA SALMONELOSE NA CRIAÇÃO DE AVES
Ingrid da Silva Cruz Souza¹; Hélen Larissa da Cruz Oliveira¹; Luanna Santos de Almeida e Santos¹;
Matheus de Souza Brito¹; Taiane Nogueira dos Santos¹
RESUMO
A salmonelose é uma enfermidade de grande importância socioeconômica para a avicultura. A ampla
variedade de sorovares do gênero Salmonella requer um acompanhamento constante dos casos em
aves para prevenir a disseminação de novos sorovares com capacidade patogênica à saúde animal e
humana. Desse modo, algumas estratégias são utilizadas atualmente para controle da presença de
Salmonella spp. na cadeia produtiva avícola. Foi realizada uma busca nas bases de dados
bibliográficas: Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (BVS), Elsevier, Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Scientific Electronic Library Online
(SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (PubMed/MEDLINE) e Google
Scholar. Os termos utilizados foram Salmonella spp. Salmonelose aviária, Frango, Avicultura. Diante
do exposto, é possível concluir que o controle da salmonelose envolve uma série de estratégias
visando diminuir a transmissão e os prejuízos econômicos à cadeia avícola, e a saúde pública por ser
uma zoonose.
Palavras-chave: Avicultura, Frango, Salmonella spp., Salmonelose aviária.
CONTROL OF SALMONELLOSIS IN BIRDS
ABSTRACT
Salmonellosis is a disease of great socioeconomic importance for poultry. The wide variety of
serovars of the genus Salmonella requires constant monitoring of cases in birds to prevent the spread
of new serovars with pathogenic capacity for animal and human health. Thus, some strategies are
currently used to control the presence of Salmonella spp. in the poultry production chain. A search
was carried out in the bibliographic databases: Virtual Health Library of the Ministry of Health
(BVS), Elsevier, Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel (Capes),
Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System
Online (PubMed/MEDLINE) and Google Scholar. The terms used were Salmonella spp. Avian
salmonellosis, Chicken, Poultry. Given the above, it is possible to conclude that the control of
salmonellosis involves a series of strategies aimed at reducing transmission and economic losses to
the poultry chain, and public health as it is a zoonosis.
Keywords: Poultry, Chicken, Salmonella spp., Avian salmonellosis.
43
2. INTRODUÇÃO
O Brasil apresenta posição de destaque
no mercado avícola, sendo a maior potência
mundial na exportação de carne de frango,
assumindo o segunda lugar em produtividade
no ranking mundial (Abapa, 2023). Nos
últimos anos a carne de frango tem sido a
principal fonte de proteína animal em pauta no
que se refere a exportação brasileira, logo
consumida em mais de 150 países (Ferreira e
Vieira Filho, 2019).
Dentre os microrganismos
frequentemente encontrados nas criações
avícolas, as bactérias pertencentes ao gênero
Salmonella spp. destacam-se como causadores
de enfermidades nas aves (Mcvey, et al.,2017).
Além de estar relacionada como principal
casuística de gastroenterites em humanos,
tanto em países desenvolvidos quanto nos
países em desenvolvimento (Who, 2018).
Devido a grande importância
socioeconômica da avicultura comercial e
alternativa no país, foram estabelecidos
regulamentos e normativas pelo ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA) em associação com o Serviço de
Inspeção Federal (SIF) e o Programa Nacional
de Sanidade Avícola (PNSA), visando mitigar
o risco de enfermidades nos estabelecimentos
avícolas, baseado no monitoramento,
prevenção e controle de doenças no Brasil
(Brasil, 2021; Oliveira et al., 2022). Associada
a implementação da IN-20/2016, houve
grandes avanços no controle de Salmonella
spp. em aves, desde a granja avícola, até o
abatedouro frigorífico, garantindo mais
qualidade e rastreabilidade na produção de
frango e derivados (Brasil, 2018).
Essa condição deve ser mantida por
estratégias de controle que visem impedir a
entrada do agente etiológico nas diferentes
escalas de produção avícola, permitindo
manter a situação sanitária arduamente
conquistada pelos estabelecimentos avícolas e
contribuir para o desenvolvimento da
economia nacional (Buchala et al., 2022).
Dessa forma a presente revisão de literatura
objetiva evidenciar as principais alternativas
de controle desenvolvidas contra a
salmonelose em criações de aves comerciais e
alternativas.
METODOLOGIA
O estudo se baseou-se por meio de uma
revisão de literatura através de publicações
científicas indexadas nas bases de dados:
Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da
Saúde (BVS), Elsevier, Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(Capes), Scientific Electronic Library Online
(SciELO), Medical Literature Analysis and
Retrieval System Online (PubMed/MEDLINE)
e Google Scholar. A revisão fundamenta-se em
descrever o cenário que se encontra os métodos
de controle de Salmonella, a partir de estudos
atuais publicados em base de dados e portal de
periódicos, a fim de sintetizar resultados
recentemente descritos na literatura.
No processo de busca foram utilizadas
as seguintes palavras-chave: Salmonella,
Salmonelose aviária, Frango, Avicultura.
Foram analisados e selecionados referenciais
teóricos publicados em livros e revistas
científicas (artigos), preferencialmente nos
últimos dez anos, usando como critério de
seleção o conteúdo apresentado no resumo dos
mesmos. As linguagens selecionadas foram
português e inglês devido a quantidade de
material disponível. Para tradução dos artigos
em língua inglês utilizou-se como auxílio
ferramentas computacionais online.
Revisão de literatura
O gênero Salmonella pertence à família
Enterobacteriaceae, constituída por mais de
2600 sorovares, e são considerados bastonetes
Gram-negativos, não esporulados, anaeróbios
facultativos, apresentam oxidase negativa e
geralmente móveis e flagelados (Rodrigues,
2022, Megid et al., 2016), exceto a S. enterica
subespécie enterica sorotipo Gallinarum
biovar Pullorum e a S. enterica subespécie
enterica sorotipo Gallinarum biovar
Gallinarum (Mcvey et al., 2017). O gênero
atualmente é dividido em duas espécies que
são: Salmonella entérica e a Salmonella
bongori, sendo a primeira constituída de cerca
de 2.500 sorovares, sendo que 80 destes têm
sido associada a salmonelose em animais e
humanos, enquanto que a última compreende
cerca de 20 sorotipos e é comumente
3. associada a infecção em animais de sangue
frio, porém também pode infectar humanos
(Abatcha et al., 2020; Megid et al., 2016)
A bactéria Salmonella spp. apresenta
grande importância na saúde única, devido sua
associação à casos de DTA’s (Doenças
Transmitidas por Alimentos) em seres
humanos, necessitando assim de controle e
cuidados para evitar sua disseminação (Silva et
al., 2019). Visando o controle de doenças
como a salmonelose, no Brasil foram
estabelecidos regulamentos e normativas
estabelecidas pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e abastecimento (MAPA) em
conjunto com o Serviço de Inspeção Federal
(SIF) e o Programa Nacional de Sanidade
Avícola (PNSA) (Brasil, 2021). Além disso, o
setor avícola tem adotado novas estratégias
alimentares e não alimentares para controle do
agente na cadeia produtiva (Ruvalcaba-
Gómez et al., 2022).
A principal fonte de infecção aos seres
humanos é através dos produtos das aves
(carne e ovos), geralmente de animais
saudáveis (Gast et al., 2019; Jibril et al., 2020).
Por outro lado, nas aves a transmissão de
Salmonella ocorre horizontalmente ou
verticalmente, levando a ocorrência de uma
doença subclínica ou não causando qualquer
manifestação clínica, um dos fatores que
aumenta a possibilidade de transmissão
zoonótica aos seres humanos através da cadeia
alimentar (Antunes et al., 2016; Ruvalcaba-
Gómez et al., 2022).
A salmonelose é uma zoonose de destaque
por causar toxinfecção alimentar em humanos,
quando consumido carnes e ovos
contaminados
(Micciche et al., 2018; Miranda et al., 2020).
As doenças causadas pelo gênero apresentam
sintomatologias diferentes de acordo com a
espécie patogênica e são classificadas em três
tipos: febre tifóide, febres entéricas e
enterocolites, tendo respectivamente como
agentes, Salmonella typhi, Salmonella
paratyphi e demais Salmonellas (Lustosa et
al., 2021). Nos casos diagnosticados em
humanos com salmonelose, a cepa S. entérica
subsp. entérica é responsável por cerca de 99%
das infecções, sendo comum encontrá-la em
mamíferos (Jajere, 2019).
A diversidade de sorovares do gênero
Salmonella requer um acompanhamento
constante dos casos em aves para prevenir a
disseminação de novos sorovares com
capacidade patogênica à saúde animal e
humana (Kumar et al., 2019). A distribuição de
Salmonella spp. nas granjas avícolas está
associada a falhas no manejo sanitário, manejo
nutricional, na biosseguridade e higiene dos
equipamentos e instalações (Miranda et al.,
2020). Além dos fatores associados à
propriedade rural, a contaminação dos
derivados pode estar associada ao
processamento incorreto nas agroindústrias
durante a cadeia produtiva, principalmente na
fase de abate do frango (Boubendir, 2021).
Aspectos epidemiológicos da Salmonelose
O Brasil é o país líder na exportação e
produção de carne de frango (Brasil, 2022),
além de ser a segunda carne mais consumida
no mundo (FAO, 2015). Dessa forma, há uma
grande demanda desse produto no setor
alimentício, caracterizando o desenvolvimento
e a consolidação da indústria avícola em vários
países do mundo (Silva et al. 2020).
As salmoneloses são enfermidades
adaptadas a diversas espécies de animais,
desde animais domésticos como cães e gatos,
como também no setor de produção animal,
englobando bovinos, aves e suínos, sendo
isoladas em alimentos de origem animal (Silva
et al., 2019), culminando como uma das
principais causas de doenças transmitidas por
alimentos (Grant et al., 2016). Estudos de
Nadvorny et al. (2018) demonstram que a
Salmonella spp. estava presente em cerca de
72,2% dos alimentos preparados com ovos dos
surtos de Salmonelose avaliados no estado do
Rio Grande do Sul no ano de 2000.
Trata-se de uma enfermidade de
distribuição mundial, na qual a transmissão
ocorre de forma indireta por meio de solo, ar,
vetores, alimentos, e fômites contaminados, e
de forma direta, ou vertical também
denominada de transovariana, sendo este, o
principal meio de transmissão pela
contaminação durante a formação dos ovos
com a Salmonella spp. presente no intestino
dos animais contaminados (Stella et al., 2021).
Além disso, de acordo com tais autores, a
4. transmissão pode ocorrer via horizontal por
meio do contato físico entre as aves,
canibalismo, além de pintinhos infectados no
incubatório, no galpão ou durante o transporte,
ou pela ingestão de água e ração contaminados.
Estudos de Santos e Lovato (2018)
evidenciaram a incidência de aves doentes
principalmente em criações com falta de
orientação técnica, fator fundamental para a
aquisição de aves livres de doenças e com
protocolo vacinal dentro do sistema de criação.
Barros et al., (2020), enfatizam o
estado de portador como o fator
epidemiológico de maior relevância nos
animais, pois a ausência de sinais, dificulta a
detecção da doença, propiciando assim, a
contínua contaminação do meio ambiente.
Contaminação por Salmonella: principais
espécies que afetam humanos e aves
A contaminação alimentar por Salmonella
em humanos é causada principalmente pelos
sorovares Enteritidis e Typhimurium (Pião et
al., 2013). A Salmonella enterica sorovar
Enteritidis representa cerca de 40 a 50% dos
casos em humanos (Perse et al., 2018),
causando gastroenterite que é classificada
como infecções entéricas (Bernardes et al.,
2018).
Em aves a salmonelose pode infectar e
causar duas enfermidades distintas: a pulorose
ocasionada pelo agente Salmonella pullorum e
o tifo aviário, causado pela Salmonella
gallinarum (Cardoso et al., 2015). Salmonella
pullorum acomete principalmente aves jovens,
no seus primeiros dias de vida, e ocasiona
graves prejuízos econômicos devido aos altos
índices de mortalidade e apresenta sinais
clínicos como, retardo de crescimento,
fraqueza, amontoamento, depressão, e diarréia
branca e aderência no ânus e da cloaca levando
as aves a morte em um período de 5 a 10 dias
(Lima, 2017). Enquanto que, a Salmonella
gallinarum acomete aves adultas, e possui
baixa excreção fecal (Reis, 2019).
Controle de Salmonelose
Na criação de aves, a Salmonella é um
agente importante a ser controlado. De acordo
com Pulido-Landínez (2019) esta importância
se deve à capacidade de transmissão aos seres
humanos, resistência aos antimicrobianos e a
contaminação dos frangos e ovos que são
importados e exportados.
Algumas estratégias utilizadas
atualmente para controle da presença de
Salmonella na cadeia produtiva avícola, são
baseadas na utilização de probióticos (Khan, S.
& Chousalkar, 2020), pré-bióticos (Al-
Khalaifah, 2018), além de bacteriocinas,
fitobióticos (Ruvalcaba-Gómez et al., 2022),
uso de bacteriófagos (Wernicki et al., 2017),
aplicações in ovo (Givisiez et al, 2020) e uso
de vacinas (Hofacre et al., 2021).
Uso de vacinas e Legislação de uso de
vacinas
As legislações destinadas à indústria
avícola no Brasil são definidas pelo MAPA,
em que assegura normas, diretrizes, padrões e
recomendações relacionados à qualidade e
inocuidade dos alimentos, resultante de um
programa conjunto entre a FAO e a OMS
(SANTOS et al., 2013). Este órgão atua em
associação ao Serviço de Inspeção Federal
(SIF) e ao Programa Nacional de Sanidade
Avícola (PNSA) tendo em vista minimizar o
risco de enfermidades nos estabelecimentos
avícolas (Brasil, 2021). Entretanto, a maioria
das ações preconizadas pelo programa não
abrangem as criações alternativas e dessa
forma os pequenos avicultores ficam
dependentes exclusivamente de medidas de
biosseguridade, geralmente insuficientes para
controle do agente na criação de aves ( Oliveira
et al., 2022).
As vacinas inativadas e vacinas vivas
para prevenção da salmonelose apresentam
uso limitado nas aves, devido à dificuldade em
diferenciar os anticorpos vacinais dos
anticorpos da infecção (Barros et al., 2020).
Por outro lado, os protocolos vacinais contra
Salmonella gallinarum têm ganhado
importância, como resultado do crescente
nível de resistência bacteriana. Em frigoríficos
o controle é realizado de forma comparativa,
pelo Serviço Oficial e a empresa avícola, onde
a partir de coletas de amostras é realizada
análises nos laboratórios oficiais, em que
ambos os resultados são verificados e
5. comparados, objetivando assegurar a
confiabilidade dos dados (BRASIL, 2018).
Na avicultura industrial a vacinação,
assim como o tratamento contra as
salmoneloses são proibidos para os
reprodutores, exceto em ocasiões especiais, em
que o MAPA autoriza a vacinação contra a S.
Enteritidis em matrizes (Barros et a., 2020).
Em situação de positividade contra para S.
gallinarum, S. pullorum, S. enteritidis e S.
typhymurium, todos os animais devem ser
eutanasiados (Kolwalski et al., 2011). Além
disso, se uma granja apresentar casos positivos
para S. gallinarum e S. pullorum, a legislação
exige que todos os animais devem ser
descartados (Barros et al., 2020).
Desinfecção do ambiente e vazio sanitário
A avicultura tem sofrido grandes
impactos em sua produção em decorrência
principalmente da Salmonella (Silva, et al.,
2021). Segundo Kich e Malgarin (2015) às
falhas de biosseguridade e higiene nas granjas
são os principais fatores que contribuem na
contaminação e disseminação nos aviários,
desse modo, o controle de Salmonella spp.
possui grande importância, essencialmente nos
aspectos que se refere a vazio sanitário,
biosseguridade, manejo correto das gaiolas,
limpeza e desinfecção.
Para Corrêa (2020) existem duas
vertentes para a prevenção da salmonelose em
aves, a primeira delas são medidas de
biosseguridade, desenvolvimento de rotinas de
higienização, identificação e isolamento de
animais acometidos, vacinação e exclusão
competitiva, e a segunda vertente consiste em
reduzir a contaminação das carcaças por meio
procedimentos de limpeza e desinfecção de
máquinas e equipamentos.
Desse modo, para o controle de
salmonelose nos aviários faz se necessário a
implantação do protocolo de Procedimento
Padrão de Higiene Operacional (PPHO),
programa que define os procedimentos de
limpeza e sanitização em aviários (Corrêa,
2020).
De acordo com a Associação Brasileira
de Proteína Animal (2018) no manual de
prevenção e controle de Salmonela na
produção de aves, em casos de lotes positivos
para Salmonella spp., é necessário que faça um
intervalo entre os lotes para realizar
higienização completa do galpão, assim como
para fazer a recuperação da cama aviária, e
intensificar as medidas de controle no vazio
sanitário.
O vazio sanitário é o período de
desinfecção e limpeza dos galpões, e
consistem nas principais estratégias utilizadas
no combate à Salmonella spp. (Silva, et al.,
2021). O período adequado para ser realizado
o tempo de vazio sanitário é no mínimo, 15
dias após os procedimentos de limpeza,
retirada de cama, desinfecção e alojamento
(Bezerra, 2017). A introdução de novas aves
no galpão só deve ser realizada 10 dias após o
vazio sanitário, sendo monitorados de acordo
com as Boas Práticas de Fabricação (BPF) e o
Procedimento Padrão de Higiene Operacional
(PPHO) das aves e dos equipamentos (Lima,
2018).
Além disso, Duarte (2016) recomenda
que todas as aves sejam colocadas no sistema
produtivo com a mesma idade, para que saiam
no mesmo período, facilitando a desinfecção
dos galpões, assim como a limpeza e
higienização do ambiente, telas, piso,
bebedouros, comedouros, teto, retirada de teias
de aranha e em casos de rachaduras ou que
verifique que o galpão precise de manutenção,
é necessário que seja realizado antes de
introduzir novas aves.
De acordo com o mesmo autor, é
importante que a desinfecção seja realizada
com desinfetantes diluídos conforme
orientação do fabricante, e para uma maior
segurança é indispensável realização de exame
bacteriológico com swabs, em pontos como
gaiolas, comedouros, locais com ovos, para
analisar a permanência ou existência de
Salmonella spp. no ambiente.
Qualidade da água e alimento
A transmissão da Salmonella spp. ocorre
principalmente por meio de água e alimentos
contaminados, portanto, são necessários
controles sanitários rigorosos para
armazenamento e distribuição para eliminar
essas possíveis fontes de contaminação.
Segundo (Kowalski, 2011), quando uma ave
ingere esta bactéria por meio de água ou
6. alimentos contaminados, ela coloniza o animal
de forma que apenas um animal infectado pode
comprometer todo o grupo de frangos sem
qualquer sintoma clínico da doença. Portanto,
percebe-se que a melhor forma de prevenir a
disseminação da Salmonella spp é o
fornecimento de produtos de fontes confiáveis
, sempre focando na qualidade da água e na
destinação correta dos resíduos (Rezende et
al., 2016).
Isolamento de aves doentes
Na granja as aves devem ser testadas para
identificar contaminação por Salmonella, se
positivo isolá-las do plantel e descartá-las, uma
vez que, as aves podem apresentar infecção
subclínica e atuarem como reservatórios da
doença (Zaninelli et al., 2018). De acordo
Ferreira et al. (2022) com este é o principal
desafio no controle da afecção, pois aves
assintomáticas podem ser imperceptíveis
durante a inspeção sanitária. Além disso, o
controle da disseminação dessa infecção deve
se iniciar no pré-abate, na escolha de
antibióticos para a espécie e sorovar, e no uso
de prebióticos como suplemento (Santana et
al., 2014).
Destino correto das aves mortas
Em termos de transmissão de doenças,
é muito importante descartar as aves mortas no
galpão de forma que não resulte na reprodução
e disseminação de microrganismos. As
carcaças devem ser removidas diariamente, e o
material coletado deve ser destinado para a
realização do processo de compostagem ou
incineração. A incineração é usada para
remover patógenos usados em graves
problemas de saúde (Suzuki, 2022).
A compostagem é um processo
eficiente de gestão dos resíduos da produção e
requer baixo investimento na construção de
composteiras. Este deve ser construído
próximo ao aviário para evitar o grande
deslocamento dos dejetos e aves mortas
(Orrico, 2010). O processo de compostagem
utiliza principalmente resíduos de aves,
carcaças, fontes de carbono e água. A
temperatura deve ser muito cuidadosa para não
interferir no processo e ter temperatura e
umidade ideal para a realização do processo de
compostagem (Suzuki, 2022).
Manejo de excretas e controle de moscas
Em uma granja avícola, há uma alta
quantidade de resíduos disponíveis, por isso, é
necessário que seja feito um manejo adequado
para destinar essas excretas para um local
adequado a fim de possibilitar o
aproveitamento do material e diminuição da
disseminação de doenças (Costa, 2006). Mas,
para que essa utilização seja possível, é
necessário consultar o Decreto n. 4.954/04 e a
Instrução Normativa n. 15/05, ambos do
Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Brasil, 2019).
Portanto, este material utilizado de
forma inadequada pode causar a contaminação
dos lençóis freáticos, a proliferação de insetos
e a presença de odores desagradáveis ao redor
da área de disposição. Por isso, a
compostagem é um método de destinação
adequado para esses materiais, pois
proporciona uma forma econômica e
ecologicamente correta, possibilitando a
eliminação de agentes patógenos presentes no
material, fazendo com que esse material possa
ser utilizado para fertilização de lavouras sem
riscos de contaminação (Orrico, 2010).
Alguns métodos são adotados para
proporcionar um controle de moscas nas
instalações avícolas. Portanto, quanto mais
diversas forem as medidas de controle
adotadas pelo aviário, maior será a
probabilidade de se atingir um nível de
controle satisfatório (Marcondes, 2001).
Portanto, esse controle é feito através de
controles mecânicos projetados para manter as
fezes secas e evitar a multiplicação das
moscas. No controle químico, o uso de
produtos adulticidas devem ser limitados às
áreas onde as moscas estão presentes. Dentre
os meios de controle, os defensivos químicos
são os mais utilizados, mas o uso
descontrolado dessas substâncias pode levar à
seleção de populações de dípteros resistentes
que podem se espalhar para áreas adjacentes e
afetar outras instalações ou granjas próximas.
Além disso, tem um forte efeito sobre os
inimigos naturais desses insetos, uma vez que
7. esses produtos prejudicam os predadores
naturais das moscas (Meneguetti, 2013).
Treinamento de funcionários
A Salmonella spp. além de infectar a
granja através de aves contaminadas ou
fômites, também pode haver contaminação por
meio de equipamentos, roupas e diversos
utensílios. Dessa forma, práticas aplicadas ao
controle da Salmonelose devem ser incluídas
no treinamento de funcionários, seguindo um
sistema de controle rigoroso nas granjas para
prevenir que a infecção se estabeleça no
aviário, evitando que lotes eventualmente se
tornem positivos (Santos et al., 2020). Ações
voltadas à adequada higiene pessoal antes da
manipulação das aves e ovos se fazem
necessárias para o controle da Salmonelose
dentro das granjas (Lustosa et al., 2021).
Os utensílios e equipamentos utilizados
na rotina atuam como meios de disseminação
do Salmonelose na granja, e possuem relação
direta com a contaminação da carcaça, dessa
forma, a antissepsia das mãos associado a
desinfecção de utensílios, tornam-se de
fundamental importância para a prevenção da
enfermidade (Segundo et al., 2020). É de suma
importância a adoção de programas de controle
nas indústrias e granjas para minimizar os
prejuízos ocasionados à Saúde pública, tendo
em vista que funcionários informados e
capacitados mantém a adequada higiene
pessoal e ambiental durante a manipulação de
aves e ovos (Duarte et al., 2019).
Notificação em casos de ocorrência
No Brasil, a salmonelose em aves é
uma doença considerada de notificação
obrigatória, assim como é uma doença
subnotificada pelos serviços de vigilância
epidemiológica (Furquim et al., 2021). As
infecções em decorrência da Salmonela ainda
é um grande problema a ser enfrentado, visto
que ocasiona alta mortalidade de animais, e
provoca queda no desempenho produtivo,
entretanto, as baixas notificações de ocorrência
de Salmonella spp. em humanos e animais
contribui para disseminação nos aviários
(Oliveira et al., 2022).
CONCLUSÃO
A Salmonelose é uma doença
frequentemente relatada em aves, sendo
responsável por gerar prejuízos econômicos
expressivos à cadeia avícola, além da
importância na saúde pública por ser uma
zoonose. Nesse sentido, a presente revisão de
literatura é resultante de um compilado de
informações atuais sobre medidas e manejos
adequados para o controle de sua ocorrência na
avicultura, tendo em vista a dificuldade de
controlar a doença pela grande quantidade de
aves assintomáticas no plantel.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABPA. Associação Brasileira de Proteína
Animal. Relatório Anual. 2021.
ABPA. Associação Brasileira de Proteína
Animal. Manual de Prevenção e Controle de
Salmonela na Produção de Aves Conteúdo.
2018.
ABATCHA, M. G., et al. Uma revisão de
Listeria e Salmonella: Uma atualização na
descrição, características, incidência e
suscetibilidade a antibióticos. Malásia.
Advances in Animal and Veterinary Sciences,
v.8, n.11, p. 1232-1249. 2020.
AL-KHALAIFAH, H. S. Benefícios dos
probióticos e/ou prebióticos para aves com
redução de antibióticos, [S.L] Poultry Science,
v. 97, n 11. p. 3807-3815. 2018.
ANTUNES, P. et al. Salmonelose: O papel da
carne de aves. Clinical microbiology and
infection, v.22, n.2, p.110-121. 2016.
BARROS, I.; LIMA, T.; STELLA, A.
Salmonelose aviária e saúde pública:
Atualidades e o seu controle no brasil. Goiás.
Enciclopédia Biosfera, v.17 n, p.32458. 2020.
BERNARDES, N. B. et al. Intoxicação
Alimentar um Problema de Saúde Pública.
Rev. Mult. Psic., v.12, n.42, p.894-906. 2018.
BEZERRA, T. S. C. Avaliação das empresas
8. avícolas de corte de Sergipe de acordo com as
normas de qualidade sanitária. 2017. 105 f.
Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e
Meio Ambiente) - Universidade Federal de
Sergipe, São Cristóvão.
BOUBENDIR, S. et al. (Salmonella
Contamination of Broiler Chicken Carcasses at
Critical Steps of the Slaughter Process and in
the Environment of Two Slaughter Plants:
Prevalence, Genetic Profiles, and Association
with the Final Carcass Status. J Food Prot,
v.84, n.2, p.321-332. 2021.
https://doi.org/10.4315/JFP-20-250.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento (MAPA). Salmonelas.
Brasília, DF. 2020.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento. Nota Técnica, entenda
melhor – Salmonella em carne de frango, p.7.
2018.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento. Nota Técnica, entenda
melhor – Salmonella em carne de frango, p.
7. Anuário dos programas de controle de
alimentos de origem animal do DIPOA. 2018.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento (MAPA). Brasil lidera
ranking mundial de exportação de carne de
frango. 2021.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de
Vigilância em Saúde. Unidade de Vigilância
das Doenças de Transmissão Hídrica e
Alimentar. Surtos de Doenças Transmitidas
por Alimentos no Brasil. 2017.
BROOKS, G.F., et al. Microbiologia Médica.
26.ed. Rio de Janeiro: Editora: AMGH. 2014
BUCHALA, F. G. et al. Ocorrência de reação
sorológica contra Salmonella Pullorum em
aves de “fundo de quintal” do estado de São
Paulo, Brasil. Arquivos do Instituto Biológico,
v.73 n.1, p.5. 2022.
CARDOSO, A. L. S. P., Tessari, E. N. C.
Salmoneloses aviárias: Revisão. Revista
Científica Eletrônica de Nutritime. 2015.
COSTA, M.S.S.M. et al. Desempenho de
quatro sistemas para compostagem de carcaça
de aves. Campina Grande. Revista Brasileira
de Engenharia Agrícola Ambiental, , v. 10, n.3,
p.692-698. 2006.
CORRÊA, D. F. Contaminação por
Salmonella em Abatedouros de Aves,
Programas de Prevenção e Pontos Críticos de
Controle: Revisão de literatura. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação) -
Universidade Federal de Santa Catarina,
Campus Curitibanos, Graduação em Medicina
Veterinária, Curitibanos, 2020.
DUARTE, S. C. Procedimentos básicos para o
controle de Salmonella spp. em granjas de
postura comercial em gaiolas. Embrapa. 2019.
DUARTE, S. G. L., OLMOS, A., FORTES,
F. (2016). 10 procedimentos básicos para o
controle de Salmonella spp. em granjas de
postura comercial em gaiolas. Embrapa
Suínos e Aves. 2016.
FAO. Food and agriculture organization of the
united nations - fao. agriculture outlook. (20a
ed.), oecd-fao publishing, p. 148. 2015.
www.fao.org/3/a-i4738e.pdf.
FERREIRA, A. M. C. et al. Control of
Salmonella spp. in broilers - literature review.
Brazilian Applied Science Review, v.6, n.4, p.
1306-1316. 2022.
FERREIRA, M.D.P. & Vieira Filho, J.E.R.
(2020). Inserção no mercado internacional e a
produção de carnes no Brasil. Texto para
Discussão. Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada, Ministério da Economia. Rio de
Janeiro, p. 2479. 2020.
FURQUIM, I. R. V., de Campos, B. F., Sitta,
M. J. Z., Plaza, M. A. S., & Spaziani, A. O.
Óbitos por Salmonella no período
compreendido entre 2013 e 2017 de acordo
com dados disponíveis no Datasus. Brazilian
9. Journal of Development, v.7, n.5, p. 48323-
48332. 2021.
GAST, R. K., et al. Contaminação de ovos por
Salmonella Enteritidis em poedeiras
experimentalmente infectadas de quatro
linhagens genéticas comerciais em gaiolas
convencionais e colônias enriquecidas. Poultry
Science, v.98,n.10, p.5023-5027. 2019.
GIVISIEZ, P.E. Desenvolvimento
embrionário de galinhas: bases metabólicas e
morfológicas para a tecnologia de alimentação
in ovo. Poultry Science, v.99, n.12, p. 6774-
6782. 2020.
GRANT, A. Q.; Hashem, F.; Parveen, S.
Salmonella and Campylobacter: Antimicrobial
resistance and bacteroiphage control in
poultry. Food Microbiology. v.53, p. 104-109.
2016.
HOFACRE, C.L.Imunidade e proteção
fornecida por vacinas vivas modificadas contra
Salmonella paratifóide em aves – uma
perspectiva aplicada. Avian Diseases, v.65,
n.2, p. 295-302. 2021.
https://doi.org/10.1637/aviandiseases-D-20-
00126.
JAJERE, S. M. A. et al. Review of Salmonella
enterica with particular focus on the
pathogenicity and virulence factors, host
specificity and antimicrobial resistance
including multidrug resistance. Vet World,
v.12,n.4,p. 504-521. 2019.
JIBRIL, A. H., et al. Prevalência e fatores de
risco de Salmonella em granjas comerciais de
aves na Nigéria. PLoS One, v. 15, n.9, p.
e0238190. 2020.
KHAN, S.; CHOUSALKAR, K. K. Análise de
perfil de transcriptoma de cecos em pintos
desafiados com Salmonella Typhimurium
revela expressão diferencial de genes
envolvidos na resposta imune da mucosa do
hospedeiro. Applied Microbiology and
Biotechnology, v. 104, n. 21, p. 9327-9342.
2020. https://doi.org/10.1007/s00253-020-
10887-3
KICH, J. D.;MALGARIN, C. M. (2015).
Controle de Salmonella na suinocultura. In:
CONGRESSO BRASILEIRO DE
VETERINÁRIOS ESPECIALISTAS EM
SUÍNOS, 17. 2015, Campinas.
Anais.Concórdia: Embrapa Suínos e Aves,
2015, v.1, p. 98-107.
KOWALSKI, L. H. Salmoneloses emergentes
de origem aviária. Pubvet, v.5, n.34. 2015.
KUMAR, Y. et al. Serovar diversity of
Salmonella among poultry. Indian J Med Res,
v.150, n. 1, p.92-95. 2019.
LIMA, L. L. C. M. Monitoramento de
salmonelose em aves de produção, utilizando o
método de soroaglutinação rápida em placa.
2017. 31f. Trabalho de conclusão de curso
(Graduação em Medicina Veterinária) –
Centro de Ciências Agrárias. Universidade
Federal da Paraíba, Areia. 2017.
LIMA, L. D. A. (2018). Manejo sanitário de
aviário de pequeno porte de frangos de corte e
sua relação com a presença de Salmonella
spp. Higiene. alimentar , v.33, n.289, p.1923-
1927, 2019.
LUSTOSA, A. G. et al. Aspectos gerais de
infecções por bactérias do gênero Salmonella,
um problema de saúde pública e animal.
Research, Society and Development, v.10 n.4,
p. 12610413656. 2021.
MCVEY, S. et al. Microbiologia Veterinária.
3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koong, 2016.
MEGID, J., Ribeiro, M. G., Paes, A. C.
Doenças infecciosas em animais de produção e
de companhia. 1 ed. Rio de Janeiro: Roca,
2016.
MARCONDES, C.B. - Entomologia médica e
veterinária. 2.ed. São Paulo, Editora Atheneu,
2011.
MICCICHE, A. C. et al. A Review of
Prebiotics Against Salmonella in Poultry:
Current and Future Potential for Microbiome
Research Applications. Frontiers Veterinary.
Science, v.5, n.8, p.191. 2018.
10. MIRANDA, V. S. et al. Isolamento e
identificação bioquímica de Salmonella spp.
em frangos de corte. Brazilian Journal of
Development, v.6, n.11, p. 89982-89993. 2020.
MENEGUITTI, M. F. D. S. (2013).
AVALIAÇÃO DE DIFERENTES
ATRATIVOS EM ARMADILHA PARA
COLETA DE MOSCAS ADULTAS EM
GRANJAS AVÍCOLAS DE BASTOS/ SP.
NADVORNY, A. Figueiredo, D. M. S.,
Schmidt, V. Ocorrência de Salmonella sp. em
surtos de doenças transmitidas por alimentos
no Rio Grande do Sul em 2000. Acta Scientiae
Veterinariae. v.32, n.1, p. 47. 2018.
https://doi.org/10.22456/1679-9216.16802
OLIVEIRA, H.L.C. et al. (2022). Salmonella
Pullorum em criação de galinhas caipiras no
Oeste da Bahia, Brasil. Acta Scientiae
Veterinariae. v.50(Suppl 1), p.818.
ORRICO JUNIOR, M. A. P. et al.
Compostagem dos resíduos da produção
avícola: camas de frangos e carcaças de aves.
Revista Brasileira de Zootecnia, Jaboticabal,
v. 30, n.3, p.538-545. 2010.
PAIÃO, F. G. et al. Detecção de Salmonella
spp, Salmonella Enteritidis e Typhimurium em
frangos de corte naturalmente infectados por
um ensaio baseado em PCR multiplex.
Brazilian Journal Microbiology, v.44, n.1,
p.37-41. 2013.
PEARCE, M. E. et al. Comparative analysis of
core genome MLST and SNP typing within a
European Salmonella sorovar Enteritidis
outbreak. International Journal Of Food
Microbiology, v. 274, p.1-11. 2018.
PULIDO-LANDÍNEZ, M. Food safety -
Salmonella update in broilers. Animal Feed
Science And Technology, v.250, p. 53-58.
Elsevier BV. 2019.
REIS, S. A. Ocorrência de salmonella sp. e
mycoplasma spp. em aves vivas (gallus gallus
domesticus) de revendas em goiânia e região
metropolitana. 2019. 73f. Tese (Doutorado) –
Universidade Federal de Goiás, Escola de
Veterinária e Zootecnia, Goiânia, 2019.
RODRIGUES, T. P. Doenças transmitidas por
alimentos causadas por Salmonella spp. em
ovos comerciais. Pubvet, v.16, n.5, p.1-10.
2022.
RUVALCABA-GÓMEZ, J. M. et al. (2022).
Estratégias não-antibióticas para controlar a
salmonela Infecção em Aves. Animais, v.12,
n.1, p.102. 2022.
REZENDE, C., FONTANA, E. A., FREITAS,
A. C. P., COLLETES, J. H. G. Avaliação de
portadores assintomáticos de Salmonella em
manipuladores de alimentos. Revista
Brasileira. Análises Clínicas v.48, n.3, p. 32-
35. 2016.
SANTANA, E. S. et al. Efeitos da lactulose na
saúde gastrointestinal de frangos de corte
experimentalmente inoculados com
Salmonella enterica sorovar Typhimurium.
Ciência Animal Brasileira , v.15, n.2, p. 87 -
194. 2014.
SANTOS, H. F., LOVATO. M.
Salmoneloses. Doença das Aves. 3.ed. São
Paulo: Kindle Direct Publishing, p.102-
108. 2018.
SANTOS, J. R. et al. A importância do
controle da Salmonella na cadeia produtiva de
frangos de corte. Scientia Agraria
Paranaensis, v.12, n.3, p.167-174. 2013.
SANTOS, K. P. O. et al. Salmonella spp. como
agente causal em Doenças Transmitidas por
Alimentos e sua importância na saúde pública:
revisão. Pubvet, v.14, n.10, p.1-9. 2020.
SEGUNDO, R. F. et al. Salmonellosis
occasioned by products of animal origin and its
implications for public health: literature
review. Brazilian Journal of Animal and
Environmental Research.,Curitiba, v.3, n.4, p.
3715-3746. 2020.
SILVA, S. E. L., TOMAZ, L. D., MIRANDA,
V. S., FERREIRA, N. L., DA SILVA, V. S.,
SILVA, K. S. Avaliação bacteriológica da
11. técnica de vazio sanitário aplicada por 790 dias
a uma granja com diagnóstico positivo de Tifo
Aviário. Brazilian Journal of Development, v.
7, n. 2, p. 14669-14684. 2021.
SILVA, A. J. H., et al. Salmonella spp. um
agente patogênico veiculado em alimentos.
Encontro de Extensão, Docência e Iniciação
Científica (EEDIC), v.5 n.1, p. 1-7. 2019.
SILVA, FB da. et al. Microbiological quality
of seasoned chicken cuts using. Escherichia
coli and Salmonella spp. as quality indicators.
Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, v 9,
n. 11, p. e38091110013. 2020.
SILVA, N. D. Salmonelas Paratíficas:
Epidemiologia na Avicultura de corte do
estado do Paraná. 2019. 100f. Dissertação
(Mestrado) - Universidade Federal do Paraná,
Curitiba, 2019.
STELLA, A. E. et al. Salmonelose Aviária.
Research, Society And Development, v.10, n.4,
p. e1910413835. 2021.
SUZUKI, R. Métodos de descarte de aves
mortas. 2022. Disponível em:
https://agroceresmultimix.com.br/blog/metod
os-de-descarte-de-aves-mortas/. Acesso em:
13 out. 2022.
WERNICKI, A., NOWACZEK, A., URBAN-
CHMIEL, R. Bacteriophage therapy to combat
bacterial infections in poultry. Virology
journal, v. 14, n.1, p. 1-13. 2017.
ZANINELLI, R. L. et al. Salmoneloses na
produção avícola - revisão bibliográfica.
Ciência Veterinária UniFil, v.1, n. 3, p.
154.2018.
_____________________________________
Autores:
Ingrid da Silva Cruz Souza
ingrid.s7986@ufob.edu.br
Hélen Larissa da Cruz Oliveira
helen.o3894@ufob.edu.br
Luanna Santos de Almeida e Santos
luanna.s0899@ufob.edu.br
Matheus de Souza Brito
matheus.b0914@ufob.edu.br
Taiane Nogueira dos Santos
taiane.s4102@ufob.edu.br
*Autor indicado para correspondência
ingrid.s7986@ufob.edu.br
53