SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
Baixar para ler offline
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ATENÇÃO ÀS
MULHERES
MANEJO CONSERVADOR
DO PROLAPSO GENITAL
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL
O tratamento conservador deve ser visto como a opção de
primeira linha para mulheres com prolapso genital, já que o
tratamento cirúrgico apresenta risco de complicações e
recorrência.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL
Objetivos dessa apresentação:
Apresentar que tipos de prolapso genital não necessitam de
intervenção cirúrgica, como diagnosticá-los e os possíveis
tratamentos conservadores.
MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Introdução
• Cerca de 12% a 19% das mulheres serão submetidas a uma correção cirúrgica do prolapso genital
durante a vida.
• Pacientes com prolapso genital podem relatar sintomas diretamente relacionados a ele, como
abaulamento vaginal, pressão e desconforto, bem como sintomas urinários ou intestinais, sendo os
mais comuns a disfunção miccional obstrutiva e o esvaziamento incompleto da bexiga.
• Nos Estados Unidos, o prolapso genital é considerado a principal indicação de mais de 200.000
procedimentos cirúrgicos por ano, com 25% das pacientes sendo submetidas a cirurgias
subsequentes e um custo anual de mais de US$ 1 bilhão.
Prolapso genital é definido como a descida de um ou mais dos seguintes
componentes: parede vaginal anterior, parede vaginal posterior, útero
(colo uterino) ou cúpula vaginal nas pacientes histerectomizadas.
MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Prevalência do Prolapso Genital
A prevalência global de prolapso genital apresenta variação significativa dependendo da definição utilizada,
estando entre 3% e 50%, porém apenas 10% a 20% dessas mulheres buscarão avaliação médica, indicando
que a maioria das mulheres com prolapso é assintomática.
Estudo Definição Prevalência
Nygaard, 2008 Baseada no sintoma 2,9%
Rortveit, 2007 Baseada no sintoma 5,7%
Swift, 2003 Baseada no exame físico
Estágio I: 43,3%
Estágio II: 47,7%
Estágio III: 2,6%
Bradley, 2007 Baseada no exame físico Geral: 23,5 - 49,9%
Fonte: Adaptado de Sung et al., 2009
MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Principais
Fatores de Risco
Impacto na Ocorrência do POP
Parto vaginal¹
RR 2 partos: 8,4
RR 4 partos: 10,85
Sobrepeso² RR 1,36 (IC95% 1,20 – 1,53)
Obesidade² RR 1,47 (IC95% 1,35 – 1,59)
Idade avançada³,4
60-69 anos: OR 1,2 (IC95% 1,0 - 1,3)
70-79 anos: OR 1,4 (IC95% 1,2 - 1,6)
A cada década: OR 1,38 (IC95% 1,09 - 1,75)
Fatores de Risco para o Prolapso Genital
As características etiológicas
do Prolapso de Órgãos Pélvicos
(POP) ainda são pouco
compreendidas e multifatoriais,
atribuíveis a uma diversidade de
fatores de risco e variando de
mulher para mulher.
Fonte: 1. Mant, 1997; 2. Giri, 2017; 3. Hendrix, 2002; Swift, 2005. RR: risco relativo OR: odds ratio
MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Classificação do Prolapso Genital
A descrição e classificação sistêmica do prolapso genital são extremamente úteis para documentar
de modo objetivo a severidade do problema e, principalmente, para padronizar mundialmente as
definições acerca do prolapso. A descrição deve se basear no compartimento vaginal afetado:
• Cistocele, uretroceleParede vaginal anterior
• Retocele, enteroceleParede vaginal posterior
• Colo do útero, prolapso uterino ou da cúpula vaginalCompartimento apical
Atualmente, o sistema de quantificação mais utilizado é o Pelvic Organ Prolapse Quantification
(POP-Q), desenvolvido pela Sociedade Internacional de Continência (ICS) e pela Associação
Internacional de Uroginecologia (IUGA), em 1996.
MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Classificação do Prolapso Genital
Sistema de Quantificação do Prolapso POP-Q
Estágio 0 Sem prolapso.
Estágio I
Porção mais distal do prolapso está até 1cm
acima do nível do hímen.
Estágio II
Porção mais distal do prolapso está entre 1cm
acima e 1cm abaixo do nível do hímen.
Estágio III
Porção mais distal do prolapso está mais de
1cm além do hímen, mas não mais do que 2cm
a menos que o comprimento vaginal total.
Estágio IV Eversão completa.
Fonte: Adaptado de Haylen et al., 2016.
MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Indicações de Tratamento do Prolapso Genital
• O tratamento geralmente não é indicado na paciente assintomática.
• O tratamento é indicado para mulheres em que o prolapso é sintomático ou que apresentem
condições associadas a ele, como disfunção urinária, evacuatória ou sexual.
• Hidronefrose secundária à compressão ureteral, obstrução do fluxo urinário ou disfunção
evacuatória obstrutiva são indicações de tratamento, independente do estadiamento do
prolapso.
• As opções de tratamento, tanto conservador quanto cirúrgico, devem ser oferecidas, pois não há
evidência de alta qualidade comparando essas duas abordagens.
MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Tratamento Conservador do Prolapso Genital
• O tratamento conservador deve ser visto como a opção de primeira linha para mulheres com prolapso
genital, já que o tratamento cirúrgico apresenta risco de complicações e recorrência.
• Mudanças de hábitos como perda de peso, tratamento da constipação intestinal e redução de fatores
causais para tosse e aumento crônico da pressão intra-abdominal também fazem parte do manejo
conservador do prolapso.
As opções de manejo conservador são:
Pessário vaginal
Treinamento muscular do assoalho
pélvico (PFMT) através de
Fisioterapia Pélvica
Terapia
estrogênica
MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Tratamento Conservador do Prolapso Genital
• É a principal opção de tratamento não-
cirúrgico, pois pode ser utilizado em qualquer
grau (estadiamento) do prolapso genital.
• Trata-se de um dispositivo, com uma variedade
de formas e tamanhos, inserido dentro da
vagina com o objetivo de manter o suporte dos
órgãos pélvicos.
• Dados da literatura sugerem que cerca de
60% das mulheres utilizando o dispositivo
por um período de 1-2 anos mantém seu
uso e se dizem satisfeitas com o resultado
obtido. Sugerem ainda a resolução dos
sintomas em 70-90% das usuárias.
• Deve ser removido e limpo periodicamente.
Pessário Vaginal
MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Tratamento Conservador do Prolapso GenitalPessário Vaginal: indicações
• Preferência da mulher pelo tratamento não-cirúrgico;
• Comorbidades médicas severas que contraindiquem o tratamento cirúrgico;
• Necessidade de postergar a cirurgia por semanas ou meses;
• Recorrência do prolapso genital e preferência da paciente em evitar nova cirurgia;
• Ulcerações vaginais causadas pelo prolapso avançado (a redução do prolapso e aplicação
vaginal de estrogênio geralmente promovem a cicatrização das úlceras em 3-6 semanas);
• Gestação atual ou desejo de futura gravidez.
MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Tratamento Conservador do Prolapso GenitalPessário Vaginal: contraindicações
• Vulvovaginite ou doença inflamatória pélvica aguda (até que a infecção local seja resolvida);
• Exposição de corpo estranho na vagina (como, por exemplo, tela sintética utilizada na correção
cirúrgica prévia de prolapso genital ou incontinência urinária de esforço);
• Sensibilidade ao látex (a grande maioria dos dispositivos são não-alergênicos, de silicone, porém
alguns poucos podem utilizar látex);
• Recusa em manter seguimento periódico (o não cumprimento do seguimento adequado pode
ser perigoso, já que uma erosão vaginal não detectada e não tratada, pode colocar a paciente
sob o risco de desenvolver uma fístula);
• Inabilidade de manejo do pessário (introdução e retirada do dispositivo).
MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Tipos de Pessário Vaginal
Pessário de Suporte
• Bidimensional;
• Usado para tratar todos os estágios
de prolapso;
• Fácil retirada e reinserção;
• Mantém a possibilidade de relação
sexual sem necessidade da sua
retirada.
Pessário de Preenchimento
• Tridimensional, com uma base larga
que dá suporte ao ápice vaginal;
• Usado geralmente nos estágios mais
avançados de prolapso (III e IV);
• Retirada e reinserção mais difíceis;
• Só permite a relação sexual após a
sua retirada.
MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Anel e anel com suporte
Tipos de Pessário Vaginal
Pessário de Suporte Pessário de Preenchimento
• São os mais utilizados, devido à sua fácil
retirada e reinserção.
• Seu tamanho varia de 0 a 10 (diâmetros de
44mm a 108mm)
Donut Gelhorn Cubo
Inflatoball (ou Donut inflável)
MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
• Diâmetro do intróito vaginal, comprimento vaginal e estadiamento do prolapso são usados para
selecionar o tipo e tamanho do pessário, entretanto a seleção do tamanho apropriado é, em grande
parte das vezes, obtida através de um processo de tentativa e erro. Deve ser prescrito o maior
pessário que se acomoda confortavelmente.
• Devem ser inseridos com a mão dominante, enquanto a outra abre o
introito vaginal e deprime o corpo perineal. Uma pequena
quantidade de lubrificante deve ser aplicada na borda frontal do
pessário.
• Após a inserção, é solicitado à mulher que realize manobras de tosse
e esforço, caminhe pelo ambulatório e realize uma micção no
banheiro, para se certificar que não haverá expulsão do pessário e
que ela conseguirá urinar em casa.
Posição adequada
Fonte: Iglesia, 2017
Escolha do pessário e inserção
MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
• Uma visita de retorno deve ser agendada em 7 dias.
• A mulher deve ser questionada sobre efeitos adversos tais como: desconforto, expulsão do pessário,
sintomas persistentes de pressão ou abaulamento vaginal, dificuldade em urinar ou evacuar,
surgimento de incontinência ou urgência urinária e corrimento ou sangramento vaginal.
• O pessário deve ser removido, lavado com água e sabão, e a vagina examinada para avaliar possíveis
áreas de erosão por pressão.
• Se o tamanho estiver adequado e não houver efeitos adversos, a paciente deve ser ensinada e
estimulada a removê-lo e lavá-lo a cada 7 dias (não se aplica ao cubo), e reinserí-lo após uma noite
de “descanso”.
• Deve ser agendado um segundo retorno em 1-2 meses e, após, a cada 12 meses.
Pessário Vaginal: seguimento
MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
• Descrita em cerca de 10% das usuárias;
• Resultado da pressão que o pessário
exerce sobre a parede vaginal (quando há
atrofia genital, o uso concomitante de
estrogênio vaginal pode trazer benefício);
• Na maioria das vezes, se manifesta como
sangramento vaginal e sintomas irritativos.
Pessário Vaginal: efeitos adversos
• Comum e geralmente atribuído à
mudança na flora bacteriana no
período após a menopausa;
• Vaginose bacteriana foi relatada em
até cerca de 30% das usuárias.
Erosão vaginal Corrimento vaginal
MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Os objetivos da fisioterapia são:
• Aumentar a força, rigidez e suporte da musculatura do assoalho pélvico;
• Prevenir que o prolapso se torne mais grave (progressão);
• Melhorar sintomas relacionados ao prolapso (urinário, intestinal e sexual);
• Evitar ou retardar o procedimento cirúrgico;
• Melhorar a qualidade de vida.
Tratamento Conservador do Prolapso Genital
Fisioterapia Pélvica | Treinamento Muscular do Assoalho Pélvico (PFMT)
MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
O tratamento fisioterapêutico inclui:
• Avaliação
• Reeducação comportamental
• Exercícios perineais para tonificação
e fortalecimento da musculatura do
assoalho pélvico
Tratamento Conservador do Prolapso Genital
Fisioterapia Pélvica | Treinamento Muscular do Assoalho Pélvico (PFMT)
Estimulação elétrica e Biofeedback
(manométrico ou eletromiográfico)
também estão incluídos no treinamento
muscular do assoalho pélvico.
MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Uma metanálise¹¹ incluindo 13 ensaios clínicos controlados e randomizados, com um total de 2.340
mulheres participantes com prolapso genital, comparou a eficácia da fisioterapia com a conduta
expectante e encontrou os seguintes resultados:
1. Melhora nos escores de sintomas relacionados ao prolapso (questionário POP-SS) - Diferença
média: -3,07 (IC95% -3,91 à -2,23);
2. Melhora no estadiamento do prolapso através do exame físico - RR: 1,70 (IC95% 1,19 – 2,44);
3. Melhora nos sintomas subjetivos associados ao prolapso em relação à linha de base - RR: 5,48
(IC95% 2,19 – 13,72)
Tratamento Conservador do Prolapso GenitalFisioterapia Pélvica (PFMT): resultados
MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
• Atualmente, não há evidência que determine terapia com estrogênio tópico ou sistêmico
como tratamento primário do prolapso genital.
• O papel do estrogênio parece estar mais relacionado à melhora nos sintomas de atrofia
genital nessas pacientes do que propriamente no prolapso.
Tratamento Conservador do Prolapso GenitalTerapia Estrogênica
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL
• O tratamento do prolapso genital é indicado quando
ele é sintomático ou se associa à disfunção urinária,
evacuatória ou sexual.
• Opções eficazes para o manejo conservador são o
pessário vaginal e a fisioterapia do assoalho pélvico.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL
Referências
1. Haylen B. An International Urogynecological Association (IUGA) / International Continence Society (ICS) joint report on the terminology for female pelvic
organ prolapse (POP). Int Urogynecol J. 2016;27(2):165–94.
2. Smith FJ, Holman CDJ, Moorin RE, Tsokos N. Lifetime Risk of Undergoing Surgery for Pelvic Organ Prolapse: Obstet Gynecol. 2010;116(5):1096–100.
3. Wu JM, Matthews CA, Conover MM, Pate V, Jonsson Funk M. Lifetime Risk of Stress Urinary Incontinence or Pelvic Organ Prolapse Surgery: Obstet Gynecol.
2014;123(6):1201–6.
4. Subak LL, Waetjen LE, van den Eeden S, Thom DH, Vittinghoff E, Brown JS. Cost of pelvic organ prolapse surgery in the United States. Obstet Gynecol.
2001;98(4):646–51.
5. Sung VW, Hampton BS. Epidemiology of pelvic floor dysfunction. Obstet Gynecol Clin North Am. 2009;36(3):421–43.
6. Mant J, Painter R, Vessey M. Epidemiology of genital prolapse: observations from the Oxford Family Planning Association Study. Br J Obstet Gynaecol.
1997;104(5):579–85.
7. Giri A, Hartmann KE, Hellwege JN, Velez Edwards DR, Edwards TL. Obesity and pelvic organ prolapse: a systematic review and meta-analysis of
observational studies. Am J Obstet Gynecol. 2017;217(1):11–26.e3.
8. Hendrix SL, Clark A, Nygaard I, Aragaki A, Barnabei V, McTiernan A. Pelvic organ prolapse in the Women’s Health Initiative: gravity and gravidity. Am J
Obstet Gynecol. 2002;186(6):1160–6.
9. Swift S, Woodman P, O’Boyle A, Kahn M, Valley M, Bland D, et al. Pelvic Organ Support Study (POSST): The distribution, clinical definition, and
epidemiologic condition of pelvic organ support defects. Am J Obstet Gynecol. 2005;192(3):795–806.
10. Iglesia CB, Smithling KR. Pelvic Organ Prolapse. Am Fam Physician. 2017;96(3):179–85.
11. Li C, Gong Y, Wang B. The efficacy of pelvic floor muscle training for pelvic organ prolapse: a systematic review and meta-analysis. Int Urogynecology J.
2016;27(7):981–92.
ATENÇÃO ÀS
MULHERES
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Material de 12 de junho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Desenvolvimento infantil: Caderneta do Ministério da Saúde - SBP
Desenvolvimento infantil: Caderneta do Ministério da Saúde - SBP Desenvolvimento infantil: Caderneta do Ministério da Saúde - SBP
Desenvolvimento infantil: Caderneta do Ministério da Saúde - SBP Prof. Marcus Renato de Carvalho
 
Raio x pós graduação
Raio   x pós graduaçãoRaio   x pós graduação
Raio x pós graduaçãoIapes Ensino
 
Pré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção BásicaPré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção Básicamarianagusmao39
 
Diagnóstico de Gravidez na Atenção Básica
Diagnóstico de Gravidez na Atenção BásicaDiagnóstico de Gravidez na Atenção Básica
Diagnóstico de Gravidez na Atenção Básicamarianagusmao39
 
Semiologia 13 ginecologia e obstetrícia - semiologia da mulher pdf
Semiologia 13   ginecologia e obstetrícia - semiologia da mulher pdfSemiologia 13   ginecologia e obstetrícia - semiologia da mulher pdf
Semiologia 13 ginecologia e obstetrícia - semiologia da mulher pdfJucie Vasconcelos
 
Apresentação caso clínico
Apresentação caso clínicoApresentação caso clínico
Apresentação caso clínicojaninemagalhaes
 
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com redeSaúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com redeAngelica Reis Angel
 
Transformações na gestação
Transformações na gestaçãoTransformações na gestação
Transformações na gestaçãoAlinebrauna Brauna
 

Mais procurados (20)

Exame Físico do RN
Exame Físico do RNExame Físico do RN
Exame Físico do RN
 
Atenção às Mulheres com HIV no Parto e Puerpério
Atenção às Mulheres com HIV no Parto e PuerpérioAtenção às Mulheres com HIV no Parto e Puerpério
Atenção às Mulheres com HIV no Parto e Puerpério
 
Cardiotocografia
CardiotocografiaCardiotocografia
Cardiotocografia
 
Saúde da Mulher na APS
Saúde da Mulher na APSSaúde da Mulher na APS
Saúde da Mulher na APS
 
Exame ginecológico
Exame ginecológicoExame ginecológico
Exame ginecológico
 
Desenvolvimento infantil: Caderneta do Ministério da Saúde - SBP
Desenvolvimento infantil: Caderneta do Ministério da Saúde - SBP Desenvolvimento infantil: Caderneta do Ministério da Saúde - SBP
Desenvolvimento infantil: Caderneta do Ministério da Saúde - SBP
 
Exame Clínico das Mamas
Exame Clínico das MamasExame Clínico das Mamas
Exame Clínico das Mamas
 
Raio x pós graduação
Raio   x pós graduaçãoRaio   x pós graduação
Raio x pós graduação
 
Pré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção BásicaPré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção Básica
 
Incontinência urinária
Incontinência urináriaIncontinência urinária
Incontinência urinária
 
Diagnóstico de Gravidez na Atenção Básica
Diagnóstico de Gravidez na Atenção BásicaDiagnóstico de Gravidez na Atenção Básica
Diagnóstico de Gravidez na Atenção Básica
 
SAE aplicada ao DPOC - Enfermagem
SAE aplicada ao DPOC - EnfermagemSAE aplicada ao DPOC - Enfermagem
SAE aplicada ao DPOC - Enfermagem
 
Semiologia 13 ginecologia e obstetrícia - semiologia da mulher pdf
Semiologia 13   ginecologia e obstetrícia - semiologia da mulher pdfSemiologia 13   ginecologia e obstetrícia - semiologia da mulher pdf
Semiologia 13 ginecologia e obstetrícia - semiologia da mulher pdf
 
Apresentação caso clínico
Apresentação caso clínicoApresentação caso clínico
Apresentação caso clínico
 
Hemorragias na gestação
Hemorragias na gestaçãoHemorragias na gestação
Hemorragias na gestação
 
Preenchimento de Partograma
Preenchimento de PartogramaPreenchimento de Partograma
Preenchimento de Partograma
 
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com redeSaúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
 
Exames Preventivos na Mulher: indo além do Rastreio dos Cânceres de Colo e de...
Exames Preventivos na Mulher: indo além do Rastreio dos Cânceres de Colo e de...Exames Preventivos na Mulher: indo além do Rastreio dos Cânceres de Colo e de...
Exames Preventivos na Mulher: indo além do Rastreio dos Cânceres de Colo e de...
 
Transformações na gestação
Transformações na gestaçãoTransformações na gestação
Transformações na gestação
 
A declaração de óbito
A declaração de óbitoA declaração de óbito
A declaração de óbito
 

Semelhante a Manejo Conservador do Prolapso Genital

Prolapso de Órgãos Pélvicos - Manejo Videolaparoscópico
Prolapso de Órgãos Pélvicos - Manejo VideolaparoscópicoProlapso de Órgãos Pélvicos - Manejo Videolaparoscópico
Prolapso de Órgãos Pélvicos - Manejo VideolaparoscópicoGuilherme Behrend Silva Ribeiro
 
CANCER DO COLO DO UTERO.pdf
CANCER DO COLO DO UTERO.pdfCANCER DO COLO DO UTERO.pdf
CANCER DO COLO DO UTERO.pdfAndréa Pereira
 
Aula de endometriose versao 3
Aula de endometriose versao 3Aula de endometriose versao 3
Aula de endometriose versao 3Loury Souza
 
slide aula síndromes hemorrágicas enp 375 2020.ppt
slide aula síndromes hemorrágicas enp 375 2020.pptslide aula síndromes hemorrágicas enp 375 2020.ppt
slide aula síndromes hemorrágicas enp 375 2020.pptFrancielttonsantos
 
SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e Gastrectomia
SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e GastrectomiaSAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e Gastrectomia
SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e GastrectomiaAndressa Carmo
 
Manejo da via aérea
Manejo da via aéreaManejo da via aérea
Manejo da via aéreaAnestesiador
 
Pré parto
Pré parto Pré parto
Pré parto tvf
 
Anticoncepção hormonal (métodos contraceptivos hormonais)
Anticoncepção hormonal (métodos contraceptivos hormonais)Anticoncepção hormonal (métodos contraceptivos hormonais)
Anticoncepção hormonal (métodos contraceptivos hormonais)Patricia de Rossi
 
Saúde ginecológica preparatório 2016 c
Saúde ginecológica  preparatório 2016 cSaúde ginecológica  preparatório 2016 c
Saúde ginecológica preparatório 2016 cangelalessadeandrade
 
Condutas em gestantes hiv e sífilis positivas 2
Condutas em gestantes hiv e sífilis positivas 2Condutas em gestantes hiv e sífilis positivas 2
Condutas em gestantes hiv e sífilis positivas 2itsufpr
 
Aula 1 -_planejamento_reprodutivo
Aula 1 -_planejamento_reprodutivoAula 1 -_planejamento_reprodutivo
Aula 1 -_planejamento_reprodutivoGustavo Henrique
 

Semelhante a Manejo Conservador do Prolapso Genital (20)

pccu 1.pdf
pccu 1.pdfpccu 1.pdf
pccu 1.pdf
 
Prolapso de Órgãos Pélvicos - Manejo Videolaparoscópico
Prolapso de Órgãos Pélvicos - Manejo VideolaparoscópicoProlapso de Órgãos Pélvicos - Manejo Videolaparoscópico
Prolapso de Órgãos Pélvicos - Manejo Videolaparoscópico
 
CANCER DO COLO DO UTERO.pdf
CANCER DO COLO DO UTERO.pdfCANCER DO COLO DO UTERO.pdf
CANCER DO COLO DO UTERO.pdf
 
Aula de endometriose versao 3
Aula de endometriose versao 3Aula de endometriose versao 3
Aula de endometriose versao 3
 
Histeroscopia diagnóstica: por que e quando indicar?
Histeroscopia diagnóstica: por que e quando indicar?Histeroscopia diagnóstica: por que e quando indicar?
Histeroscopia diagnóstica: por que e quando indicar?
 
Manejo Clínico da Gastrosquise
Manejo Clínico da GastrosquiseManejo Clínico da Gastrosquise
Manejo Clínico da Gastrosquise
 
Contracepção: métodos que apoiam o planejamento reprodutivo
Contracepção: métodos que apoiam o planejamento reprodutivoContracepção: métodos que apoiam o planejamento reprodutivo
Contracepção: métodos que apoiam o planejamento reprodutivo
 
slide aula síndromes hemorrágicas enp 375 2020.ppt
slide aula síndromes hemorrágicas enp 375 2020.pptslide aula síndromes hemorrágicas enp 375 2020.ppt
slide aula síndromes hemorrágicas enp 375 2020.ppt
 
Prenhez tubária
Prenhez tubáriaPrenhez tubária
Prenhez tubária
 
Abortamentoh
AbortamentohAbortamentoh
Abortamentoh
 
Sangramento Vaginal Anormal: não deixe de examinar!
Sangramento Vaginal Anormal: não deixe de examinar!Sangramento Vaginal Anormal: não deixe de examinar!
Sangramento Vaginal Anormal: não deixe de examinar!
 
SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e Gastrectomia
SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e GastrectomiaSAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e Gastrectomia
SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e Gastrectomia
 
Manejo da via aérea
Manejo da via aéreaManejo da via aérea
Manejo da via aérea
 
Infertilidade e as Técnicas de Alta Complexidade em Reprodução Humana Assistida
Infertilidade e as Técnicas de Alta Complexidade em Reprodução Humana AssistidaInfertilidade e as Técnicas de Alta Complexidade em Reprodução Humana Assistida
Infertilidade e as Técnicas de Alta Complexidade em Reprodução Humana Assistida
 
Pré parto
Pré parto Pré parto
Pré parto
 
Anticoncepção hormonal (métodos contraceptivos hormonais)
Anticoncepção hormonal (métodos contraceptivos hormonais)Anticoncepção hormonal (métodos contraceptivos hormonais)
Anticoncepção hormonal (métodos contraceptivos hormonais)
 
Saúde ginecológica preparatório 2016 c
Saúde ginecológica  preparatório 2016 cSaúde ginecológica  preparatório 2016 c
Saúde ginecológica preparatório 2016 c
 
Sangramento no Primeiro Trimestre
Sangramento no Primeiro TrimestreSangramento no Primeiro Trimestre
Sangramento no Primeiro Trimestre
 
Condutas em gestantes hiv e sífilis positivas 2
Condutas em gestantes hiv e sífilis positivas 2Condutas em gestantes hiv e sífilis positivas 2
Condutas em gestantes hiv e sífilis positivas 2
 
Aula 1 -_planejamento_reprodutivo
Aula 1 -_planejamento_reprodutivoAula 1 -_planejamento_reprodutivo
Aula 1 -_planejamento_reprodutivo
 

Mais de Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)

Mais de Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz) (20)

Disbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
Disbioses, Infecções Genitais e InfertilidadeDisbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
Disbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
 
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em Pediatria
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em PediatriaPrevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em Pediatria
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em Pediatria
 
Ansiedade e Depressão no Climatério
Ansiedade e Depressão no ClimatérioAnsiedade e Depressão no Climatério
Ansiedade e Depressão no Climatério
 
Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...
Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...
Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...
 
Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?
Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?
Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?
 
Desospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no Brasil
Desospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no BrasilDesospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no Brasil
Desospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no Brasil
 
O Pré-natal e a Promoção do Parto Normal
O Pré-natal e a Promoção do Parto NormalO Pré-natal e a Promoção do Parto Normal
O Pré-natal e a Promoção do Parto Normal
 
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
 
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
 
Diabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadas
Diabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadasDiabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadas
Diabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadas
 
Luto Perinatal
Luto PerinatalLuto Perinatal
Luto Perinatal
 
Anafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e Manejo
Anafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e ManejoAnafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e Manejo
Anafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e Manejo
 
Diabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e Puerpério
Diabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e PuerpérioDiabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e Puerpério
Diabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e Puerpério
 
Retomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no Brasil
Retomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no BrasilRetomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no Brasil
Retomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no Brasil
 
Cuidados com a Saúde Bucal na Gestação
Cuidados com a Saúde Bucal na GestaçãoCuidados com a Saúde Bucal na Gestação
Cuidados com a Saúde Bucal na Gestação
 
Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?
Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?
Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?
 
Fibrose Cística: como diagnosticar?
Fibrose Cística: como diagnosticar?Fibrose Cística: como diagnosticar?
Fibrose Cística: como diagnosticar?
 
Osteogênese Imperfeita
Osteogênese ImperfeitaOsteogênese Imperfeita
Osteogênese Imperfeita
 
Diabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natal
Diabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natalDiabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natal
Diabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natal
 
Desafios na Introdução Alimentar
Desafios na Introdução AlimentarDesafios na Introdução Alimentar
Desafios na Introdução Alimentar
 

Último

8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...Leila Fortes
 
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorioSDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratoriolaissacardoso16
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptxCURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptxKarineRibeiro57
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)a099601
 

Último (7)

8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorioSDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
apresentacao-NR 12 2024.ppt
apresentacao-NR                        12 2024.pptapresentacao-NR                        12 2024.ppt
apresentacao-NR 12 2024.ppt
 
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptxCURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 

Manejo Conservador do Prolapso Genital

  • 2. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL O tratamento conservador deve ser visto como a opção de primeira linha para mulheres com prolapso genital, já que o tratamento cirúrgico apresenta risco de complicações e recorrência.
  • 3. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL Objetivos dessa apresentação: Apresentar que tipos de prolapso genital não necessitam de intervenção cirúrgica, como diagnosticá-los e os possíveis tratamentos conservadores.
  • 4. MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Introdução • Cerca de 12% a 19% das mulheres serão submetidas a uma correção cirúrgica do prolapso genital durante a vida. • Pacientes com prolapso genital podem relatar sintomas diretamente relacionados a ele, como abaulamento vaginal, pressão e desconforto, bem como sintomas urinários ou intestinais, sendo os mais comuns a disfunção miccional obstrutiva e o esvaziamento incompleto da bexiga. • Nos Estados Unidos, o prolapso genital é considerado a principal indicação de mais de 200.000 procedimentos cirúrgicos por ano, com 25% das pacientes sendo submetidas a cirurgias subsequentes e um custo anual de mais de US$ 1 bilhão. Prolapso genital é definido como a descida de um ou mais dos seguintes componentes: parede vaginal anterior, parede vaginal posterior, útero (colo uterino) ou cúpula vaginal nas pacientes histerectomizadas.
  • 5. MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Prevalência do Prolapso Genital A prevalência global de prolapso genital apresenta variação significativa dependendo da definição utilizada, estando entre 3% e 50%, porém apenas 10% a 20% dessas mulheres buscarão avaliação médica, indicando que a maioria das mulheres com prolapso é assintomática. Estudo Definição Prevalência Nygaard, 2008 Baseada no sintoma 2,9% Rortveit, 2007 Baseada no sintoma 5,7% Swift, 2003 Baseada no exame físico Estágio I: 43,3% Estágio II: 47,7% Estágio III: 2,6% Bradley, 2007 Baseada no exame físico Geral: 23,5 - 49,9% Fonte: Adaptado de Sung et al., 2009
  • 6. MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Principais Fatores de Risco Impacto na Ocorrência do POP Parto vaginal¹ RR 2 partos: 8,4 RR 4 partos: 10,85 Sobrepeso² RR 1,36 (IC95% 1,20 – 1,53) Obesidade² RR 1,47 (IC95% 1,35 – 1,59) Idade avançada³,4 60-69 anos: OR 1,2 (IC95% 1,0 - 1,3) 70-79 anos: OR 1,4 (IC95% 1,2 - 1,6) A cada década: OR 1,38 (IC95% 1,09 - 1,75) Fatores de Risco para o Prolapso Genital As características etiológicas do Prolapso de Órgãos Pélvicos (POP) ainda são pouco compreendidas e multifatoriais, atribuíveis a uma diversidade de fatores de risco e variando de mulher para mulher. Fonte: 1. Mant, 1997; 2. Giri, 2017; 3. Hendrix, 2002; Swift, 2005. RR: risco relativo OR: odds ratio
  • 7. MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Classificação do Prolapso Genital A descrição e classificação sistêmica do prolapso genital são extremamente úteis para documentar de modo objetivo a severidade do problema e, principalmente, para padronizar mundialmente as definições acerca do prolapso. A descrição deve se basear no compartimento vaginal afetado: • Cistocele, uretroceleParede vaginal anterior • Retocele, enteroceleParede vaginal posterior • Colo do útero, prolapso uterino ou da cúpula vaginalCompartimento apical Atualmente, o sistema de quantificação mais utilizado é o Pelvic Organ Prolapse Quantification (POP-Q), desenvolvido pela Sociedade Internacional de Continência (ICS) e pela Associação Internacional de Uroginecologia (IUGA), em 1996.
  • 8. MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Classificação do Prolapso Genital Sistema de Quantificação do Prolapso POP-Q Estágio 0 Sem prolapso. Estágio I Porção mais distal do prolapso está até 1cm acima do nível do hímen. Estágio II Porção mais distal do prolapso está entre 1cm acima e 1cm abaixo do nível do hímen. Estágio III Porção mais distal do prolapso está mais de 1cm além do hímen, mas não mais do que 2cm a menos que o comprimento vaginal total. Estágio IV Eversão completa. Fonte: Adaptado de Haylen et al., 2016.
  • 9. MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Indicações de Tratamento do Prolapso Genital • O tratamento geralmente não é indicado na paciente assintomática. • O tratamento é indicado para mulheres em que o prolapso é sintomático ou que apresentem condições associadas a ele, como disfunção urinária, evacuatória ou sexual. • Hidronefrose secundária à compressão ureteral, obstrução do fluxo urinário ou disfunção evacuatória obstrutiva são indicações de tratamento, independente do estadiamento do prolapso. • As opções de tratamento, tanto conservador quanto cirúrgico, devem ser oferecidas, pois não há evidência de alta qualidade comparando essas duas abordagens.
  • 10. MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Tratamento Conservador do Prolapso Genital • O tratamento conservador deve ser visto como a opção de primeira linha para mulheres com prolapso genital, já que o tratamento cirúrgico apresenta risco de complicações e recorrência. • Mudanças de hábitos como perda de peso, tratamento da constipação intestinal e redução de fatores causais para tosse e aumento crônico da pressão intra-abdominal também fazem parte do manejo conservador do prolapso. As opções de manejo conservador são: Pessário vaginal Treinamento muscular do assoalho pélvico (PFMT) através de Fisioterapia Pélvica Terapia estrogênica
  • 11. MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Tratamento Conservador do Prolapso Genital • É a principal opção de tratamento não- cirúrgico, pois pode ser utilizado em qualquer grau (estadiamento) do prolapso genital. • Trata-se de um dispositivo, com uma variedade de formas e tamanhos, inserido dentro da vagina com o objetivo de manter o suporte dos órgãos pélvicos. • Dados da literatura sugerem que cerca de 60% das mulheres utilizando o dispositivo por um período de 1-2 anos mantém seu uso e se dizem satisfeitas com o resultado obtido. Sugerem ainda a resolução dos sintomas em 70-90% das usuárias. • Deve ser removido e limpo periodicamente. Pessário Vaginal
  • 12. MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Tratamento Conservador do Prolapso GenitalPessário Vaginal: indicações • Preferência da mulher pelo tratamento não-cirúrgico; • Comorbidades médicas severas que contraindiquem o tratamento cirúrgico; • Necessidade de postergar a cirurgia por semanas ou meses; • Recorrência do prolapso genital e preferência da paciente em evitar nova cirurgia; • Ulcerações vaginais causadas pelo prolapso avançado (a redução do prolapso e aplicação vaginal de estrogênio geralmente promovem a cicatrização das úlceras em 3-6 semanas); • Gestação atual ou desejo de futura gravidez.
  • 13. MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Tratamento Conservador do Prolapso GenitalPessário Vaginal: contraindicações • Vulvovaginite ou doença inflamatória pélvica aguda (até que a infecção local seja resolvida); • Exposição de corpo estranho na vagina (como, por exemplo, tela sintética utilizada na correção cirúrgica prévia de prolapso genital ou incontinência urinária de esforço); • Sensibilidade ao látex (a grande maioria dos dispositivos são não-alergênicos, de silicone, porém alguns poucos podem utilizar látex); • Recusa em manter seguimento periódico (o não cumprimento do seguimento adequado pode ser perigoso, já que uma erosão vaginal não detectada e não tratada, pode colocar a paciente sob o risco de desenvolver uma fístula); • Inabilidade de manejo do pessário (introdução e retirada do dispositivo).
  • 14. MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Tipos de Pessário Vaginal Pessário de Suporte • Bidimensional; • Usado para tratar todos os estágios de prolapso; • Fácil retirada e reinserção; • Mantém a possibilidade de relação sexual sem necessidade da sua retirada. Pessário de Preenchimento • Tridimensional, com uma base larga que dá suporte ao ápice vaginal; • Usado geralmente nos estágios mais avançados de prolapso (III e IV); • Retirada e reinserção mais difíceis; • Só permite a relação sexual após a sua retirada.
  • 15. MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Anel e anel com suporte Tipos de Pessário Vaginal Pessário de Suporte Pessário de Preenchimento • São os mais utilizados, devido à sua fácil retirada e reinserção. • Seu tamanho varia de 0 a 10 (diâmetros de 44mm a 108mm) Donut Gelhorn Cubo Inflatoball (ou Donut inflável)
  • 16. MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br • Diâmetro do intróito vaginal, comprimento vaginal e estadiamento do prolapso são usados para selecionar o tipo e tamanho do pessário, entretanto a seleção do tamanho apropriado é, em grande parte das vezes, obtida através de um processo de tentativa e erro. Deve ser prescrito o maior pessário que se acomoda confortavelmente. • Devem ser inseridos com a mão dominante, enquanto a outra abre o introito vaginal e deprime o corpo perineal. Uma pequena quantidade de lubrificante deve ser aplicada na borda frontal do pessário. • Após a inserção, é solicitado à mulher que realize manobras de tosse e esforço, caminhe pelo ambulatório e realize uma micção no banheiro, para se certificar que não haverá expulsão do pessário e que ela conseguirá urinar em casa. Posição adequada Fonte: Iglesia, 2017 Escolha do pessário e inserção
  • 17. MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br • Uma visita de retorno deve ser agendada em 7 dias. • A mulher deve ser questionada sobre efeitos adversos tais como: desconforto, expulsão do pessário, sintomas persistentes de pressão ou abaulamento vaginal, dificuldade em urinar ou evacuar, surgimento de incontinência ou urgência urinária e corrimento ou sangramento vaginal. • O pessário deve ser removido, lavado com água e sabão, e a vagina examinada para avaliar possíveis áreas de erosão por pressão. • Se o tamanho estiver adequado e não houver efeitos adversos, a paciente deve ser ensinada e estimulada a removê-lo e lavá-lo a cada 7 dias (não se aplica ao cubo), e reinserí-lo após uma noite de “descanso”. • Deve ser agendado um segundo retorno em 1-2 meses e, após, a cada 12 meses. Pessário Vaginal: seguimento
  • 18. MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br • Descrita em cerca de 10% das usuárias; • Resultado da pressão que o pessário exerce sobre a parede vaginal (quando há atrofia genital, o uso concomitante de estrogênio vaginal pode trazer benefício); • Na maioria das vezes, se manifesta como sangramento vaginal e sintomas irritativos. Pessário Vaginal: efeitos adversos • Comum e geralmente atribuído à mudança na flora bacteriana no período após a menopausa; • Vaginose bacteriana foi relatada em até cerca de 30% das usuárias. Erosão vaginal Corrimento vaginal
  • 19. MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Os objetivos da fisioterapia são: • Aumentar a força, rigidez e suporte da musculatura do assoalho pélvico; • Prevenir que o prolapso se torne mais grave (progressão); • Melhorar sintomas relacionados ao prolapso (urinário, intestinal e sexual); • Evitar ou retardar o procedimento cirúrgico; • Melhorar a qualidade de vida. Tratamento Conservador do Prolapso Genital Fisioterapia Pélvica | Treinamento Muscular do Assoalho Pélvico (PFMT)
  • 20. MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O tratamento fisioterapêutico inclui: • Avaliação • Reeducação comportamental • Exercícios perineais para tonificação e fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico Tratamento Conservador do Prolapso Genital Fisioterapia Pélvica | Treinamento Muscular do Assoalho Pélvico (PFMT) Estimulação elétrica e Biofeedback (manométrico ou eletromiográfico) também estão incluídos no treinamento muscular do assoalho pélvico.
  • 21. MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Uma metanálise¹¹ incluindo 13 ensaios clínicos controlados e randomizados, com um total de 2.340 mulheres participantes com prolapso genital, comparou a eficácia da fisioterapia com a conduta expectante e encontrou os seguintes resultados: 1. Melhora nos escores de sintomas relacionados ao prolapso (questionário POP-SS) - Diferença média: -3,07 (IC95% -3,91 à -2,23); 2. Melhora no estadiamento do prolapso através do exame físico - RR: 1,70 (IC95% 1,19 – 2,44); 3. Melhora nos sintomas subjetivos associados ao prolapso em relação à linha de base - RR: 5,48 (IC95% 2,19 – 13,72) Tratamento Conservador do Prolapso GenitalFisioterapia Pélvica (PFMT): resultados
  • 22. MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br • Atualmente, não há evidência que determine terapia com estrogênio tópico ou sistêmico como tratamento primário do prolapso genital. • O papel do estrogênio parece estar mais relacionado à melhora nos sintomas de atrofia genital nessas pacientes do que propriamente no prolapso. Tratamento Conservador do Prolapso GenitalTerapia Estrogênica
  • 23. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL • O tratamento do prolapso genital é indicado quando ele é sintomático ou se associa à disfunção urinária, evacuatória ou sexual. • Opções eficazes para o manejo conservador são o pessário vaginal e a fisioterapia do assoalho pélvico.
  • 24. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL Referências 1. Haylen B. An International Urogynecological Association (IUGA) / International Continence Society (ICS) joint report on the terminology for female pelvic organ prolapse (POP). Int Urogynecol J. 2016;27(2):165–94. 2. Smith FJ, Holman CDJ, Moorin RE, Tsokos N. Lifetime Risk of Undergoing Surgery for Pelvic Organ Prolapse: Obstet Gynecol. 2010;116(5):1096–100. 3. Wu JM, Matthews CA, Conover MM, Pate V, Jonsson Funk M. Lifetime Risk of Stress Urinary Incontinence or Pelvic Organ Prolapse Surgery: Obstet Gynecol. 2014;123(6):1201–6. 4. Subak LL, Waetjen LE, van den Eeden S, Thom DH, Vittinghoff E, Brown JS. Cost of pelvic organ prolapse surgery in the United States. Obstet Gynecol. 2001;98(4):646–51. 5. Sung VW, Hampton BS. Epidemiology of pelvic floor dysfunction. Obstet Gynecol Clin North Am. 2009;36(3):421–43. 6. Mant J, Painter R, Vessey M. Epidemiology of genital prolapse: observations from the Oxford Family Planning Association Study. Br J Obstet Gynaecol. 1997;104(5):579–85. 7. Giri A, Hartmann KE, Hellwege JN, Velez Edwards DR, Edwards TL. Obesity and pelvic organ prolapse: a systematic review and meta-analysis of observational studies. Am J Obstet Gynecol. 2017;217(1):11–26.e3. 8. Hendrix SL, Clark A, Nygaard I, Aragaki A, Barnabei V, McTiernan A. Pelvic organ prolapse in the Women’s Health Initiative: gravity and gravidity. Am J Obstet Gynecol. 2002;186(6):1160–6. 9. Swift S, Woodman P, O’Boyle A, Kahn M, Valley M, Bland D, et al. Pelvic Organ Support Study (POSST): The distribution, clinical definition, and epidemiologic condition of pelvic organ support defects. Am J Obstet Gynecol. 2005;192(3):795–806. 10. Iglesia CB, Smithling KR. Pelvic Organ Prolapse. Am Fam Physician. 2017;96(3):179–85. 11. Li C, Gong Y, Wang B. The efficacy of pelvic floor muscle training for pelvic organ prolapse: a systematic review and meta-analysis. Int Urogynecology J. 2016;27(7):981–92.
  • 25. ATENÇÃO ÀS MULHERES portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Material de 12 de junho de 2019 Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Eixo: Atenção às Mulheres Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal. MANEJO CONSERVADOR DO PROLAPSO GENITAL