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Acadêmicas de Enfermagem: Ana Paula S. Moura e Daniela De Souza Silva.
        ESTAÇÃO – TROCA DE CURATIVO DO DRENO DE TÓRAX
Paciente, 16 anos, sexo masculino, 7º DIH por acidente com arma branca,
atingido a região torácica alta perfurando HTE, encontrado sentado na cadeira,
lúcido e colaborativo. Padrão respiratório tóraco-abdominal, uso do dreno em
selo d´gua oscilando, em 5º espaço intercostal, padrão escoliótico com
concavidade para E. Possui expansibilidade ↓ em HTE em basal. Tosse débil e
seca. Queixa-se de dor ao palpar a região que circunda o dreno e ao realizar
inclinação para a direita do tronco. FR= 24ipm. À percussão, som claro
pulmonar. Batimentos cardíacos rítmicos e normofonéticos. MV↓ em lobo basal
de HTE.


Faz-se necessário:
      1-A troca do curativo, pois se fez necessário a avaliação do óstio de
      inserção do dreno.

      Na troca do dreno são fundamentais técnicas corretas que visem a
      qualidade na assistência.

      2-A elaboração dos diagnósticos de enfermagem e respectivas
      intervenções.
      *Alto risco para infecção, relacionado a traumatismo, evidenciado por
      métodos invasivos.

      -Avaliar a aérea da incisão a cada 8 horas para rubor, calor, induração,
      edema, separação e drenagem;


      * Troca gasosa prejudicada, relacionada ao comprometimento pulmonar
      evidenciado por agitação, batimentos de asa de nariz, dispnéia;

      - Auscultar ambos os lados do tórax;

      - Monitorar o estado pulmonar conforme o orientado e quando
      necessário;


      3-As complicações presentes neste paciente.
      Inflamação
      Dor
DEPOIS


Faz-se necessário:
      1- A troca do curativo, pois se fez necessário a avaliação do óstio de
      inserção do dreno.



Troca do Curativo
   Procedimentos


    1. Explicar o procedimento e sua finalidade ao
    paciente e/ou ao acompanhante;

    2. Reunir o material;

    3. Lavar as mãos;

    4. Posicionar o paciente lateralmente, sobre o lado
    onde não se encontra o dreno;

    5. Calçar as luvas de procedimento;

    6. Manter com uma das mãos o dreno fixado ao
    local;

    7. Remover com a outra mão, cuidadosamente, o
    curativo;

    8. Observar se há presença de secreção nas
    gazes para posterior anotação (pequena
    quantidade de secreção sero-sanguinolento no
    local de inserção do dreno é comum);

    9. Observar a pele no local de inserção do dreno,
    para identificar se há presença de hiperemia e/ou
    edema, para posterior anotação;

    10. Apalpar, delicadamente, ao redor do local de
    inserção do dreno, para identificar se há presença
    de crepitações;
11. Retirar as luvas de procedimento;

12. Calçar luvas estéreis;

13. Limpar o local com solução com gaze
embebida com solução anti-séptica;

14. Envolver com gaze a parte do dreno próximo à
pele;

15. Colocar gazes entre o dreno e a pele e sobre o
dreno;

16. Colocar tiras largas de esparadrapo ou
micropore para vedar completamente o curativo;

17. Observar o posicionamento correto do dreno,
evitando dobras e voltas que possam prejudicar a
drenagem;

18. Deixar o paciente confortável;

19. Manter a unidade em ordem;

20. Registrar no prontuário a troca do curativo,
aspecto do local de inserção do dreno e as queixas
do paciente;




 2- A elaboração dos diagnósticos de enfermagem e respectivas
 intervenções.

 DIAGNOSTICOS

 *Alto risco para infecção, relacionado a traumatismo, evidenciado por
 métodos invasivos.
 * Troca gasosa prejudicada, relacionada ao comprometimento pulmonar
 evidenciado por agitação, batimentos de asa de nariz, dispnéia;
 *Padrão de sono prejudicado relacionado a motivos terapêuticos
 caracterizados por mudança no padrão normal de sono.
 *Padrão respiratório ineficaz relacionado a deformidade da parede do
 tórax caracterizada por taquipnéia.
INTERVENÇÕES
-Monitorar sinais e sintomas de pneumotórax.
-Manter o recipiente para drenagem abaixo do nível do tórax.
-Monitorar enchimento, esvaziamento ou eliminação e vazamentos de ar
através do dreno torácico.
-Observar sinais de infecção.
-Monitorar a creptação em torno do local de inserção do dreno.
-Monitorar a permeabilidade do dreno torácico, pressionando-o e
apertando-o em varias partes.
-Observar sinais de acumulo de liquido intrapleural.
- Trocar o frasco de drenagem torácica conforme prescrição.
- Os curativos de dreno devem ser trocados diariamente com técnica
adequada.
3-As complicações presentes neste paciente.

-Dor
-Inflamação.
-Perda de fluidos, proteínas e eletrólitos.

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Troca de curativo de dreno torácico

  • 1. Acadêmicas de Enfermagem: Ana Paula S. Moura e Daniela De Souza Silva. ESTAÇÃO – TROCA DE CURATIVO DO DRENO DE TÓRAX Paciente, 16 anos, sexo masculino, 7º DIH por acidente com arma branca, atingido a região torácica alta perfurando HTE, encontrado sentado na cadeira, lúcido e colaborativo. Padrão respiratório tóraco-abdominal, uso do dreno em selo d´gua oscilando, em 5º espaço intercostal, padrão escoliótico com concavidade para E. Possui expansibilidade ↓ em HTE em basal. Tosse débil e seca. Queixa-se de dor ao palpar a região que circunda o dreno e ao realizar inclinação para a direita do tronco. FR= 24ipm. À percussão, som claro pulmonar. Batimentos cardíacos rítmicos e normofonéticos. MV↓ em lobo basal de HTE. Faz-se necessário: 1-A troca do curativo, pois se fez necessário a avaliação do óstio de inserção do dreno. Na troca do dreno são fundamentais técnicas corretas que visem a qualidade na assistência. 2-A elaboração dos diagnósticos de enfermagem e respectivas intervenções. *Alto risco para infecção, relacionado a traumatismo, evidenciado por métodos invasivos. -Avaliar a aérea da incisão a cada 8 horas para rubor, calor, induração, edema, separação e drenagem; * Troca gasosa prejudicada, relacionada ao comprometimento pulmonar evidenciado por agitação, batimentos de asa de nariz, dispnéia; - Auscultar ambos os lados do tórax; - Monitorar o estado pulmonar conforme o orientado e quando necessário; 3-As complicações presentes neste paciente. Inflamação Dor
  • 2. DEPOIS Faz-se necessário: 1- A troca do curativo, pois se fez necessário a avaliação do óstio de inserção do dreno. Troca do Curativo Procedimentos 1. Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente e/ou ao acompanhante; 2. Reunir o material; 3. Lavar as mãos; 4. Posicionar o paciente lateralmente, sobre o lado onde não se encontra o dreno; 5. Calçar as luvas de procedimento; 6. Manter com uma das mãos o dreno fixado ao local; 7. Remover com a outra mão, cuidadosamente, o curativo; 8. Observar se há presença de secreção nas gazes para posterior anotação (pequena quantidade de secreção sero-sanguinolento no local de inserção do dreno é comum); 9. Observar a pele no local de inserção do dreno, para identificar se há presença de hiperemia e/ou edema, para posterior anotação; 10. Apalpar, delicadamente, ao redor do local de inserção do dreno, para identificar se há presença de crepitações;
  • 3. 11. Retirar as luvas de procedimento; 12. Calçar luvas estéreis; 13. Limpar o local com solução com gaze embebida com solução anti-séptica; 14. Envolver com gaze a parte do dreno próximo à pele; 15. Colocar gazes entre o dreno e a pele e sobre o dreno; 16. Colocar tiras largas de esparadrapo ou micropore para vedar completamente o curativo; 17. Observar o posicionamento correto do dreno, evitando dobras e voltas que possam prejudicar a drenagem; 18. Deixar o paciente confortável; 19. Manter a unidade em ordem; 20. Registrar no prontuário a troca do curativo, aspecto do local de inserção do dreno e as queixas do paciente; 2- A elaboração dos diagnósticos de enfermagem e respectivas intervenções. DIAGNOSTICOS *Alto risco para infecção, relacionado a traumatismo, evidenciado por métodos invasivos. * Troca gasosa prejudicada, relacionada ao comprometimento pulmonar evidenciado por agitação, batimentos de asa de nariz, dispnéia; *Padrão de sono prejudicado relacionado a motivos terapêuticos caracterizados por mudança no padrão normal de sono. *Padrão respiratório ineficaz relacionado a deformidade da parede do tórax caracterizada por taquipnéia.
  • 4. INTERVENÇÕES -Monitorar sinais e sintomas de pneumotórax. -Manter o recipiente para drenagem abaixo do nível do tórax. -Monitorar enchimento, esvaziamento ou eliminação e vazamentos de ar através do dreno torácico. -Observar sinais de infecção. -Monitorar a creptação em torno do local de inserção do dreno. -Monitorar a permeabilidade do dreno torácico, pressionando-o e apertando-o em varias partes. -Observar sinais de acumulo de liquido intrapleural. - Trocar o frasco de drenagem torácica conforme prescrição. - Os curativos de dreno devem ser trocados diariamente com técnica adequada. 3-As complicações presentes neste paciente. -Dor -Inflamação. -Perda de fluidos, proteínas e eletrólitos.