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Parte VI – P R O T O C O L O S   D E   P R O C E D I M E N T O S   [281]
123. InTUBAÇÃO nASOTRAQUEAL cEGA

   a. IndIcAÇÕES
   Impossibilidade de posicionar o paciente em decúbito dorsal.
   Paciente consciente.
    Impossibilidade de visualização de estruturas anatômicas durante a
laringoscopia.
   Trismo.

   b. TÉcnIcA
   Verificar todo equipamento antes do uso, não esquecendo de testar
o balonete do tubo.
   Escolher tubo um número menor que o empregado para intubação
orotraqueal.
   Administrar oxigênio a 100% durante um a três minutos.
   Utilizar máscara com reservatório em pacientes apresentando respiração
espontânea ou bolsa e máscara em vítimas com ventilação inadequada.
   Dar forma circular ao tubo.
   Lubrificar o tubo e a narina escolhida com geléia de lidocaína.
   Introduzir o tubo pela narina.
    Efetuar gentilmente movimentos de rotação do tubo, caso haja
resistência durante a passagem da ponta do tubo pela nasofaringe.
    Continuar a introdução do tubo enquanto ouve os ruídos respiratórios
através da extremidade proximal do tubo.
   Introduzir o tubo até o momento em que os ruídos respiratórios estiverem
mais altos, indicando posicionamento do tubo na abertura glótica.
    Aguardar o momento de uma inspiração profunda e introduzir o tubo
rapidamente.
   Lembrar que após a intubação bem sucedida o paciente geralmente
apresenta tosse.
   Insuflar o balonete com 5 a 10 ml de ar.
    Verificar a posição do tubo com ausculta torácica bilateral, epigástrica
e capnografia.
    Fixar o tubo em posição.
[282]     PROTOCOLOS DAS uNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO 24 hORAS


   Contra-indicar o procedimento em caso de apnéia, fratura de base de
crânio e traumatismo grave de face.


124. cRIcOTIREOIdOTOMIA

   a. IndIcAÇÕES:
   Impossibilidade técnica ou contra-indicação a realização dos outros
métodos de acesso à via aérea.

   b. cOnTRA-IndIcAÇÃO
   Pacientes com menos de seis anos de idade.

   c. cOMPLIcAÇÕES
   Hemorragia, falso trajeto e enfisema subcutâneo.

   d. EQUIPAMEnTO:
   Cateter sobre agulha número 14.
   Kit de cricotireoidotomia (agulha, fio guia, dilatadores e cânula).
   Lâmina de bisturi.
   Dilatador.
   Pinça hemostática curva.
   Oxigênio suplementar.
   Equipamentos de proteção individual.
   Oxímetro de pulso.
   Monitor de ECG.
   Acesso venoso.
   Povidine.
   Anestésico local.

   e. TÉcnIcA dE cRIcOTIREOIdOTOMIA cOM AGULHA
  Preparar a área do procedimento com povidine e infiltrar lidocaína a
2%, caso as condições clínicas do paciente permitam.
   Abrir o kit de cricotireoidotomia.
   Efetuar incisão com bisturi na pele, no sentido horizontal de
aproximadamente dois centímetros sobre a membrana cricotireoidea.
   Adaptar a agulha de punção a seringa.

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  • 1. Parte VI – P R O T O C O L O S D E P R O C E D I M E N T O S [281] 123. InTUBAÇÃO nASOTRAQUEAL cEGA a. IndIcAÇÕES Impossibilidade de posicionar o paciente em decúbito dorsal. Paciente consciente. Impossibilidade de visualização de estruturas anatômicas durante a laringoscopia. Trismo. b. TÉcnIcA Verificar todo equipamento antes do uso, não esquecendo de testar o balonete do tubo. Escolher tubo um número menor que o empregado para intubação orotraqueal. Administrar oxigênio a 100% durante um a três minutos. Utilizar máscara com reservatório em pacientes apresentando respiração espontânea ou bolsa e máscara em vítimas com ventilação inadequada. Dar forma circular ao tubo. Lubrificar o tubo e a narina escolhida com geléia de lidocaína. Introduzir o tubo pela narina. Efetuar gentilmente movimentos de rotação do tubo, caso haja resistência durante a passagem da ponta do tubo pela nasofaringe. Continuar a introdução do tubo enquanto ouve os ruídos respiratórios através da extremidade proximal do tubo. Introduzir o tubo até o momento em que os ruídos respiratórios estiverem mais altos, indicando posicionamento do tubo na abertura glótica. Aguardar o momento de uma inspiração profunda e introduzir o tubo rapidamente. Lembrar que após a intubação bem sucedida o paciente geralmente apresenta tosse. Insuflar o balonete com 5 a 10 ml de ar. Verificar a posição do tubo com ausculta torácica bilateral, epigástrica e capnografia. Fixar o tubo em posição.
  • 2. [282] PROTOCOLOS DAS uNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO 24 hORAS Contra-indicar o procedimento em caso de apnéia, fratura de base de crânio e traumatismo grave de face. 124. cRIcOTIREOIdOTOMIA a. IndIcAÇÕES: Impossibilidade técnica ou contra-indicação a realização dos outros métodos de acesso à via aérea. b. cOnTRA-IndIcAÇÃO Pacientes com menos de seis anos de idade. c. cOMPLIcAÇÕES Hemorragia, falso trajeto e enfisema subcutâneo. d. EQUIPAMEnTO: Cateter sobre agulha número 14. Kit de cricotireoidotomia (agulha, fio guia, dilatadores e cânula). Lâmina de bisturi. Dilatador. Pinça hemostática curva. Oxigênio suplementar. Equipamentos de proteção individual. Oxímetro de pulso. Monitor de ECG. Acesso venoso. Povidine. Anestésico local. e. TÉcnIcA dE cRIcOTIREOIdOTOMIA cOM AGULHA Preparar a área do procedimento com povidine e infiltrar lidocaína a 2%, caso as condições clínicas do paciente permitam. Abrir o kit de cricotireoidotomia. Efetuar incisão com bisturi na pele, no sentido horizontal de aproximadamente dois centímetros sobre a membrana cricotireoidea. Adaptar a agulha de punção a seringa.