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WALÉRIA PRADO
C U R S O D E E N F E R M A G E M
A P R E S E N T A Ç Ã O :
SEMIOTÉCNICA
CateterismoVenoso Central
 O cateterismo venoso central foi utilizado pela
primeira vez em 1952, por Aubaniac, para fornecer
fluido intravenoso e nutrição;
 A cateterização venosa central desempenha um
papel importante no tratamento de pacientes
enfermos, bem como pacientes que necessitam de
nutrição parenteral total, antibioticoterapia,
quimioterapia, hemodiálise e pacientes com
acesso venoso periférico difícil.
 O acesso venoso central é um acesso vascular
cuja extremidade do cateter se posiciona em
uma das veias cavas (superior ou inferior).
 Trata-se de procedimento muito mais invasivo do
que o acesso periférico e necessita de maior
cuidado e treinamento por parte dos profissionais.
 Quando???????
 Reposição rápida da volemia em pacientes
chocados;
 Necessidade de nutrição parenteral por tempo
prolongado;
 Dificuldade de acesso periférico;
 Hemodiálise;
 Administração de medicamentos como drogas
vasoativas, soluções irritantes.
CateterismoVenoso Central
 Seu uso está associado a um menor risco de
complicações mecânicas e infecciosas.
 Instruir o paciente sobre:
 a) o que constitui um acesso venoso central;
 b) as vantagens e as desvantagens de ter um
dispositivo de acesso venoso central;
 c) os riscos envolvidos no procedimento de
inserção do cateter;
 d) cuidados necessários com o dispositivo.

Cateter em Poliuretano,
centimetrado, radiopaco com ponta
soft
Dilatador
Fio guia em J centimetrado
Adiantador de Fio Guia (Advancer)
Agulha de punção
Seringa descartável de 5ml
Bisturi com Cabo
Fixador de cateter Tipo Borboleta
com trava
Tampa protetora auto selante
Escolha do local de inserção do cateter
 Os cateteres venosos centrais podem ser inseridos
nas veias jugular interna, subclávia ou femoral.
 O local adequado para punção é determinado pela
experiência do operador, pela anatomia do
paciente, e pelas as circunstâncias clínicas.
 Contra-indicações para punção venosa central são
relativas e dependem da urgência de seu
estabelecimento e de haver ou não outras
alternativas para acesso venoso.
 A cateterização é geralmente evitada em locais com
distorções anatômicas, marcapassos ou stent
endovascular.
 Agulha para punção;
 Cateter;
 Dilatador;
 Fio-guia;
 Seringa;
 Fio de sutura;
 Porta-agulha;
 Tesoura;
 Gazes;
 Clorexidina;
 Luvas estéreis;
 Campos cirúrgicos;
 Lidocaína 1%;
 Soro fisiológico 0,9%;
 Equipo;
 Esparadrapo.
Materiais de bandeja para AVC:
Técnica:
 O cateterismo venoso central é realizado através de uma
série de etapas bem definidas que incluem:
 o posicionamento do paciente;
 o preparo do material;
 a localização da veia;
 a proteção do profissional – que inclui uso de avental longo,
gorro, máscara, óculos de proteção e luvas estéreis -;
 limpeza da pele com solução antisséptica (clorexidina
alcoólica a 2%);
 a colocação dos campos estéreis;
 infiltração da pele com anestésico local (lidocaína a 2%);
 a punção com agulha acoplada a seringa;
 passagem do fio guia;
 dilatação do trajeto;
 inserção do cateter;
 retirada do fio guia;
 confirmação da posição do cateter dentro da luz do
vaso pela presença de refluxo do sangue para dentro
do equipo (testado pela colocação do recipiente do
soro abaixo do nível do coração do paciente);
 fixação do cateter na pele;
 e curativo.
 Abordagem à veia jugular interna:
 Paciente em decúbito dorsal, em posição de
Trendelemburg – cabeceira abaixada a 15º -, com a
cabeça rotada para o lado oposto ao da punção.
 Deve-se identificar o ápice do triângulo formado pelas
cabeças do músculo esternocleidomastoideo, situado
aproximadamente a 5 cm acima da clavícula, que marca o
local de inserção da agulha.
 Introduzir a agulha lateral à pulsação da carótida a um
ângulo de 30o a 45o com a pele.
 Dirigir a agulha lateralmente ao plano sagital para o
mamilo ipsilateral.
 Se o sangue não for aspirado dentro de 2,5 cm, retirar a
agulha lentamente, mantendo a pressão negativa
contínua e olhando para o retorno do sangue.
 Abordagem à veia subclávia: paciente em decúbito dorsal,
em posição de Trendelemburg, com a cabeça rotada para o
lado oposto ao da punção, braços estendindos ao longo do
corpo, colocar um coxim ao longo da colona torácica – entre
as escápulas – a fim de retrair os ombros e reduzir a
proeminência do deltóide. O ponto de punção localiza-se na
junção dos terços médio e medial da clavícula,
aproximadamente 1cm abaixo do seu bordo inferior.
Mantenha a agulha na direção da fúrcula no plano coronal
para facilitar o deslizamento abaixo do osso e para minimizar
o risco de punção pleural. Uma inserção da agulha lateral à
linha hemiclavicular aproveita a convexidade fina anterior da
clavícula para facilitar uma abordagem a nível coronal que
pode propiciar maior segurança ao operador
 Abordagem à veia femoral: paciente em decúbito dorsal,
cabeceira elevada a 15o , com a perna rotada lateralmente, a
elevação da nádega com um coxim pode facilitar a exposição do
local. O procedimento é geralmente realizado de frente para o
paciente no mesmo lado do acesso. A artéria femoral fornece
um marco importante para orientar o acesso. O sitio de punção
é inferior ao ligamento inguinal, onde a veia femoral comum fica
superficial e medial à artéria. Orientar a agulha com o bisel
voltado para cima e introduzi-la em ângulo de 20º a 30º com a
pele. Insira a agulha de 1 a 2 cm abaixo do ligamento inguinal e
medial à artéria femoral. O vaso normalmente é atingido dentro
de 2 a 4 cm, mas pode ser mais profundo em pacientes obesos
ou edematosos. Se não obter êxito, direcione a agulha
sistematicamente para medial e para lateral até a veia femoral
comum ser localizada.
 A ponta distal do cateter das veias jugular e
subclávia deverá estar na parte inferior da veia cava
superior, enquanto que os cateteres femorais
devem ser posicionados de modo a ponta do cateter
encontrar-se dentro da veia cava inferior torácica.
 É aconselhado realizar uma radiografia para
confirmar a localização da ponta do cateter e
avaliação de um possível pneumotórax após a
colocação do cateter via jugular interna e subclávia.
Cateterismo Venoso Periférico
 Os materiais necessários para passagem
de acesso venoso periférico são os seguintes:
 Cateter;
 Luvas de procedimento;
 Algodão ou gaze;
 Garrote;
 Álcool 70%;
 Cobertura adesiva estéril ou curativo estéril;
 Equipo multivia salinizado com soro fisiológico.
Administração de Medicamentos por Via Endovenosa
1. Kit para manipulação de acesso ((01 par de luvas de procedimento, 01 pacote de
gaze estéril e 01 tampa estéril de acesso de venoso);
2. Cuba rim ou bandeja;
3. Medicação e/ou solução parenteral de infusão contínua preparadas com técnica
asséptica;
4. Álcool a 70%;
5. Seringa de 10 ml (utilizada em cateteres centrais para RN ou acessos venosos
periféricos em adultos);
6. Seringas de 3 ml ou de 5 ml (acesso venoso periférico em RN);
7. Agulha;
8. Flaconete de 10 ml de Soro fisiológico á 0,9%;
9. Bomba infusora (peristáltica ou de seringa), para medicamentos de infusão lenta
ou contínua;
10. Impresso de Balanço Hídrico;
11. Caneta.
 INDICAÇÕES:
1. Administração de medicamentos, especialmente substâncias
irritantes que poderiam causar necrose tecidual se inoculados
por outras vias;
2. Administração de medicamentos com ação imediata;
3. Administração de medicamentos com ação lenta e contínua;
4. Controle rigoroso da dose do medicamento e/ou volume
infundido;
5. Administração de nutrição parenteral, sangue ou derivados.;
6. Infusão de grandes volumes de líquidos;
7. Restauração ou manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico.
Administração de Medicamentos por Via Endovenosa
• CONTRAINDICAÇÕES:
1. Medicações que não possuem formulação para via
endovenosa;
2. Impossibilidade de obtenção de uma via para acesso venoso.
Descrição do Procedimento
• Realizar a higienização das mãos;
• Reunir o material necessário ao procedimento, acomodando
seringas e soluções parenterais de infusão contínua sempre
sobre a cuba rim ou bandeja;
• Levar o material até o leito do paciente dentro da cuba rim ou
bandeja, acomodando-o na bancada próxima;
• Conferir a medicação (dose, via de administração, diluição,
volume);
• Conferir a etiqueta de identificação da seringa com a prescrição
médica e com a identificação do paciente;
• Realizar a higienização das mãos.
 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM BOLUS:
1) Calçar as luvas de procedimento do kit;
2) Observar o acesso venoso (sinais flogísticos/permeabilidade);
3) Fechar a via de acesso a ser aberta através da dânula ou clamp;
4) Retirar a tampinha desta via e desprezar;
5) Realizar a desinfecção das conexões com gaze estéril e álcool a
70%;
6) Testar o acesso venoso periférico, se for o caso, com a seringa
de soro fisiológico a 0,9% e observar sua permeabilidade;
7) Fechar a dânula ou clamp;
8) Retirar a seringa com soro fisiológico;
9) Conectar a seringa contendo o medicamento;
10) Abrir a dânula ou clamp;
11) Infundir lentamente a medicação, conforme o tempo de infusão
do medicamento.
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR BOMBA INFUSORA:
• Calçar as luvas de procedimento do
kit;
• Observar o acesso venoso (sinais
flogísticos / permeabilidade);
• Fechar a via de acesso a ser aberta
através da dânula (torneirinha) ou
clamp;
• Retirar a tampinha desta via e
desprezar.
• Realizar a desinfecção das conexões
com gaze estéril e álcool a 70%, após
desconectar a tampinha;
• Testar o acesso venoso periférico (se
for o caso) com a seringa de soro
fisiológico a 0,9% e observar sua
permeabilidade.
• Realizar flush em acessos venosos
profundos, se for o caso, de acordo com
o primer do cateter;
• Instalar as medicações na seguinte
ordem: 1º- conectar na criança;
• 2º- conectar na bomba. 3º - programar a
bomba infusora conforme prescrição;
• Abrir dânula ou clamp para a infusão;
• Iniciar a infusão através do botão start
na bomba infusora.
 Calçar as luvas de procedimento do kit
 Observar o acesso (sinais flogísticos...);
 Fechar dânula ou clamp da via utilizada.
 Desacoplar o perfusor (bomba infusora) ou a
seringa (em bolus);
 Realizar a desinfecção das conexões com
gaze estéril e álcool a 70%, após desconectar
o perfusor ou a seringa, utilizando três gazes
distintas;
 Salinizar o acesso venoso com soro
fisiológico a 0,9%, no caso de acesso venoso
periférico.
 Fechar o extensor, perfusor de 20 cm ou a
via da dânula utilizada com uma tampinha
estéril;
 Descartar o material;
 Retirar as luvas;
 Realizar a higienização das mãos;
 Checar a medicação na prescrição e
registrar em impresso de balanço hídrico.
APÓS A ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS:
Conteúdo de Prova
 Cateterismo venoso e central.
 Cálculo, Preparo e administração de medicamentos.
Referencias
 CHEREGATTI, Aline Laurenti, JERONIMO, Rosangela A. Sala. Enfermagem:
Técnicas e procedimentos. São Paulo: Rideel, 2011. Volume: 12.
 MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, Rotinas e Técnicas de Enfermagem. 6
ed. São Paulo: Iátria, 2011. Volume: 10.
 https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/02/879395/acesso-venoso-central.pdf
 http://biblioteca.cofen.gov.br/administracao-medicamentos-servico-emergencia-
acoes-realizadas-desafios-praticas-seguras
 https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-
uftm/documentos/protocolos-assistenciais/AcessoVenosoCentralv2final.pdf
 Acesso Venoso Central por cateteres de curta permanência. Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Hospital de Clínicas. Ebserh
Sondagem nasogástrica e nasoenteral
 DEFINIÇÃO: É a introdução de uma sonda/cateter
maleável através do nariz ou da boca até o
estomago/duodeno.
 PRESCRIÇÃO: Médica.
 EXECUTANTE: Enfermeiro, médico.
 OBJETIVO: Drenar conteúdo gástrico para
descompressão, realizar lavagem gástrica e
administração de medicação/alimento.
 INDICAÇÕES:
 Prevenir vômitos após uma cirurgia;
 Aliviar uma distensão gástrica;
 Avaliação no tratamento de sangramento do trato
gastrintestinal;
 Coleta de conteúdo gástrico para análise;
 Administração de medicamentos;
 Aspiração de secreção gástrica;
 Realizar lavagem gástrica;
 Via para alimentação.
 Nasogástrica ou pré-pilórico:
 Sonda Levine ou “Sonda gástrica”
 Tubo de PVC, transparente.
 As sondas de Levine, são mais rígidas e
desconfortáveis, podem provocar irritação e
inflamação da mucosa da nasofaringe e esôfago,
além de lesões nasais.
 Por terem diâmetro externo maior, elas
prejudicariam ainda a competência do esfíncter
esofagiano, aumentando o risco de refluxo e
aspiração.
• Nasoenteral ou pós pilóricos (Intestino: duodeno ou jejuno):
• A sonda de Dobbhoff ou “Nasoenteral”;
• Radiopaca, de silicone ou poliuretano, e por serem desse material,
não sofrem alterações com o pH ácido, tem maior durabilidade e
irritam menos a mucosa;
• Possui fio guia.
Contra indicações
1. Absolutas:
 Esofagite, varizes esofagianas sangrantes,
obstruções esofagianas, lesões esofagianas,
obstrução gástrica e sinusite (posicionamento nasal);
1. Relativas:
 nasal: pacientes com fratura de base de crânio,
desvio de septo nasal;
 oral: pacientes conscientes, desorientados, grandes
lesões de cavidade oral, fraturas de mandíbula e de
maxilar e fixações cirúrgicas de mandíbula;
 nasal e oral: varizes ou lesões esofagianas.
Pontos de resistência
Sondagem nasogástrica e nasoenteral.
• MATERIAIS:
• 1 Bandeja
• 1 Sonda Nasoenteral / Gástrica;
• 1 Máscara;
• 1 Óculos de proteção;
• 1 Geleia lubrificante;
• 1 seringa de 20 ml;
• 1 Seringa de 3ml;
• 1 pacote de gaze ;
• 1 Estetoscópio;
• 1 Luva de procedimento ou
conforme padrão da
instituição;
• 1 fita micropore;
• SF 0.9%;
• 1 toalha ou papel toalha;
• 1 biombo se necessário
• TÉCNICA:
• Avaliar as narinas verificando algum fator que contraindique
sua passagem (obstrução nasal, desvio de septo
acentuado, presença de secreção);
• Se não permeável, optar pela passagem pela cavidade oral;
• Lembrar que em bebês e lactentes a sonda deve ser passada
orogástrica devido a sua respiração ser feita principalmente
pela narina, o que inviabiliza esta via;
• Reunir o material e levar próximo ao paciente;
• Explicar o procedimento ao paciente e ao familiar;
• Isolar a cama com um biombo (se necessário).
• Colocar o usuário em posição de “Fowler” alta a menos que
haja contraindicação. Caso o usuário não possa ter a cabeceira
elevada, mantê-lo em decúbito lateral esquerdo (DLE) ou
decúbito dorsal horizontal, lateralizando a cabeça e inclinando-
a para frente;
• Colocar a máscara, óculos de proteção e luvas para o
procedimento;
• Inspecionar a sonda verificando possíveis defeitos;
• Colocar toalha ou papel toalha sobre o tórax do usuário;
• Higienizar a narina com S.F. 0,9% quando necessário;
• Colocar na seringa de 2 a 3 ml de gel anestésico, reservar.
• Para a sondagem Nasogástrica:
• Mensurar a sonda do ápice do nariz ao lóbulo da orelha, descer
até o apêndice xifoide, acrescentar a metade da medida entre o
apêndice xifoide e a cicatriz umbilical, marcar com micropore;
• Quando a for Nasoenteral deve-se acrescentar mais 10 cm,
pois a extremidade da sonda necessita ir para a primeira parte
do duodeno;
• Se for orogástrica, colocar a sonda junto ao canto da boca para
efetuar a medição;
• Injetar cerca de 2 ml de gel anestésico na narina a ser
introduzida a sonda;
• Com o pescoço em posição neutra, iniciar a introdução da
sonda na narina do usuário, após a introdução de
aproximadamente 10 cm fletir o pescoço do usuário;
• Quando possível solicitar a colaboração do usuário pedindo
para que o mesmo faça movimentos de deglutição;
• Continuar introduzindo a sonda, acompanhando os
movimentos de deglutição do usuário até o ponto pré marcado;
• Interromper e retirar a sonda caso o mesmo apresente: tosse;
dificuldade respiratória; cianose e agitação;
• Verificar se a sonda está no estomago, utilizando as seguintes
técnicas:
1. injetar 20 ml de ar com seringa de bico.
2. Auscultar com estetoscópio (som de cascata)
simultaneamente a região epigástrica;
3. Ou aspirar o conteúdo gástrico;
• Após confirmação do posicionamento adequado da sonda retirar o
fio guia delicadamente (se for o caso da sonda tipo Dobbhoff (com
fio guia);
• A sonda deverá ser fixada na face (sondagem Nasogástrica ou
Nasoenteral), do mesmo lado da narina utilizada, ou na bochecha
(sondagem orogástrica) com micropore fino.
• Colocar data da instalação em volta da sonda;
• Trocar a fixação a cada 05 / 07 dias;
• Reunir todo o material e deixar o usuário confortável;
• Guardar o fio guia (se for sonda tipo Dobbhoff) em embalagem limpa
e mantê-lo junto aos pertences do usuário, caso a sonda atual
precise ser repassada;
• Desprezar o material em local apropriado e higienizar a bandeja;
• Retirar as luvas para procedimento, os óculos de proteção e a
máscara descartável;
• Higienizar as mãos.
• Realizar anotação de enfermagem no prontuário (qual narina
foi introduzida a sonda, testes de posicionamento,
intercorrências, data e horário do procedimento, carimbo e
assinatura do profissional que realizou o procedimento);
• Encaminhar o usuário para controle radiológico
aproximadamente de 02 a 04 horas após a passagem da
sonda se for a Nasoenteral;
• Iniciar a nutrição / medicação;
• Lembrar que se for Nasoenteral deverá aguardar confirmação
radiológica antes de iniciar a nutrição ou medicação;
• Registrar o procedimento em prontuário.
Lavagem gástrica
Objetivos:
• Realizar a limpeza do estômago nos
casos de ingestão de substância
tóxicas ou irritantes;
• Preparo dos pacientes para exame
e/ou cirurgias.
Profissionais habilitados para
execução do procedimento:
• Enfermeiros
Materiais:
Bandeja contendo:
SF 0.9% 1000ml ou volume necessário para
realização do procedimento;
Sonda gástrica de grosso calibre (18 ou 20);
01 seringa de 20ml;
Equipo de soro;
Frasco coletor;
Luvas de procedimento não estéreis;
Biombo;
Luvas de procedimento;
Toalha de banho.
• Descrição do procedimento:
• Verificar a prescrição médica
• Higienizar as mãos;
• Explicar o procedimento e a finalidade ao cliente;
• Reunir o material na bandeja e colocá-la sobre a mesa de
cabeceira;
• Proteger a unidade do cliente com biombos;
• Colocar o cliente em posição de semi-Fowler;
• Proteger o tórax do cliente com a toalha;
• Calçar as luvas;
• Executar a sondagem nasogástrica conforme técnica orientada;
• Caso o cliente já esteja sondado, verificar se a sonda está
posicionada corretamente, pela confirmação da medida
externa, pela aspiração do suco gástrico ou pela ausculta da
região epigástrica ao injetar 10 a 20 ml de ar;
• Conectar o equipo no frasco de SF 0.9% e realizar o nível; ou
encha a seringa com a solução irrigadora e conecte-a a
extremidade da sonda e permita que a solução flua para dentro
com uma suave pressão;
• Conectar a sonda ao equipo e infundir o volume;
• Fechar a pinça rolete do equipo após ter sido infundida a
quantidade de soro indicada;
• Se estiver utilizando a seringa, clampe sempre a extremidade a
cada necessidade de aspirar mais solução irrigadora impedindo
a entrada de ar no estômago;
• Desconectar o equipo do soro ou a seringa e conectar a
extensão do frasco coletor a sonda e deixar em drenagem
espontânea até que não saia mais conteúdo gástrico ou se
necessário conectar a sonda a uma fonte de sucção;
• Repetir os procedimentos de infusão e drenagem até que o
retorno do conteúdo gástrico seja límpido;
• Lavar com 20 ml de água e clampar a sonda;
• Reposicionar o cliente;
• Recompor a unidade;
• Higienizar as mãos;
Realizar o registro do procedimento,
destacando:
1. horário;
2. volume de soro infundido;
3. as características (aspecto e volume) do
líquido de retorno gástrico;
4. as intercorrências, se houverem.
Administração de dietas por sondas
Administração de dietas por sondas
 OBJETIVO:
 Ofertar aporte nutricional e hidratação, através de sonda enteral ou estomas de alimentação,
ao paciente incapaz de deglutir ou incapaz de atingir suas necessidades por via oral e que
estejam internados nas enfermarias e Unidade de Terapia Intensiva ou domiciliados.
 MATERIAL:
1. Bandeja de inox limpa e desinfectada;
2. Bomba de infusão;
3. Bolsa de dieta em temperatura ambiente;
4. Seringa de 20ml;
5. Estetoscópio;
6. Equipo de dieta enteral (simples ou para bomba de infusão);
7. Luvas de procedimento;
8. Pacote de gaze;
9. Saco para resíduo;
10. Álcool 70%;
11. Copo com água;
12. Equipamento de proteção individual.
 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS:
 Verificar prescrição médica;
 Higienizar as mãos;
 Conferir no rótulo da dieta,
1. o nome do paciente,
2. enfermaria e leito,
3. prontuário,
4. composição,
5. volume total,
6. vazão,
7. temperatura,
8. validade e integridade da embalagem;
• Administrar a dieta em temperatura ambiente
imediatamente após o recebimento.
 Quando for necessário conservar a dieta de sistema
aberto na unidade de enfermagem, esta deve ser
mantida sob refrigeração por período máximo de 2
horas, em geladeira exclusiva para medicamentos,
mantendo-se a temperatura de 2°C a 8°C;
 As dietas industrializadas sistema fechado, devem
permanecer em temperatura ambiente até
administração;
 Preencher com dieta a câmara de gotejamento e todo
equipo e mantenha protegida sua extremidade com a
tampa;
 Utilizar equipos exclusivos para administração da
nutrição enteral com cor e ponta distal diferenciada que
não conecta em acessos endovenosos;
 Registrar o volume infundido e horário de início da
dieta no balanço hídrico, na prescrição médica, na
etiqueta da bolsa e na evolução de enfermagem;
 Observar complicações inerentes à terapia,
registrando-as e comunicando-as aos responsáveis
pelo atendimento ao paciente e ao nutricionista
responsável pela clínica;
 Deixar o paciente confortável e com cabeceira
elevada durante 30 minutos a 1 hora para prevenir
broncoaspiração.
 Na administração de dieta por sistema aberto, o tempo
de infusão não deve ultrapassar 3 horas, devendo ser
administradas preferencialmente em 2 horas.
 Nas dietas industrializadas infundidas de forma
contínua, deve-se respeitar o prazo do fabricante;
 Não infundir a dieta por bolus (administração rápida por
pressão manual e utilização de seringas) devido ao
risco de broncoaspiração;
 Em caso de interrupção da dieta, registrar no balanço e
nas anotações de enfermagem, a hora da interrupção,
o motivo e hora de reinício.
 Reunir o material na bandeja e encaminhar ao quarto
do paciente colocandoo sobre a mesa de cabeceira;
 Identificar o paciente com pelo menos dois
identificadores (nome, data de nascimento, enfermaria
e leito, prontuário, nome da mãe);
 Apresentar-se ao paciente e explicar o procedimento;
 Higienizar as mãos;
 Calçar as luvas de procedimento;
 Elevar a cabeceira do paciente em pelo menos 300 ;
 Verificar a cada 6h o posicionamento correto da sonda
em infusão contínua e antes da instalação de cada
dieta nas infusões intermitentes;
 Fazer desinfecção do canhão da sonda com álcool a 70%;
 Adaptar o equipo à extremidade da sonda;
 Ajustar o gotejamento ou o fluxo quando em bomba de infusão;
 Deixar o paciente confortável e observar sinais de intolerância, tais
como: vômito, diarreia, náuseas e distensão abdominal;
 Desconectar o equipo do frasco após o término da dieta;
 Lavar a sonda com 20 ml de água a cada 4h durante a
alimentação contínua e logo após término da alimentação
intermitente;
 Administrar água para hidratação de acordo com a prescrição
médica, respeitando a necessidade hídrica do paciente;
 Fechar a sonda e proteger a extremidade de equipo com tampa
própria;
 Higienizar as mãos;
SONDAGEM VESICAL
DE DEMORA
Sondagem vesical de Demora
 A formação da urina se dá a partir da filtração de
plasma no glomérulo resultando em uma média diária
de 1.200 ml, 50 ml/hora, 1 ml/minuto para um adulto
adequadamente hidratado (SBU, 2016).
 Porém, para o bom funcionamento do mecanismo de
enchimento e esvaziamento vesical há necessidade de
ação sinérgica da bexiga e esfíncteres, bem como
integridade do sistema nervoso central e periférico que
coordenam estes eventos (SBU, 2016).
 Contudo, em decorrência de alguns fatores
neurológicos ou não, congênitos ou adquiridos em
algum momento da vida as pessoas acometidas
podem necessitar de cateterismo vesical como
forma de cuidado, tratamento ou reabilitação da
sua condição (SBU, 2016; LONDRINA, 2011).
 O CV pode ser realizado de forma temporária ou
prolongada, contínuo ou intermitente.
 No cateterismo vesical de demora (CVD), o
esvaziamento da bexiga se dá de forma contínua,
com uso de um dispositivo de látex siliconado
conectado a uma bolsa coletora e fixado
externamente ao usuário.
INDICAÇÕES CATETRISMO VESICAL DE DEMORA
1. Drenagem vesical por obstrução crônica;
2. Disfunção vesical (bexiga neurogênica);
3. Drenagem vesical após cirurgias urológicas e
pélvicas;
4. Medida de diurese em pacientes graves;
5. Assegurar a higiene perineal e o conforto de pacientes
incontinentes de urina e comatosos;
6. Auxiliar na cicatrização de feridas sacrais ou perineais
abertas em pacientes incontinentes ou com
necessidade de imobilização prolongada.
Tipos de
Sondas
 Geralmente o cateter 12 é utilizado pela maioria
dos pacientes.
 Porém para aqueles com urina piúrica ou
submetidos à ampliação vesical podem ser
necessários cateteres com calibres ou orifícios
maiores, assim como para os que necessitarem
de irrigação vesical (neste caso utilizando
cateter 16-24 ) (SBU, 2016)
COMPLICAÇÕES CVD E CUIDADOS:
 INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO (ITU) (CISTITE, PIELONEFRITE)
 CAUSAS:
 Entende-se que o tempo de permanência da cateterização vesical é o fator
crucial para colonização e infecção (bacteriana e fúngica).
 O crescimento bacteriano inicia-se após a instalação do cateter, numa
proporção de 5-10% ao dia, e estará presente em todos os pacientes ao
final de quatro semanas.
 Frequentemente as bactérias da uretra ascendem à bexiga entre a
mucosa e a superfície do cateter no caso de inserção sem técnica
asséptica (extra luminal), ou podem ascender dentro do sistema de
drenagem fechado (intraluminal), quando há fissura ou abertura entre
o cateter e o tubo coletor, ou entre tubo e bolsa coletora (LENZ,2006;
ANVISA, 2017).
CUIDADOS PRINCIPAIS
 a) Utilização de técnica asséptica para inserção CVD, com rigorosa higiene
periuretral;
 b) Manter o sistema coletor integro e fechado, jamais fazer punção para coleta de
material em tubo ou bolsa.
 c) Quando houver suspeita de quebra da integridade do sistema coletor,
incrustações catéter, desconexão ou vazamento, substitua o cateter e o sistema
coletor;
 d) Mantenha o saco coletor abaixo do nível da bexiga em todos os momentos, para
não ocorrer fluição da urina do tubo conector ou bolsa para bexiga. Caso seja
necessário elevar a bolsa , clampear o tubo conector;
 e) Esvaziar a bolsa coletora no máximo cada 6 horas ou quando a bolsa atingir 1/2
da capacidade, utilizando recipiente coletor individual limpo e evitar contato do tubo
de drenagem com o recipiente coletor;
 f) Fazer higienização da área peri uretral no mínimo 2 vezes ao dia utilizando água
e sabão ou sempre que necessário;
 g) Orientar quanto ITU sintomática: febre, dor pélvica, disúria, polaciúria, urina
coloração escura ou hematúrica. Se presente, consulta médica de urgência para
tratamento “ITU complicada”.
Sondagem vesical de Demora
 Responsável: Enfermeiro / médico.
 Objetivo: Introduzir uma sonda/cateter estéril e
permanente da uretra até a bexiga com finalidade
diagnóstica ou terapêutica.
 Material Necessário:
 Prescrição médica;
 EPIs (avental, máscara cirúrgica,
óculos de proteção, luva estéril);
 Biombo;
 Bandeja de cateterismo vesical
esterilizada (contendo cuba rim,
pinça para antissepsia, cuba
redonda, gazes esterilizadas e
campo fenestrado);
 Sonda de Foley de calibre
adequado;
 Sistema fechado de drenagem
urinária estéril;
 Ampola de água destilada
(quantidade para encher o
balonete conforme discriminado
na sonda);
 Agulha para aspiração;
 Seringa de 20ml sem luer lock;
 Lidocaína gel 2%;
 Fita adesiva (esparadrapo ou
adesivo hipoalergênico);
 Gaze estéril se necessário;
 Clorexidina aquosa 1% ou PVPI
tópico;
 Materiais para higiene íntima se
necessário (água, sabão, papel
toalha e/ou compressa de pano ou
gaze);
 Saco para lixo.
Descrição da Atividade
 Conferir a prescrição;
 Realizar higienização das
mãos;
 Explicar ao usuário sobre o
procedimento que será
realizado;
 Reunir o material
necessário na bandeja;
 Promover a privacidade do
paciente, utilizando um
biombo se necessário;
 Posicionar o paciente
adequadamente:
 Sexo feminino: decúbito
dorsal, com joelhos
flexionados e afastados
com os pés sobre o leito.
 Sexo masculino: decúbito
dorsal com as pernas
levemente afastadas;
 Paramentar-se com os EPIs;
 Abrir o material de cateterismo sobre
a mesa auxiliar ou entre os joelhos do
paciente e abrir os materiais
descartáveis e adicioná-los ao campo
estéril com técnica asséptica;
 Abrir a ampola de água destilada
sobre a mesa de cabeceira do
paciente;
 Desprezar o primeiro jato, colocar
solução de clorexidina aquosa 1%
nas gazes estéreis que se encontram
na cuba redonda;
 Abrir bisnaga de lidocaína gel 2%,
desprezando o primeiro jato.
 Sexo feminino: colocar a solução
sobre a gaze estéril.
 Sexo masculino: após calçar as luvas
estéreis solicitar ajuda para colocar o
gel dentro de uma seringa de 20ml;
 Calçar luvas estéreis;
 Com auxílio de uma seringa de
20ml e uma agulha de
aspiração, sem contaminar as
mãos, aspirar água destilada
necessária para insuflar o
balonete conforme descrito na
sonda de Foley e testá-lo, após
o teste, aspirar a água e
reservar a seringa com água no
campo estéril;
 Adaptar a sonda de Foley na
bolsa coletora (sistema fechado
de drenagem esterilizado);
 Realizar a antissepsia da
região genital, com auxílio da
pinça, contaminando apenas a
mão não dominante:
 Sexo masculino:
 Retrair o prepúcio com a mão não dominante, segurar
o pênis abaixo da glande.
 Manter a mão não dominante na posição durante todo
procedimento;
 Com a mão dominante, pegar uma gaze com a pinça e
limpar o pênis.
 Fazer movimento circular do meato uretral para baixo
até a base da glande.
 Repetir o procedimento três vezes ou quantas forem
necessárias.
 Sexo feminino:
 Com a mão não dominante, retrair os grandes
lábios e manter a posição ao longo do
procedimento;
 Usando pinça na mão dominante, pegar gazes
estéreis saturadas com solução antisséptica e
limpar sempre da frente para trás do clitóris na
direção do ânus.
 Limpar meato uretral, pequenos e grandes lábios;
 Colocar o campo fenestrado sobre a genitália, deixando o
meato exposto;
 Lubrificar a sonda com lidocaína.
 No homem, poderá ser injetado o lubrificante diretamente na
uretra através de seringa de 20 ml;
 Introduzir a sonda delicadamente no meato uretral até
observar a drenagem de urina.
 Quando o paciente é do sexo masculino, levantar o pênis na
posição perpendicular ao corpo do paciente e introduzir a
sonda até a bifurcação;
 Quando paciente é do sexo feminino, introduzir
aproximadamente mais 10 centímetros;
 Insuflar o balonete com água destilada, observando o volume
marcado na sonda;
 Tracionar lentamente a sonda até sentir resistência;
 Retirar o campo fenestrado sem desconectar o sistema
fechado de drenagem;
 Fixar sonda na parte interna da coxa (sexo feminino) e
área suprapúbica (sexo masculino);
 Prender o coletor na parte inferior da cama após
colocar a data, hora e nome do funcionário;
 Deixar o paciente confortável;
 Lavar e secar a área perineal conforme for necessário;
 Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados;
 Retirar os EPIs e higienizar as mãos;
 Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar;
Fixação da SVD
Sondagem Vesical de
Alívio
Sondagem Vesical de alivio
 OBJETIVOS:
1. Promover o esvaziamento vesical na retenção urinária;
2. Verificar a presença de volume residual;
3. Realizar coleta de amostra de urina para exames.
MATERIAL
1. 01 pacote estéril de sondagem vesical;
2. 01 par de luvas estéreis;
3. 01 par de luvas de procedimento;
4. Compressas ou luvas de banho;
5. Sabão neutro;
6. Bacia com água morna;
7. Cateter vesical de calibre adequado;
8. Xilocaína geleia 2%;
9. 02 pacotes de gaze;
10. Solução de Clorexidine aquosa ou PVPI tópico;
11. Frasco graduado;
12. Saco ou lixeira para lixo comum;
13. Biombo (se necessário).
DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
 1º Higienizar as mãos;
 2º Reunir o material e levar até a paciente;
 3º Promover ambiente iluminado e privativo, utilizando biombo, se
necessário;
 4º Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante;
 5º Calçar luvas de procedimento;
 6º Verificar as condições de higiene do períneo, se necessário,
proceder à higienização com água morna e sabão, secar após;
 7º Posicionar a paciente em decúbito dorsal, com as pernas
flexionadas e afastadas. Visualizar o meato uretral;
 8º Retirar as luvas de procedimento;
 9º Higienizar as mãos;
 10º Organizar o material sobre uma mesa ou local disponível;
 11º Abrir o pacote de cateterismo vesical com técnica asséptica, acrescentando: quantidade
Clorexidine Aquosa na cuba rim, pacotes de gaze sobre o campo estéril e o cateter;
 12º Abrir a xilocaína geléia com uma agulha 40x12 estéril e colocar uma porção dentro da
cuba redonda (após descartar o primeiro jato);
 13º Calçar as luvas estéreis;
 14º Dobrar aproximadamente 07 folhas de gaze e colocar na cuba com o antisséptico;
 15º Proceder à antissepsia da região genital com Clorexidina Aquosa, iniciando pelo meato
uretral, pequenos lábios e grandes lábios com as gazes estéreis que foram embebidas no
antisséptico. A mão que foi utilizada para segurar o meato uretral, deve ser mantida naquele
local, mantendo-o aberto, para evitar que o mesmo seja contaminado novamente;
 16º Colocar o campo fenestrado de maneira a permitir a visualização do meato uretral;
 17º Colocar a cuba rim sobre o campo fenestrado, em frente à fenestra do campo; 18º Com
a mão não dominante e auxílio de gaze estéril, afastar os grandes lábios e expor o meato
uretral; em seguida, lubrificar a ponta da sonda com xilocaína geleia e introduzir a sonda, no
meato uretral da paciente até retornar urina na cuba rim;
 19º Quando a cuba estiver cheia, desprezar a urina no frasco graduado, clampeando a
sonda com os dedos, repetindo quantas vezes for necessário;
 20º Retirar a sonda, quando parar de drenar urina, clampeando a sonda com a ponta de um
dos dedos e puxando-a da bexiga, liberando a urina restante no interior da sonda para
dentro da cuba rim;
 21º Remover o antisséptico da pele da paciente com auxílio de uma compressa úmida,
secando em seguida;
 22º Retirar as luvas e higienizar as mãos;
 23º Auxiliar a paciente vestir-se, deixando-a confortável;
 24º Verificar o volume drenado;
 25º Recolher o material, providenciando o descarte e
armazenamento adequado dos materiais;
 26º Higienizar as mãos novamente;
 27º Registrar o procedimento no prontuário, atentando para
as características e volume urinários.
Balanço hídrico,Intestinal, Diurese
Controles
 É o controle da ingestão e eliminação de líquidos.
 A água está sempre em constante movimento, havendo trocas
aquosas entre os espaços intra e extra celular.
 O equilíbrio entre o ganho e a perda líquida pode sofrer alteração.
 Estas podem ser desencadeadas por vômitos, diarréia, diurese
excessiva, estados febris, hemorragias, queimaduras, levando a
uma desidratação.
 A retenção com formação de edema, pode ser consequência de
certos estados patológicos, renais e cardíacos, tornando-se
necessário fazer o controle de peso.
 Procedimento:
 Colocar a placa de controle hídrico no leitor do paciente;
 Registrar em ingresso próprio:
 Líquidos ingeridos em 24hs.
 Líquidos eliminados em 24hs.
 Medir diurese, vômito, diarréia, líquidos de drenagem, em
ml ou quantidades.
 Observação: Um controle mais rigoroso inclui também
infusões venosas.
 Um paciente, pode ainda, ser submetido a restrição hídrica, para qual o
médico estipula a quantidade de líquidos que podem ser dados em 24hs.
 Sua finalidade é controlar rigorosamente a entrada e
saída de líquidos do organismo.
 Material necessário:
 1 cálice graduado;
 1 comadre;
 1 par de luvas de procedimentos;
 Impresso próprio.



Execução:
Identificar-se;
chegar o leito e o nome do cliente;
orientar o cliente e acompanhante
quanto à necessidade de mensurar
todo o líquido que for ingerido e
eliminado;
Orientar o cliente e familiares quanto
a necessidade de não desprezar a
urina;
realizar o procedimento da coleta do
material desejado;
deixar o ambiente em ordem.
Pré execução:
Observar prescrição médica e/ou de
enfermagem;
preparar o material;
lavar as mãos.
 Pós execução:
 Lavar as mãos;
 Realizar as anotações necessárias;
 Ao término de cada plantão, somar o líquido que foi infundido e ingerido e subtrair o volume
total de diurese e de outras perdas (balanço parcial);
 Anotar o volume de episódios de diarréia, vômitos, etc...;
 Ao final do plantão noturno, deverá ser feito o balanço total de 24hs.
 Avaliação:
 Fidedignidade das informações;
 Utilização correta do impresso;
 Riscos/ Tomada de Decisão:
 ????????
 Cálculo incorreto: Reorientar equipe quanto a utilização do impresso.
Referencias bibliográficas
 CHEREGATTI, Aline Laurenti, JERONIMO, Rosangela A. Sala. Enfermagem: Técnicas e procedimentos. São
Paulo: Rideel, 2011. Volume: 12.
 MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, Rotinas e Técnicas de Enfermagem. 6 ed. São Paulo: Iátria, 2011.
Volume 10.
 VOLPATO, Andrea Cristine Bressane, PASSOS, Vanda Cristina dos Santos. Técnicas básicas de enfermagem. 4
ed. São Paulo: Editora Martinari, 2015. Volume: 12.
 http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/enfermagem/pop_38_administracao_de_medicamentos_por_via_end
ovenosa.pdf
 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Cuidados em terapia nutricional / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 1. ed., 1. reimpr. – Brasília: Ministério
da Saúde, 2015. P.38-42.
 COFEN – Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 450/2013. Normatiza o procedimento de sondagem
vesical no âmbito do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem. Brasília: 2013.
 SBU - Sociedade Brasileira de Urologia- Diretrizes urologia AMB / editores Aguinaldo Cesar Nardi... [et al.] . -- Rio
de Janeiro: SBU - Sociedade Brasileira de Urologia, 2016.
 BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à
Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.
 07-CATETERISMO_VESICAL_DE_DEMORA.pdf
 ANEXO 127 - POP.DE.074 - Cateterismo Vesical de Alívio Feminino.pdf

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Cateterismo Venoso Central: Procedimento e Materiais

  • 1. WALÉRIA PRADO C U R S O D E E N F E R M A G E M A P R E S E N T A Ç Ã O : SEMIOTÉCNICA
  • 2. CateterismoVenoso Central  O cateterismo venoso central foi utilizado pela primeira vez em 1952, por Aubaniac, para fornecer fluido intravenoso e nutrição;  A cateterização venosa central desempenha um papel importante no tratamento de pacientes enfermos, bem como pacientes que necessitam de nutrição parenteral total, antibioticoterapia, quimioterapia, hemodiálise e pacientes com acesso venoso periférico difícil.
  • 3.  O acesso venoso central é um acesso vascular cuja extremidade do cateter se posiciona em uma das veias cavas (superior ou inferior).  Trata-se de procedimento muito mais invasivo do que o acesso periférico e necessita de maior cuidado e treinamento por parte dos profissionais.
  • 4.  Quando???????  Reposição rápida da volemia em pacientes chocados;  Necessidade de nutrição parenteral por tempo prolongado;  Dificuldade de acesso periférico;  Hemodiálise;  Administração de medicamentos como drogas vasoativas, soluções irritantes.
  • 5. CateterismoVenoso Central  Seu uso está associado a um menor risco de complicações mecânicas e infecciosas.  Instruir o paciente sobre:  a) o que constitui um acesso venoso central;  b) as vantagens e as desvantagens de ter um dispositivo de acesso venoso central;  c) os riscos envolvidos no procedimento de inserção do cateter;  d) cuidados necessários com o dispositivo.
  • 6.  Cateter em Poliuretano, centimetrado, radiopaco com ponta soft Dilatador Fio guia em J centimetrado Adiantador de Fio Guia (Advancer) Agulha de punção Seringa descartável de 5ml Bisturi com Cabo Fixador de cateter Tipo Borboleta com trava Tampa protetora auto selante
  • 7. Escolha do local de inserção do cateter  Os cateteres venosos centrais podem ser inseridos nas veias jugular interna, subclávia ou femoral.  O local adequado para punção é determinado pela experiência do operador, pela anatomia do paciente, e pelas as circunstâncias clínicas.
  • 8.
  • 9.  Contra-indicações para punção venosa central são relativas e dependem da urgência de seu estabelecimento e de haver ou não outras alternativas para acesso venoso.  A cateterização é geralmente evitada em locais com distorções anatômicas, marcapassos ou stent endovascular.
  • 10.  Agulha para punção;  Cateter;  Dilatador;  Fio-guia;  Seringa;  Fio de sutura;  Porta-agulha;  Tesoura;  Gazes;  Clorexidina;  Luvas estéreis;  Campos cirúrgicos;  Lidocaína 1%;  Soro fisiológico 0,9%;  Equipo;  Esparadrapo. Materiais de bandeja para AVC:
  • 11. Técnica:  O cateterismo venoso central é realizado através de uma série de etapas bem definidas que incluem:  o posicionamento do paciente;  o preparo do material;  a localização da veia;  a proteção do profissional – que inclui uso de avental longo, gorro, máscara, óculos de proteção e luvas estéreis -;  limpeza da pele com solução antisséptica (clorexidina alcoólica a 2%);  a colocação dos campos estéreis;  infiltração da pele com anestésico local (lidocaína a 2%);
  • 12.  a punção com agulha acoplada a seringa;  passagem do fio guia;  dilatação do trajeto;  inserção do cateter;  retirada do fio guia;  confirmação da posição do cateter dentro da luz do vaso pela presença de refluxo do sangue para dentro do equipo (testado pela colocação do recipiente do soro abaixo do nível do coração do paciente);  fixação do cateter na pele;  e curativo.
  • 13.  Abordagem à veia jugular interna:  Paciente em decúbito dorsal, em posição de Trendelemburg – cabeceira abaixada a 15º -, com a cabeça rotada para o lado oposto ao da punção.  Deve-se identificar o ápice do triângulo formado pelas cabeças do músculo esternocleidomastoideo, situado aproximadamente a 5 cm acima da clavícula, que marca o local de inserção da agulha.  Introduzir a agulha lateral à pulsação da carótida a um ângulo de 30o a 45o com a pele.  Dirigir a agulha lateralmente ao plano sagital para o mamilo ipsilateral.  Se o sangue não for aspirado dentro de 2,5 cm, retirar a agulha lentamente, mantendo a pressão negativa contínua e olhando para o retorno do sangue.
  • 14.  Abordagem à veia subclávia: paciente em decúbito dorsal, em posição de Trendelemburg, com a cabeça rotada para o lado oposto ao da punção, braços estendindos ao longo do corpo, colocar um coxim ao longo da colona torácica – entre as escápulas – a fim de retrair os ombros e reduzir a proeminência do deltóide. O ponto de punção localiza-se na junção dos terços médio e medial da clavícula, aproximadamente 1cm abaixo do seu bordo inferior. Mantenha a agulha na direção da fúrcula no plano coronal para facilitar o deslizamento abaixo do osso e para minimizar o risco de punção pleural. Uma inserção da agulha lateral à linha hemiclavicular aproveita a convexidade fina anterior da clavícula para facilitar uma abordagem a nível coronal que pode propiciar maior segurança ao operador
  • 15.  Abordagem à veia femoral: paciente em decúbito dorsal, cabeceira elevada a 15o , com a perna rotada lateralmente, a elevação da nádega com um coxim pode facilitar a exposição do local. O procedimento é geralmente realizado de frente para o paciente no mesmo lado do acesso. A artéria femoral fornece um marco importante para orientar o acesso. O sitio de punção é inferior ao ligamento inguinal, onde a veia femoral comum fica superficial e medial à artéria. Orientar a agulha com o bisel voltado para cima e introduzi-la em ângulo de 20º a 30º com a pele. Insira a agulha de 1 a 2 cm abaixo do ligamento inguinal e medial à artéria femoral. O vaso normalmente é atingido dentro de 2 a 4 cm, mas pode ser mais profundo em pacientes obesos ou edematosos. Se não obter êxito, direcione a agulha sistematicamente para medial e para lateral até a veia femoral comum ser localizada.
  • 16.  A ponta distal do cateter das veias jugular e subclávia deverá estar na parte inferior da veia cava superior, enquanto que os cateteres femorais devem ser posicionados de modo a ponta do cateter encontrar-se dentro da veia cava inferior torácica.  É aconselhado realizar uma radiografia para confirmar a localização da ponta do cateter e avaliação de um possível pneumotórax após a colocação do cateter via jugular interna e subclávia.
  • 17.
  • 18. Cateterismo Venoso Periférico  Os materiais necessários para passagem de acesso venoso periférico são os seguintes:  Cateter;  Luvas de procedimento;  Algodão ou gaze;  Garrote;  Álcool 70%;  Cobertura adesiva estéril ou curativo estéril;  Equipo multivia salinizado com soro fisiológico.
  • 19. Administração de Medicamentos por Via Endovenosa 1. Kit para manipulação de acesso ((01 par de luvas de procedimento, 01 pacote de gaze estéril e 01 tampa estéril de acesso de venoso); 2. Cuba rim ou bandeja; 3. Medicação e/ou solução parenteral de infusão contínua preparadas com técnica asséptica; 4. Álcool a 70%; 5. Seringa de 10 ml (utilizada em cateteres centrais para RN ou acessos venosos periféricos em adultos); 6. Seringas de 3 ml ou de 5 ml (acesso venoso periférico em RN); 7. Agulha; 8. Flaconete de 10 ml de Soro fisiológico á 0,9%; 9. Bomba infusora (peristáltica ou de seringa), para medicamentos de infusão lenta ou contínua; 10. Impresso de Balanço Hídrico; 11. Caneta.
  • 20.  INDICAÇÕES: 1. Administração de medicamentos, especialmente substâncias irritantes que poderiam causar necrose tecidual se inoculados por outras vias; 2. Administração de medicamentos com ação imediata; 3. Administração de medicamentos com ação lenta e contínua; 4. Controle rigoroso da dose do medicamento e/ou volume infundido; 5. Administração de nutrição parenteral, sangue ou derivados.; 6. Infusão de grandes volumes de líquidos; 7. Restauração ou manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico. Administração de Medicamentos por Via Endovenosa
  • 21. • CONTRAINDICAÇÕES: 1. Medicações que não possuem formulação para via endovenosa; 2. Impossibilidade de obtenção de uma via para acesso venoso.
  • 22. Descrição do Procedimento • Realizar a higienização das mãos; • Reunir o material necessário ao procedimento, acomodando seringas e soluções parenterais de infusão contínua sempre sobre a cuba rim ou bandeja; • Levar o material até o leito do paciente dentro da cuba rim ou bandeja, acomodando-o na bancada próxima; • Conferir a medicação (dose, via de administração, diluição, volume); • Conferir a etiqueta de identificação da seringa com a prescrição médica e com a identificação do paciente; • Realizar a higienização das mãos.
  • 23.  ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM BOLUS: 1) Calçar as luvas de procedimento do kit; 2) Observar o acesso venoso (sinais flogísticos/permeabilidade); 3) Fechar a via de acesso a ser aberta através da dânula ou clamp; 4) Retirar a tampinha desta via e desprezar; 5) Realizar a desinfecção das conexões com gaze estéril e álcool a 70%; 6) Testar o acesso venoso periférico, se for o caso, com a seringa de soro fisiológico a 0,9% e observar sua permeabilidade; 7) Fechar a dânula ou clamp; 8) Retirar a seringa com soro fisiológico; 9) Conectar a seringa contendo o medicamento; 10) Abrir a dânula ou clamp; 11) Infundir lentamente a medicação, conforme o tempo de infusão do medicamento.
  • 24.
  • 25. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR BOMBA INFUSORA: • Calçar as luvas de procedimento do kit; • Observar o acesso venoso (sinais flogísticos / permeabilidade); • Fechar a via de acesso a ser aberta através da dânula (torneirinha) ou clamp; • Retirar a tampinha desta via e desprezar. • Realizar a desinfecção das conexões com gaze estéril e álcool a 70%, após desconectar a tampinha; • Testar o acesso venoso periférico (se for o caso) com a seringa de soro fisiológico a 0,9% e observar sua permeabilidade. • Realizar flush em acessos venosos profundos, se for o caso, de acordo com o primer do cateter; • Instalar as medicações na seguinte ordem: 1º- conectar na criança; • 2º- conectar na bomba. 3º - programar a bomba infusora conforme prescrição; • Abrir dânula ou clamp para a infusão; • Iniciar a infusão através do botão start na bomba infusora.
  • 26.  Calçar as luvas de procedimento do kit  Observar o acesso (sinais flogísticos...);  Fechar dânula ou clamp da via utilizada.  Desacoplar o perfusor (bomba infusora) ou a seringa (em bolus);  Realizar a desinfecção das conexões com gaze estéril e álcool a 70%, após desconectar o perfusor ou a seringa, utilizando três gazes distintas;  Salinizar o acesso venoso com soro fisiológico a 0,9%, no caso de acesso venoso periférico.  Fechar o extensor, perfusor de 20 cm ou a via da dânula utilizada com uma tampinha estéril;  Descartar o material;  Retirar as luvas;  Realizar a higienização das mãos;  Checar a medicação na prescrição e registrar em impresso de balanço hídrico. APÓS A ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS:
  • 27.
  • 28.
  • 29. Conteúdo de Prova  Cateterismo venoso e central.  Cálculo, Preparo e administração de medicamentos.
  • 30. Referencias  CHEREGATTI, Aline Laurenti, JERONIMO, Rosangela A. Sala. Enfermagem: Técnicas e procedimentos. São Paulo: Rideel, 2011. Volume: 12.  MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, Rotinas e Técnicas de Enfermagem. 6 ed. São Paulo: Iátria, 2011. Volume: 10.  https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/02/879395/acesso-venoso-central.pdf  http://biblioteca.cofen.gov.br/administracao-medicamentos-servico-emergencia- acoes-realizadas-desafios-praticas-seguras  https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc- uftm/documentos/protocolos-assistenciais/AcessoVenosoCentralv2final.pdf  Acesso Venoso Central por cateteres de curta permanência. Universidade Federal do Triângulo Mineiro Hospital de Clínicas. Ebserh
  • 31. Sondagem nasogástrica e nasoenteral  DEFINIÇÃO: É a introdução de uma sonda/cateter maleável através do nariz ou da boca até o estomago/duodeno.  PRESCRIÇÃO: Médica.  EXECUTANTE: Enfermeiro, médico.  OBJETIVO: Drenar conteúdo gástrico para descompressão, realizar lavagem gástrica e administração de medicação/alimento.
  • 32.  INDICAÇÕES:  Prevenir vômitos após uma cirurgia;  Aliviar uma distensão gástrica;  Avaliação no tratamento de sangramento do trato gastrintestinal;  Coleta de conteúdo gástrico para análise;  Administração de medicamentos;  Aspiração de secreção gástrica;  Realizar lavagem gástrica;  Via para alimentação.
  • 33.  Nasogástrica ou pré-pilórico:  Sonda Levine ou “Sonda gástrica”  Tubo de PVC, transparente.  As sondas de Levine, são mais rígidas e desconfortáveis, podem provocar irritação e inflamação da mucosa da nasofaringe e esôfago, além de lesões nasais.  Por terem diâmetro externo maior, elas prejudicariam ainda a competência do esfíncter esofagiano, aumentando o risco de refluxo e aspiração.
  • 34.
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  • 36. • Nasoenteral ou pós pilóricos (Intestino: duodeno ou jejuno): • A sonda de Dobbhoff ou “Nasoenteral”; • Radiopaca, de silicone ou poliuretano, e por serem desse material, não sofrem alterações com o pH ácido, tem maior durabilidade e irritam menos a mucosa; • Possui fio guia.
  • 37.
  • 38. Contra indicações 1. Absolutas:  Esofagite, varizes esofagianas sangrantes, obstruções esofagianas, lesões esofagianas, obstrução gástrica e sinusite (posicionamento nasal); 1. Relativas:  nasal: pacientes com fratura de base de crânio, desvio de septo nasal;  oral: pacientes conscientes, desorientados, grandes lesões de cavidade oral, fraturas de mandíbula e de maxilar e fixações cirúrgicas de mandíbula;  nasal e oral: varizes ou lesões esofagianas.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
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  • 44. Sondagem nasogástrica e nasoenteral. • MATERIAIS: • 1 Bandeja • 1 Sonda Nasoenteral / Gástrica; • 1 Máscara; • 1 Óculos de proteção; • 1 Geleia lubrificante; • 1 seringa de 20 ml; • 1 Seringa de 3ml; • 1 pacote de gaze ; • 1 Estetoscópio; • 1 Luva de procedimento ou conforme padrão da instituição; • 1 fita micropore; • SF 0.9%; • 1 toalha ou papel toalha; • 1 biombo se necessário
  • 45. • TÉCNICA: • Avaliar as narinas verificando algum fator que contraindique sua passagem (obstrução nasal, desvio de septo acentuado, presença de secreção); • Se não permeável, optar pela passagem pela cavidade oral; • Lembrar que em bebês e lactentes a sonda deve ser passada orogástrica devido a sua respiração ser feita principalmente pela narina, o que inviabiliza esta via; • Reunir o material e levar próximo ao paciente; • Explicar o procedimento ao paciente e ao familiar; • Isolar a cama com um biombo (se necessário).
  • 46. • Colocar o usuário em posição de “Fowler” alta a menos que haja contraindicação. Caso o usuário não possa ter a cabeceira elevada, mantê-lo em decúbito lateral esquerdo (DLE) ou decúbito dorsal horizontal, lateralizando a cabeça e inclinando- a para frente; • Colocar a máscara, óculos de proteção e luvas para o procedimento; • Inspecionar a sonda verificando possíveis defeitos; • Colocar toalha ou papel toalha sobre o tórax do usuário; • Higienizar a narina com S.F. 0,9% quando necessário; • Colocar na seringa de 2 a 3 ml de gel anestésico, reservar.
  • 47. • Para a sondagem Nasogástrica: • Mensurar a sonda do ápice do nariz ao lóbulo da orelha, descer até o apêndice xifoide, acrescentar a metade da medida entre o apêndice xifoide e a cicatriz umbilical, marcar com micropore; • Quando a for Nasoenteral deve-se acrescentar mais 10 cm, pois a extremidade da sonda necessita ir para a primeira parte do duodeno; • Se for orogástrica, colocar a sonda junto ao canto da boca para efetuar a medição; • Injetar cerca de 2 ml de gel anestésico na narina a ser introduzida a sonda; • Com o pescoço em posição neutra, iniciar a introdução da sonda na narina do usuário, após a introdução de aproximadamente 10 cm fletir o pescoço do usuário;
  • 48. • Quando possível solicitar a colaboração do usuário pedindo para que o mesmo faça movimentos de deglutição; • Continuar introduzindo a sonda, acompanhando os movimentos de deglutição do usuário até o ponto pré marcado; • Interromper e retirar a sonda caso o mesmo apresente: tosse; dificuldade respiratória; cianose e agitação; • Verificar se a sonda está no estomago, utilizando as seguintes técnicas: 1. injetar 20 ml de ar com seringa de bico. 2. Auscultar com estetoscópio (som de cascata) simultaneamente a região epigástrica; 3. Ou aspirar o conteúdo gástrico;
  • 49. • Após confirmação do posicionamento adequado da sonda retirar o fio guia delicadamente (se for o caso da sonda tipo Dobbhoff (com fio guia); • A sonda deverá ser fixada na face (sondagem Nasogástrica ou Nasoenteral), do mesmo lado da narina utilizada, ou na bochecha (sondagem orogástrica) com micropore fino. • Colocar data da instalação em volta da sonda; • Trocar a fixação a cada 05 / 07 dias; • Reunir todo o material e deixar o usuário confortável; • Guardar o fio guia (se for sonda tipo Dobbhoff) em embalagem limpa e mantê-lo junto aos pertences do usuário, caso a sonda atual precise ser repassada; • Desprezar o material em local apropriado e higienizar a bandeja; • Retirar as luvas para procedimento, os óculos de proteção e a máscara descartável; • Higienizar as mãos.
  • 50. • Realizar anotação de enfermagem no prontuário (qual narina foi introduzida a sonda, testes de posicionamento, intercorrências, data e horário do procedimento, carimbo e assinatura do profissional que realizou o procedimento); • Encaminhar o usuário para controle radiológico aproximadamente de 02 a 04 horas após a passagem da sonda se for a Nasoenteral; • Iniciar a nutrição / medicação; • Lembrar que se for Nasoenteral deverá aguardar confirmação radiológica antes de iniciar a nutrição ou medicação; • Registrar o procedimento em prontuário.
  • 51. Lavagem gástrica Objetivos: • Realizar a limpeza do estômago nos casos de ingestão de substância tóxicas ou irritantes; • Preparo dos pacientes para exame e/ou cirurgias. Profissionais habilitados para execução do procedimento: • Enfermeiros Materiais: Bandeja contendo: SF 0.9% 1000ml ou volume necessário para realização do procedimento; Sonda gástrica de grosso calibre (18 ou 20); 01 seringa de 20ml; Equipo de soro; Frasco coletor; Luvas de procedimento não estéreis; Biombo; Luvas de procedimento; Toalha de banho.
  • 52. • Descrição do procedimento: • Verificar a prescrição médica • Higienizar as mãos; • Explicar o procedimento e a finalidade ao cliente; • Reunir o material na bandeja e colocá-la sobre a mesa de cabeceira; • Proteger a unidade do cliente com biombos; • Colocar o cliente em posição de semi-Fowler; • Proteger o tórax do cliente com a toalha; • Calçar as luvas; • Executar a sondagem nasogástrica conforme técnica orientada;
  • 53. • Caso o cliente já esteja sondado, verificar se a sonda está posicionada corretamente, pela confirmação da medida externa, pela aspiração do suco gástrico ou pela ausculta da região epigástrica ao injetar 10 a 20 ml de ar; • Conectar o equipo no frasco de SF 0.9% e realizar o nível; ou encha a seringa com a solução irrigadora e conecte-a a extremidade da sonda e permita que a solução flua para dentro com uma suave pressão; • Conectar a sonda ao equipo e infundir o volume; • Fechar a pinça rolete do equipo após ter sido infundida a quantidade de soro indicada; • Se estiver utilizando a seringa, clampe sempre a extremidade a cada necessidade de aspirar mais solução irrigadora impedindo a entrada de ar no estômago;
  • 54. • Desconectar o equipo do soro ou a seringa e conectar a extensão do frasco coletor a sonda e deixar em drenagem espontânea até que não saia mais conteúdo gástrico ou se necessário conectar a sonda a uma fonte de sucção; • Repetir os procedimentos de infusão e drenagem até que o retorno do conteúdo gástrico seja límpido; • Lavar com 20 ml de água e clampar a sonda; • Reposicionar o cliente; • Recompor a unidade; • Higienizar as mãos; Realizar o registro do procedimento, destacando: 1. horário; 2. volume de soro infundido; 3. as características (aspecto e volume) do líquido de retorno gástrico; 4. as intercorrências, se houverem.
  • 56. Administração de dietas por sondas  OBJETIVO:  Ofertar aporte nutricional e hidratação, através de sonda enteral ou estomas de alimentação, ao paciente incapaz de deglutir ou incapaz de atingir suas necessidades por via oral e que estejam internados nas enfermarias e Unidade de Terapia Intensiva ou domiciliados.  MATERIAL: 1. Bandeja de inox limpa e desinfectada; 2. Bomba de infusão; 3. Bolsa de dieta em temperatura ambiente; 4. Seringa de 20ml; 5. Estetoscópio; 6. Equipo de dieta enteral (simples ou para bomba de infusão); 7. Luvas de procedimento; 8. Pacote de gaze; 9. Saco para resíduo; 10. Álcool 70%; 11. Copo com água; 12. Equipamento de proteção individual.
  • 57.  DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS:  Verificar prescrição médica;  Higienizar as mãos;  Conferir no rótulo da dieta, 1. o nome do paciente, 2. enfermaria e leito, 3. prontuário, 4. composição, 5. volume total, 6. vazão, 7. temperatura, 8. validade e integridade da embalagem; • Administrar a dieta em temperatura ambiente imediatamente após o recebimento.
  • 58.  Quando for necessário conservar a dieta de sistema aberto na unidade de enfermagem, esta deve ser mantida sob refrigeração por período máximo de 2 horas, em geladeira exclusiva para medicamentos, mantendo-se a temperatura de 2°C a 8°C;  As dietas industrializadas sistema fechado, devem permanecer em temperatura ambiente até administração;  Preencher com dieta a câmara de gotejamento e todo equipo e mantenha protegida sua extremidade com a tampa;  Utilizar equipos exclusivos para administração da nutrição enteral com cor e ponta distal diferenciada que não conecta em acessos endovenosos;
  • 59.  Registrar o volume infundido e horário de início da dieta no balanço hídrico, na prescrição médica, na etiqueta da bolsa e na evolução de enfermagem;  Observar complicações inerentes à terapia, registrando-as e comunicando-as aos responsáveis pelo atendimento ao paciente e ao nutricionista responsável pela clínica;  Deixar o paciente confortável e com cabeceira elevada durante 30 minutos a 1 hora para prevenir broncoaspiração.
  • 60.  Na administração de dieta por sistema aberto, o tempo de infusão não deve ultrapassar 3 horas, devendo ser administradas preferencialmente em 2 horas.  Nas dietas industrializadas infundidas de forma contínua, deve-se respeitar o prazo do fabricante;  Não infundir a dieta por bolus (administração rápida por pressão manual e utilização de seringas) devido ao risco de broncoaspiração;  Em caso de interrupção da dieta, registrar no balanço e nas anotações de enfermagem, a hora da interrupção, o motivo e hora de reinício.
  • 61.  Reunir o material na bandeja e encaminhar ao quarto do paciente colocandoo sobre a mesa de cabeceira;  Identificar o paciente com pelo menos dois identificadores (nome, data de nascimento, enfermaria e leito, prontuário, nome da mãe);  Apresentar-se ao paciente e explicar o procedimento;  Higienizar as mãos;  Calçar as luvas de procedimento;  Elevar a cabeceira do paciente em pelo menos 300 ;  Verificar a cada 6h o posicionamento correto da sonda em infusão contínua e antes da instalação de cada dieta nas infusões intermitentes;
  • 62.  Fazer desinfecção do canhão da sonda com álcool a 70%;  Adaptar o equipo à extremidade da sonda;  Ajustar o gotejamento ou o fluxo quando em bomba de infusão;  Deixar o paciente confortável e observar sinais de intolerância, tais como: vômito, diarreia, náuseas e distensão abdominal;  Desconectar o equipo do frasco após o término da dieta;  Lavar a sonda com 20 ml de água a cada 4h durante a alimentação contínua e logo após término da alimentação intermitente;  Administrar água para hidratação de acordo com a prescrição médica, respeitando a necessidade hídrica do paciente;  Fechar a sonda e proteger a extremidade de equipo com tampa própria;  Higienizar as mãos;
  • 64. Sondagem vesical de Demora  A formação da urina se dá a partir da filtração de plasma no glomérulo resultando em uma média diária de 1.200 ml, 50 ml/hora, 1 ml/minuto para um adulto adequadamente hidratado (SBU, 2016).  Porém, para o bom funcionamento do mecanismo de enchimento e esvaziamento vesical há necessidade de ação sinérgica da bexiga e esfíncteres, bem como integridade do sistema nervoso central e periférico que coordenam estes eventos (SBU, 2016).
  • 65.  Contudo, em decorrência de alguns fatores neurológicos ou não, congênitos ou adquiridos em algum momento da vida as pessoas acometidas podem necessitar de cateterismo vesical como forma de cuidado, tratamento ou reabilitação da sua condição (SBU, 2016; LONDRINA, 2011).
  • 66.  O CV pode ser realizado de forma temporária ou prolongada, contínuo ou intermitente.  No cateterismo vesical de demora (CVD), o esvaziamento da bexiga se dá de forma contínua, com uso de um dispositivo de látex siliconado conectado a uma bolsa coletora e fixado externamente ao usuário.
  • 67. INDICAÇÕES CATETRISMO VESICAL DE DEMORA 1. Drenagem vesical por obstrução crônica; 2. Disfunção vesical (bexiga neurogênica); 3. Drenagem vesical após cirurgias urológicas e pélvicas; 4. Medida de diurese em pacientes graves; 5. Assegurar a higiene perineal e o conforto de pacientes incontinentes de urina e comatosos; 6. Auxiliar na cicatrização de feridas sacrais ou perineais abertas em pacientes incontinentes ou com necessidade de imobilização prolongada.
  • 69.  Geralmente o cateter 12 é utilizado pela maioria dos pacientes.  Porém para aqueles com urina piúrica ou submetidos à ampliação vesical podem ser necessários cateteres com calibres ou orifícios maiores, assim como para os que necessitarem de irrigação vesical (neste caso utilizando cateter 16-24 ) (SBU, 2016)
  • 70. COMPLICAÇÕES CVD E CUIDADOS:  INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO (ITU) (CISTITE, PIELONEFRITE)  CAUSAS:  Entende-se que o tempo de permanência da cateterização vesical é o fator crucial para colonização e infecção (bacteriana e fúngica).  O crescimento bacteriano inicia-se após a instalação do cateter, numa proporção de 5-10% ao dia, e estará presente em todos os pacientes ao final de quatro semanas.  Frequentemente as bactérias da uretra ascendem à bexiga entre a mucosa e a superfície do cateter no caso de inserção sem técnica asséptica (extra luminal), ou podem ascender dentro do sistema de drenagem fechado (intraluminal), quando há fissura ou abertura entre o cateter e o tubo coletor, ou entre tubo e bolsa coletora (LENZ,2006; ANVISA, 2017).
  • 71. CUIDADOS PRINCIPAIS  a) Utilização de técnica asséptica para inserção CVD, com rigorosa higiene periuretral;  b) Manter o sistema coletor integro e fechado, jamais fazer punção para coleta de material em tubo ou bolsa.  c) Quando houver suspeita de quebra da integridade do sistema coletor, incrustações catéter, desconexão ou vazamento, substitua o cateter e o sistema coletor;  d) Mantenha o saco coletor abaixo do nível da bexiga em todos os momentos, para não ocorrer fluição da urina do tubo conector ou bolsa para bexiga. Caso seja necessário elevar a bolsa , clampear o tubo conector;  e) Esvaziar a bolsa coletora no máximo cada 6 horas ou quando a bolsa atingir 1/2 da capacidade, utilizando recipiente coletor individual limpo e evitar contato do tubo de drenagem com o recipiente coletor;  f) Fazer higienização da área peri uretral no mínimo 2 vezes ao dia utilizando água e sabão ou sempre que necessário;  g) Orientar quanto ITU sintomática: febre, dor pélvica, disúria, polaciúria, urina coloração escura ou hematúrica. Se presente, consulta médica de urgência para tratamento “ITU complicada”.
  • 72. Sondagem vesical de Demora  Responsável: Enfermeiro / médico.  Objetivo: Introduzir uma sonda/cateter estéril e permanente da uretra até a bexiga com finalidade diagnóstica ou terapêutica.
  • 73.  Material Necessário:  Prescrição médica;  EPIs (avental, máscara cirúrgica, óculos de proteção, luva estéril);  Biombo;  Bandeja de cateterismo vesical esterilizada (contendo cuba rim, pinça para antissepsia, cuba redonda, gazes esterilizadas e campo fenestrado);  Sonda de Foley de calibre adequado;  Sistema fechado de drenagem urinária estéril;  Ampola de água destilada (quantidade para encher o balonete conforme discriminado na sonda);  Agulha para aspiração;  Seringa de 20ml sem luer lock;  Lidocaína gel 2%;  Fita adesiva (esparadrapo ou adesivo hipoalergênico);  Gaze estéril se necessário;  Clorexidina aquosa 1% ou PVPI tópico;  Materiais para higiene íntima se necessário (água, sabão, papel toalha e/ou compressa de pano ou gaze);  Saco para lixo.
  • 74. Descrição da Atividade  Conferir a prescrição;  Realizar higienização das mãos;  Explicar ao usuário sobre o procedimento que será realizado;  Reunir o material necessário na bandeja;  Promover a privacidade do paciente, utilizando um biombo se necessário;  Posicionar o paciente adequadamente:  Sexo feminino: decúbito dorsal, com joelhos flexionados e afastados com os pés sobre o leito.  Sexo masculino: decúbito dorsal com as pernas levemente afastadas;
  • 75.  Paramentar-se com os EPIs;  Abrir o material de cateterismo sobre a mesa auxiliar ou entre os joelhos do paciente e abrir os materiais descartáveis e adicioná-los ao campo estéril com técnica asséptica;  Abrir a ampola de água destilada sobre a mesa de cabeceira do paciente;  Desprezar o primeiro jato, colocar solução de clorexidina aquosa 1% nas gazes estéreis que se encontram na cuba redonda;  Abrir bisnaga de lidocaína gel 2%, desprezando o primeiro jato.  Sexo feminino: colocar a solução sobre a gaze estéril.  Sexo masculino: após calçar as luvas estéreis solicitar ajuda para colocar o gel dentro de uma seringa de 20ml;  Calçar luvas estéreis;  Com auxílio de uma seringa de 20ml e uma agulha de aspiração, sem contaminar as mãos, aspirar água destilada necessária para insuflar o balonete conforme descrito na sonda de Foley e testá-lo, após o teste, aspirar a água e reservar a seringa com água no campo estéril;  Adaptar a sonda de Foley na bolsa coletora (sistema fechado de drenagem esterilizado);  Realizar a antissepsia da região genital, com auxílio da pinça, contaminando apenas a mão não dominante:
  • 76.  Sexo masculino:  Retrair o prepúcio com a mão não dominante, segurar o pênis abaixo da glande.  Manter a mão não dominante na posição durante todo procedimento;  Com a mão dominante, pegar uma gaze com a pinça e limpar o pênis.  Fazer movimento circular do meato uretral para baixo até a base da glande.  Repetir o procedimento três vezes ou quantas forem necessárias.
  • 77.  Sexo feminino:  Com a mão não dominante, retrair os grandes lábios e manter a posição ao longo do procedimento;  Usando pinça na mão dominante, pegar gazes estéreis saturadas com solução antisséptica e limpar sempre da frente para trás do clitóris na direção do ânus.  Limpar meato uretral, pequenos e grandes lábios;
  • 78.  Colocar o campo fenestrado sobre a genitália, deixando o meato exposto;  Lubrificar a sonda com lidocaína.  No homem, poderá ser injetado o lubrificante diretamente na uretra através de seringa de 20 ml;  Introduzir a sonda delicadamente no meato uretral até observar a drenagem de urina.  Quando o paciente é do sexo masculino, levantar o pênis na posição perpendicular ao corpo do paciente e introduzir a sonda até a bifurcação;  Quando paciente é do sexo feminino, introduzir aproximadamente mais 10 centímetros;  Insuflar o balonete com água destilada, observando o volume marcado na sonda;  Tracionar lentamente a sonda até sentir resistência;
  • 79.  Retirar o campo fenestrado sem desconectar o sistema fechado de drenagem;  Fixar sonda na parte interna da coxa (sexo feminino) e área suprapúbica (sexo masculino);  Prender o coletor na parte inferior da cama após colocar a data, hora e nome do funcionário;  Deixar o paciente confortável;  Lavar e secar a área perineal conforme for necessário;  Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados;  Retirar os EPIs e higienizar as mãos;  Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar;
  • 80.
  • 83.
  • 84. Sondagem Vesical de alivio  OBJETIVOS: 1. Promover o esvaziamento vesical na retenção urinária; 2. Verificar a presença de volume residual; 3. Realizar coleta de amostra de urina para exames.
  • 85. MATERIAL 1. 01 pacote estéril de sondagem vesical; 2. 01 par de luvas estéreis; 3. 01 par de luvas de procedimento; 4. Compressas ou luvas de banho; 5. Sabão neutro; 6. Bacia com água morna; 7. Cateter vesical de calibre adequado; 8. Xilocaína geleia 2%; 9. 02 pacotes de gaze; 10. Solução de Clorexidine aquosa ou PVPI tópico; 11. Frasco graduado; 12. Saco ou lixeira para lixo comum; 13. Biombo (se necessário).
  • 86. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS  1º Higienizar as mãos;  2º Reunir o material e levar até a paciente;  3º Promover ambiente iluminado e privativo, utilizando biombo, se necessário;  4º Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante;  5º Calçar luvas de procedimento;  6º Verificar as condições de higiene do períneo, se necessário, proceder à higienização com água morna e sabão, secar após;  7º Posicionar a paciente em decúbito dorsal, com as pernas flexionadas e afastadas. Visualizar o meato uretral;  8º Retirar as luvas de procedimento;  9º Higienizar as mãos;  10º Organizar o material sobre uma mesa ou local disponível;
  • 87.  11º Abrir o pacote de cateterismo vesical com técnica asséptica, acrescentando: quantidade Clorexidine Aquosa na cuba rim, pacotes de gaze sobre o campo estéril e o cateter;  12º Abrir a xilocaína geléia com uma agulha 40x12 estéril e colocar uma porção dentro da cuba redonda (após descartar o primeiro jato);  13º Calçar as luvas estéreis;  14º Dobrar aproximadamente 07 folhas de gaze e colocar na cuba com o antisséptico;  15º Proceder à antissepsia da região genital com Clorexidina Aquosa, iniciando pelo meato uretral, pequenos lábios e grandes lábios com as gazes estéreis que foram embebidas no antisséptico. A mão que foi utilizada para segurar o meato uretral, deve ser mantida naquele local, mantendo-o aberto, para evitar que o mesmo seja contaminado novamente;  16º Colocar o campo fenestrado de maneira a permitir a visualização do meato uretral;  17º Colocar a cuba rim sobre o campo fenestrado, em frente à fenestra do campo; 18º Com a mão não dominante e auxílio de gaze estéril, afastar os grandes lábios e expor o meato uretral; em seguida, lubrificar a ponta da sonda com xilocaína geleia e introduzir a sonda, no meato uretral da paciente até retornar urina na cuba rim;  19º Quando a cuba estiver cheia, desprezar a urina no frasco graduado, clampeando a sonda com os dedos, repetindo quantas vezes for necessário;  20º Retirar a sonda, quando parar de drenar urina, clampeando a sonda com a ponta de um dos dedos e puxando-a da bexiga, liberando a urina restante no interior da sonda para dentro da cuba rim;  21º Remover o antisséptico da pele da paciente com auxílio de uma compressa úmida, secando em seguida;
  • 88.  22º Retirar as luvas e higienizar as mãos;  23º Auxiliar a paciente vestir-se, deixando-a confortável;  24º Verificar o volume drenado;  25º Recolher o material, providenciando o descarte e armazenamento adequado dos materiais;  26º Higienizar as mãos novamente;  27º Registrar o procedimento no prontuário, atentando para as características e volume urinários.
  • 89. Balanço hídrico,Intestinal, Diurese Controles  É o controle da ingestão e eliminação de líquidos.  A água está sempre em constante movimento, havendo trocas aquosas entre os espaços intra e extra celular.  O equilíbrio entre o ganho e a perda líquida pode sofrer alteração.  Estas podem ser desencadeadas por vômitos, diarréia, diurese excessiva, estados febris, hemorragias, queimaduras, levando a uma desidratação.  A retenção com formação de edema, pode ser consequência de certos estados patológicos, renais e cardíacos, tornando-se necessário fazer o controle de peso.
  • 90.  Procedimento:  Colocar a placa de controle hídrico no leitor do paciente;  Registrar em ingresso próprio:  Líquidos ingeridos em 24hs.  Líquidos eliminados em 24hs.  Medir diurese, vômito, diarréia, líquidos de drenagem, em ml ou quantidades.  Observação: Um controle mais rigoroso inclui também infusões venosas.
  • 91.  Um paciente, pode ainda, ser submetido a restrição hídrica, para qual o médico estipula a quantidade de líquidos que podem ser dados em 24hs.  Sua finalidade é controlar rigorosamente a entrada e saída de líquidos do organismo.  Material necessário:  1 cálice graduado;  1 comadre;  1 par de luvas de procedimentos;  Impresso próprio.    Execução: Identificar-se; chegar o leito e o nome do cliente; orientar o cliente e acompanhante quanto à necessidade de mensurar todo o líquido que for ingerido e eliminado; Orientar o cliente e familiares quanto a necessidade de não desprezar a urina; realizar o procedimento da coleta do material desejado; deixar o ambiente em ordem. Pré execução: Observar prescrição médica e/ou de enfermagem; preparar o material; lavar as mãos.
  • 92.  Pós execução:  Lavar as mãos;  Realizar as anotações necessárias;  Ao término de cada plantão, somar o líquido que foi infundido e ingerido e subtrair o volume total de diurese e de outras perdas (balanço parcial);  Anotar o volume de episódios de diarréia, vômitos, etc...;  Ao final do plantão noturno, deverá ser feito o balanço total de 24hs.  Avaliação:  Fidedignidade das informações;  Utilização correta do impresso;  Riscos/ Tomada de Decisão:  ????????  Cálculo incorreto: Reorientar equipe quanto a utilização do impresso.
  • 93.
  • 94. Referencias bibliográficas  CHEREGATTI, Aline Laurenti, JERONIMO, Rosangela A. Sala. Enfermagem: Técnicas e procedimentos. São Paulo: Rideel, 2011. Volume: 12.  MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, Rotinas e Técnicas de Enfermagem. 6 ed. São Paulo: Iátria, 2011. Volume 10.  VOLPATO, Andrea Cristine Bressane, PASSOS, Vanda Cristina dos Santos. Técnicas básicas de enfermagem. 4 ed. São Paulo: Editora Martinari, 2015. Volume: 12.  http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/enfermagem/pop_38_administracao_de_medicamentos_por_via_end ovenosa.pdf  BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Cuidados em terapia nutricional / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 1. ed., 1. reimpr. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015. P.38-42.  COFEN – Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 450/2013. Normatiza o procedimento de sondagem vesical no âmbito do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem. Brasília: 2013.  SBU - Sociedade Brasileira de Urologia- Diretrizes urologia AMB / editores Aguinaldo Cesar Nardi... [et al.] . -- Rio de Janeiro: SBU - Sociedade Brasileira de Urologia, 2016.  BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.  07-CATETERISMO_VESICAL_DE_DEMORA.pdf  ANEXO 127 - POP.DE.074 - Cateterismo Vesical de Alívio Feminino.pdf