1. ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS
FACULDADE DO MÉDIO PARNAÍBA - FAMEP
DISCIPLINA: ENFERMAGEM BÁSICA
Prof. Me. Joara
SÃO PEDRO - PI
2024
2. ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS
O QUE É ASPIRAÇÃO?
• É o procedimento realizado para retirar a secreção do
pulmão quando o paciente tem a tosse fraca e não
consegue colocar a secreção para fora.
• Este procedimento é realizado com ajuda do
equipamento de aspiração, sonda e luva.
• Quando o paciente tem cânula de traqueostomia, o
ideal é usar uma luva estéril para aspirar a cânula,
evitando contaminação.
3. ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS
Indicação:
• Clientes em que a ausculta pulmonar evidência ruídos
adventícios;
• Presença visível de secreções.
Finalidade:
• Manter vias aéreas livres e permeáveis, manter oxigenação
adequada e prevenir complicações por acúmulo de secreção
no pulmão.
4. ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS
Tipos:
• Existem três técnicas de aspiração de secreção quando à
localização da aspiração:
Aspiração nasofaringe e orofaríngea;
Aspiração da traqueostomia;
Aspiração do tubo endotraqueal (paciente intubado).
Ordem de aspiração: 1º tubo endotraqueal ou traqueostomia,
2º cavidade nasal e 3º cavidade oral (mesmo cateter
de aspiração).
5. Material:
• Luvas de procedimento.
• Cateter de aspiração (n°. 4 a 10 - criança e n°. 10 a 14 -
adulto).
• AD ou SF 0,9%.
• Seringa de 20 ml.
• Gazes.
• Lidocaína gel.
• Máscara.
• Óculos de proteção.
Fonte:
http://www.hospitalardistribuidora.com.br/ecommerc
e_site/arquivos4241/arquivos/1316214937_1.jpg
ASPIRAÇÃO NASOFARÍNGEA E OROFARÍNGEA
7. Procedimento:
1. Reunir o material;
2. Lavar as mãos;
3. Colocar óculos e máscara;
4. Orientar o cliente;
5. Elevar cabeceira;
6. Calçar luvas de procedimentos;
7. Abrir o pacote do cateter e conectar a extensão de
látex;
8. Passar a lidocaína no cateter para lubrificá-lo;
9. Ligar o aspirador;
ASPIRAÇÃO NASOFARÍNGEA E OROFARÍNGEA
8. 10. Segurar o cateter com uma gaze e introduzir na narina se nasofaríngea, introduzir
na boca se orofarígea, até chegar à traqueia (manter a extensão de látex
pressionada).
11. Despressionar a extensão e retirar o cateter, com movimentos circulares e lentos.
12. Repetir esse movimento por 3 a 5 segundos (repetir a manobra quantas vezes for
necessário dando um breve intervalo para que o cliente possa respirar).
Este procedimento de entrada e retirada da sonda na faringe deve durar no
máximo 10s;
Se forem necessárias aspirações adicionais, alternar as narinas, respeitando um
intervalo de no mínimo 20 a 30 segundos entre as aspirações, encorajando o cliente
a tossir e respirar profundamente entre as aspirações;
13. Aspirar SF 0,9% ou AD para lavar o cateter.
14. Aspirar cada uma das narinas e depois a boca.
15. Injetar SF 0,9% ou AD (ou solução antisséptica bucal) para lavar a cavidade oral e
aspirá-la em seguida.
ASPIRAÇÃO NASOFARÍNGEA E OROFARÍNGEA
9. 16.Aspirar SF 0,9% ouAD para lavar o cateter e a
extensão.
17.Desligar o aspirador.
18.Desprezar o cateter no lixo.
19.Desprezar o conteúdo aspirado no expurgo.
20.Retirar as luvas.
21.Deixar o cliente confortável.
22.Lavar as mãos.
ASPIRAÇÃO NASOFARÍNGEA E OROFARÍNGEA
10. COMO DEVE SER FEITA?
Lavar as mãos;
• Asequência da aspiração deve ser sempre
• TRAQUEOSTOMIA –> NARIZ –> BOCA,
depois jogar fora a sonda.
• Quando for reutilizar a sonda, a que for usada na
traqueostomia somente poderá ser utilizada na
traqueostomia;
ASPIRAÇÃO TRAQUEOSTOMIA
11. Material:
• Luvas estéril.
• Cateter de aspiração (n°. 4 a 10 - criança e n°. 10 a 14 - adulto).
• AD ou SF 0,9%.
• Seringa de 20 ml.
• Gazes.
• Lidocaína gel.
• Máscara.
• Óculos de proteção.
ASPIRAÇÃO TRAQUEOSTOMIA
12. Procedimento:
• Lavar as mãos;
•Paramentar-se com luva estéril, óculos, máscara e avental;
•Explicar o procedimento ao paciente mesmo que não esteja consciente;
•Colocar o paciente em posição elevada (se não houver contraindicação);
•Escolher a sonda de calibre adequado;
•Abrir o pacote da sonda em sua porção distal e adaptá-la ao
intermediário, mantendo-a protegida dentro do invólucro;
•Com a mão não dominante, abrir a válvula de aspiração;
ASPIRAÇÃO TRAQUEOSTOMIA
13. Procedimento:
• Com a mão dominante, introduzir a sonda (com o intermediário clampeado pela
outra mão), aspirando as secreções durante sua retirada que deve se dar em
movimentos rotatórios;
• Repita a operação de 3 a 5 vezes, permitindo descanso entre uma
aspiração e outra;
Este procedimento de entrada e retirada da sonda deve durar no máximo 10s;
Se forem necessárias aspirações adicionais, propiciar um tempo adequado (no
mínimo 1 minuto completo) entre as aspirações para oxigenação, encorajando-o a
tossir e respirar profundamente;
•Limpe a sonda entre uma aspiração e outra com gaze estéril se estiver muito
suja;
•Após completar as aspirações, retirar a luva sobre a sonda enrolada, desprezando-a;
•Limpar o intermediário aspirando no mínimo 20ml de água destilada;
ASPIRAÇÃO TRAQUEOSTOMIA
14. Procedimento:
•Proteger a abertura do intermediário com uma gaze ou invólucro
estéril;
•Fechar a válvula de aspiração;
• Lavar as mãos;
• Repor o material que foi utilizado.
• Realizar a troca da fixação da cânula
diariamente e quando necessário;
• Manter a cabeceira da cama elevada;
• A região entre a pele e a cânula deve ser protegida com
gaze;
ASPIRAÇÃO TRAQUEOSTOMIA
15. ◦ OBS: Desprezar o frasco coletor de secreção quando estiver com
2/3 de sua capacidade preenchida ou na marca indicada no próprio
frasco, desprezando-o com todo o seu conteúdo em saco de lixo
próprio para materiais infectantes;
16. 1. APON, S.Análise e Críticas dos Modelos Propostos paraAvaliação
de Feridas. In: Simpósio – “Avanços e Controvérsias no Cuidado
com a Pele no Contexto da Infecção Hospitalar”. APECIH –
Associação Paulista De Estudos e Controle de Infecção Hospitalar,
2001.
2. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Investigação
de Eventos Adversos em Serviços da Saúde. Serie – Segurança do
Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Gerência de Vigilância
e Monitoramento em Serviços de Saúde (GVIMS). Gerência Geral
de Tecnologia em Serviços de Saúde (GGTES). Brasília/DF, 1ª
edição, 2013.
REFERÊNCIAS
17. 3. GANDIN, Rosana Beatriz Reis. Manual de Normas e Rotinas do
Serviço de Infeção Hospitalar. Estado de Santa Catarina.
Secretaria de Estado da Saúde. Hospital Infantil Joana De Gusmão.
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. 2012.
4. NETTINA, Sandra M.; et al. Brunner: Prática de Enfermagem. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
5. POTTER, Patricia Ann; PERRY,Anne Griffin. Fundamentos de
Enfermagem. [tradução de Maria Inês Corrêa Nascimento, et al]. -
Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
REFERÊNCIAS
18. 6. SOARES, Nelma Rodrigues. Administração de Medicamentos de
Enfermagem.
REFERÊNCIAS