1) A retinopatia diabética é a principal causa de cegueira nos países desenvolvidos e está associada ao tempo de evolução da diabetes e ao controlo glicémico. 2) A retinopatia diabética começa por microaneurismas e hemorragias na retina e pode progredir para exsudatos, neovascularização e edema macular causando perda de visão. 3) O tratamento inclui fotocoagulação a laser, vitrectomia e controlo glicémico rigoroso para prevenir a progressão da doença e a

1. Retinopatia Diabética Catarina Paiva, F. mira, R. castela Serviço de Oftalmologia do C.H.C. Director: Dr. Roque Loureiro

4. DM e Olho Nos diabéticos tipo 1, é raro o aparecimento de RD antes de 10 anos após o diagnóstico Os diabéticos tipo 2 desenvolvem mais cedo O mais importante determinante da RD é a duração da diabetes após o início da puberdade

6. Causas de cegueira na DM Retinopatia Catarata Glaucoma Neuro-oftalmopatia

8. Controle da glicemia DCCT, UKPDS: Terapêutica intensiva (4 medições/dia) vs convencional (1 medição/dia) Na RD avançada, mesmo o mais rigoroso controlo da glicémia pode não prevenir progressão

9. Fisiopatologia Mau controlo  Hiperglicemia  Angiopatia ANGIOPATIA RETINOPATIA

14. Retinopatia diabética- Classificação

15. RD não proliferativa MICROANEURISMAS: 1ª alteração detectável à oftalmoscopia Dilatação localizada da parede dos pequenos vasos

16. RD não proliferativa HEMORRAGIAS “ Dot and blot”: hemorragia redonda ou oval,no lado venoso dos capilares Em chama de vela: arteríolas superficiais maiores EXSUDATOS DUROS Acumulação de lípidos proveniente dos MA Provocam baixa de AV por lesão dos FR

17. RD Pré- proliferativa EXSUDATOS ALGODONOSOS Enfartes da CFN Estase axoplasmática Lesão branco opaca do FO

18. RD Pré- proliferativa IRMAs Shunts arteriolas-vênulas Parecem áreas focais de neovasos planos Intra-retinianos Não atravessam vasos retinianos principais AF: ausência de derrame

19. Maculopatia Diabética EDEMA MACULAR Principal causa de baixa da AV Disfunção da BHR, que se torna permeável Dx na observação FO ISQUÉMICA Áreas de não perfusão vascular laser

20. Maculopatia Diabética Angiografia: identifica as anom. microvasc. responsáveis pelo derrame

22. RD Proliferativa

23. RD Proliferativa

24. Laser

25. RD Pré- proliferativa ETDRS - critérios IRMAs Múltiplas hemorragias retinianas Alterações venosas: dilatação, loops Não perfusão capilar e derrame disseminado

26. Pan - fotocoagulação laser Características de alto risco Neovascularização Hemorragia vítrea ou pré-retiniana 1500-2500 disparos, spot 200-500 μ m

29. Neovascularização da Iris

32. Conclusão Um controlo metabólico agressivo aliado a um diagnóstico precoce de retinopatia são fundamentais para um bom prognóstico visual