SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 37
1
•Trombocitopenia: contagem de plaquetas abaixo de
150.000/µl
•Púrpura: Manchas avermelhadas causadas pelo
extravasamento de hemácias na derme que não desaparecem à
vitropressão. Inicialmente são mais avermelhadas e
posteriormente se tornam acastanhadas ou marrom-claro.
2
3
Manifestações clínicas:
Hemorrágicas: petéquias, equimoses e
sangramento de mucosas.
Adicionais : Esplenomegalia, adenomegalia, lesões
cutâneas ou articulares.
4
• 95% das TROMBOCITOPENIAS ISOLADAS são
autoimunes ou induzidas por medicamentos ;
• Muitos casos de PT Congênita podem ser
erroneamente diagnosticados como PTI ;
• Novos métodos de detecção de defeitos
moleculares
5
• Em todas as formas hereditárias há distúrbio da plaquetogênese na
MO;
• Sobrevida das plaquetas normal ou diminuída;
• A lesão básica em todas as hereditárias: Hipoplasia ou falta de
maturação normal dos megacariócitos medulares;
• Podem exibir defeitos funcionais.
6
 Início ao nascimento;
 História familiar de trombocitopenia;
2 ou mais parentes
Tios ou primos maternos
 Sangramento desproporcional à contagem plaquetária;
 Alterações clínicas associadas:
Ausência de rádio, retardo mental, insuficiência renal, déficit
auditivo, catarata, leucemia, úvula bífida, arco aórtico direito,
hematoquezia neonatal, eczema, infecções frequentes, disfunção
plaquetária
7
 Níveis de trombocitopenia estáveis durante anos
 Alterações no esfregaço de sangue periférico :
• Plaquetas de tamanhos anormais (pequenas, grandes - macroplaquetas,
gigantes);
• Ausência de grânulos alfa (Sínd. das Plaquetas Cinzentas);
• Corpúsculos de Dohle-like (MYH9)
 Falha de resposta à terapia para PTI
• Dificuldade em diferenciar pela resposta hematológica a PTI Refratária da
PT Hereditária
• Algumas PT Hereditária respondem a IVIG, corticosteróide e/ou
esplenectomia
8
Localização do defeito molecular;
Mecanismo: produção baixa ou destruição acelerada;
Tamanho das plaquetas no esfegaço: muito grandes, normais ou
pequenas. Outros achados – microcitose RBC, Dohle-like bodies
em neutrófilos
Modo de transmissão: autossômica dominante, recessiva ou
ligada ao X;
Alterações clínicas e laboratoriais associadas:
• Ausência de rádio, IR, déficit auditivo;
• Anormalidades laboratoriais – citometria de fluxo para
glicoproteínas de plaquetas, teste de função plaquetária
9
• Síndrome de Wiskott-Aldrich;
• Trombocitopenia ligada ao X;
• Disfunção plaquetária familiar com predisposição à leucemia aguda;
• Trombocitopenia amegacariocítica;
• Trombocitopenia amegacariocítica com sinostose rádio-ulnar;
• Trombocitopenia com ausência de rádio (TAR = Thrombocitopenia
with absent radio);
• Síndrome de Bernard-Soulier;
• Síndrome velocardiofacial/DiGeorge;
10
• Doença de Von Willebrand tipo 2B – Tipo plaquetário da doença de Von
Willebrand
• Macrotrombocitopenia benigna do mediterrâneo;
• Trombocitopenia ligada ao X e diseritropoiese com ou sem anemia;
• Trombocitopenia-talassemia ligada ao X;
• Doença relacionada ao MYH9
Anomalia de May-Hegglin
Síndrome de Fechtner
Síndrome de Sebastian
Síndrome de Epstein
• Síndrome da plaqueta cinza
11
• APLASIA MEGACARIOCÍTICA
• INFECÇÃO
• HIV
• ÁLCOOL
• DEFICIÊNCIA DE VIT B12
• DEFICIÊNCIA DE FÓLICO
• DEFICIÊNCIA DE FERRO
• HIPERESPLENISMO
• HEPATOPATIA
• ESQUISTOSSOMOSE
PLAQUETÁRIAS
TROMBOCITOPÊNICAS
FALTA DE PRODUÇÃO
DISTRIBUIÇÃO IRREGULAR
ADQUIRIDAS
12
PLAQUETÁRIAS
PLT Ac
Comple
mento
FAGÓCITO
CAUSA IMUNOLÓGICA
• PTI
•TROMBOCITOPENIA CÍCLICA
• DROGAS
• PÚRPURA ALO-IMUNE NEONATAL
• PÓS TRANSFUSÃO
TROMBOCITOPÊNICAS
DESTRUIÇÃO PERIFÉRICA
FALTA DE PRODUÇÃO
DISTRIBUIÇÃO IRREGULAR
ADQUIRIDAS
13
PLAQUETÁRIAS
FAGÓCITO
CAUSA IMUNOLÓGICA
• PTI
• TROMBOCITOPENIA CÍCLICA
• DROGAS
• PÚRPURA ALO-IMUNE NEONATAL
• PÓS TRANSFUSÃO
TROMBOCITOPÊNICAS
DESTRUIÇÃO PERIFÉRICA
FALTA DE PRODUÇÃO
DISTRIBUIÇÃO IRREGULAR
ADQUIRIDAS
14
PLAQUETÁRIAS
FAGÓCITO
CAUSA IMUNOLÓGICA
• PTI
• TROMBOCITOPENIA CÍCLICA
• DROGAS
• PÚRPURA ALO-IMUNE NEONATAL
• PÓS TRANSFUSÃO
TROMBOCITOPÊNICAS
DESTRUIÇÃO PERIFÉRICA
FALTA DE PRODUÇÃO
DISTRIBUIÇÃO IRREGULAR
ADQUIRIDAS
15
PLAQUETÁRIAS
CAUSA NÃO IMUNOLÓGICA
• PTT / SHU
• INFECÇÕES
• DROGAS
• NEOPLASIA
• GRAVIDEZ
• DAI
CAUSA IMUNOLÓGICA
• PTI
• TROMBOCITOPENIA CÍCLICA
• DROGAS
• PÚRPURA ALO-IMUNE NEONATAL
• PÓS TRANSFUSÃO
TROMBOCITOPÊNICAS
DESTRUIÇÃO PERIFÉRICA
FALTA DE PRODUÇÃO
DISTRIBUIÇÃO IRREGULAR
ADQUIRIDAS
DROGAS ASSOCIADAS À PTI
• ÁLCOOL
• ACETAMINOFEN
• ALFA-METILDOPA
• CARMABAZEPINA
• CLORTALIDONA
• CLOROTIAZINA
• CIMETIDINA
• COCAÍNA
• DIGITAL
• DIFENIL HIDANTOÍNA
• FUROSEMIDA
• HEPARINA
• HEROÍNA
• INTERFERON
• INDOMETACINA
• PENICILINA
• PROCAINAMIDA
• QUINIDINA
• RANITIDINA
• RIFAMPICINA
• SULFONAMIDAS
DROGAS ASSOCIADAS À PTI
• ÁLCOOL
• ACETAMINOFEN
• ALFA-METILDOPA
• CARMABAZEPINA
• CLORTALIDONA
• CLOROTIAZINA
• CIMETIDINA
• COCAÍNA
• DIGITAL
• DIFENIL HIDANTOÍNA
• FUROSEMIDA
• HEPARINA
• HEROÍNA
• INTERFERON
• INDOMETACINA
• PENICILINA
• PROCAINAMIDA
• QUINIDINA
• RANITIDINA
• RIFAMPICINA
• SULFONAMIDAS
16
Trombocitopenia <150.000/mm3
Encurtamento da sobrevida plaquetária
Presença de Anticorpos Anti-plaquetários no plasma e/ou plaquetas
AUMENTO DE MEGACARIÓCITOS NA MEDULA ÓSSEA
Difícil avaliação na prática clínica
 Ausência de outros sinais ao exame físico, exceto a
síndrome purpúrica
Critério mais utilizado, associado à clínica é claro
DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO
17
Aguda:
Entre 2 a 8 anos
Em 80% dos casos precedida de
infecção viral
Associação com doenças auto-
imunes rara
Eosinofilia e linfocitose podem
ocorrer
Duração: de 2-6 semanas
Evolução: Remissão espontânea
em 85% dos casos
Crônica:
Mais freqüente em adultos
Raramente precedida de infecção
viral
Associação com doenças auto-
imunes comum
Eosinofilia e linfocitose raramente
Duração: maior que 6 meses
Evolução: curso flutuante e crônico
O que define se a PTI é crônica ou não é a duração maior ou
menor que 6 meses
18
Infecções Virais 1 a 2 semanas antes da apresentação clínica (PTI)
PT Imune Secundária :
-Vacinação
-Medicamentos (Ex: Xaropes com Guaiacolato – Veículo comum em
antitussígenos, AINEs, rifampcina,penicilinas, amfotericina B, furosemida,
carbamazepina, valproato, hipoglicemiantes orais, benzodiazepínicos,
heparina, alfa-metil-dopa ).
-Doenças auto-imunes (LES, Síndrome de Evans, Tireoidite de Hashimoto)
-Neoplasias (LLC ou linfomas de baixa agressividade em adultos)
Há um grupo de pacientes em que não se identifica o fator desencadeante
Pós-transfusional
19
20
21
22
Setor megacariocítico hiperplástico
23
24
• Iniciar prednisona (1mg/kg) e caso ocorra resposta diminuir a dose
devagar mantendo uma satisfatória contagem de plaquetas e efeitos
colaterais toleráveis.
• Em pacientes Rh+ que não responderam bem a prednisona e/ou suas
doses não podem ser diminuídas para níveis seguros deve-se
administrar anti-D. Entretanto, quando a contagem cair abaixo de 25-
30.000/μL esse abordagem deve ser mantida por 6 meses e depois
eventualmente suspender o tratamento.
• IgIV, anti-D e esteróides são usados antes da cirurgia para elevar as
plaquetas para níveis seguros.
• Danazol. Dose de 200mg é dada inicialmente com a dose total de
prednisona. A resposta ocorre lentamente e a terapia deve ser
continuada por 3-6m antes de abandoná-la. Em pacientes responsivos,
a dose da prednisona deve ser diminuída lentamente e se possível
interrompida, enquanto dá continuoidade ao danazol em doses plenas
por no minímo 1 ano quando se começa a diminuir lentamente a dose.
25
Tratamento
Receptor da porção Fc da
Imunoglobulina
Macrófago
plaqueta
Receptor IIb/IIIa – receptor de
fibrinogênio
Imunoglobulina
Célula B
corticóide
Imunoglobulina IV
26
• É recomendada nas seguintes situações:
– Níveis seguros de plaquetas não podem ser mantidos;
– Remissão é considerada improvável;
– Severa toxicidade por drogas;
– Abordagem terapêutica muito difícil para o paciente suportar.
• 75%-85% dos pacientes tem uma resposta inicial, desses
25-40% apresentam recaída entre 5-10 anos.
27
• Azatioprina, Ciclofosfamida, Ciclosporina,
Rituximab, Colchicina, Dapsona, entre outros.
28
Tratamento
Receptor da porção Fc da
Imunoglobulina
Macrófago
plaqueta
Receptor IIb/IIIa – receptor de
fibrinogênio
Imunoglobulina
Célula B
Rituximab
Vincristina
Ciclofosfamida
Esplenectomia
PTI crônica
29
• Púrpura trombocitopênica trombótica (D. de Moschcowitz) :
Caracterizada pela oclusão difusa de arteríolas e capilares da
microcirculação por microtrombos compostos basicamente de
plaquetas, levando à isquemia dos tecidos.
Ocorre principalmente em adultos sendo mais freqüentes em
mulheres.
Formas : Primária e Secundária (D. autoimunes – LES, AR).
• Síndrome hemolítico-urêmica :
Idem, com predominância de quadro renal associado (IRenal Aguda)
Ocorre principalmente em crianças.
Formas : Primária e Secundária (Infecções).
30
• Sangue periférico : • Histopatologia :
31
• Não trombocitopênicas
• Resultantes de alterações relacionadas à integridade dos
vasos
• Investigação laboratorial normal – hemograma e testes de
hemostasia normais
32
• Doenças do tecido conjuntivo: Escorbuto, uso de corticóide,
amiloidose, S. de Marfan, S. de Ehlers-Danlos, senil
• Tóxica: viroses, meningococcemia, ricketsioses, púrpura
fulminante
• Mecânica: esforço, leucostase, trombótica, embolia gordurosa
• Vasculite: colagenose, Henoch-Schonlein, cioglobulinemia
• Alteração da angiogênese: Telangectasia hemorrágica hereditária
33
• Vasculite de hipersensibilidade, mediada por
imunocomplexos.
• Desencadeada geralmente por infecções
(estreptococcias, hepatite B, CMV, EBV), medicamentos
(sulfa, alopurinol, penicilina, iodetos, cimetidina),
produtos químicos (inseticidas, conservantes ou
corantes de alimentos industrializados).
• Atinge principalmente crianças.
34
• SINTOMAS:
• Lesões purpúricas elevadas,
avermelhadas, por vezes com área
de necrose isquêmica.
• Distribuição característica: ocorre
geralmente em membros inferiores,
bilateral, assimétrica, ascendendo
progressivamente.
• Pode haver artralgia ou mesmo
artrite, dor abdominal, cefaléia e
hematúria.
35
• DIAGNÓSTICO
– Lesão purpúrica e sintomas associados (nem sempre
presentes)
– Moderada redução do fator XIII, em correlação direta com a
atividade da doença
– Eventualmente, biópsia é necessária para confirmação,
principalmente nos casos persistentes (infiltrado inflamatório
característico da vasculite leucocitoclástica) ou recorrentes.
36
• Tratamento sintomático – corticosteróides aliviam os sintomas,
mas não previne comprometimento renal
• Glomerulonefrite – complicação mais temível embora seja
infreqüente e raramente comprometa a função a renal.
• Doença de curso benigno, na maioria das vezes resolve–se em 4 a
6 semanas
• Crises recorrentes – observar se houve nova exposição ao agente
desencadeante ou pesquisar neoplasias ocultas.
37
• Doença genética, de herança
autossômica dominante
• Leva ao aparecimento de
telangectasias observadas na
região perioral, mucosa nasal,
língua e leito ungueal
• Epistaxe recorrente e
sangramento gastrintestinal são
achados freqüentes, e costumam
agravar-se com a idade
• Tratamento de suporte

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Trombocitopenia: causas, diagnóstico e tratamento

Sangramento na UTI.pptx
Sangramento na UTI.pptxSangramento na UTI.pptx
Sangramento na UTI.pptxAlefCoelho4
 
Lupus Eritematoso Sistêmico
Lupus Eritematoso SistêmicoLupus Eritematoso Sistêmico
Lupus Eritematoso Sistêmicopauloalambert
 
Trabalho de leptospirose
Trabalho de leptospiroseTrabalho de leptospirose
Trabalho de leptospiroseDaniela Santos
 
Alguns dos utilizados para confirmar a anemia são: hemograma; esfregaço sangu...
Alguns dos utilizados para confirmar a anemia são: hemograma; esfregaço sangu...Alguns dos utilizados para confirmar a anemia são: hemograma; esfregaço sangu...
Alguns dos utilizados para confirmar a anemia são: hemograma; esfregaço sangu...fernandoalvescosta3
 
Leishmaniose Visceral Americana - UNCISAL
Leishmaniose Visceral Americana - UNCISALLeishmaniose Visceral Americana - UNCISAL
Leishmaniose Visceral Americana - UNCISALLeonardo Coelho
 
Diagnóstico Laboratorial - Anemias
Diagnóstico Laboratorial - AnemiasDiagnóstico Laboratorial - Anemias
Diagnóstico Laboratorial - AnemiasSEMUSA
 
Anemia e Coagulopatias
Anemia e CoagulopatiasAnemia e Coagulopatias
Anemia e Coagulopatiastvf
 
Síndromes hipertensivas gestacionais
Síndromes hipertensivas gestacionaisSíndromes hipertensivas gestacionais
Síndromes hipertensivas gestacionaisAnielly Meira
 
Alguns slides sobre mieloma multiplo (mm)
Alguns slides sobre mieloma multiplo (mm) Alguns slides sobre mieloma multiplo (mm)
Alguns slides sobre mieloma multiplo (mm) Carlos Volponi
 
Rotinas malaria 2014
Rotinas malaria 2014Rotinas malaria 2014
Rotinas malaria 2014Raphael Monte
 
Aula sobre Leishmaniose visceral.ppt
Aula sobre Leishmaniose visceral.pptAula sobre Leishmaniose visceral.ppt
Aula sobre Leishmaniose visceral.pptGabrielMartinsCabral
 

Semelhante a Trombocitopenia: causas, diagnóstico e tratamento (20)

Sangramento na UTI.pptx
Sangramento na UTI.pptxSangramento na UTI.pptx
Sangramento na UTI.pptx
 
QUIMIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
QUIMIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICAQUIMIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
QUIMIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
 
Sepse
SepseSepse
Sepse
 
Lupus Eritematoso Sistêmico
Lupus Eritematoso SistêmicoLupus Eritematoso Sistêmico
Lupus Eritematoso Sistêmico
 
Emergências oncologias
Emergências oncologiasEmergências oncologias
Emergências oncologias
 
Trabalho de leptospirose
Trabalho de leptospiroseTrabalho de leptospirose
Trabalho de leptospirose
 
Alguns dos utilizados para confirmar a anemia são: hemograma; esfregaço sangu...
Alguns dos utilizados para confirmar a anemia são: hemograma; esfregaço sangu...Alguns dos utilizados para confirmar a anemia são: hemograma; esfregaço sangu...
Alguns dos utilizados para confirmar a anemia são: hemograma; esfregaço sangu...
 
Mieloma multiplo relato de caso clinico
Mieloma multiplo relato de caso clinicoMieloma multiplo relato de caso clinico
Mieloma multiplo relato de caso clinico
 
Leishmaniose Visceral Americana - UNCISAL
Leishmaniose Visceral Americana - UNCISALLeishmaniose Visceral Americana - UNCISAL
Leishmaniose Visceral Americana - UNCISAL
 
4. anemias anticoagulantes etc
4. anemias anticoagulantes etc4. anemias anticoagulantes etc
4. anemias anticoagulantes etc
 
Diagnóstico Laboratorial - Anemias
Diagnóstico Laboratorial - AnemiasDiagnóstico Laboratorial - Anemias
Diagnóstico Laboratorial - Anemias
 
Anemia e Coagulopatias
Anemia e CoagulopatiasAnemia e Coagulopatias
Anemia e Coagulopatias
 
GNDA
GNDAGNDA
GNDA
 
Síndromes hipertensivas gestacionais
Síndromes hipertensivas gestacionaisSíndromes hipertensivas gestacionais
Síndromes hipertensivas gestacionais
 
Alguns slides sobre mieloma multiplo (mm)
Alguns slides sobre mieloma multiplo (mm) Alguns slides sobre mieloma multiplo (mm)
Alguns slides sobre mieloma multiplo (mm)
 
Rotinas malaria 2014
Rotinas malaria 2014Rotinas malaria 2014
Rotinas malaria 2014
 
Hematúria na pediatria
Hematúria na pediatriaHematúria na pediatria
Hematúria na pediatria
 
Emergências oncologias
Emergências oncologiasEmergências oncologias
Emergências oncologias
 
Hepatite B
Hepatite BHepatite B
Hepatite B
 
Aula sobre Leishmaniose visceral.ppt
Aula sobre Leishmaniose visceral.pptAula sobre Leishmaniose visceral.ppt
Aula sobre Leishmaniose visceral.ppt
 

Último

Aloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em ObstetríciaAloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em ObstetríciaJoyceDamasio2
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxrafaelacushman21
 
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptxTreinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptxAlexsandroRocha22
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopedrohiginofariasroc
 
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfPastor Robson Colaço
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIATensai Indústria, SA
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 

Último (8)

Aloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em ObstetríciaAloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
 
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptxTreinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
 
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 

Trombocitopenia: causas, diagnóstico e tratamento

  • 1. 1 •Trombocitopenia: contagem de plaquetas abaixo de 150.000/µl •Púrpura: Manchas avermelhadas causadas pelo extravasamento de hemácias na derme que não desaparecem à vitropressão. Inicialmente são mais avermelhadas e posteriormente se tornam acastanhadas ou marrom-claro.
  • 2. 2
  • 3. 3 Manifestações clínicas: Hemorrágicas: petéquias, equimoses e sangramento de mucosas. Adicionais : Esplenomegalia, adenomegalia, lesões cutâneas ou articulares.
  • 4. 4 • 95% das TROMBOCITOPENIAS ISOLADAS são autoimunes ou induzidas por medicamentos ; • Muitos casos de PT Congênita podem ser erroneamente diagnosticados como PTI ; • Novos métodos de detecção de defeitos moleculares
  • 5. 5 • Em todas as formas hereditárias há distúrbio da plaquetogênese na MO; • Sobrevida das plaquetas normal ou diminuída; • A lesão básica em todas as hereditárias: Hipoplasia ou falta de maturação normal dos megacariócitos medulares; • Podem exibir defeitos funcionais.
  • 6. 6  Início ao nascimento;  História familiar de trombocitopenia; 2 ou mais parentes Tios ou primos maternos  Sangramento desproporcional à contagem plaquetária;  Alterações clínicas associadas: Ausência de rádio, retardo mental, insuficiência renal, déficit auditivo, catarata, leucemia, úvula bífida, arco aórtico direito, hematoquezia neonatal, eczema, infecções frequentes, disfunção plaquetária
  • 7. 7  Níveis de trombocitopenia estáveis durante anos  Alterações no esfregaço de sangue periférico : • Plaquetas de tamanhos anormais (pequenas, grandes - macroplaquetas, gigantes); • Ausência de grânulos alfa (Sínd. das Plaquetas Cinzentas); • Corpúsculos de Dohle-like (MYH9)  Falha de resposta à terapia para PTI • Dificuldade em diferenciar pela resposta hematológica a PTI Refratária da PT Hereditária • Algumas PT Hereditária respondem a IVIG, corticosteróide e/ou esplenectomia
  • 8. 8 Localização do defeito molecular; Mecanismo: produção baixa ou destruição acelerada; Tamanho das plaquetas no esfegaço: muito grandes, normais ou pequenas. Outros achados – microcitose RBC, Dohle-like bodies em neutrófilos Modo de transmissão: autossômica dominante, recessiva ou ligada ao X; Alterações clínicas e laboratoriais associadas: • Ausência de rádio, IR, déficit auditivo; • Anormalidades laboratoriais – citometria de fluxo para glicoproteínas de plaquetas, teste de função plaquetária
  • 9. 9 • Síndrome de Wiskott-Aldrich; • Trombocitopenia ligada ao X; • Disfunção plaquetária familiar com predisposição à leucemia aguda; • Trombocitopenia amegacariocítica; • Trombocitopenia amegacariocítica com sinostose rádio-ulnar; • Trombocitopenia com ausência de rádio (TAR = Thrombocitopenia with absent radio); • Síndrome de Bernard-Soulier; • Síndrome velocardiofacial/DiGeorge;
  • 10. 10 • Doença de Von Willebrand tipo 2B – Tipo plaquetário da doença de Von Willebrand • Macrotrombocitopenia benigna do mediterrâneo; • Trombocitopenia ligada ao X e diseritropoiese com ou sem anemia; • Trombocitopenia-talassemia ligada ao X; • Doença relacionada ao MYH9 Anomalia de May-Hegglin Síndrome de Fechtner Síndrome de Sebastian Síndrome de Epstein • Síndrome da plaqueta cinza
  • 11. 11 • APLASIA MEGACARIOCÍTICA • INFECÇÃO • HIV • ÁLCOOL • DEFICIÊNCIA DE VIT B12 • DEFICIÊNCIA DE FÓLICO • DEFICIÊNCIA DE FERRO • HIPERESPLENISMO • HEPATOPATIA • ESQUISTOSSOMOSE PLAQUETÁRIAS TROMBOCITOPÊNICAS FALTA DE PRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO IRREGULAR ADQUIRIDAS
  • 12. 12 PLAQUETÁRIAS PLT Ac Comple mento FAGÓCITO CAUSA IMUNOLÓGICA • PTI •TROMBOCITOPENIA CÍCLICA • DROGAS • PÚRPURA ALO-IMUNE NEONATAL • PÓS TRANSFUSÃO TROMBOCITOPÊNICAS DESTRUIÇÃO PERIFÉRICA FALTA DE PRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO IRREGULAR ADQUIRIDAS
  • 13. 13 PLAQUETÁRIAS FAGÓCITO CAUSA IMUNOLÓGICA • PTI • TROMBOCITOPENIA CÍCLICA • DROGAS • PÚRPURA ALO-IMUNE NEONATAL • PÓS TRANSFUSÃO TROMBOCITOPÊNICAS DESTRUIÇÃO PERIFÉRICA FALTA DE PRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO IRREGULAR ADQUIRIDAS
  • 14. 14 PLAQUETÁRIAS FAGÓCITO CAUSA IMUNOLÓGICA • PTI • TROMBOCITOPENIA CÍCLICA • DROGAS • PÚRPURA ALO-IMUNE NEONATAL • PÓS TRANSFUSÃO TROMBOCITOPÊNICAS DESTRUIÇÃO PERIFÉRICA FALTA DE PRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO IRREGULAR ADQUIRIDAS
  • 15. 15 PLAQUETÁRIAS CAUSA NÃO IMUNOLÓGICA • PTT / SHU • INFECÇÕES • DROGAS • NEOPLASIA • GRAVIDEZ • DAI CAUSA IMUNOLÓGICA • PTI • TROMBOCITOPENIA CÍCLICA • DROGAS • PÚRPURA ALO-IMUNE NEONATAL • PÓS TRANSFUSÃO TROMBOCITOPÊNICAS DESTRUIÇÃO PERIFÉRICA FALTA DE PRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO IRREGULAR ADQUIRIDAS DROGAS ASSOCIADAS À PTI • ÁLCOOL • ACETAMINOFEN • ALFA-METILDOPA • CARMABAZEPINA • CLORTALIDONA • CLOROTIAZINA • CIMETIDINA • COCAÍNA • DIGITAL • DIFENIL HIDANTOÍNA • FUROSEMIDA • HEPARINA • HEROÍNA • INTERFERON • INDOMETACINA • PENICILINA • PROCAINAMIDA • QUINIDINA • RANITIDINA • RIFAMPICINA • SULFONAMIDAS DROGAS ASSOCIADAS À PTI • ÁLCOOL • ACETAMINOFEN • ALFA-METILDOPA • CARMABAZEPINA • CLORTALIDONA • CLOROTIAZINA • CIMETIDINA • COCAÍNA • DIGITAL • DIFENIL HIDANTOÍNA • FUROSEMIDA • HEPARINA • HEROÍNA • INTERFERON • INDOMETACINA • PENICILINA • PROCAINAMIDA • QUINIDINA • RANITIDINA • RIFAMPICINA • SULFONAMIDAS
  • 16. 16 Trombocitopenia <150.000/mm3 Encurtamento da sobrevida plaquetária Presença de Anticorpos Anti-plaquetários no plasma e/ou plaquetas AUMENTO DE MEGACARIÓCITOS NA MEDULA ÓSSEA Difícil avaliação na prática clínica  Ausência de outros sinais ao exame físico, exceto a síndrome purpúrica Critério mais utilizado, associado à clínica é claro DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO
  • 17. 17 Aguda: Entre 2 a 8 anos Em 80% dos casos precedida de infecção viral Associação com doenças auto- imunes rara Eosinofilia e linfocitose podem ocorrer Duração: de 2-6 semanas Evolução: Remissão espontânea em 85% dos casos Crônica: Mais freqüente em adultos Raramente precedida de infecção viral Associação com doenças auto- imunes comum Eosinofilia e linfocitose raramente Duração: maior que 6 meses Evolução: curso flutuante e crônico O que define se a PTI é crônica ou não é a duração maior ou menor que 6 meses
  • 18. 18 Infecções Virais 1 a 2 semanas antes da apresentação clínica (PTI) PT Imune Secundária : -Vacinação -Medicamentos (Ex: Xaropes com Guaiacolato – Veículo comum em antitussígenos, AINEs, rifampcina,penicilinas, amfotericina B, furosemida, carbamazepina, valproato, hipoglicemiantes orais, benzodiazepínicos, heparina, alfa-metil-dopa ). -Doenças auto-imunes (LES, Síndrome de Evans, Tireoidite de Hashimoto) -Neoplasias (LLC ou linfomas de baixa agressividade em adultos) Há um grupo de pacientes em que não se identifica o fator desencadeante Pós-transfusional
  • 19. 19
  • 20. 20
  • 21. 21
  • 23. 23
  • 24. 24 • Iniciar prednisona (1mg/kg) e caso ocorra resposta diminuir a dose devagar mantendo uma satisfatória contagem de plaquetas e efeitos colaterais toleráveis. • Em pacientes Rh+ que não responderam bem a prednisona e/ou suas doses não podem ser diminuídas para níveis seguros deve-se administrar anti-D. Entretanto, quando a contagem cair abaixo de 25- 30.000/μL esse abordagem deve ser mantida por 6 meses e depois eventualmente suspender o tratamento. • IgIV, anti-D e esteróides são usados antes da cirurgia para elevar as plaquetas para níveis seguros. • Danazol. Dose de 200mg é dada inicialmente com a dose total de prednisona. A resposta ocorre lentamente e a terapia deve ser continuada por 3-6m antes de abandoná-la. Em pacientes responsivos, a dose da prednisona deve ser diminuída lentamente e se possível interrompida, enquanto dá continuoidade ao danazol em doses plenas por no minímo 1 ano quando se começa a diminuir lentamente a dose.
  • 25. 25 Tratamento Receptor da porção Fc da Imunoglobulina Macrófago plaqueta Receptor IIb/IIIa – receptor de fibrinogênio Imunoglobulina Célula B corticóide Imunoglobulina IV
  • 26. 26 • É recomendada nas seguintes situações: – Níveis seguros de plaquetas não podem ser mantidos; – Remissão é considerada improvável; – Severa toxicidade por drogas; – Abordagem terapêutica muito difícil para o paciente suportar. • 75%-85% dos pacientes tem uma resposta inicial, desses 25-40% apresentam recaída entre 5-10 anos.
  • 27. 27 • Azatioprina, Ciclofosfamida, Ciclosporina, Rituximab, Colchicina, Dapsona, entre outros.
  • 28. 28 Tratamento Receptor da porção Fc da Imunoglobulina Macrófago plaqueta Receptor IIb/IIIa – receptor de fibrinogênio Imunoglobulina Célula B Rituximab Vincristina Ciclofosfamida Esplenectomia PTI crônica
  • 29. 29 • Púrpura trombocitopênica trombótica (D. de Moschcowitz) : Caracterizada pela oclusão difusa de arteríolas e capilares da microcirculação por microtrombos compostos basicamente de plaquetas, levando à isquemia dos tecidos. Ocorre principalmente em adultos sendo mais freqüentes em mulheres. Formas : Primária e Secundária (D. autoimunes – LES, AR). • Síndrome hemolítico-urêmica : Idem, com predominância de quadro renal associado (IRenal Aguda) Ocorre principalmente em crianças. Formas : Primária e Secundária (Infecções).
  • 30. 30 • Sangue periférico : • Histopatologia :
  • 31. 31 • Não trombocitopênicas • Resultantes de alterações relacionadas à integridade dos vasos • Investigação laboratorial normal – hemograma e testes de hemostasia normais
  • 32. 32 • Doenças do tecido conjuntivo: Escorbuto, uso de corticóide, amiloidose, S. de Marfan, S. de Ehlers-Danlos, senil • Tóxica: viroses, meningococcemia, ricketsioses, púrpura fulminante • Mecânica: esforço, leucostase, trombótica, embolia gordurosa • Vasculite: colagenose, Henoch-Schonlein, cioglobulinemia • Alteração da angiogênese: Telangectasia hemorrágica hereditária
  • 33. 33 • Vasculite de hipersensibilidade, mediada por imunocomplexos. • Desencadeada geralmente por infecções (estreptococcias, hepatite B, CMV, EBV), medicamentos (sulfa, alopurinol, penicilina, iodetos, cimetidina), produtos químicos (inseticidas, conservantes ou corantes de alimentos industrializados). • Atinge principalmente crianças.
  • 34. 34 • SINTOMAS: • Lesões purpúricas elevadas, avermelhadas, por vezes com área de necrose isquêmica. • Distribuição característica: ocorre geralmente em membros inferiores, bilateral, assimétrica, ascendendo progressivamente. • Pode haver artralgia ou mesmo artrite, dor abdominal, cefaléia e hematúria.
  • 35. 35 • DIAGNÓSTICO – Lesão purpúrica e sintomas associados (nem sempre presentes) – Moderada redução do fator XIII, em correlação direta com a atividade da doença – Eventualmente, biópsia é necessária para confirmação, principalmente nos casos persistentes (infiltrado inflamatório característico da vasculite leucocitoclástica) ou recorrentes.
  • 36. 36 • Tratamento sintomático – corticosteróides aliviam os sintomas, mas não previne comprometimento renal • Glomerulonefrite – complicação mais temível embora seja infreqüente e raramente comprometa a função a renal. • Doença de curso benigno, na maioria das vezes resolve–se em 4 a 6 semanas • Crises recorrentes – observar se houve nova exposição ao agente desencadeante ou pesquisar neoplasias ocultas.
  • 37. 37 • Doença genética, de herança autossômica dominante • Leva ao aparecimento de telangectasias observadas na região perioral, mucosa nasal, língua e leito ungueal • Epistaxe recorrente e sangramento gastrintestinal são achados freqüentes, e costumam agravar-se com a idade • Tratamento de suporte