Este documento resume o I Encontro do PronEx no Laboratório de Investigação Cardiovascular do Instituto Oswaldo Cruz. Apresenta a equipe de pesquisadores, suas áreas de atuação e capacidades instaladas para estudos experimentais e clínicos sobre doenças cardiovasculares. Também descreve um acordo de colaboração com o Instituto Nacional de Cardiologia para pesquisas integradas.
1. I ENCONTRO DO PRONEX
30-07-2011
LABORATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO CARDIOVASCULAR
INSTITUTO OSWALDO CRUZ - FIOCRUZ
EDUARDO TIBIRIÇÁ – Pesquisador Titular
MARCOS ADRIANO DA ROCHA LESSA – Pesquisador Adjunto
ISABELA TEIXEIRA BONOMO – Pesquisadora Visitante
VANESSA ESTATO - Pesquisadora Visitante
2. EDUARDO TIBIRIÇÁ
1980 - Graduação em Medicina - Faculdade de Medicina da Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil.
1982 - Título de Especialista em Anestesiologia - Hospital de Clínicas de Porto
Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil.
1985 - Título de Médico Associado do Hospital Universitário da Faculdade de
Medicina da Université de Strasbourg, França
1987 - Mestrado em farmacologia celular e molecular, Université de Strasbourg,
França.
1990 - Doutorado em Ciências, Université de Strasbourg, França.
1992 - Laboratório de Investigação Cardiovascular - IOC - FIOCRUZ.
2003 - Pós-doutorado, Hôpital Lariboisière , Université de Paris VII, França.
2005 - 2010 - Professor Visitante, Departamento Medicina Interna – FCM,
UERJ.
3. ACORDO DE COLABORAÇÃO
INSTITUTO NACIONAL DE CARDIOLOGIA
INSTITUTO OSWALDO CRUZ
(MINISTÉRIO DA SAÚDE)
NÚCLEO INTEGRADOR DE INVESTIGAÇÃO CARDIOVASCULAR
• desenvolvimento de ações de pesquisa, ensino, atenção e
promoção da saúde, envolvendo principalmente estudos de
doenças cardiometabólicas
• compartilhar equipamentos do seu parque instrumental
tecnológico, necessários às pesquisas.
•possibilitar a cessão imediata em comodato de itens
constantes do patrimônio no seu parque instrumental
tecnológico necessários às pesquisas
• compartilhar equipes de pesquisa e ensino
4. CAPACIDADE INSTALADA - IOC
• Estudos Experimentais e Clínicos
• Determinação perfil inflamatório (citocinas
plasmáticas)
• multiplex
• Biologia molecular
• Análise expressão protéica
• transferência de proteínas: immunoblotting
• plataforma proteômica: órgãos e plasma
• RT-PCR
5. CAPACIDADE INSTALADA - IOC
Estudos Experimentais
• Microscopia intra-vital de fluorescência(epi-iluminação)
• estudo dinâmico da microcirculação
• Músculo esquelético, pele, cerebral, etc
• Adesão leucocitária: processos inflamatórios
• Treinamento físico de animais de pequeno e médio
porte em esteira ergométrica
• Protocolos de treinamento contínuo e intervalado
• Modelos de isquemia do miocárdio
• global e parcial (ligadura coronárias)
• isquemia e reperfusão
7. CAPACIDADE INSTALADA - IOC
• Estudos Experimentais
– Sistemas de órgão isolado (estudos in vitro)
• artérias e veias: reatividade vascular
• coração (langendorf)
• estudos de cardioproteção
• contratilidade do miocárdio
– Sistemas de hemodinâmica experimental
(estudos in vivo)
• PA, FC, DC, ECG, força de contração, etc.
• análise espectral da PA e FC
• PA animais acordados (foto-pletismografia)
8. RAREFAÇÃO MICROVASCULAR E HIPERTENSÃO ARTERIAL
Redução da densidade de arteríolas e capilares por
unidade de volume de tecido
Oclusão crônica de microvasos -
perda vasos não perfundidos por apoptose
Déficit de angiogênese capilar
Funcional Rarefação capilar Estrutural
Aumento da RVS et da PA (20 %)
Modificado a partir de: Battegay et al. Curr Opin Pharmacol 7, 1-7, 2007
9. RAREFAÇÃO MICROVASCULAR E HIPERTENSÃO ARTERIAL
da atividade do SRA biodisponibilidade de NO
principal fator
NADPH oxidase das células angiogênico que
endoteliais pela A II estimula a liberação de
VEGF
Apoptose de células déficit de
endoteliais angiogênese capilar
Rarefação capilar
Modificado a partir de: Levy B. Sang Thrombose Vaisseaux 19:9-16, 2007
10. RAREFAÇÃO MICROVASCULAR E HIPERTENSÃO ARTERIAL
NOVAS PERSPECTIVAS THERAPÊUTICAS
ESTRATÉGIAS ANTI-HYPERTENSIVAS - MICROCIRCULAÇÃO
nefropatia
retinopatia
síndrome
lacunar
miocardiopatia
11. MICROSCOPIA INTRAVITAL DE FLUORESCÊNCIA
FITC-DEXTRAN
DENSIDADE CAPILAR: MÚSCULO ESQUELÉTICO E PELE
PELE MÚSCULO ESQUELÉICO
12. DENSIDADE CAPILAR CUTÂNEA FUNCIONAL
E HIPERTENSÃO ARTERIAL
PELE ORELHA RATOS SHR
500
Densidade Capilar Cutânea
** **
(capilares/mm2)
400
§*
300 §§
§§
200
100
WKY SHR ATE ENA LOS NIF
*P < 0.05; **P < 0.001 vs. SHR, §P < 0.05 §§P < 0.05 vs. WKY
Sabino B, Lessa MA, Nascimento AR, Rodrigues C,Henriques MG, Garzoni LR, Levy BI, Tibiriçá E J.
Cardiovasc Pharmacol, 51: 402-9, 2008.
13. DENSIDADE CAPILAR MUSCULAR FUNCIONAL
E HAS- RATOS SHR
500
**
Densidade Capilar Músculo
**
(capilares/mm2)
400
§
§§
300 §§
200
100
WKY SHR ATE ENA LOS NIF
*P < 0.05; **P < 0.001 vs. SHR, §P < 0.05 §§P < 0.05 vs. WKY
Sabino B, Lessa MA, Nascimento AR, Rodrigues C,Henriques MG, Garzoni LR, Levy BI, Tibiriçá E J.
Cardiovasc Pharmacol, 51: 402-9, 2008.
14. CORRELAÇÃO ENTRE DENSIDADE CAPILAR
FUNCIONAL CUTÂNEA E MUSCULAR
Implicações Clínicas
600 WKY
r = 0.654
Densidae Capilar Muscular
p < 0.0001 SHR
ATE
500
(capilares/mm2)
ENA
LOS
NIF
400
300
200
100
100 200 300 400 500 600
Densidade Capilar Cutânea
(capilares/mm2)
Sabino B, Lessa MA, Nascimento AR, Rodrigues C,Henriques MG, Garzoni LR, Levy BI, Tibiriçá E J.
Cardiovasc Pharmacol, 51: 402-9, 2008.
15. DENSIDADE CAPILAIR ESTRUTURAL
MUSCULAR E MIOCÁRDICA E HAS
LECTINA Griffonia simplicifolia - FITC
MÚSCULO ESQUELÉTICO VENTRÍCULO ESQUERDO
100 µm
16. DENSIDADE CAPILAR MUSCULAR ESTRUTURAL
E HAS
MÚSCULO GRÁCIL RATOS SHR = ANGIOGÊNESE
2.0
** **
Relação Capilares/Fibras
1.8
*
1.6 §
§§
1.4
1.2
1.0
WKY SHR ATE ENA LOS NIF
*P < 0.05, **P < 0.001 vs. SHR; §P < 0.05, §§P < 0.05 vs. WKY
Sabino B, Lessa MA, Nascimento AR, Rodrigues C,Henriques MG, Garzoni LR, Levy BI, Tibiriçá E J.
Cardiovasc Pharmacol, 51: 402-9, 2008.
17. DENSIDADE CAPILAR MIOCÁRDICA
ESTRUTURAL E HAS
VENTRÍCULO ESQUERDO RATOS SHR = ANGIOGÊNESE
0.7
** **
Relação Vv[cap]/Vv[fib]
0.6
0.5 §§
§§
§§
0.4
0.3
WKY SHR ATE ENA LOS NIF
*P < 0.05, **P < 0.001 vs. SHR; §P < 0.05, §§P < 0.05 vs. WKY
Sabino B, Lessa MA, Nascimento AR, Rodrigues C,Henriques MG, Garzoni LR, Levy BI, Tibiriçá E J.
Cardiovasc Pharmacol, 51: 402-9, 2008.
18. CAPACIDADE EM INSTALAÇÃO - INC
• Estudos Clínicos
– Avaliação da densidade microvascular
• video-capilaroscopia cutânea
• rarefação capilar HAS, diabetes, SM
– Avaliação da função endotelial vascular da
microcirculação
• sistema de imagens fluxo microvascular tecnologia
espectro laser
• doenças cardiometabólicas
• correlação entre disfunção endotelial sistêmica e
coronariana
22. DIFERENCIAÇÃO ALTERAÇÕES FUNCIONAIS E
ESTRUTURAIS DA MICROCIRCULAÇÃO
Congestão venosa
Obtida com manguito inflado a 60 mmHg durante 2 min:
rarefação estrutural
Hiperemia reativa
Oclusão arterial durante 4 min: recrutamento capilar
máximo – vasodilatação dependente de endotélio
23. EFEITOS DO TRATAMENTO ANTI-HIPERTENSIVO
SOBRE A RAREFAÇÃO CAPILAR DA HAS
NORMO (70) HAS (24) HAS + TT (76)
85
**P<0.01, ***P<0.001.
80 ***
75 ***
DENSIDADE CAPILAR
**
70 **
(mm2)
65
60
55
50
FUNCIONAL ESTRUTURAL
Debbabi H, Uzan L, Mourad JJ, Safar M, Levy BI, Tibiriçá E. Am. J. Hypertens. 19: 477, 2006.
24. CORRELAÇÃO PAS X DENSIDADE CAPILAR
FUNCIONAL (■) (—, r = -0.27, P<0.05)
ESTRUTURAL () (- - -, r = -0.36, P<0.01)
NORMOTENSOS = ↓ DENSIDADE CAPILAR PRESSÃO ARTERIAL
150
145
140
135
PAS (mmHg)
130
125
120
115
110
105
100
30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95
Densidade Capilar (capilares/mm2)
Debbabi H, Uzan L, Mourad JJ, Safar M, Levy BI, Tibiriçá E. Am. J. Hypertens. 19: 477, 2006.
25. CORRELAÇÃO FRS X DENSIDADE CAPILAR
FRS 5 ANOS (■) (r = -0.33, P<0.01 )
FRS 10 ANOS () (r = -0.31, P<0.05)
HIPERTENSOS TRATADOS
DENSIDADE CAPILAR MÉDIA (capilares/mm2)
Debbabi H, Uzan L, Mourad JJ, Safar M, Levy BI, Tibiriçá E. Am. J. Hypertens. 19: 477, 2006.
26. RAREFAÇÃO MICROVASCULAR E SÍNDROME METABÓLICA
Francischetti EA, Tibiriça E, Silva EG, Rodrigues E, Celoria BM, de Abreu VG. Microvascular
Research 81: 325–330, 2011.
27. RAREFAÇÃO MICROVASCULAR E DIABETES TIPO 1
Tibiriçá E, Rodrigues E, Cobas RA, Gomes MB. Microvascular Research 73: 107–112, 2007.
Tibiriçá E, Rodrigues E, Cobas RA, Gomes MB. Rev Diabet Stud 4: 85-88, 2007.
.
Tibiriçá E, Rodrigues E, Cobas RA, Gomes MB. Diabetol Metab Syndr. 3;1(1):24, 2009.
28. EFFETS DU TRAITEMENT ANTI-HYPERTENSEUR
SUR LA RAREFACTION CAPILLAIRE DE L’HTA
Résultats Préliminaires
Densidade capilar basal Densidade capilar à hiperemia reativa
* 100
*
100 84,577,22 81,676,93
§ 76,062.1 § 74,752,43
80 80
62,383,16 62,752,72
cap/mm2
cap/mm2
60 60
40 40
20 20
0 0
Pré-tratamento Pós-tratamento Controle Pré-tratamento Pós-tratamento Controle
N=16 N=16 N=9 N=16 N=16 N=9
§ P < 0,05 pré vs pós tratamento
P < 0,05 pré vs controle
* P = NS pós tratamento vs controle
30. SISTEMA FARMACOLÓGICO DE MICRO-IONTOFORESE
SUBSTÂNCIA VASOATIVAS
VASODILATAÇÃO DEPENDENTE DE ENDOTÉLIO: ACETILCOLINA
VASODILATAÇÃO INDEPENDENTE DE ENDOTÉLIO: NPS
31. Diabetes tipo 1 e Doença Cardiovascular
Reatividade endotelial microvascular
Vasodilatação dependente de endotélio - iontoforese de ACh
Grupo controle
Diabético Diabético DCV
32. DISFUNÇÃO ENDOTELIAL MICROVASCULAR E DIABETES TIPO 1
CTL
DM1
1600
fluxo microvascular
1400
% Aumento doFLUXO MICROVASCULAR
1200
1000
800
% AUMENTO DO
600
400
200
0
1 2 3 4
Iontoforese de Acetilcolina (1-8 mC)
ACETILCOLINA
Gomes MB, Matheus AS, Tibiriçá E. Microvasc Res. 76:132-133, 2008 .
33. AVALIAÇÃO DA REATIVIDADE MICROVASCULAR ATRAVÉS DE
SISTEMA DE IMAGENS POR LASER-SPECKLE
o IMAGENS DO FLUXO
MICROVASCULAR EM TEMPO REAL
o VELOCIDADE DO VÍDEO
o GRANDES SUPERFÍCIES
o QUANTIFICAÇÃO FLUXO (PU)