O documento discute a degeneração macular relacionada à idade e a maculopatia miópica. Apresenta as fases da degeneração macular, sintomas, fatores de risco, diagnóstico e tratamentos disponíveis, incluindo laser, cirurgia e terapia fotodinâmica. Também descreve a maculopatia miópica, sua associação com alta miopia e possíveis manifestações oculares e problemas relacionados.
3. IntroduçãoIntrodução
Degeneraç ão macular seca relacionada à idade e
Maculopatia mió pica
20% da população brasileira está acima/ou na faixa de 55
anos de idade.
14% sãos portadoras da DMRI em pelo menos um olho.
60 mil novos casos de DMRI com neovascularização
4. SintomasSintomas
Poucos sintomas nas fazes iniciais;
Com a progressão da degeneração macular:
Percepção de mancha no centro ou perto do campo visual;
Perca da capacidade de nitidez e brilho dos objetos.
Quando atinge apenas um olho o paciente pode não notar
qualquer alteração.
Predisposição a DM por idade, genética, estilo de vida
podem ocorrer de forma assintomática.
6. DMRI – Estágio InicialDMRI – Estágio Inicial
Diagnosticada apenas pela presença de Drusas (Duras ou
Moles)
Assintomática e sem perca de visão.
7. DMRI – EstágioDMRI – Estágio
IntermediárioIntermediário
• Grandes alterações das Drusas e da pigmentação da
Retina.
• Detectadas apenas por exame Oftalmológicos.
• Pode existir alguma perda de visão e ainda assim ser
assintomática.
8. DMRI – EstágioDMRI – Estágio
AvançadoAvançado
• Grandes alterações nas Drusas;
• Perda de visão por lesão da mácula;
• Divididas em 2 tipos.
9. DM neovascular ou molhada.
Representa 10 a 15% dos casos;
É característica a distorção da imagem);
A diminuição da acuidade visual é súbita.
Identifica-se o descolamento seroso ou hemorrágico na
macula.
Drusas Moles.
10. DM com Atrofia
geográfica ou Seca.
Representa 85 a 90%
dos casos.
A diminuição da
acuidade visual é lenta
e assimétrica.
A mácula tem
manifestação
pigmentar.
Drusas Duras.
12. Diagnóstico
Teste da acuidade visual;
Exame de fundo ocular;
Grelha de Amsler;
Campimetria;
Angiografia Fluoresceínica;
Tomografia de coerência ótica (OCT macular).
13. Tratamento
Fotocoagulação com laser argônico
Reabilitação com lentes para a visão subnormal: o uso de
recursos ópticos e eletrônicos para reabilitação visual dos
pacientes com maculopatia degenerativa é fundamental.
Cirurgia submacular: é realizada com o propósito de remover o
complexo fibrovascular sub-retiniano e as hemorragias.
14. Tratamento
Terapia fotodinâmica: Nesse método, um corante fotossensível,
verteporfirina é administrado por via sistêmica e, após, ativado
localmente por um laser diodo de 689-mm não térmico. O corante
ativado gera a liberação de radicais livres de oxigênio que
danificam localmente as células endoteliais de NVC promovendo
trombose vascular e, com o tempo, causam a cessação do seu
crescimento. A retina subjacente é poupada.
16. Maculopatia miópica
Patologia da retina adquirida, secundária à alta miopia (mais de 6
dioptrias);
Patológica ou degenerativa, normalmente associada a estafiloma
posterior da retina.
As manifestações oculares na maculopatia miópica podem incluir várias
alterações do fundo ocular, a saber: disco ótico inclinado, áreas de atrofia
corio-retiniana no polo posterior, hemorragias subretinianas e membrana
neovascular coroideia.
17. Maculopatia miópica
A maculopatia miópica pode estar associada a outros problemas
oculares como, descolamento da retina, cataratas, glaucoma de ângulo
aberto ou pigmentar e com doenças sistémicas como a Síndrome de
Stickler, Marfan e Ehlers-Danlos.