O documento discute a comunicação empresarial como uma ferramenta estratégica para as organizações. A autora descreve a história da comunicação corporativa e conceitos como comunicação integrada. A comunicação eficiente deve considerar o receptor e usar o modelo simétrico de mão-dupla para uma comunicação empática. A comunicação empresarial tornou-se importante para superar a concorrência e ser reconhecido pelo público.

1. Aluno: Arilton Marques
Artigo: Comunicação empresarial, uma ferramenta estratégica
Autor (a): Sônia Pessoa
O tema central abordado pela autora em seu artigo é a Comunicação Empresarial,
relatando um pouco de sua história, até chegar a um contexto mais atual dessa área. A autora
também mostra alguns conceitos a respeito da Comunicação Empresarial, advindos de outros
autores que ela teve como referência, como por exemplo, o consultor de Marketing Philip Kotler.
E finalizando seu artigo, a autora nos mostra como a Comunicação Empresarial é definida como
uma ferramenta de gestão atualmente nas organizações.
Também chamada de Comunicação Corporativa, a Comunicação Empresarial teve seu
início nos Estados Unidos, quando o jornalista Lee resolveu montar seu próprio escritório de
Relações Públicas, com a principal finalidade de fazer com que a credibilidade do empresário
John D. Rockfeller perante a sociedade americana aumentasse. Já aqui no Brasil, a área das
Relações Públicas, teve seu início a partir dos anos de 1950 e daí veio ganhando mais espaços.
A Comunicação Corporativa se torna uma ferramenta muito importante para as
organizações alcançarem seus melhores resultados. A autora nos mostra alguns conceitos como
Comunicação Integrada. Quando queremos trabalhar a imagem de alguma organização pela
Comunicação Integrada, primeiro deve-se realizar um Diagnóstico Organizacional, para em
seguida preparar um Plano Estratégico. Isso varia de organização para organização, pois não
existem receitas prontas, aplicáveis a qualquer tipo de organização, já que cada organização
possui suas características e particularidades.
Existe a Comunicação Pessoal e a Impessoal, sendo a primeira aquela Comunicação “face
a face” e a segunda uma Comunicação em que o receptor não tem a oportunidade de reagir no
mesmo momento em que foi emitida a mensagem. Para saber qual das duas é a melhor para
utilizar, é preciso analisar o contexto.
Tomando como referência o consultor Kotler, a autora cita os nove elementos para uma
Comunicação eficaz, que são: emissor, codificação, mensagem, mídia, decodificação, receptor,
resposta, feedback e ruído. O passo muito importante para uma Comunicação eficiente é a
identificação do receptor. Ainda com referência em Kotler, são citados os sete tipos de públicos,
que são: públicos financeiros, de mídia, governamentais, grupos de interesse, públicos locais,
geral e interno.
A autora salienta ainda que uma Comunicação eficiente deve levar em consideração a via
de mão-dupla, que se refere a ter uma preocupação em relação ao receptor, dar sua devida
importância. Também vimos os quatro modelos de Relações Públicas, que são: modelo da

2. publicidade, modelo de difusão de informações, modelo assimétrico de mão-dupla e modelo
simétrico de mão-dupla. Como exposto anteriormente, este último modelo é o mais desejado pela
autora, por levar a uma Comunicação eficiente.
Em um contexto de competição e cobrança do público, a Comunicação empresarial tornase um meio importante para superar a concorrência e ser reconhecido pelo público. Surge então
a ideia de Comunicação como estratégia de gestão. Atualmente, a sociedade civil vem cobrando
cada vez mais das organizações a adoção de um lema de responsabilidade social, e isso provoca
algumas mudanças e desafios na Comunicação Corporativa. Surge também a ideia de Relações
Comunitárias, que é considerada de difícil aplicação.
Assim, a autora quis mostrar que o mais importante é a busca de uma Comunicação
Empresarial eficiente, gerando maiores ganhos para a organização e para isso algumas ideias
devem ser levadas em consideração, sendo a mais importante delas, a ideia de modelo simétrico
de mão-dupla, como explicado anteriormente, é a maneira de comunicar dando muita importância
ao receptor, envolve empatia.
Em minha opinião, o surgimento dessa Comunicação, se justifica somente para “enganar”
o público a respeito do “gigante da indústria” John D. Rockfeller, pois ele vinha com uma má fama
na população, devido seu estilo “maquiavélico” de tocar os negócios, não se importando com os
meios empregados, o foco era somente nos lucros.
Essa importante ferramenta, que de acordo com a autora funciona como elo entre a
organização e a comunidade, funciona também para aumentar as desigualdades sociais, devido
sua racionalidade instrumental. A questão da responsabilidade social e as causas ambientais,
apesar de se mostrarem elegantes nos discursos, infelizmente, no contexto atual, estão se
tornando um modismo, em que ocorre um mimetismo organizacional exacerbado, pois muitas
organizações comunicam ao público que estão imbuídas nas causas sociais e ambientais, mas
poucas realmente estão agindo de acordo com o que comunicam.
Muito do que se viu no artigo se relaciona com a prática profissional de um Administrador.
Os Administradores se encontram gerindo organizações atualmente, com mudanças em várias
perspectivas se comparado há uns cinquenta anos atrás, atualmente, percebe-se níveis altos de
incerteza,
complexidade,
cobrança
maior
por
parte
dos
Stakeholders,
flexibilidade,
competitividade exacerbada, etc. Com isso a adoção da Comunicação Empresarial torna-se uma
vantagem competitiva num mercado cada vez mais “líquido”. Assim, o Administrador deve levar
em conta os conceitos da Comunicação, sem, contudo se tornar um profissional da Comunicação,
mas não deixar de dar a devida importância para essa área do saber. Uma organização que não
se presta à Comunicação, não consegue se sobreviver nesse tipo de ambiente.