SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
Baixar para ler offline
Teoria das Relações Públicas – Relações Públicas em tempo de crise
                                Andreia Carvalho nº8103

                                24 De Novembro de 2009



Resumo:
       O presente trabalho foi realizado no âmbito da unidade curricular de Teorias das
Relações Públicas.
       Tem por objectivo dar a conhecer o papel das Relações Públicas em relação à
comunicação de crise.
       Irei fazer uma abordagem acerca das várias possíveis definições de relações
públicas, quais são os seus objectivos e depois desenvolver o tema em tempo de crise.



Palavras-chave:

       Comunicação; Marketing; Publicidade; Relações públicas; Crise; Interno;
Externo; Público; Organização.


Abstract:

        This work was carried out within the course of Theories of Public Relations.
It aims to raise awareness of the role of PR in relation to the crisis.
I will make an approach on the various possible definitions of public relations, what are
their objectives and then develop the theme in times of crisis.


Keywords:

       Communication, Marketing, Advertising, Public Relations, Crisis, Domestic,
Foreign, Public; Organization.


Introdução:

       As Relações Públicas surgem como um complemento do Marketing e da
Publicidade. As suas técnicas permitem dar visibilidade à actuação do Marketing e da
Publicidade para todos os públicos de uma organização mas o elevado número de
acções que se podem incluir na esfera das relações públicas leva a que nem sempre seja
possível estabelecer fronteiras nítidas entre as Rp’s e outras actividades.
Relações Públicas, Publicidade e Marketing são actividades diferentes, embora
relacionadas e integráveis em programas de comunicação. A convergência entre
Publicidade, Marketing e Relações Públicas leva à utilização de termos como



comunicação integrada, comunicação de marketing, entre outros, para concretizar todo
este vasto espaço comunicacional.


       Relações Públicas Vs Publicidade

        As relações públicas, embora possam colocar a publicidade ao seu serviço,
são mais abrangentes, já que utilizam mais técnicas e meios de comunicação.
Ao contrário da Publicidade, as Rp’s, não passam pela dispendiosa aquisição de espaço
ou tempo de emissão nos meios de comunicação social. As Rp’s permitem trabalhar as
relações com os Órgãos de Comunicação Social, permitindo criar notoriedade,
nomeadamente a divulgação de Comunicado de Imprensa, cujo interesse jornalístico é
previamente avaliado pelos próprios profissionais de relações públicas e que depois,
antes da divulgação, pode ser objecto de reavaliação e reprocessamento por parte dos
jornalistas.
        A publicidade geralmente dirige-se a públicos – externos à entidade, enquanto as
relações públicas se podem direccionar para todos os tipos de público: Interno e
Externo.

       Relações Públicas Vs Marketing

       As fronteiras entre o marketing e as relações públicas são frágeis. O
marketing e as rp’s podem usar ferramentas semelhantes para alcançar os públicos-alvo.
       Ambas as actividades têm como objectivo último contribuir para o êxito de uma
entidade, mas com tarefas e pontos de vista distintos.
       As Rp’s têm por objectivo estimular a compreensão mútua entre uma entidade e
os seus públicos, através da comunicação e contribuir para que ambos os lados se
ajustem em termos de comportamentos e atitudes. Já o Marketing visa persuadir o
público externo de uma entidade e “vender” produtos, ideias ou pessoas.
         Contudo e o mais importante é que haja comunicação. Para comunicar uma
informação, ideia ou atitude é necessário quatro elementos organizados em sistema:
uma fonte ou emissor, uma mensagem, um destinatário e um vector ou suporte da
mensagem que permita encaminhá-la ao destinatário.

       Lasswell sintetizou o processo de comunicação em torno de cinco questões:
            Quem comunica?
            A quem?
            O quê?
            Como?
            Com que resultado?


       Para atingir os seus objectivos, as relações públicas empreendem vários tipos de
acções. Estas acções, geralmente, são integradas e articuladas em programas de relações
públicas, que, por sua vez, se integram nas grandes políticas de Comunicação definidas
pela organização.
É comum definir as acções de Rp’s em função dos públicos da entidade.
Comunicação interna – Comunicação direccionada para o público interno e
desenvolvida por membros desse mesmo público;

Comunicação externa – Comunicação direccionada para o público externo à entidade.



        As Relações Públicas, bem como as outras ciências têm a sua História.
Foi no século XIX que apareçam as primeiras formas de Rp’s. A figura do agente de
imprensa, por exemplo, nasceu nos Estados Unidos e teve como expoente Phineas T.
Barnum, um empresário que recorreu ao envio de comunicados à imprensa “floridos e
exagerados” e à organização de pseudo – acontecimentos (eventos preparados para
serem objecto de cobertura jornalística) para promover o seu
espectáculo de circo. Nesta fase não havia respeito pela verdade dos factos, o
importante era fazer publicar algo na imprensa.
        Em 1900, surgem as primeiras agências dedicadas à Assessoria de Imprensa e
Relações Públicas em Boston e Nova Iorque.
        Ivy Ledbetter é o principal representante desta nova fase das Rp’s onde se
procura informar os jornalistas com a verdade dos factos.
Nesta fase procura-se informar os jornalistas e obter a publicação de informações
verdadeiras e credíveis. Ainda não há preocupação com o feedback dos públicos.
Ivy lee – foi o primeiro profissional de Rp’s que convenceu os empresários de várias
empresas de grande dimensão a comunicar e a informar os jornalistas sobre situações
difíceis que decorriam, nomeadamente greves conflituosas, desastres ferroviários,
problemas com trabalhadores, etc. Persuadia também, os mesmos, a tomar atitudes de
diálogo com os funcionários, a adoptar políticas para garantir o seu bem-estar e a terem
iniciativas para beneficiar a comunidade como a criação de fundações.
        O segundo grande impulsionador de novos rumos para as Rp’s terá sido Edward
L. Bernays.
E. Bernays foi o professor do primeiro curso universitário de relações públicas no
mundo, leccionado na Universidade de Nova Iorque a partir de 1924. Ele foi autor de
diversas obras e contribuiu para uma pesquisa académica sobre as Rp’s, dando
credibilidade tanto como objecto de investigação como área profissional. Destacou
também a importância do conhecimento científico dos públicos para melhor os
persuadir. Contudo, Bernays é reconhecido como o fundador das modernas RP’s.
        Após a Segunda Guerra Mundial a expansão da economia acarretou um rápido
crescimento de todas as áreas das Relações Públicas e do número de empresas que se
consagraram às actividades comunicacionais. Contudo, o crescimento das relações
públicas deveu-se aos seguintes factores: as relações públicas representam menos custos
do que a publicidade; ganharam a confiança de directores, gestores e empresários; estão
cada vez mais especializadas; as ferramentas de Rp’s são cada vez mais complexas; os
mercados estão a globalizar-se, o que impõe as relações públicas como actividade capaz
de superar obstáculos decorrentes das diferenças linguísticas e culturais.
        Em Portugal, a história das Relações Públicas modernas estenderam-se ao
mundo da política, bastante vinculadas à propaganda, durante o regime de Salazar,
através da acção de Secretariado da Propaganda Nacional dirigido por António Ferro.
(Sebenta IADE)
Desenvolvimento:

       1) Várias definições de Relações Públicas


        Tem havido muitas tentativas para definir Relações Públicas. Eis uma selecção
retirada de International Public Relations Encyclopedia, de Peter Biddlecombe (Grant
Helm):

       Instituto Britânico de Relações Públicas: «As Relações Públicas são o esforço
deliberado, planeado e contínuo para estabelecer e manter o entendimento mútuo entre
uma organização e os seus públicos.»

       Edward L. Bernays: «As Relações Públicas são uma tentativa de através de
informação, persuasão e adaptação, conseguir o apoio do público para uma actividade,
causa, movimento ou instituição.»

     John W. Hill: «A função administrativa que dá ao valor da boa reputação a
mesma atenção e cuidadosa que é dada aos outros principais trunfos do negócio.»

       Herbert M. Baus: «As Relações Públicas são uma combinação de filosofia,
sociologia, economia, línguas, literatura, psicologia, jornalismo, comunicação e outros
conhecimentos num sistema de compreensão humana.»

       Charles Plackard fala de: «Bondade humana que emana de um coração
generoso.»

      Revista Fortune: «Boa           execução,    publicamente    apreciada    porque
adequadamente comunicada.»

       Robert Heilbroner: «Relações Públicas são o “como fazer amigos e influenciar
pessoas” de Dale Carnegie – mas em ponto grande.»

        Associação Internacional de Relações Públicas, Haia, Maio de 1960: «Relações
Públicas são uma função administrativa de carácter contínuo e planeado, através da qual
organizações e instituições públicas e privadas procuram ganhar e ter a compreensão,
simpatia e apoio daqueles com quem estão ou poderão vir a estar relacionadas – pela
avaliação da opinião pública acerca delas, de modo a correlacionar, tanto quanto
planeada e muito difundida, alcançar maior cooperação produtiva e realização mais
eficiente dos seus interesses comuns.»
Carl Byoir, um dos profissionais mais bem sucedidos dos Estados Unidos: «As
Relações Públicas são o que quer que cada profissional pense que seja.»
        Scot M. Cutlip e Allen H. Center, os autores de Efffective Public Relations: «A
comunicação e interpretação, e as comunicações e ideias de uma instituição para os seus
públicos e a comunicação de informação, ideias e opiniões destes públicos para a
instituição, num esforço sincero para estabelecer uma reciprocidade de interesses, para
com isso conseguir um ajustamento harmonioso da instituição à sua comunidade.»

      A definição de Relações Públicas foi oficialmente definida e reconhecida pelo
Governo francês. Foi a primeira vez que qualquer governo definiu oficialmente
Relações Públicas. O decreto tem o seguinte teor:

        «As funções de um profissional de Relações Públicas, quer pertença ao pessoal
de uma firma quer seja um consultor independente, são delinear e submeter à aprovação
das firmas, ou organizações que empreguem os seus serviços, os meios para estabelecer
e manter boas relações, baseadas em confiança mútua, com o público, mantendo-o
informado dos seus empreendimentos e, mais globalmente, de todos os assuntos que se
relacionem com as suas operações. Estas funções podem também ser alargadas para
incluir as relações das firmas com o seu próprio pessoal. O profissional de Rp’s é
responsável pela implementação da política recomendada e pela avaliação dos seus
resultados.» (Lloyd - Relações Públicas)

        Contudo e depois de existir várias definições de Relações Públicas ainda não é
fácil chegar a uma só, pois cada historiador tem a sua teoria, embora todas andem à
volta do mesmo.

       2) Objectivos das Relações Públicas

                 Analisar tendências futuras e prever consequências;
                 Auscultar a denominada opinião pública, as atitudes e as
                  expectativas;
                 Estabelecer e manter alguma forma de comunicação bilateral;
                 Prevenir conflitos e erros de compreensão;
                 Promover o respeito mútuo;
                 Harmonizar o interesse privado com o público;
                  Promover a harmonia entre quadros de comando, fornecedores,
                  empregados e clientes;
                 Melhorar as relações industriais;
                 Incentivar a participação do empregado e reduzir, ao mesmo tempo, o
                  absentismo;
                 Promover produtos ou serviços;
                 Aumentar benefícios;
                 Projectar uma identidade corporativa.
                                                 (Manuel García – As Relações Públicas)

O seu objectivo não é vender um produto, mas delinear uma imagem favorável de uma
empresa e melhorá-la se necessário. Um dos outros objectivos passa também pelo
estabelecimento de relações de confiança entre uma empresa e os seus públicos,
baseados num conhecimento e compreensão recíprocas.
3) Comunicação de crise

       É o sector específico das Relações Públicas que se ocupa da prevenção de crises
e do planeamento da resposta comunicacional a dar a situações de crise.


                As empresas e organizações, ao longo da sua existência, vêem-se
                 confrontadas com uma diversidade de situações diversas, que,
                 levadas ao extremo podem-se intitular de crises. As Rp’s são uma
                 boa arma no combate a situações de crise.

                Nestes últimos anos, desastres de grande envergadura como Bhopal,
                 Seveso, Chernobyl ou 11 de Setembro trouxeram para a ribalta a
                 necessidade de governos, instituições e empresas a estarem
                 preparados para lidar com situações de crise.

                Cada situação de crise é um universo novo que os profissionais desta
                 área (gestores de crise) se deparam. As suas funções é estarem
                 preparados para este tipo de situações e se possível evitarem-na, sob
                 a forma preventiva ou pilotando-a com o objectivo de reduzir ao
                 mínimo os seus efeitos nocivos. As soluções dependerão muito do
                 grau de empenhamento da administração, das medidas de prevenção
                 que tenham sido autorizadas, da formação e treino da equipa de
                 gestão de crise e da validade do programa que tenha sido
                 implementado.

                Para uma empresa, uma situação de crise não tem de ser
                 obrigatoriamente um acidente de grandes proporções como a queda
                 de um avião, a explosão numa fábrica ou um desastre ecológico. Na
                 realidade, a maioria das empresas enfrenta frequentemente as
                 chamadas “pequenas crises” que, de uma forma ou de outra, vão
                 tentando resolver; nem sempre da melhor maneira e raramente com
                 resultados satisfatórios. Mas, por vezes, são justamente estas
                 “pequenas crises” que geram grandes problemas no curto prazo.
                 Donde, se deverá concluir que mesmo as crises de pequenas
                 dimensões devem ser geridas eficazmente para não se transformarem
                 posteriormente em situações críticas e incontroláveis.


3.1. Tipos de crise:

   a) Crises previsíveis – São as situações críticas que, de uma forma ou de outra, se
      podem antever como, por exemplo, os despedimentos em massa ou as falências.
      Consideram-se assim as crises:
          De âmbito económico (ex: falências);
          De alterações estruturais (ex: despedimentos e reestruturações);
          Contextuais (ex: Guerra do Golfo).
b) Crises imprevisíveis – Que, como o nome indica, não é suposto saber-se com
      antecedência. que irão ter lugar e que obviamente são as mais difíceis de gerir
      convenientemente. Note-se que a maioria das situações de crise é justamente
      deste tipo.
      Consideram-se neste caso:
           Catástrofes naturais (ex: sismos, inundações);
           Desastres empresariais (ex: queda de avião, incêndio);
           Financeiras (ex: Take over hostil);

          Sabotagens (ex: acções terroristas);
          Agressões (ex: difamações, acção de grupos de pressão);
          Contextuais (novamente o exemplo da Guerra de Golfo).
   c) Crises conjunturais (ex: uma guerra afecta conjunturalmente os mercados).
   d) Crises estruturais (ex: as novas tecnologias impõem uma reestruturação de uma
      empresa).

3.2. Fases da crise:

           1. Percepção ou identificação da crise;
           2. Fase aguda da crise (a crise instala-se);
           3. Pós-crise (período de avaliações e readaptações).


    A postura das Relações Públicas em relação às crises pode ser Pró-activa ou
     Reactiva.

-Pró-activa: é mais dispendiosa, mas aumenta a capacidade de prevenção das crises e
prepara a entidade para melhor lhes dar resposta.
-Reactiva: poderá trazer consequências negativas para a imagem da empresa. Nesta
caso a empresa espera pelo decorrer da crise para comunicar com os seus públicos.
Como não está preparada, a sua resposta nem sempre ajuda a minimizar os impactos da
crise.


       O planeamento estratégico das relações públicas em situações de crise é:

            Inventário das crises possíveis e estudo das respostas a dar a cada uma;
            Constituição antecipada de equipas de gestão de situações de crise;
            Definição de um espaço físico para a instalação da equipa de gestão de
             crise em situações de crise;
            Elaboração do manual de resposta à crise (conhecido simplesmente por
             manual de crise);
            Definição dos meios a usar em situações de crise, etc.

       A estratégia comunicacional para dar resposta às crises, normalmente é umas das
       seguintes:

            Silêncio ou reacção mínima – não há reacções visíveis por parte da
             entidade;
 Negação – a entidade nega a sua responsabilidade ou a própria crise;
            Transferência de responsabilidades – a entidade atribui a
             responsabilidade pela crise a terceiros;
            Confissão – a entidade reconhece as responsabilidades na crise,
             justificando-a, justificando-se e tomando medidas para corrigir o que for
             possível.



-A estratégia do silêncio é simples, mas pode deteriorar no imediato a imagem da
entidade.
-A negação permite que se enfrente qualquer evolução da crise, mas pode ser
catastrófica se a entidade for mesmo responsável pela crise.
-A transferência de responsabilidades dá tempo à instituição para se preparar a organizar
novos argumentos enquanto os terceiros se defendem das acusações, sendo eficaz no
curto prazo, mas também se pode revelar uma estratégia catastrófica para a imagem da
entidade se esta for culpada pela crise.
-A confissão melhora ligeiramente a imagem da entidade a curto prazo, mas não evita
que essa imagem seja deteriorada.



       Um outro aspecto que é necessário ter em atenção é a origem da crise. Esta pode
       ser:

            De origem interna (relacionada com os elementos humanos, materiais ou
             estruturais – desastres empresariais, escândalos, despedimentos, etc.).


            De origem externa (relacionada com situações de agressão, sabotagem,
             catástrofes naturais, etc.).


       A gestão de crises através das Relações Públicas assenta em dois pontos base:

            A actuação preventiva. O seu objectivo é evitar e neutralizar potenciais
              crises, designadamente através da preparação de porta-vozes, montagem
              de sistemas de alerta e identificação de possíveis cenários de crise e
              desenvolvimento de relações com grupos de pressão.
            Comunicação de crise propriamente dita. O objectivo desta é minimizar
              o impacto negativo das crises, podendo a comunicação ser feita a partir
              da definição de estratégias previamente preparadas, elaboração de
              comunicados e do reforço das relações com os «simpatizantes» da
              organização ou empresa. (Sebenta IADE; Cabrero; scribd)



Conclusão:
Ao realizar este trabalho, conclui que as Relações Públicas podem ser
consideradas como a disciplina do campo das ciências sociais e humanas que mais se
tem interessado pela relação entre as organizações modernas e a entidade a que
chamamos públicos. Os profissionais de Relações Públicas são muito importantes e
úteis uma entidade, empresa ou instituição em virtude de este ser a única pessoa que faz
os comunicados internos e externos e de que tipo for.




Referências Bibliográficas:



    Livros:

       -Sebenta de Relações Públicas do IADE (Instituto de Artes Visuais,
       Design e Marketing de Lisboa)


       -CABRERO, J. “O Livro de Ouro das Relações Públicas” – Porto
       Editora

       -GARCÍA, Manuel M. – “Chaves do Êxito – As Relações Públicas”,
       Editorial Estampa, 1ª edição: Setembro de 1999

       -LLOYD, Herbert, LLOYD, Peter – “Relações Públicas – as técnicas
       de comunicação no desenvolvimento da empresa”, Editorial
       Presença, 3ª edição, Lisboa de 1995

    Webgrafic:


       http://www.scribd.com/doc/13330199/4-Os-varios-tipos-de-comunicacao

       www.sverigesinformationsforening.se

      www.bocc.ubi.pt/pag/eiro-gomes-duarte-publicos-virtuais-cidades-reais.pdf
Teorias RP crise

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Slides assessoria de imprensa
Slides assessoria de imprensaSlides assessoria de imprensa
Slides assessoria de imprensacomempresarial
 
Conceitos de Relações Públicas
 Conceitos de Relações Públicas Conceitos de Relações Públicas
Conceitos de Relações Públicaslacerdadacosta
 
Aula 3 - Técnica de Relações Públicas I
Aula 3 - Técnica de Relações Públicas IAula 3 - Técnica de Relações Públicas I
Aula 3 - Técnica de Relações Públicas IComunidados
 
Fundamentos de relações públicas
Fundamentos de relações públicasFundamentos de relações públicas
Fundamentos de relações públicasPaulo Marquêz
 
Resumo do artigo "Comunicação empresarial: uma ferramenta estratégica"
Resumo do artigo "Comunicação empresarial: uma ferramenta estratégica"Resumo do artigo "Comunicação empresarial: uma ferramenta estratégica"
Resumo do artigo "Comunicação empresarial: uma ferramenta estratégica"arilton94
 
Relações públicas Professor Danilo Pires
Relações públicas Professor Danilo PiresRelações públicas Professor Danilo Pires
Relações públicas Professor Danilo PiresDanilo Pires
 
Relações públicas no terceiro setor1
Relações públicas no terceiro setor1Relações públicas no terceiro setor1
Relações públicas no terceiro setor1Marcos Da Cruz
 
[Resenha] Käfer, S. Comunicação empresarial e relações públicas internacionais
[Resenha] Käfer, S. Comunicação empresarial e relações públicas internacionais[Resenha] Käfer, S. Comunicação empresarial e relações públicas internacionais
[Resenha] Käfer, S. Comunicação empresarial e relações públicas internacionaisÓscar Curros
 
Marketing pessoal networking Modulo 4 (TCAT)
Marketing pessoal networking Modulo 4 (TCAT)Marketing pessoal networking Modulo 4 (TCAT)
Marketing pessoal networking Modulo 4 (TCAT)francisco
 
História da assessoria de imprensa
História da assessoria de imprensaHistória da assessoria de imprensa
História da assessoria de imprensaGuilherme Carvalho
 
Aula 03 comunicação institucional o plano de comunicação integrada
Aula 03 comunicação institucional o plano de comunicação integradaAula 03 comunicação institucional o plano de comunicação integrada
Aula 03 comunicação institucional o plano de comunicação integradaElizeu Nascimento Silva
 
Públicos e pesquisa em Relações Públicas
Públicos e pesquisa em Relações PúblicasPúblicos e pesquisa em Relações Públicas
Públicos e pesquisa em Relações PúblicasPaulo Marquêz
 
História das relações públicas
História das relações públicasHistória das relações públicas
História das relações públicasPaulo Marquêz
 
Candido Teobaldo de Andrade - Psicossociologia das relações públicas
Candido Teobaldo de Andrade - Psicossociologia das relações públicasCandido Teobaldo de Andrade - Psicossociologia das relações públicas
Candido Teobaldo de Andrade - Psicossociologia das relações públicasLeila Evelyn dos Santos
 
Propaganda Institucional e Relações Públicas Parte 1
Propaganda Institucional e Relações Públicas Parte 1Propaganda Institucional e Relações Públicas Parte 1
Propaganda Institucional e Relações Públicas Parte 1CEMP2010
 
Comunicação Mercadológica
Comunicação MercadológicaComunicação Mercadológica
Comunicação MercadológicaClaudio Toldo
 
Noções de relações públicas
Noções de relações públicasNoções de relações públicas
Noções de relações públicasFrancisco Sobrinho
 

Mais procurados (20)

Slides assessoria de imprensa
Slides assessoria de imprensaSlides assessoria de imprensa
Slides assessoria de imprensa
 
Conceitos de Relações Públicas
 Conceitos de Relações Públicas Conceitos de Relações Públicas
Conceitos de Relações Públicas
 
Aula 3 - Técnica de Relações Públicas I
Aula 3 - Técnica de Relações Públicas IAula 3 - Técnica de Relações Públicas I
Aula 3 - Técnica de Relações Públicas I
 
Fundamentos de relações públicas
Fundamentos de relações públicasFundamentos de relações públicas
Fundamentos de relações públicas
 
Aula 02 cim comunicação institucional
Aula 02 cim comunicação institucionalAula 02 cim comunicação institucional
Aula 02 cim comunicação institucional
 
Resumo do artigo "Comunicação empresarial: uma ferramenta estratégica"
Resumo do artigo "Comunicação empresarial: uma ferramenta estratégica"Resumo do artigo "Comunicação empresarial: uma ferramenta estratégica"
Resumo do artigo "Comunicação empresarial: uma ferramenta estratégica"
 
Relações públicas Professor Danilo Pires
Relações públicas Professor Danilo PiresRelações públicas Professor Danilo Pires
Relações públicas Professor Danilo Pires
 
Relações públicas no terceiro setor1
Relações públicas no terceiro setor1Relações públicas no terceiro setor1
Relações públicas no terceiro setor1
 
[Resenha] Käfer, S. Comunicação empresarial e relações públicas internacionais
[Resenha] Käfer, S. Comunicação empresarial e relações públicas internacionais[Resenha] Käfer, S. Comunicação empresarial e relações públicas internacionais
[Resenha] Käfer, S. Comunicação empresarial e relações públicas internacionais
 
Marketing pessoal networking Modulo 4 (TCAT)
Marketing pessoal networking Modulo 4 (TCAT)Marketing pessoal networking Modulo 4 (TCAT)
Marketing pessoal networking Modulo 4 (TCAT)
 
História da assessoria de imprensa
História da assessoria de imprensaHistória da assessoria de imprensa
História da assessoria de imprensa
 
Módulo 4
Módulo 4Módulo 4
Módulo 4
 
Aula 03 comunicação institucional o plano de comunicação integrada
Aula 03 comunicação institucional o plano de comunicação integradaAula 03 comunicação institucional o plano de comunicação integrada
Aula 03 comunicação institucional o plano de comunicação integrada
 
Públicos e pesquisa em Relações Públicas
Públicos e pesquisa em Relações PúblicasPúblicos e pesquisa em Relações Públicas
Públicos e pesquisa em Relações Públicas
 
História das relações públicas
História das relações públicasHistória das relações públicas
História das relações públicas
 
Ética da Publicidade
Ética da PublicidadeÉtica da Publicidade
Ética da Publicidade
 
Candido Teobaldo de Andrade - Psicossociologia das relações públicas
Candido Teobaldo de Andrade - Psicossociologia das relações públicasCandido Teobaldo de Andrade - Psicossociologia das relações públicas
Candido Teobaldo de Andrade - Psicossociologia das relações públicas
 
Propaganda Institucional e Relações Públicas Parte 1
Propaganda Institucional e Relações Públicas Parte 1Propaganda Institucional e Relações Públicas Parte 1
Propaganda Institucional e Relações Públicas Parte 1
 
Comunicação Mercadológica
Comunicação MercadológicaComunicação Mercadológica
Comunicação Mercadológica
 
Noções de relações públicas
Noções de relações públicasNoções de relações públicas
Noções de relações públicas
 

Destaque

A importância e o papel da mulher na actual estrutura directiva do psd amadora
A importância e o papel da mulher na actual estrutura directiva do psd amadoraA importância e o papel da mulher na actual estrutura directiva do psd amadora
A importância e o papel da mulher na actual estrutura directiva do psd amadoraJorge Humberto
 
Critical evaluation 2
Critical evaluation   2Critical evaluation   2
Critical evaluation 2hparvin
 
ZER L'Oliver- Jové-Trilla, UdeLl
ZER L'Oliver- Jové-Trilla, UdeLlZER L'Oliver- Jové-Trilla, UdeLl
ZER L'Oliver- Jové-Trilla, UdeLlhome.
 
Businessyard coworking space, cairo introduction
Businessyard coworking space, cairo introductionBusinessyard coworking space, cairo introduction
Businessyard coworking space, cairo introductionNoura Aboul Nasr
 
Presentacion wiki
Presentacion wikiPresentacion wiki
Presentacion wikikristel24
 
Tata bp impact business award
Tata bp   impact business awardTata bp   impact business award
Tata bp impact business awardTatabp Solar
 
Dossier de premsa Campanya solidària de Nadal Ajuda'ls a créixer
Dossier de premsa Campanya solidària de Nadal Ajuda'ls a créixerDossier de premsa Campanya solidària de Nadal Ajuda'ls a créixer
Dossier de premsa Campanya solidària de Nadal Ajuda'ls a créixerFundacio Pere Tarres
 
Nous Coordinadors Inf
Nous Coordinadors InfNous Coordinadors Inf
Nous Coordinadors Infguest44ec08
 

Destaque (20)

A importância e o papel da mulher na actual estrutura directiva do psd amadora
A importância e o papel da mulher na actual estrutura directiva do psd amadoraA importância e o papel da mulher na actual estrutura directiva do psd amadora
A importância e o papel da mulher na actual estrutura directiva do psd amadora
 
Rudolph
RudolphRudolph
Rudolph
 
Critical evaluation 2
Critical evaluation   2Critical evaluation   2
Critical evaluation 2
 
áReas+de+..
áReas+de+..áReas+de+..
áReas+de+..
 
ZER L'Oliver- Jové-Trilla, UdeLl
ZER L'Oliver- Jové-Trilla, UdeLlZER L'Oliver- Jové-Trilla, UdeLl
ZER L'Oliver- Jové-Trilla, UdeLl
 
Businessyard coworking space, cairo introduction
Businessyard coworking space, cairo introductionBusinessyard coworking space, cairo introduction
Businessyard coworking space, cairo introduction
 
urok
urokurok
urok
 
Conhece A Be
Conhece A BeConhece A Be
Conhece A Be
 
Presentacion wiki
Presentacion wikiPresentacion wiki
Presentacion wiki
 
Schrader
SchraderSchrader
Schrader
 
Tata bp impact business award
Tata bp   impact business awardTata bp   impact business award
Tata bp impact business award
 
Mutaciones parte 2
Mutaciones parte 2Mutaciones parte 2
Mutaciones parte 2
 
Encuesta p.r.e.
Encuesta p.r.e.Encuesta p.r.e.
Encuesta p.r.e.
 
Cine y Holocausto
Cine y HolocaustoCine y Holocausto
Cine y Holocausto
 
I pod
I podI pod
I pod
 
Dossier de premsa Campanya solidària de Nadal Ajuda'ls a créixer
Dossier de premsa Campanya solidària de Nadal Ajuda'ls a créixerDossier de premsa Campanya solidària de Nadal Ajuda'ls a créixer
Dossier de premsa Campanya solidària de Nadal Ajuda'ls a créixer
 
Article sancho romeu
Article sancho romeuArticle sancho romeu
Article sancho romeu
 
Procedimiento vi
Procedimiento viProcedimiento vi
Procedimiento vi
 
Nous Coordinadors Inf
Nous Coordinadors InfNous Coordinadors Inf
Nous Coordinadors Inf
 
Revista Actualidad Empresarial.Junio 2011
Revista Actualidad Empresarial.Junio 2011Revista Actualidad Empresarial.Junio 2011
Revista Actualidad Empresarial.Junio 2011
 

Semelhante a Teorias RP crise

Relações públicas
Relações públicasRelações públicas
Relações públicasfrancisco
 
O que é Relações Públicas?
O que é Relações Públicas?O que é Relações Públicas?
O que é Relações Públicas?brunaschorn
 
Conceitos das Relações Públicas
Conceitos das Relações PúblicasConceitos das Relações Públicas
Conceitos das Relações Públicaslacerdadacosta
 
Comunicação dirigida escrita
Comunicação dirigida escritaComunicação dirigida escrita
Comunicação dirigida escritaDragodragons
 
O indivíduo como marca: A aproximação entre as Relações Públicas e o Personal...
O indivíduo como marca: A aproximação entre as Relações Públicas e o Personal...O indivíduo como marca: A aproximação entre as Relações Públicas e o Personal...
O indivíduo como marca: A aproximação entre as Relações Públicas e o Personal...Felipe Medeiros
 
MEIOS DE COMUNICAÇÃO PARA ATINGIR O PÚBLICO DE ACADEMIAS DE GINÁSTICA EM CURI...
MEIOS DE COMUNICAÇÃO PARA ATINGIR O PÚBLICO DE ACADEMIAS DE GINÁSTICA EM CURI...MEIOS DE COMUNICAÇÃO PARA ATINGIR O PÚBLICO DE ACADEMIAS DE GINÁSTICA EM CURI...
MEIOS DE COMUNICAÇÃO PARA ATINGIR O PÚBLICO DE ACADEMIAS DE GINÁSTICA EM CURI...Luciana
 
Assessoria de imprensa nos estados unidos
Assessoria de imprensa nos estados unidosAssessoria de imprensa nos estados unidos
Assessoria de imprensa nos estados unidosJennyffer Mesquita
 
Oportunidade para um Observatório da Comunicação Institucional
Oportunidade para um Observatório da Comunicação InstitucionalOportunidade para um Observatório da Comunicação Institucional
Oportunidade para um Observatório da Comunicação InstitucionalManoel Marcondes Neto
 
O pioneirismo de Cândido Teobaldo de Souza Andrade na pesquisa em Relações Pú...
O pioneirismo de Cândido Teobaldo de Souza Andrade na pesquisa em Relações Pú...O pioneirismo de Cândido Teobaldo de Souza Andrade na pesquisa em Relações Pú...
O pioneirismo de Cândido Teobaldo de Souza Andrade na pesquisa em Relações Pú...Bianka Carbonieri
 
João Domingo - Comunicação Instititucional nos Dias de Hoje, 28/03/2014
João Domingo - Comunicação Instititucional nos Dias de Hoje, 28/03/2014João Domingo - Comunicação Instititucional nos Dias de Hoje, 28/03/2014
João Domingo - Comunicação Instititucional nos Dias de Hoje, 28/03/2014Development Workshop Angola
 
Tcat power point[1]
Tcat power point[1]Tcat power point[1]
Tcat power point[1]Tânia Silva
 
Definições de relações públicas de acordo com diversos autores
Definições de relações públicas de acordo com diversos autoresDefinições de relações públicas de acordo com diversos autores
Definições de relações públicas de acordo com diversos autorestainagabrielearaujo
 
Profº Uilson - 3ª Aula - Planejamento Comunicação Integrada
Profº Uilson - 3ª Aula - Planejamento Comunicação IntegradaProfº Uilson - 3ª Aula - Planejamento Comunicação Integrada
Profº Uilson - 3ª Aula - Planejamento Comunicação IntegradaRubens Fructuoso
 

Semelhante a Teorias RP crise (20)

Relações públicas
Relações públicasRelações públicas
Relações públicas
 
O que é Relações Públicas?
O que é Relações Públicas?O que é Relações Públicas?
O que é Relações Públicas?
 
Conceitos das Relações Públicas
Conceitos das Relações PúblicasConceitos das Relações Públicas
Conceitos das Relações Públicas
 
Comunicação dirigida escrita
Comunicação dirigida escritaComunicação dirigida escrita
Comunicação dirigida escrita
 
MMMN
MMMNMMMN
MMMN
 
Tcat power point(1)
Tcat power point(1)Tcat power point(1)
Tcat power point(1)
 
O indivíduo como marca: A aproximação entre as Relações Públicas e o Personal...
O indivíduo como marca: A aproximação entre as Relações Públicas e o Personal...O indivíduo como marca: A aproximação entre as Relações Públicas e o Personal...
O indivíduo como marca: A aproximação entre as Relações Públicas e o Personal...
 
Unama 080615
Unama 080615Unama 080615
Unama 080615
 
MEIOS DE COMUNICAÇÃO PARA ATINGIR O PÚBLICO DE ACADEMIAS DE GINÁSTICA EM CURI...
MEIOS DE COMUNICAÇÃO PARA ATINGIR O PÚBLICO DE ACADEMIAS DE GINÁSTICA EM CURI...MEIOS DE COMUNICAÇÃO PARA ATINGIR O PÚBLICO DE ACADEMIAS DE GINÁSTICA EM CURI...
MEIOS DE COMUNICAÇÃO PARA ATINGIR O PÚBLICO DE ACADEMIAS DE GINÁSTICA EM CURI...
 
Assessoria de imprensa
Assessoria de imprensaAssessoria de imprensa
Assessoria de imprensa
 
Assessoria de imprensa nos estados unidos
Assessoria de imprensa nos estados unidosAssessoria de imprensa nos estados unidos
Assessoria de imprensa nos estados unidos
 
Oportunidade para um Observatório da Comunicação Institucional
Oportunidade para um Observatório da Comunicação InstitucionalOportunidade para um Observatório da Comunicação Institucional
Oportunidade para um Observatório da Comunicação Institucional
 
O pioneirismo de Cândido Teobaldo de Souza Andrade na pesquisa em Relações Pú...
O pioneirismo de Cândido Teobaldo de Souza Andrade na pesquisa em Relações Pú...O pioneirismo de Cândido Teobaldo de Souza Andrade na pesquisa em Relações Pú...
O pioneirismo de Cândido Teobaldo de Souza Andrade na pesquisa em Relações Pú...
 
Pp mat2
Pp mat2Pp mat2
Pp mat2
 
Pp mat2
Pp mat2Pp mat2
Pp mat2
 
João Domingo - Comunicação Instititucional nos Dias de Hoje, 28/03/2014
João Domingo - Comunicação Instititucional nos Dias de Hoje, 28/03/2014João Domingo - Comunicação Instititucional nos Dias de Hoje, 28/03/2014
João Domingo - Comunicação Instititucional nos Dias de Hoje, 28/03/2014
 
UNISC 06_junho_2014
UNISC 06_junho_2014UNISC 06_junho_2014
UNISC 06_junho_2014
 
Tcat power point[1]
Tcat power point[1]Tcat power point[1]
Tcat power point[1]
 
Definições de relações públicas de acordo com diversos autores
Definições de relações públicas de acordo com diversos autoresDefinições de relações públicas de acordo com diversos autores
Definições de relações públicas de acordo com diversos autores
 
Profº Uilson - 3ª Aula - Planejamento Comunicação Integrada
Profº Uilson - 3ª Aula - Planejamento Comunicação IntegradaProfº Uilson - 3ª Aula - Planejamento Comunicação Integrada
Profº Uilson - 3ª Aula - Planejamento Comunicação Integrada
 

Mais de andreiafcarvalho

Mais de andreiafcarvalho (6)

Curriculum vitae
Curriculum vitaeCurriculum vitae
Curriculum vitae
 
Protocolo
ProtocoloProtocolo
Protocolo
 
Anlise interna de uma organizao andreia carvalho n8103
Anlise interna de uma organizao   andreia carvalho n8103Anlise interna de uma organizao   andreia carvalho n8103
Anlise interna de uma organizao andreia carvalho n8103
 
Protocolo
ProtocoloProtocolo
Protocolo
 
Franchising
FranchisingFranchising
Franchising
 
Curriculum vitae
Curriculum vitaeCurriculum vitae
Curriculum vitae
 

Teorias RP crise

  • 1. Teoria das Relações Públicas – Relações Públicas em tempo de crise Andreia Carvalho nº8103 24 De Novembro de 2009 Resumo: O presente trabalho foi realizado no âmbito da unidade curricular de Teorias das Relações Públicas. Tem por objectivo dar a conhecer o papel das Relações Públicas em relação à comunicação de crise. Irei fazer uma abordagem acerca das várias possíveis definições de relações públicas, quais são os seus objectivos e depois desenvolver o tema em tempo de crise. Palavras-chave: Comunicação; Marketing; Publicidade; Relações públicas; Crise; Interno; Externo; Público; Organização. Abstract: This work was carried out within the course of Theories of Public Relations. It aims to raise awareness of the role of PR in relation to the crisis. I will make an approach on the various possible definitions of public relations, what are their objectives and then develop the theme in times of crisis. Keywords: Communication, Marketing, Advertising, Public Relations, Crisis, Domestic, Foreign, Public; Organization. Introdução: As Relações Públicas surgem como um complemento do Marketing e da Publicidade. As suas técnicas permitem dar visibilidade à actuação do Marketing e da Publicidade para todos os públicos de uma organização mas o elevado número de acções que se podem incluir na esfera das relações públicas leva a que nem sempre seja possível estabelecer fronteiras nítidas entre as Rp’s e outras actividades.
  • 2. Relações Públicas, Publicidade e Marketing são actividades diferentes, embora relacionadas e integráveis em programas de comunicação. A convergência entre Publicidade, Marketing e Relações Públicas leva à utilização de termos como comunicação integrada, comunicação de marketing, entre outros, para concretizar todo este vasto espaço comunicacional. Relações Públicas Vs Publicidade As relações públicas, embora possam colocar a publicidade ao seu serviço, são mais abrangentes, já que utilizam mais técnicas e meios de comunicação. Ao contrário da Publicidade, as Rp’s, não passam pela dispendiosa aquisição de espaço ou tempo de emissão nos meios de comunicação social. As Rp’s permitem trabalhar as relações com os Órgãos de Comunicação Social, permitindo criar notoriedade, nomeadamente a divulgação de Comunicado de Imprensa, cujo interesse jornalístico é previamente avaliado pelos próprios profissionais de relações públicas e que depois, antes da divulgação, pode ser objecto de reavaliação e reprocessamento por parte dos jornalistas. A publicidade geralmente dirige-se a públicos – externos à entidade, enquanto as relações públicas se podem direccionar para todos os tipos de público: Interno e Externo. Relações Públicas Vs Marketing As fronteiras entre o marketing e as relações públicas são frágeis. O marketing e as rp’s podem usar ferramentas semelhantes para alcançar os públicos-alvo. Ambas as actividades têm como objectivo último contribuir para o êxito de uma entidade, mas com tarefas e pontos de vista distintos. As Rp’s têm por objectivo estimular a compreensão mútua entre uma entidade e os seus públicos, através da comunicação e contribuir para que ambos os lados se ajustem em termos de comportamentos e atitudes. Já o Marketing visa persuadir o público externo de uma entidade e “vender” produtos, ideias ou pessoas. Contudo e o mais importante é que haja comunicação. Para comunicar uma informação, ideia ou atitude é necessário quatro elementos organizados em sistema: uma fonte ou emissor, uma mensagem, um destinatário e um vector ou suporte da mensagem que permita encaminhá-la ao destinatário. Lasswell sintetizou o processo de comunicação em torno de cinco questões:  Quem comunica?  A quem?  O quê?  Como?  Com que resultado? Para atingir os seus objectivos, as relações públicas empreendem vários tipos de acções. Estas acções, geralmente, são integradas e articuladas em programas de relações
  • 3. públicas, que, por sua vez, se integram nas grandes políticas de Comunicação definidas pela organização. É comum definir as acções de Rp’s em função dos públicos da entidade. Comunicação interna – Comunicação direccionada para o público interno e desenvolvida por membros desse mesmo público; Comunicação externa – Comunicação direccionada para o público externo à entidade. As Relações Públicas, bem como as outras ciências têm a sua História. Foi no século XIX que apareçam as primeiras formas de Rp’s. A figura do agente de imprensa, por exemplo, nasceu nos Estados Unidos e teve como expoente Phineas T. Barnum, um empresário que recorreu ao envio de comunicados à imprensa “floridos e exagerados” e à organização de pseudo – acontecimentos (eventos preparados para serem objecto de cobertura jornalística) para promover o seu espectáculo de circo. Nesta fase não havia respeito pela verdade dos factos, o importante era fazer publicar algo na imprensa. Em 1900, surgem as primeiras agências dedicadas à Assessoria de Imprensa e Relações Públicas em Boston e Nova Iorque. Ivy Ledbetter é o principal representante desta nova fase das Rp’s onde se procura informar os jornalistas com a verdade dos factos. Nesta fase procura-se informar os jornalistas e obter a publicação de informações verdadeiras e credíveis. Ainda não há preocupação com o feedback dos públicos. Ivy lee – foi o primeiro profissional de Rp’s que convenceu os empresários de várias empresas de grande dimensão a comunicar e a informar os jornalistas sobre situações difíceis que decorriam, nomeadamente greves conflituosas, desastres ferroviários, problemas com trabalhadores, etc. Persuadia também, os mesmos, a tomar atitudes de diálogo com os funcionários, a adoptar políticas para garantir o seu bem-estar e a terem iniciativas para beneficiar a comunidade como a criação de fundações. O segundo grande impulsionador de novos rumos para as Rp’s terá sido Edward L. Bernays. E. Bernays foi o professor do primeiro curso universitário de relações públicas no mundo, leccionado na Universidade de Nova Iorque a partir de 1924. Ele foi autor de diversas obras e contribuiu para uma pesquisa académica sobre as Rp’s, dando credibilidade tanto como objecto de investigação como área profissional. Destacou também a importância do conhecimento científico dos públicos para melhor os persuadir. Contudo, Bernays é reconhecido como o fundador das modernas RP’s. Após a Segunda Guerra Mundial a expansão da economia acarretou um rápido crescimento de todas as áreas das Relações Públicas e do número de empresas que se consagraram às actividades comunicacionais. Contudo, o crescimento das relações públicas deveu-se aos seguintes factores: as relações públicas representam menos custos do que a publicidade; ganharam a confiança de directores, gestores e empresários; estão cada vez mais especializadas; as ferramentas de Rp’s são cada vez mais complexas; os mercados estão a globalizar-se, o que impõe as relações públicas como actividade capaz de superar obstáculos decorrentes das diferenças linguísticas e culturais. Em Portugal, a história das Relações Públicas modernas estenderam-se ao mundo da política, bastante vinculadas à propaganda, durante o regime de Salazar, através da acção de Secretariado da Propaganda Nacional dirigido por António Ferro. (Sebenta IADE)
  • 4. Desenvolvimento: 1) Várias definições de Relações Públicas Tem havido muitas tentativas para definir Relações Públicas. Eis uma selecção retirada de International Public Relations Encyclopedia, de Peter Biddlecombe (Grant Helm): Instituto Britânico de Relações Públicas: «As Relações Públicas são o esforço deliberado, planeado e contínuo para estabelecer e manter o entendimento mútuo entre uma organização e os seus públicos.» Edward L. Bernays: «As Relações Públicas são uma tentativa de através de informação, persuasão e adaptação, conseguir o apoio do público para uma actividade, causa, movimento ou instituição.» John W. Hill: «A função administrativa que dá ao valor da boa reputação a mesma atenção e cuidadosa que é dada aos outros principais trunfos do negócio.» Herbert M. Baus: «As Relações Públicas são uma combinação de filosofia, sociologia, economia, línguas, literatura, psicologia, jornalismo, comunicação e outros conhecimentos num sistema de compreensão humana.» Charles Plackard fala de: «Bondade humana que emana de um coração generoso.» Revista Fortune: «Boa execução, publicamente apreciada porque adequadamente comunicada.» Robert Heilbroner: «Relações Públicas são o “como fazer amigos e influenciar pessoas” de Dale Carnegie – mas em ponto grande.» Associação Internacional de Relações Públicas, Haia, Maio de 1960: «Relações Públicas são uma função administrativa de carácter contínuo e planeado, através da qual organizações e instituições públicas e privadas procuram ganhar e ter a compreensão, simpatia e apoio daqueles com quem estão ou poderão vir a estar relacionadas – pela avaliação da opinião pública acerca delas, de modo a correlacionar, tanto quanto planeada e muito difundida, alcançar maior cooperação produtiva e realização mais eficiente dos seus interesses comuns.»
  • 5. Carl Byoir, um dos profissionais mais bem sucedidos dos Estados Unidos: «As Relações Públicas são o que quer que cada profissional pense que seja.» Scot M. Cutlip e Allen H. Center, os autores de Efffective Public Relations: «A comunicação e interpretação, e as comunicações e ideias de uma instituição para os seus públicos e a comunicação de informação, ideias e opiniões destes públicos para a instituição, num esforço sincero para estabelecer uma reciprocidade de interesses, para com isso conseguir um ajustamento harmonioso da instituição à sua comunidade.» A definição de Relações Públicas foi oficialmente definida e reconhecida pelo Governo francês. Foi a primeira vez que qualquer governo definiu oficialmente Relações Públicas. O decreto tem o seguinte teor: «As funções de um profissional de Relações Públicas, quer pertença ao pessoal de uma firma quer seja um consultor independente, são delinear e submeter à aprovação das firmas, ou organizações que empreguem os seus serviços, os meios para estabelecer e manter boas relações, baseadas em confiança mútua, com o público, mantendo-o informado dos seus empreendimentos e, mais globalmente, de todos os assuntos que se relacionem com as suas operações. Estas funções podem também ser alargadas para incluir as relações das firmas com o seu próprio pessoal. O profissional de Rp’s é responsável pela implementação da política recomendada e pela avaliação dos seus resultados.» (Lloyd - Relações Públicas) Contudo e depois de existir várias definições de Relações Públicas ainda não é fácil chegar a uma só, pois cada historiador tem a sua teoria, embora todas andem à volta do mesmo. 2) Objectivos das Relações Públicas  Analisar tendências futuras e prever consequências;  Auscultar a denominada opinião pública, as atitudes e as expectativas;  Estabelecer e manter alguma forma de comunicação bilateral;  Prevenir conflitos e erros de compreensão;  Promover o respeito mútuo;  Harmonizar o interesse privado com o público;  Promover a harmonia entre quadros de comando, fornecedores, empregados e clientes;  Melhorar as relações industriais;  Incentivar a participação do empregado e reduzir, ao mesmo tempo, o absentismo;  Promover produtos ou serviços;  Aumentar benefícios;  Projectar uma identidade corporativa. (Manuel García – As Relações Públicas) O seu objectivo não é vender um produto, mas delinear uma imagem favorável de uma empresa e melhorá-la se necessário. Um dos outros objectivos passa também pelo estabelecimento de relações de confiança entre uma empresa e os seus públicos, baseados num conhecimento e compreensão recíprocas.
  • 6. 3) Comunicação de crise É o sector específico das Relações Públicas que se ocupa da prevenção de crises e do planeamento da resposta comunicacional a dar a situações de crise.  As empresas e organizações, ao longo da sua existência, vêem-se confrontadas com uma diversidade de situações diversas, que, levadas ao extremo podem-se intitular de crises. As Rp’s são uma boa arma no combate a situações de crise.  Nestes últimos anos, desastres de grande envergadura como Bhopal, Seveso, Chernobyl ou 11 de Setembro trouxeram para a ribalta a necessidade de governos, instituições e empresas a estarem preparados para lidar com situações de crise.  Cada situação de crise é um universo novo que os profissionais desta área (gestores de crise) se deparam. As suas funções é estarem preparados para este tipo de situações e se possível evitarem-na, sob a forma preventiva ou pilotando-a com o objectivo de reduzir ao mínimo os seus efeitos nocivos. As soluções dependerão muito do grau de empenhamento da administração, das medidas de prevenção que tenham sido autorizadas, da formação e treino da equipa de gestão de crise e da validade do programa que tenha sido implementado.  Para uma empresa, uma situação de crise não tem de ser obrigatoriamente um acidente de grandes proporções como a queda de um avião, a explosão numa fábrica ou um desastre ecológico. Na realidade, a maioria das empresas enfrenta frequentemente as chamadas “pequenas crises” que, de uma forma ou de outra, vão tentando resolver; nem sempre da melhor maneira e raramente com resultados satisfatórios. Mas, por vezes, são justamente estas “pequenas crises” que geram grandes problemas no curto prazo. Donde, se deverá concluir que mesmo as crises de pequenas dimensões devem ser geridas eficazmente para não se transformarem posteriormente em situações críticas e incontroláveis. 3.1. Tipos de crise: a) Crises previsíveis – São as situações críticas que, de uma forma ou de outra, se podem antever como, por exemplo, os despedimentos em massa ou as falências. Consideram-se assim as crises:  De âmbito económico (ex: falências);  De alterações estruturais (ex: despedimentos e reestruturações);  Contextuais (ex: Guerra do Golfo).
  • 7. b) Crises imprevisíveis – Que, como o nome indica, não é suposto saber-se com antecedência. que irão ter lugar e que obviamente são as mais difíceis de gerir convenientemente. Note-se que a maioria das situações de crise é justamente deste tipo. Consideram-se neste caso:  Catástrofes naturais (ex: sismos, inundações);  Desastres empresariais (ex: queda de avião, incêndio);  Financeiras (ex: Take over hostil);  Sabotagens (ex: acções terroristas);  Agressões (ex: difamações, acção de grupos de pressão);  Contextuais (novamente o exemplo da Guerra de Golfo). c) Crises conjunturais (ex: uma guerra afecta conjunturalmente os mercados). d) Crises estruturais (ex: as novas tecnologias impõem uma reestruturação de uma empresa). 3.2. Fases da crise: 1. Percepção ou identificação da crise; 2. Fase aguda da crise (a crise instala-se); 3. Pós-crise (período de avaliações e readaptações).  A postura das Relações Públicas em relação às crises pode ser Pró-activa ou Reactiva. -Pró-activa: é mais dispendiosa, mas aumenta a capacidade de prevenção das crises e prepara a entidade para melhor lhes dar resposta. -Reactiva: poderá trazer consequências negativas para a imagem da empresa. Nesta caso a empresa espera pelo decorrer da crise para comunicar com os seus públicos. Como não está preparada, a sua resposta nem sempre ajuda a minimizar os impactos da crise. O planeamento estratégico das relações públicas em situações de crise é:  Inventário das crises possíveis e estudo das respostas a dar a cada uma;  Constituição antecipada de equipas de gestão de situações de crise;  Definição de um espaço físico para a instalação da equipa de gestão de crise em situações de crise;  Elaboração do manual de resposta à crise (conhecido simplesmente por manual de crise);  Definição dos meios a usar em situações de crise, etc. A estratégia comunicacional para dar resposta às crises, normalmente é umas das seguintes:  Silêncio ou reacção mínima – não há reacções visíveis por parte da entidade;
  • 8.  Negação – a entidade nega a sua responsabilidade ou a própria crise;  Transferência de responsabilidades – a entidade atribui a responsabilidade pela crise a terceiros;  Confissão – a entidade reconhece as responsabilidades na crise, justificando-a, justificando-se e tomando medidas para corrigir o que for possível. -A estratégia do silêncio é simples, mas pode deteriorar no imediato a imagem da entidade. -A negação permite que se enfrente qualquer evolução da crise, mas pode ser catastrófica se a entidade for mesmo responsável pela crise. -A transferência de responsabilidades dá tempo à instituição para se preparar a organizar novos argumentos enquanto os terceiros se defendem das acusações, sendo eficaz no curto prazo, mas também se pode revelar uma estratégia catastrófica para a imagem da entidade se esta for culpada pela crise. -A confissão melhora ligeiramente a imagem da entidade a curto prazo, mas não evita que essa imagem seja deteriorada. Um outro aspecto que é necessário ter em atenção é a origem da crise. Esta pode ser:  De origem interna (relacionada com os elementos humanos, materiais ou estruturais – desastres empresariais, escândalos, despedimentos, etc.).  De origem externa (relacionada com situações de agressão, sabotagem, catástrofes naturais, etc.). A gestão de crises através das Relações Públicas assenta em dois pontos base:  A actuação preventiva. O seu objectivo é evitar e neutralizar potenciais crises, designadamente através da preparação de porta-vozes, montagem de sistemas de alerta e identificação de possíveis cenários de crise e desenvolvimento de relações com grupos de pressão.  Comunicação de crise propriamente dita. O objectivo desta é minimizar o impacto negativo das crises, podendo a comunicação ser feita a partir da definição de estratégias previamente preparadas, elaboração de comunicados e do reforço das relações com os «simpatizantes» da organização ou empresa. (Sebenta IADE; Cabrero; scribd) Conclusão:
  • 9. Ao realizar este trabalho, conclui que as Relações Públicas podem ser consideradas como a disciplina do campo das ciências sociais e humanas que mais se tem interessado pela relação entre as organizações modernas e a entidade a que chamamos públicos. Os profissionais de Relações Públicas são muito importantes e úteis uma entidade, empresa ou instituição em virtude de este ser a única pessoa que faz os comunicados internos e externos e de que tipo for. Referências Bibliográficas:  Livros: -Sebenta de Relações Públicas do IADE (Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing de Lisboa) -CABRERO, J. “O Livro de Ouro das Relações Públicas” – Porto Editora -GARCÍA, Manuel M. – “Chaves do Êxito – As Relações Públicas”, Editorial Estampa, 1ª edição: Setembro de 1999 -LLOYD, Herbert, LLOYD, Peter – “Relações Públicas – as técnicas de comunicação no desenvolvimento da empresa”, Editorial Presença, 3ª edição, Lisboa de 1995  Webgrafic: http://www.scribd.com/doc/13330199/4-Os-varios-tipos-de-comunicacao www.sverigesinformationsforening.se www.bocc.ubi.pt/pag/eiro-gomes-duarte-publicos-virtuais-cidades-reais.pdf