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LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
Linguagem
 Todo indivíduo pertence a uma nação ou comunidade,
na qual cria raízes, com a qual se identifica ou é
identificado.
 Nesse grupo, ocorrem a troca experiências e a
absorção de saberes e comportamentos, graças à
utilização de signos culturais típicos dessa sociedade,
que foram se acumulando através dos tempos.
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
Linguagem
 O homem vive entre de dois universos:
composto de tudo que é material
composto de tudo que é abstrato
físico ou natural  intelectual ou cultural
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
Linguagem
 Cultura é…
 o universo das ideias, da inteligência e da criação.
 o somatório de todas as contribuições resultantes da
atividade intelectual do homem sobre o mundo físico.
 É através das palavras que se perpetuam as
aquisições intelectuais dos povos.
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
Linguagem
 “Linguagem é qualquer meio sistemático de comunicar
ideias ou sentimentos através de signos convencionais,
sonoros, gráficos, gestuais, ou seja, a linguagem é todo
ato de comunicação, seja por que meio for.”
(Dicionário Houaiss)
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
Linguagem
 Quando o homem cria um novo sentido para uma
palavra, cria novas maneiras para expressar
significados, traduz em texto suas experiências e o
mundo em que vive.
 É por meio da linguagem que se amplia a cultura.
 Então, a linguagem é uma manifestação cultural.
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
Linguagem
 A linguagem é a capacidade humana de poder
comunicar pensamentos.
 Nosso corpo também é comunicativo, também possui
linguagem própria, seja pela postura, pelo olhar, pelo
gesto etc.
https://m.youtube.com/watch?v=4USXzyGcs_o
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
Linguagem
 Linguagem
unidade básica: palavra
unidade básica: aquelas
que excluem a palavra
(gestos, sons etc.)

Verbal Não verbal
Mista
+
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
Linguagem
 Conclusão: a linguagem humana permite a interação, a
comunicação entre as pessoas, logo é um fenômeno
universal.
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
Língua
 A língua é um conjunto de signos convencionais
utilizados por um grupo social.
 Entende-se por signo linguístico a união indissolúvel de
um significante (parte material) e um significado (ideia).
 A língua é formada de regras a serem respeitadas por
todos os que dela fazem uso, para que a comunicação
entre os cidadãos ocorre sem problemas.
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
Língua
 Gramática é a sistemática das normas da língua.
 Por ser utilizada por pessoas de determinado grupo, a
língua é um fenômeno social.
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LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
Oralidade
 A oralidade é a língua na forma de som.
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
Norma padrão e variação linguística
Norma padrão
 A língua sofre transformações no tempo e no espaço,
logo é um sistema vivo.
 A uniformidade da língua se dá pela norma padrão.
 A rigor, o uso da norma padrão depende do contexto e
da situação comunicativa em que se encontra o usuário
da língua.
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
Norma padrão e variação linguística
Variação linguística
 No Brasil, agrupamos as variantes em:
Variantes nacionais
 O português falado no Brasil apresenta diferenças de
vocabulário e pronúncia em relação ao falado em
Portugal.
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
Norma padrão e variação linguística
Variação linguística
 No Brasil, agrupamos as variantes em:
Variantes regionais
 As diferentes regiões do Brasil apresentam variações
de pronúncia (sotaque) e léxico (vocabulário).
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
Norma padrão e variação linguística
Variação socioculturais
 Dizem respeito ao grau de instrução, nível
socioeconômico, sexo, profissão e idade do falante.
 Apesar de todas as variantes linguísticas, a norma
culta é a variante de maior prestígio social porque é
ensinada na escola e utilizada na maior parte dos
livros, jornais, obras científicas, textos acadêmicos etc.
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
Norma padrão e variação linguística
Variação socioculturais
 As outras variantes que contêm desvios da norma
padrão são chamados de norma popular.
 Então, dependendo da situação comunicativa (oral ou
escrita), existem níveis diferentes de linguagem ou
graus de formalismo.
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
Norma padrão e variação linguística
Graus de formalismo
Formal
 Linguagem que segue fielmente a norma padrão.
 Exemplo: O professor doutor convidado a participar
como palestrante neste simpósio fará sua exposição às
20 horas no Salão Nobre.
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
Norma padrão e variação linguística
Graus de formalismo
Informal ou coloquial
 Linguagem sem a rigidez das normas gramaticais,
descontraída, afetiva. É a linguagem do dia a dia,
aquela que usamos com pessoas de nossas relações
mais próximas ou apenas conhecidas.
 Exemplo: A gente já tá cheio de tanta corrupção.
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
História da Língua Portuguesa
 Há milhares de anos, na atual península Ibérica,
habitavam os iberos.
 Os celtas, contudo, povo mais numeroso e mais antigo,
que viviam perambulando pelo território europeu,
invadiram a península e se misturaram aos iberos.
Dessa mistura nasceram os celtiberos.
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
História da Língua Portuguesa
 No ano 219 a.C., os romanos (povo mais poderoso e
de civilização mais avançada na Europa na época)
invadiram e dominaram a península, submetendo a seu
domínio os celtiberos.
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
História da Língua Portuguesa
 Os romanos, habitantes do Lácio na península Itálica,
construíram cidades, introduziram culturas, abriram
estradas, deram àquela região uma feição organizativa
e administrativa que os povos primitivos não
conheciam.
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
História da Língua Portuguesa
 Ao dominarem inteiramente a vida política, econômica,
administrativa e cultural da península, a língua que
trouxeram da Roma antiga (o latim) começou a se
misturar, na boca do povo, com o celtibero, até então
falado pelos antigos habitantes do lugar.
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
História da Língua Portuguesa
 Mas o latim, falado principalmente pelos soldados
invasores, prestava-se melhor à comunicação de uma
vida mais complicada, isto é, mais civilizada.
 Pouco mais de meio século depois, a península foi
invadida pelos povos bárbaros, que eram menos
civilizados e, portanto, assimilararam os costumes e a
língua.
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
História da Língua Portuguesa
 Em 711 de nossa era, houve uma nova invasão: os
mouros, que permaneceram por mais de 700 anos
como verdadeiros donos de mais da metade do que
hoje são Espanha e Portugal.
 Afonso IV, rei das Hespanhas (Leão, Castela e
Aragão), pediu auxílio para expulsar os invasores
maometanos. O que ocorreu em 1492, pouco antes do
descobrimento do Brasil.
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
História da Língua Portuguesa
 Nessa época já se falava, principalmente entre o povo
inculto, uma língua que nada mais era do que a mistura
de tantas influências.
 Afonso Henrique no comando do agora reino português
preocupou-se em adotar a língua falada pelo povo
como a língua oficial do reino.
 Come- çaram, então, a se desenvolver textos literários,
religiosos, forenses, nessa língua que o povo entendia.
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
História da Língua Portuguesa
 Hoje, o português é língua oficial em Portugal, Brasil,
Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São
Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Em algumas regiões da
Ásia (Macau, Goa, Damão e Malaca), o português é
falado por uma parcela da população. Cerca de 250
milhões de pessoas falam nossa língua no mundo.
 A partir do século XV, com as grandes navegações
portuguesas, teve início a expansão do português.
LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE
História da Língua Portuguesa
 Com relação à vinda dos portugueses ao Brasil,
sabemos que o contato com o europeu foi devastador
para o índio. Se não fosse isso, provavelmente o Brasil
seria um país bilíngue, com parte da população falando
também o tupi.
 Além disso, nossa língua sofreu influência dos negros
na cultura brasileira.
LINGUAGEM E IDEOLOGIA
O que precisamos para compreender um texto?
Essa atribuição de sentido sempre dá certo?
Vejamos algumas situações:
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Não, pois as pessoas nem sempre estão sintonizadas
na mesma estação.
ACORDO PARA RONALDO
LINGUAGEM E IDEOLOGIA
LINGUAGEM E IDEOLOGIA
LINGUAGEM E IDEOLOGIA
De: Leninha lele_2011@zetamail.com.br
Assunto: Início das aulas
Para zyw@yahoo.com.br
Data: Domingo, 6 de fevereiro de 2011, 17:18
Oi cara
Tô te enviando esta mensagem para te dizer que a fêmea ruminante
deslocou-se para terreno sáfaro e alagadiço. Eu rompi a face, creditei o maior
primata: emprestei uma grana para um cara que conheci na praia e ele não me
pagou, fiquei sem dinheiro. Degluti um batráquio, mas decidi derrubar, com a
extremidade do membro inferior, o suporte sustentáculo de uma das unidades de
acampamento. Não é prosopopeia flácida para acalentar bovinos.
Tô aqui, trabalhando num bar, para conseguir grana para voltar para
casa. Quando chegar aí, vou derrubar com intenções mortais. Vc pode justificar
a minha ausência com os professores aí da escola?
Saudade
Leninha
LINGUAGEM E IDEOLOGIA
A fêmea ruminante deslocou-se para terreno sáfaro e
alagadiço.
LINGUAGEM E IDEOLOGIA
Prosopopeia flácida para acalentar bovino.
LINGUAGEM E IDEOLOGIA
Romper a face.
LINGUAGEM E IDEOLOGIA
Creditar um primata.
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Derrubar, com a extremidade do membro inferior, o
suporte sustentáculo de uma das unidades de
acampamento.
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Derrubar com intenções mortais.
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Linguagem, língua, escrita e oralidade

  • 1.
  • 2. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE Linguagem  Todo indivíduo pertence a uma nação ou comunidade, na qual cria raízes, com a qual se identifica ou é identificado.  Nesse grupo, ocorrem a troca experiências e a absorção de saberes e comportamentos, graças à utilização de signos culturais típicos dessa sociedade, que foram se acumulando através dos tempos.
  • 3. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE Linguagem  O homem vive entre de dois universos: composto de tudo que é material composto de tudo que é abstrato físico ou natural  intelectual ou cultural
  • 4. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE Linguagem  Cultura é…  o universo das ideias, da inteligência e da criação.  o somatório de todas as contribuições resultantes da atividade intelectual do homem sobre o mundo físico.  É através das palavras que se perpetuam as aquisições intelectuais dos povos.
  • 5. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE Linguagem  “Linguagem é qualquer meio sistemático de comunicar ideias ou sentimentos através de signos convencionais, sonoros, gráficos, gestuais, ou seja, a linguagem é todo ato de comunicação, seja por que meio for.” (Dicionário Houaiss)
  • 6. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE Linguagem  Quando o homem cria um novo sentido para uma palavra, cria novas maneiras para expressar significados, traduz em texto suas experiências e o mundo em que vive.  É por meio da linguagem que se amplia a cultura.  Então, a linguagem é uma manifestação cultural.
  • 7. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE Linguagem  A linguagem é a capacidade humana de poder comunicar pensamentos.  Nosso corpo também é comunicativo, também possui linguagem própria, seja pela postura, pelo olhar, pelo gesto etc.
  • 9. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE Linguagem  Linguagem unidade básica: palavra unidade básica: aquelas que excluem a palavra (gestos, sons etc.)  Verbal Não verbal Mista +
  • 10. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE Linguagem  Conclusão: a linguagem humana permite a interação, a comunicação entre as pessoas, logo é um fenômeno universal.
  • 11. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE Língua  A língua é um conjunto de signos convencionais utilizados por um grupo social.  Entende-se por signo linguístico a união indissolúvel de um significante (parte material) e um significado (ideia).  A língua é formada de regras a serem respeitadas por todos os que dela fazem uso, para que a comunicação entre os cidadãos ocorre sem problemas.
  • 12. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE Língua  Gramática é a sistemática das normas da língua.  Por ser utilizada por pessoas de determinado grupo, a língua é um fenômeno social.
  • 14. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE Oralidade  A oralidade é a língua na forma de som.
  • 15. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE Norma padrão e variação linguística Norma padrão  A língua sofre transformações no tempo e no espaço, logo é um sistema vivo.  A uniformidade da língua se dá pela norma padrão.  A rigor, o uso da norma padrão depende do contexto e da situação comunicativa em que se encontra o usuário da língua.
  • 16. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE Norma padrão e variação linguística Variação linguística  No Brasil, agrupamos as variantes em: Variantes nacionais  O português falado no Brasil apresenta diferenças de vocabulário e pronúncia em relação ao falado em Portugal.
  • 17. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE Norma padrão e variação linguística Variação linguística  No Brasil, agrupamos as variantes em: Variantes regionais  As diferentes regiões do Brasil apresentam variações de pronúncia (sotaque) e léxico (vocabulário).
  • 18. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE Norma padrão e variação linguística Variação socioculturais  Dizem respeito ao grau de instrução, nível socioeconômico, sexo, profissão e idade do falante.  Apesar de todas as variantes linguísticas, a norma culta é a variante de maior prestígio social porque é ensinada na escola e utilizada na maior parte dos livros, jornais, obras científicas, textos acadêmicos etc.
  • 19. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE Norma padrão e variação linguística Variação socioculturais  As outras variantes que contêm desvios da norma padrão são chamados de norma popular.  Então, dependendo da situação comunicativa (oral ou escrita), existem níveis diferentes de linguagem ou graus de formalismo.
  • 20. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE Norma padrão e variação linguística Graus de formalismo Formal  Linguagem que segue fielmente a norma padrão.  Exemplo: O professor doutor convidado a participar como palestrante neste simpósio fará sua exposição às 20 horas no Salão Nobre.
  • 21. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE Norma padrão e variação linguística Graus de formalismo Informal ou coloquial  Linguagem sem a rigidez das normas gramaticais, descontraída, afetiva. É a linguagem do dia a dia, aquela que usamos com pessoas de nossas relações mais próximas ou apenas conhecidas.  Exemplo: A gente já tá cheio de tanta corrupção.
  • 22. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE História da Língua Portuguesa  Há milhares de anos, na atual península Ibérica, habitavam os iberos.  Os celtas, contudo, povo mais numeroso e mais antigo, que viviam perambulando pelo território europeu, invadiram a península e se misturaram aos iberos. Dessa mistura nasceram os celtiberos.
  • 23. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE História da Língua Portuguesa  No ano 219 a.C., os romanos (povo mais poderoso e de civilização mais avançada na Europa na época) invadiram e dominaram a península, submetendo a seu domínio os celtiberos.
  • 24. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE História da Língua Portuguesa  Os romanos, habitantes do Lácio na península Itálica, construíram cidades, introduziram culturas, abriram estradas, deram àquela região uma feição organizativa e administrativa que os povos primitivos não conheciam.
  • 25. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE História da Língua Portuguesa  Ao dominarem inteiramente a vida política, econômica, administrativa e cultural da península, a língua que trouxeram da Roma antiga (o latim) começou a se misturar, na boca do povo, com o celtibero, até então falado pelos antigos habitantes do lugar.
  • 26. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE História da Língua Portuguesa  Mas o latim, falado principalmente pelos soldados invasores, prestava-se melhor à comunicação de uma vida mais complicada, isto é, mais civilizada.  Pouco mais de meio século depois, a península foi invadida pelos povos bárbaros, que eram menos civilizados e, portanto, assimilararam os costumes e a língua.
  • 27. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE História da Língua Portuguesa  Em 711 de nossa era, houve uma nova invasão: os mouros, que permaneceram por mais de 700 anos como verdadeiros donos de mais da metade do que hoje são Espanha e Portugal.  Afonso IV, rei das Hespanhas (Leão, Castela e Aragão), pediu auxílio para expulsar os invasores maometanos. O que ocorreu em 1492, pouco antes do descobrimento do Brasil.
  • 28. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE História da Língua Portuguesa  Nessa época já se falava, principalmente entre o povo inculto, uma língua que nada mais era do que a mistura de tantas influências.  Afonso Henrique no comando do agora reino português preocupou-se em adotar a língua falada pelo povo como a língua oficial do reino.  Come- çaram, então, a se desenvolver textos literários, religiosos, forenses, nessa língua que o povo entendia.
  • 29. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE História da Língua Portuguesa  Hoje, o português é língua oficial em Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Em algumas regiões da Ásia (Macau, Goa, Damão e Malaca), o português é falado por uma parcela da população. Cerca de 250 milhões de pessoas falam nossa língua no mundo.  A partir do século XV, com as grandes navegações portuguesas, teve início a expansão do português.
  • 30. LINGUAGEM, LÍNGUA, ESCRITA E ORALIDADE História da Língua Portuguesa  Com relação à vinda dos portugueses ao Brasil, sabemos que o contato com o europeu foi devastador para o índio. Se não fosse isso, provavelmente o Brasil seria um país bilíngue, com parte da população falando também o tupi.  Além disso, nossa língua sofreu influência dos negros na cultura brasileira.
  • 31. LINGUAGEM E IDEOLOGIA O que precisamos para compreender um texto? Essa atribuição de sentido sempre dá certo? Vejamos algumas situações: Atribuir sentido. Não, pois as pessoas nem sempre estão sintonizadas na mesma estação.
  • 35. De: Leninha lele_2011@zetamail.com.br Assunto: Início das aulas Para zyw@yahoo.com.br Data: Domingo, 6 de fevereiro de 2011, 17:18 Oi cara Tô te enviando esta mensagem para te dizer que a fêmea ruminante deslocou-se para terreno sáfaro e alagadiço. Eu rompi a face, creditei o maior primata: emprestei uma grana para um cara que conheci na praia e ele não me pagou, fiquei sem dinheiro. Degluti um batráquio, mas decidi derrubar, com a extremidade do membro inferior, o suporte sustentáculo de uma das unidades de acampamento. Não é prosopopeia flácida para acalentar bovinos. Tô aqui, trabalhando num bar, para conseguir grana para voltar para casa. Quando chegar aí, vou derrubar com intenções mortais. Vc pode justificar a minha ausência com os professores aí da escola? Saudade Leninha LINGUAGEM E IDEOLOGIA
  • 36. A fêmea ruminante deslocou-se para terreno sáfaro e alagadiço. LINGUAGEM E IDEOLOGIA
  • 37. Prosopopeia flácida para acalentar bovino. LINGUAGEM E IDEOLOGIA
  • 40. Derrubar, com a extremidade do membro inferior, o suporte sustentáculo de uma das unidades de acampamento. LINGUAGEM E IDEOLOGIA
  • 41. Derrubar com intenções mortais. LINGUAGEM E IDEOLOGIA
  • 43. A compreensão de um texto varia de pessoa para pessoa. LINGUAGEM E IDEOLOGIA
  • 44. Jargão é um vocabulário usado por um grupo social ou profissional. O jargão nasce quando sai do meio social ou profissional em que é empregado e torna-se uma linguagem que é difundida por pedantismo ou exibicionismo. LINGUAGEM E IDEOLOGIA
  • 46. Psicologuês: "A atual classificação de doenças não acompanha o sofrimento mental do ser humano de hoje" LINGUAGEM E IDEOLOGIA
  • 47. Mediquês: "O remédio teve efeito contrário, mas não causará problema se suspenso logo" LINGUAGEM E IDEOLOGIA
  • 48. Sindicalês: "Ele luta para garantir o direito do trabalhador. É bem preparado, mas não está ligado a nenhuma facção política do movimento sindical" LINGUAGEM E IDEOLOGIA
  • 49. Juridiquês: "O estupro aconteceu sob violência física ou sob ameaça grave?" LINGUAGEM E IDEOLOGIA