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Tornou-se parte da cultura surda usar uma fita azul
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Surdo", para homenagear todos os que morreram depois de
serem classificados como "surdo" durante o reinado da
Alemanha nazista.
Quantos Surdos no Brasil?
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quinze milhões de pessoas (Wrigley, 1996, p. 13), que
compartilham o fato de serem linguística e culturalmente
diferentes em diversas partes do mundo. No Brasil, estima-
se que, em relação à surdez, haja um total aproximado de
mais de cinco milhões, setecentos e cinquenta mil casos
(conforme Censo Demográfico de 2000),
LIBRAS
 No Brasil eles desenvolveram a LIBRAS
 Já outros, por viverem isolados ou em locais onde não
exista uma comunidade surda, apenas se comunicam por
gestos. Existem surdos que por imposição familiar ou
opção pessoal preferem utilizar a língua falada.
Progresso na cultura surda
Ao longo dos anos, as pesquisas interdisciplinares sobre
surdez e sobre as línguas de sinais, realizadas no Brasil e em
outros países, tem contribuído para a modificação gradual
da visão dos surdos, compartilhada pela sociedade ouvinte
em geral.
Os portadores de surdez patológica, normalmente adquirida
em idade adulta;
E aqueles cuja surdez é um traço fisiológico distintivo, não
implicando, necessariamente, em deficiência neurológica ou
mental; antes, caracterizando-os como integrantes de
minorias linguístico
 - culturais; este é o caso da maioria dos surdos congênitos.
 Devido ao bloqueio auditivo, seu domínio da língua oral
nunca poderá se equiparar ao domínio da sua língua
materna de sinais, ainda que faça uso da leitura labial,
visto que, essa técnica o habilita, quando muito, a
perceber apenas os aspectos articulatórios da fonologia da
língua.
Surdo-mudo
 Provavelmente a mais antiga e incorreta denominação
atribuída ao surdo. O fato de uma pessoa ser surda não
significa que ela seja muda. A mudez é uma outra
deficiência.
Como agir diante de um surdo
 Ao tratar uma pessoa deficiente como se ela não tivesse
uma deficiência, estaríamos ignorando uma característica
muito importante dela. Dessa forma, não estaríamos nos
relacionando com ela, mas com outra pessoa, que não é
real.
 Provavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode
ter dificuldade para realizar algumas atividades, mas por
outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer outras
coisas.
 Falar de maneira clara, pronunciando bem as palavras,
sem exageros, usando a velocidade normal, a não ser que
ela peça para falar mais devagar.
 Usar um tom normal de voz, a não ser que peçam para
falar mais alto. Gritar nunca adianta.
 Quando falar com uma pessoa surda, tentar ficar num
lugar iluminado.
 Evitar ficar contra a luz (de uma janela, por exemplo),
pois isso dificulta a visão do rosto.
 Se souber alguma língua de sinais, tentar usá-la.
 Falar diretamente com a pessoa, não de lado ou atrás dela.
 Fazer com que a boca esteja bem visível. Gesticular ou
segurar algo em frente à boca torna impossível a leitura
labial. Usar bigode também atrapalha.
 Ser expressivo ao falar. Como as pessoas surdas não
podem ouvir mudanças sutis de tom de voz, que indicam
sentimentos de alegria, tristeza, sarcasmo ou seriedade, as
expressões faciais, os gestos ou sinais e o movimento do
corpo são excelentes indicações do que se quer dizer.
 A conversar, manter sempre contato visual, se desviar o
olhar, a pessoa surda pode achar que a conversa terminou
26 de setembro
 Outra orgulhosa conquista feita pelo povo surdo é a
comemoração de seu dia, o “Dia do Surdo”. Esta data é
comemorada em muitos países, na maioria no mês de
setembro com variação de dias. Aqui no Brasil
comemoramos o Dia do Surdo em 26 de Setembro,
porque nesta data foi um marco histórico importante – foi
fundada a primeira escola de surdos no Brasil .
 Foi fundada a primeira escola de surdos no Brasil, o atual
INES – Instituto Nacional de Educação dos Surdos, em
Rio de Janeiro no dia 26 de setembro de 1857 pelo prof.
Francês surdo Eduard Huet.
 Antes a história cultural dos povos surdos não era
reconhecida, os sujeitos surdos eram vistos como
deficientes, anormais, doentes ou marginais.
 Somente depois do reconhecimento da língua de sinais,
das identidades surdas e, na percepção da construção de
subjetividade, motivada pelos Estudos Culturais, é que
começaram a ganhar força as consciências político-
culturais.
Bibliografia
 http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7
/libras/unidade1/comunidade_culturasurda.htm
 http://www.portaldosurdo.com/index.php?option=c
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introdução a língua de sinais LIBRAS

  • 1. A N D R E S S A B E Z E R R A D E S O U Z A S A N T O S Â N G E L A M A R I A D A M Á S I O S A N T O S J O S É F R A N C I S C O F I L H O S U Ê N I A S A I O N A R A B E Z E R R A D E S O U Z A F E R R E I R A V A L D E T E C O S T A A L V E S B E R N A R D I N O Introdução a Língua Brasileira de Sinais Cuité,2014
  • 3. Comunidade e Cultura Surda do Brasil As comunidades surdas estão espalhadas pelo país, e como o Brasil é muito grande e diversificado, as pessoas possuem diferenças regionais em relação a hábitos alimentares, vestuários e situação socioeconômica, entre outras. Estes fatores geraram também algumas variações linguísticas regionais.
  • 4. A Fita Azul Tornou-se parte da cultura surda usar uma fita azul - Uma conhecida fita azul representa um motivo: ela engloba uma história, uma cultura, uma língua, um povo.
  • 5. - A cor azul foi escolhida para representar "O Orgulho Surdo", para homenagear todos os que morreram depois de serem classificados como "surdo" durante o reinado da Alemanha nazista.
  • 6. Quantos Surdos no Brasil? "A população surda global está estimada em torno de quinze milhões de pessoas (Wrigley, 1996, p. 13), que compartilham o fato de serem linguística e culturalmente diferentes em diversas partes do mundo. No Brasil, estima- se que, em relação à surdez, haja um total aproximado de mais de cinco milhões, setecentos e cinquenta mil casos (conforme Censo Demográfico de 2000),
  • 7. LIBRAS  No Brasil eles desenvolveram a LIBRAS  Já outros, por viverem isolados ou em locais onde não exista uma comunidade surda, apenas se comunicam por gestos. Existem surdos que por imposição familiar ou opção pessoal preferem utilizar a língua falada.
  • 8. Progresso na cultura surda Ao longo dos anos, as pesquisas interdisciplinares sobre surdez e sobre as línguas de sinais, realizadas no Brasil e em outros países, tem contribuído para a modificação gradual da visão dos surdos, compartilhada pela sociedade ouvinte em geral.
  • 9. Os portadores de surdez patológica, normalmente adquirida em idade adulta; E aqueles cuja surdez é um traço fisiológico distintivo, não implicando, necessariamente, em deficiência neurológica ou mental; antes, caracterizando-os como integrantes de minorias linguístico
  • 10.  - culturais; este é o caso da maioria dos surdos congênitos.
  • 11.  Devido ao bloqueio auditivo, seu domínio da língua oral nunca poderá se equiparar ao domínio da sua língua materna de sinais, ainda que faça uso da leitura labial, visto que, essa técnica o habilita, quando muito, a perceber apenas os aspectos articulatórios da fonologia da língua.
  • 12. Surdo-mudo  Provavelmente a mais antiga e incorreta denominação atribuída ao surdo. O fato de uma pessoa ser surda não significa que ela seja muda. A mudez é uma outra deficiência.
  • 13. Como agir diante de um surdo  Ao tratar uma pessoa deficiente como se ela não tivesse uma deficiência, estaríamos ignorando uma característica muito importante dela. Dessa forma, não estaríamos nos relacionando com ela, mas com outra pessoa, que não é real.
  • 14.  Provavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas atividades, mas por outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer outras coisas.
  • 15.  Falar de maneira clara, pronunciando bem as palavras, sem exageros, usando a velocidade normal, a não ser que ela peça para falar mais devagar.  Usar um tom normal de voz, a não ser que peçam para falar mais alto. Gritar nunca adianta.
  • 16.  Quando falar com uma pessoa surda, tentar ficar num lugar iluminado.  Evitar ficar contra a luz (de uma janela, por exemplo), pois isso dificulta a visão do rosto.  Se souber alguma língua de sinais, tentar usá-la.
  • 17.  Falar diretamente com a pessoa, não de lado ou atrás dela.  Fazer com que a boca esteja bem visível. Gesticular ou segurar algo em frente à boca torna impossível a leitura labial. Usar bigode também atrapalha.
  • 18.  Ser expressivo ao falar. Como as pessoas surdas não podem ouvir mudanças sutis de tom de voz, que indicam sentimentos de alegria, tristeza, sarcasmo ou seriedade, as expressões faciais, os gestos ou sinais e o movimento do corpo são excelentes indicações do que se quer dizer.
  • 19.  A conversar, manter sempre contato visual, se desviar o olhar, a pessoa surda pode achar que a conversa terminou
  • 20. 26 de setembro  Outra orgulhosa conquista feita pelo povo surdo é a comemoração de seu dia, o “Dia do Surdo”. Esta data é comemorada em muitos países, na maioria no mês de setembro com variação de dias. Aqui no Brasil comemoramos o Dia do Surdo em 26 de Setembro, porque nesta data foi um marco histórico importante – foi fundada a primeira escola de surdos no Brasil .
  • 21.  Foi fundada a primeira escola de surdos no Brasil, o atual INES – Instituto Nacional de Educação dos Surdos, em Rio de Janeiro no dia 26 de setembro de 1857 pelo prof. Francês surdo Eduard Huet.  Antes a história cultural dos povos surdos não era reconhecida, os sujeitos surdos eram vistos como deficientes, anormais, doentes ou marginais.
  • 22.  Somente depois do reconhecimento da língua de sinais, das identidades surdas e, na percepção da construção de subjetividade, motivada pelos Estudos Culturais, é que começaram a ganhar força as consciências político- culturais.
  • 23.