Objetivo: Mostrar o trabalho como meio para os resgates de dívidas e evolução. E como a justiça impulsiona ao progresso espiritual. Meditar que a evolução se realiza pelo trabalho orientado pela lei de justiça (ação e reação)
Bibliografia: Iniciação Espírita – Pág. 155 a 157 – Ed. Aliança
Depois da Morte – Parte V – Leòn Denis – FEB
Dinâmica Espiritual da Evolução – Jorge Andréa dos Santos – Ed. Fon-Fon
A Nova Civilização do 3 º Milênio – Pietro Ubaldi
O Livro dos Espíritos – Parte III Cap. 3 – Allan Kardec – FEB
O Consolador (para perguntas) – Perg. 225 a 231 – Emmanuel / Chico Xavier – FEB
1. A LEI DO TRABALHO – A LEI DA JUSTIÇA
EAE AULA 87
2. 1 – A LEI DO TRABALHO
Pela Lei da Evolução caminhamos para o Plano Divino, ou seja, para a
perfeição, para a harmonia, para o equilíbrio, existente nas leis que regem os
fenômenos naturais.
Contudo, essa caminhada não se faz automaticamente, mas através do
trabalho.
Há necessidade de trabalharmos, pois não pode haver evolução sem trabalho.
3. Tudo existente na Terra tem o seu processo de trabalho, tudo se
movimenta em torno Sol e, se observarmos microscopicamente
verifica-se logo o labor das moléculas que demonstram
movimentação intensa em seu interior.
O Pai trabalha sem cessar e tudo, na Sua criação trabalha.
Quem se lembra da parábola olhai as aves no céu?
4. O CAMINHO DO TRABALHO NECESSÁRIO ATÉ A NECESSIDADE DO
TRABALHO
Trazemos no íntimo do nosso ser atributos da Divindade. E ao evoluirmos, vamos
exteriorizando esses atributos, e somente conseguimos pelo trabalho constante que a
evolução exige.
Sem trabalho nenhuma qualidade ou faculdade se desenvolve no Espirito. Sem o
trabalho da evolução, a inteligência do homem não sairia da condição de infância.
No início era imposto pelo instinto de conservação e defesa, através da necessidade
de alimento e proteção, contra agressões do meio ambiente. Era egoísta, mas
necessário.
A Natureza agindo e trabalhando deu ao homem a oportunidade de reprodução e fez
surgir à simpatia pelos seres e a partir daí a companheira e os filhos e o homem
passou então a trabalhar pela família, e passou a ser um grupo foi crescendo e
formando comunidades, nações etc...
O campo material expandia-se e se organizavam, no lado espiritual as experiências
eram feitas afetando os sentimentos e aproximando aos corações e assim a lei do
trabalho completou-se com a lei do amor e aos sentimentos.
O trabalho então se transforma numa necessidade moral.
5. AS NORMAS PARA QUE O TRABALHO SEJA EVANGÉLICO
Se trabalhar por trabalhar promovesse alguém a planos superiores, qualquer um de nós
fazendo esforço físico facilmente conquistaria o céu.
E quando a gente pensa assim:
- Eu não tenho nenhuma oportunidade de trabalhar!
Como iniciar o trabalho de iluminação da nossa própria alma?
Esse esforço individual deve começar com o autodomínio, com a disciplina dos
sentimentos egoísticos e inferiores, com o trabalho silencioso da criatura por exterminar as
próprias paixões. (O Consolador - 230)
É preciso fazer trabalhos, visando um bem comum (caridade), diferente do nosso trabalho
material.
Sabemos que o trabalho é evangélico quando:
Honesto: não prejudicamos ninguém;
Fraterno: visa o bem do nosso semelhante;
Coletivo: realizado por todos;
6. Devemos também trabalhar a humildade e perseverança, não nos
preocupando com os resultados, a não ser para analisá-los e com isso
aprimorar o próprio esforço.
A missão da luz é revelar com verdade serena.
O coração iluminado não necessita de muitos recursos da palavra,
porque na oficina da fraternidade bastará o seu sentimento esclarecido no
Evangelho.
A grande maravilha do amor é o seu profundo e divino contágio.
Por esse motivo, o Espírito encarnado, para regenerar os seus irmãos
da sombra, necessita iluminar-se primeiro. (O Consolador – 231)
7. O TRABALHO COMO LENITIVO (SUAVE)
André Luiz diz: “Busque agir para o bem, enquanto você dispõe de tempo”.
O trabalho tem sido utilizado em hospitais psiquiátricos como a laborterapia,
oferece aos doentes mentais a oportunidade através do artesanato, com
resultados altamente positivos.
O filme brasileiro, retrata bem esse método “Nise – O Coração da Loucura”.
E também é feito nas prisões e lembrem-se: “O trabalho dignifica o homem”.
8. NENHUM ESFORÇO É FEITO EM VÃO
Nosso cérebro se divido em três regiões
distintas, é comparado a um edifício de 3
pavimentos:
O porão é a residência dos nossos impulsos
automáticos onde guardamos as conquistas e
as reminiscências do passado é o
subconsciente.
O pavimento térreo é o domicílio das nossas
conquistas atuais é o consciente.
O segundo andar é a casa das noções
superiores que nos cumpre a atingir é o super
consciente.
Ali estão os registros do passado e do presente
e as perspectivas do futuro.
Os valores já conquistados e arquivados no
subconsciente mesmo não se lembrando deles
influenciam na marcha evolutiva...
9. Por exemplo, se sempre que alguma coisa dá errado nós ficarmos irados e com raiva,
mas aprendemos que podemos respirar deixar o ar fazer seu papel e colocarmos um
pouco de calma em nossos pensamentos, sem deixar que a ira tome conta, sabemos
que podemos resolver os problemas da melhor forma possível.
E assim quando fizermos isso consecutivamente torna-se automático, transfere-se
para a esfera do subconsciente como uma conquista definitiva.
Assim não precisaremos mais de alguém nos corrigindo, este entendimento é parte de
nossa individualidade.
Nenhum trabalho é feito em vão, sempre estamos transferindo para o acervo de
experiências para o subconsciente.
“Para nossa renovação interna é necessário o trabalho a sua repetição dia a dia,
encarnação a encarnação, estamos nos modificando, aperfeiçoando e evoluindo”.
10. A LEI DA JUSTIÇA
Disse Jesus:
Ações, pensamentos e sentimentos, são os fatores que determinam e orientam as
ações.
A Lei da Justiça é claramente a lei da ação e reação.
Resultado dos nossos atos que praticamos no passado e, por conseguinte, não
devemos nos queixar de ninguém pelo que acontece, porque somos artífices de nos
mesmo.
É essa lei que vai nos orientar o espirito humano em seu trabalho para a conquista da
perfeição dentro da Lei da Evolução.
A Lei da Justiça é mais bem compreendida por nós quando estudamos e entendemos a
reencarnação.
11. A NOVA COMPREENSÃO DA DIVINDADE
Quando entendemos a Lei da Justiça passamos a entender que a antiga ideia
de um Deus vingativo, que castigava não existe. Percebemos que estamos
sendo criados para chegarmos a cada dia mais próximo d’Ele. As Leis divinas
vêm ao nosso auxilio para facilitar nossa caminhada.
Jesus nos oferece a melhor forma de compreensão da vontade de Deus,
mesmo com a maldade ainda sendo exercida no nosso passado nos da a
oportunidade de mudarmos para chegarmos em sua redenção.
Somos todos merecedores desde que estejamos dispostos a trabalhar nossa
mudança interior.
A sua misericórdia por nós e muito rica em dois exemplos:
O esquecimento que temos de nossas vidas passadas;
A utilização, em cada encarnação, de apenas alguns aspectos de nós
mesmos. Se fossemos colocados em presença de nosso eu total,
sucumbiríamos.
12. O PRINCIPIO DAS RESPONSABILIDADES
Quanto mais evoluímos mais reponsabilidades teremos, o livre arbítrio nos
propõe isso.
A liberdade de pensamento e de ação só é possível devido à ação da
evolução e o discernimento onde há conhecimento de causa.
Portanto o canibal ao matar para comer tem pouca responsabilidade, pois sua
liberdade é pequena estando limitadas as leis de sua tribo. Sofrerá, mas com
atenuantes.
À medida que o espirito evolui, adquire conhecimento, maior liberdade e
responsabilidade e com isso os erros cometidos envolvem e se carregam de
agravantes.
NÃO PODEMOS ESQUECER ESSAS PALAVRAS:
“Muito será exigido daquele há quem muito foi dado, e daquele há quem
muito foi confiado, mais ainda lhe será exigido”.
“Quem deseja encontrar o Reino de Deus tome a sua cruz e siga os
meus passos”.
13. Bibliografia: Iniciação Espírita – Pág. 155 a 157 – Ed. Aliança
Depois da Morte – Parte V – Leòn Denis – FEB
Dinâmica Espiritual da Evolução – Jorge Andréa dos Santos – Ed. Fon-Fon
A Nova Civilização do 3 º Milênio – Pietro Ubaldi
O Livro dos Espíritos – Parte III Cap. 3 – Allan Kardec – FEB
O Consolador (para perguntas) – Perg. 225 a 231 – Emmanuel / Chico Xavier – FEB
Patricia 19/10/2018