Objetivo: Observar as nossas atitudes como “candidatos” a cristãos e como estamos agindo no lar e com as pessoas da família. Grande oportunidade de reavivar as nossas atitudes fazendo um exercício de vida plena com este assunto que é muito oportuno. Falar principalmente da relação pais e filhos e marido e mulher. Abordar o “Evangelho no Lar” e sua importância.
Bibliografia:
Iniciação Espírita – Pág. 197 a 199 – Ed. Aliança
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. 4, 14, 17 e 22 – Allan Kardec – FEB
O Livro dos Espíritos – Parte III cap. 7 e 11 – Allan Kardec – FE
Conduta Espírita – André Luiz / Chico Xavier – FEB
Psicologia Espírita – Jorge Andréa dos Santos – Ed. Fon-Fon
A Vida em família – Rodolfo Calligaris – IDE
2. 1 INTRODUÇÃO
2 VIDA CONJUGAL
3 PAIS
4 FILHOS
5 FAMILIARES
6 DIVÓRCIO E LAR
7 O LAR E O TRABALHO DOUTRINÁRIO
8 O CULTO DO EVANGELHO NO LAR
3. O ambiente doméstico, é ponto de reencontro de
almas comprometidas em dívidas anteriores... (Na
semeadura – Edgar Armond, item 136)
Na intimidade do templo doméstico desenvolvem-se
as provas e as oportunidades de reencontro entre
Espíritos em reajuste. (Iniciação Espírita – FDJ, pag. 197)
Deus Permite, nas famílias, essas encarnações de
Espíritos antipáticos ou estranhos, com o duplo
objetivo de servir de prova para uns e de meio de
avanço para outros. (Evangelho 2º Espiritismo, Cap. IV, item 19)
4. “Deixará o homem o seu pai e a sua mãe, unir-se-á à sua
mulher, e serão ambos uma só carne”. (Gênesis, 2: 24)
“Assim também vós, cada um em particular, ame a sua
própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o
seu marido” – Paulo. (Efésios, 5:33)
Alcançar a felicidade é o primeiro desejo da humanidade.
A maioria espera encontrá-la no casamento.
Uns, podem encontrá-la. Outros, encontram angústias,
frustrações e sofrimentos.
5. Imaturidade;
Para fugir da solteirice;
Dificuldade de relacionamento com os pais;
Por conveniência financeira;
Diferença de níveis sociais;
Gravidez .
“Muitos são os que acreditam amar perdidamente, porque apenas
julgam pelas aparências, e que, obrigados a viver em comum,
não tardam a reconhecer que só experimentaram um
encantamento material! Não basta uma pessoa estar
enamorada de outra que lhe agrada e em que supõe belas
qualidades. Vivendo realmente com ela é que poderá apreciá-la.
Cumpre não se esqueça de que é o Espírito quem ama e não o
corpo, de sorte que, dissipada a ilusão material, o Espírito vê a
realidade.” (O Livro dos Espíritos,questão 939)
6. Idade ideal;
Mesmo nível cultural;
O mesmo sentimento religioso;
A consciência de cada um na construção e
manutenção do lar;
Planejamento familiar;
A certeza de que se amam;
A aceitação da família do futuro cônjuge;
7. Dar e receber carinho;
Compartilhar triunfos e reveses;
Ser suporte um ao outro;
Manutenção condigna;
Reciprocidade sexual;
Fidelidade absoluta.
Saber perdoar;
8. “Os pais transmitem aos filhos uma porção de sua alma, ou
nada mais fazem do que lhes dar a vida animal, a que uma
nova alma vem juntar e depois à vida moral?”
Resposta: Somente a vida animal, porque a alma é indivisível. (O
Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 203)
“Energia, vigilância e amor são três requisitos indispensáveis
para o cumprimento proveitoso do dever e a quitação das
responsabilidades que como pais, lhes cabem.”
“Quando os pais não impõem aos filhos os corretivos
necessários, no tempo justo, os estigmas das paixões animais
prevalecem e os dominam...” (Na Semeadura, Edgar Armond, itens 120 e
134)
9. Os pais respondem espiritualmente como cicerones dos que
ressurgem no educandário da carne.
Não prometer aos filhos que estudam, prêmios como
recompensa ou estímulo pelo êxito que venham a atingir nos
estudos, para não viciar-lhes a mente.
Ensinar os filhos na preservação da natureza e dos animais.
O respeito à toda Criação do Pai, é simples dever.
Os pais espíritas podem e devem matricular os filhos nas
escolas de moral espírita cristã, para que possam iniciar
com segurança a nova experiência terrena.
Sem boa semente, não há boa colheita.
(Conduta Espírita - André Luiz/F.C. Xavier)
10. “Honra teu pai e tua mãe, para viveres muito tempo
na terra que o Senhor teu Deus te dará.” (Decálogo;
Êxodo, Cap. XX, V.12)
O mandamento “Honra teu pai e tua mãe” é uma
conseqüência da lei geral de caridade e de amor ao
próximo, pois não se pode amar ao próximo sem
amar a seu pai e sua mãe.
11. Os impulsos e a crescente violência estão ligados a:
Falta de religião;
Incapacidade das religiões dominantes de oferecerem
respostas às suas mentes a respeito do presente e futuro;
São mais racionais e menos sentimentais;
Ansiedade intrínseca por valores que assegurem vida mais
suave, mais amena, mais harmoniosa e mais feliz. (Na
Semeadura, Edgar Armond, item 87)
12. “Qual é o motivo da
mudança que se opera no
seu caráter a uma certa
idade, e particularmente ao
sair da adolescência? É o
Espírito que se modifica?
Resposta: É o Espírito que
retoma a sua natureza e se
mostra tal qual era. (O Livro dos
Espíritos, questão 385)
13. “Foge também aos desejos da mocidade; e
segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os
que, de coração puro, invocam o Senhor” –
Paulo. (III Timóteo, 2:22)
“Buscar infatigavelmente equilíbrio e
discernimento na sublimação das próprias
tendências, consolidando maturidade e
observação no veículo físico, desde os
primeiros dias da mocidade, com vistas à
vida perene da alma.”(Conduta Espírita, Chico Xavier)
14. “Porquanto qualquer que fizer a vontade de
Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha
mãe” – Jesus (Marcos 3:35)
15. O parentesco entende-se dos pais e filhos para o avós, tios,
primos e sobrinhos, nos seus graus de ligação, ampliando-se o
relacionamento familiar. Igualmente dilatamos os nossos laços
afetivos, dedicando a todos a nossa atenção, emprestando o
nosso cuidado, colaborando nas necessidades mais imediatas
do sustento material daqueles que a sorte não favoreceu.
As famílias espirituais são duráveis e se perpetuam no
mundo dos Espíritos, através de varias migrações da alma.
As famílias materiais são frágeis como a matéria, se
extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem
moralmente, já na existência atual.
16. Todo espírita sabe que a família tem origem no plano
espiritual e que a união de seus membros na terra tem
finalidade de fazer com que todos eles progridam.
Vivemos tempos de transição que se caracterizam pelo
desprezo aos valores da afeição e compromisso.
Devemos guardar conosco preciosos bens: o amor, o
respeito, e a solidariedade, que recomenda-se usar com
o próximo e são muito mais significativos quando
aplicado no ambiente familiar.
O perdão, a tolerância, a paciência, o refreamento dos
costumeiros falatórios, no ambiente familiar e no convívio
com os parente deve ir amortecendo as nossas paixões
desenfreadas e equilibrando os nosso impulsos violentos.
17. “Não separeis o que Deus juntou” – JESUS
Tema muito discutido, porém são conduzidos ao sabor
dos interesses e inclinações pessoais de cada um.
A Lei do amor une as criaturas, no matrimonio, não
exclusivamente das atrações físicas, são
principalmente chamadas ao amparo mutuo, afetivo e
material.
Assim o casal que se entrega as promessas de
maneira recíproca e profunda aos imperativos de
causa e efeito do qual não podemos escapar.
18. Já não nos pertencemos completamente, e a necessária
reflexão interior certamente nós despertará para
renúncia de interesses particulares dispensando a
capacidade pessoa de doar-se, desprender-se, de
sacrificar-se mesmo, em beneficio da harmonia e do
equilíbrio emocional no convívio caseiro.
Diz-nos Emmanuel: “indubitavelmente o divórcio é
compreensível e humano, sempre que o casal se
encontre à beira da loucura ou da delinqüência.”
NO ENTANTO: “... É razoável que se peça aos cônjuges o
máximo esforço para que não venham a interromper os
compromissos a que se confiaram no tempo”.
19. Todo trabalho idealista realizado com o
coração desinteressado, é antes de tudo a
sustentação sutil para o trabalho mais
profundo de transformação interior, na nossa
realidade presente, à qual estamos
condicionados pela lei da causa e efeito. E se
atendemos aos nossos melhores impulsos de
servir ao divino Mestre, a serenidade e o
equilíbrio nos evidenciam que esse mesmo
serviço inicia-se com aqueles que a própria
Providencia divina nos uniu sobe um mesmo
teto.
20. Quando buscamos acariciar aqueles pequeninos
necessitados na nossa atividade social, observemos
primeiramente se aqueles que em casa deixamos chorando,
já foram supridos com a nossas atenções orientadoras
cristãs.
Quando nos deslocamos, para levar a nossa palavra às
assembléias reunidas para receber os chamados
evangélicos, meditemos se já transmitimos aos poucos que
nos circundam no lar, o carinho e os ensinamentos do
Sublime Peregrino.
Quando nos empenhamos em oferecer as nossas energias
nos trabalhos de assistência espiritual, revitalizando pelos
passes os que carece, do equilíbrio físico e espiritual,
analisemos se já distribuímos a confiança e o animo aos
abrigados no mesmo ninho que nas depressões, abrem as
portas da enfermidade.
21. Onde quer que o Cristianismo lance raízes de
aperfeiçoamento e sublimação, o culto do Evangelho
no Lar é uma necessidade.
O aconchego com os amigos Espirituais, nesses
momentos, envolvem e fortificam o nosso espírito na
caminhada com Jesus. E somente depois da
experiência evangélica do lar, o coração está
realmente habilitado para distribuir o pão divino da
Boa-Nova junto da multidão, embora devamos o
esclarecimento amigo e o conselho santificante aos
companheiros da romagem humanas, em todas as
circunstância.
22. Estudar o evangelho à Luz da Doutrina Espírita, possibilitando , assim,
sua melhor compreensão.
Procurar viver esta vida segundo a vontade de Jesus, nosso Mestre.
Criar nos lares o hábito saudável das reuniões evangélicas.
Despertar o sentimento de fraternidade e união entre os participantes.
Desfrutar momentos de paz.
Higienizar nosso Lar com pensamentos e sentimentos elevados.
Receber em nossas residências Espíritos mensageiros do bem.
Aprender e fixar os ensinamentos do Evangelho para oferecer para
outras criaturas .
Conseguir no Lar e fora dele, o fortalecimento necessário para enfrentar
as dificuldades materiais e espirituais que surgem no nosso dia a dia.
Despertar nos participantes o ensinamento de JESUS que pede pra
orar e vigiar os pensamentos.
Elevar o padrão vibratório de todos, contribuindo assim, para um mundo
melhor.
23. Quem cultiva o Evangelho no Lar, faz da própria
casa um templo de Jesus.