O documento apresenta regras para autoeducação espiritual, incluindo amor, desprendimento, humildade, paciência, vontade, coragem, perseverança e disciplina. Estas virtudes ajudam no aperfeiçoamento interior e na melhoria do comportamento por meio do trabalho espiritual com amor e serviço aos outros.
2. AMOR
Primeiro e mais importante requisito para AUTOEDUCAÇÃO.
Quando descobrimos o amor e trabalhamos a serviço do nosso divino
mestre, nós oferecemos a Ele.
Tudo fazemos por Ele, incluindo a nossa melhoria interior.
A Ele nós agradecemos com profundo amor, o muito que Ele nos
ensina.
3. DESPRENDIMENTO
Primeiro sentimos necessidade em conquistar os valores
espirituais.
Bens materiais que nos foram confiados devem ser administrados
com justiça e amor, porém dentro da compreensão de que esses
bens materiais se constituem em veículos para nosso aprendizado
e evolução.
Apego por si, não constituem um fim, mas sim um meio pelo qual
evoluímos, é completamente destituído de razão; não podemos
deitar sobre as moedas e amontoá-las para o deleite próprio, isso
seria apego.
Coisas de ordem material: objetos, utensílios, moveis, joias,
propriedades, vestes, pertences...
4. Quando alcançamos o desprendimento, mais nós elevamos em
relação ao apego material.
Nossos desejos e vontades na esfera material passam a ser
secundários.
Desprendimento de nós mesmos e, a nossa caminhada será livre
e desembaraçada dos grilhões do egoísmo condicionado ao
nosso espírito.
5. HUMILDADE
Conforme caminhamos naturalmente, começamos a refletir
sobre resultados alcançados.
Temos as reações das pessoas a nossa volta, recebemos
comentários por nossas escolhas, que estamos com
problemas, que estamos estranhos, etc...
Essa mudança interior por vezes não é bem compreendida.
Nossos amigos espirituais interferem nos auxiliando.
Sofremos humilhações, incompreensões e teremos a
oportunidade de dar prova do nosso amor ao mestre
6. Reagiremos com compreensão, tolerância, pacificação,
com respeito, assim seremos humildes.
Nossa humildade contribuirá com energias
transformadoras para aqueles que nos agridem.
Nossa reação com negativismo nos enfraquecem e as
forças reconstrutoras e nossa vibração cai.
7. PACIÊNCIA
Estamos habituados as correrias, nas nossas realizações
materiais, sempre achando que não temos tempo.
Vivemos em constante angústia, por falta de tempo.
Nas conquistas espirituais não podemos deixar essa angústia
nos influenciar.
A paciência é o reflexo da serenidade que, em tudo deve o nosso
espírito estar envolvido.
Não podemos confundir paciência com descaso devemos
sempre ter participação ativa no trabalho da autoeducação.
8. DESCASO: é a negligência, é o desperdício de
oportunidade.
PACIÊNCIA: é resultado da serenidade vigilante, ativa
presente em todas as oportunidades de aprendizado,
manifestação da nossa perseverança.
Sem pressa chegaremos em nosso melhor momento
de elevação moral.
Trabalho é nossa obrigação, resultado compete a
DEUS.
9. VONTADE
É a força que impulsiona.
Sincronizado com a ajuda espiritual, realizamos o que nos é tarefa
redentoras.
Nasce dentro de nós, do nosso espírito e se intensifica.
Saibamos buscar a vontade e utilizarmos em ações positivas.
É força criadora.
É ferramenta indispensável ao servidor.
Maior a vontade maior o impulso.
10. DESCISÃO
Diante da vontade, tomamos decisões.
Decisões são sempre importantes na nossa peregrinação,
quando encontramos em nós aquilo que pulsa em nosso
espírito e escolhemos o caminho a trilhar, a atitude a tomar,
assim vai agir em nós o livre arbítrio.
Decisões são reflexo do livre arbítrio e a espiritualidade não
interfere.
11. CORAGEM
Somos acomodados e precisamos de CORAGEM para enfrentar
nossas próprias reações.
Coragem destemida: quando agimos com a decisão e
conscientização do que a reação provocará em nosso ambiente,
estamos preparados, mesmo se tivermos que sofrer as dores.
Coragem na renúncia dos prazeres fácies, desprendimentos de
nós mesmos.
Paulo de Tarso foi corajoso na semeadura da boa obra.
Coragem nas decisões, luta pela vivência e pela implantação do
evangelho de Jesus.
12. PERSEVERANÇA
A continuidade na tarefa abraçada só será mantida
com a nossa perseverança nas decisões tomadas.
O trabalho de autoeducação com Jesus demanda
persistência e paciência.
Perseverar é a prova de abnegação, de firmeza de
propósitos de tenacidade de caráter.
13. DISCIPLINA
A disciplina no trabalho de Jesus nos faz conduzir o serviço
cristão com segurança.
Disciplinar nossos sentimentos, conduzindo nas linhas do amor,
da tolerância, da humildade, exemplifica o elevado sentido que
damos aos ensinamentos recebidos.
Cabe a cada um de nós fazer sempre o melhor dentro dessa
seara, exemplificar e sem sermos intolerantes.
O cumprimento dos horários é oportunidade valorosa de
aprendizado na disciplina que educa.
Disciplinar tudo que realizamos é discernir o caminho certo e
objetivo que queremos seguir.
14. Aula 104 - Regras para a educação. Conduta e
aperfeiçoamento dos seres ( II )
Objetivo: Atuação do nosso comportamento, trabalho
com amor, desprendimento, humildade, paciência,
vontade, coragem, perseverança e disciplina.
Bibliografia: Iniciação Espírita – Pág. 190 a 192 – Ed.
Aliança
Imagens internet