O documento descreve os eventos do nascimento de Jesus, incluindo a conjunção astrológica que anunciou sua chegada, a adoração dos Reis Magos e a fuga para o Egito para escapar de Herodes, que queria matar o menino Jesus.
2. O ANÚNCIO
O anúncio, dado pelos sábios entendidos em astrologia, devido a conjunção de
Júpiter, Saturno e Marte, era sinal de acontecimentos graves e imprevisíveis;
Isso deixaria o povo, ansioso e atemorizado, com noites seguidas esperando
as desgraças anunciadas;
Porém os sacerdotes sabiam do que se tratava, era chegada a época do
nascimento do Messias de Israel.
Mas Herodes se remoía em inquietações devido a suposta ideia de que o
acontecimento iria lhe roubar o trono e o poder.
Sabia, que o povo esperava um Messias nacional que iria assumir o poder de
Israel, proclamando-se rei e expulsasse os romanos invasores.
Há muito já havia se profetizado o nascimento do Messias em terras pagãs, o
que gerou muita expectativa, que abalaria a vida de todos e mudaria o mundo.
3. A CONJUNÇÃO
E numa noite fria e estrelada, completava-se a conjunção insólita nos
espaços siderais, vibrações celestiais chegavam ao local humilde onde
o Menino Luz estava nascendo.
Via-se clarões de luminosos que desciam do céu e ouviram o coro
inaudível dos Espíritos clamando Glória a Deus nas alturas e Paz na
Terra aos homens de boa vontade.
E assim as forças das trevas foram vencidas....
4. Fato esse que foi percebido pelos sensitivos, sobretudo pelos Essênios,
que já estavam vigilantes e em preces.
Aos que estavam mais longe permaneciam investigando e aguardando
confirmações, não sabia o local exato do acontecimento.
Mesmo com a reposta no céu, devido a conjunção dos astros,
verificava-se que a profecia de Miqueias muito remota, já informava a
respeito: “E tu, Bethellem Efrata, conquanto pequena entre muitas de
Judá, de ti sairá aquele que será o senhor de Israel”.
Também a de Zoroastro feita em 3.200 anos atrás: “Oh, vós, meus
filhos, que já estais avisados do Seu nascimento, antes que qualquer
outro povo, assim que virdes a estrela, tomai-a por guia e ela vos
conduzirá ao lugar onde Ele – o Redentor – nasceu. Adorai-O e ofertai-
Lhe presentes porque Ele é a palavra, o Verbo, que formou os céus. ”
5. Míseros pastores “viram e ouviram” o tal acontecimento através da
mediunidade. Essas comunidades de solitários realizavam-se práticas
espirituais, como fazemos hoje e muitos tinham faculdades mediúnicas que
iriam passar as revelações para quem merecessem conhecê-los inclusive os
chamados Reis Magos.
Messias nascera na Palestina e, esses detentores de sabedoria espiritual de
maior responsabilidades partiram nessa direção para conhecerem e adorarem o
alto espírito missionário.
Podia-se usar como referência uma “estrela guia”, sendo estrela mesmo devido
a representação da conjunção dos astros, também poderia ser um Espírito visto
pela vidência que serviu de guia as caravanas até o Menino-Luz.
Não é comum Espíritos tomarem qualquer forma, mas sabemos que podem
sim, bastando que imaginem...
Muitos iniciados viajaram durante muito tempo vindo de lugares distantes onde
juntaram-se com diversas caravanas e seguiram juntos a Jerusalém.
6. Os “Reis Magos” estudaram e se preparavam para sua custosa viagem.
O Menino Luz se desenvolvia: Aos 8 dias foi levado à Sinagoga local
para ser apresentado e registrado, como era de praxe.
Foi circuncidado, costumes da época em vários povos, sírios, fenícios e
cananeus.
Para os Judeus: entrava-se em pacto com Jeová, passando a ser
herdeiro das promessas divinas e por medida de higiene corporal.
Aos 40 dias foi levado por sua mãe para os ritos de purificação, um
holocausto vivo;
7. Como Maria tinha poucos recursos foi feito com uma pomba, que
entregue ao Altar do Holocaustos ao sacerdote em serviço, cortava o
pescoço da ave e torcia-o por trás de forma que o sangue, ao afluir,
caísse sobre as brasas do Altar, a vítima era atirada de lado em
recipiente próprio. Em seguida a ofertante passava pelo Templo – O
Santo – para que a criança fosse consagrada ao Senhor, quando a
criança fosse primogênita.
Foi preparado em sigilo uma cerimônia para o menino ser consagrado,
havia alguns sacerdotes ligados secretamente aos Essênios e
planejaram a cerimônia.
Maria e José foram recebidos pelos sacerdotes Simeão de Bethel e
Elezar, rodeados de seus acólitos. As virgens de Sião cantaram hinos e
preces se elevaram aos céus e, Simeão com meninos nos braços o
consagra exclamando: “Agora, Senhor, despede em paz teu servo,
segundo a tua palavra, porque os meus olhos já viram a tua salvação”
(Lc 2:28-30)
8. Nesse momento o véu do Templo caiu e uma paralitica que estava
perto, levantou-se e saiu andando.
Criando estranhezas e comentários entres os que estavam no Templo.
Com isso já se afastaram do local para preservar o menino, segundos
boatos e devido aos comentários da chegada dos Reis Magos
despertava a atenção de Herodes.
9. Herodes espalhou espiões por toda parte logo após seus
conhecimentos sobre a conjunção planetária.
Procuravam um nascimento sobrenatural e o espião viu entrarem na
cidade 3 viajantes orientais perguntando - “Onde está o Messias
Salvador do Mundo, cuja estrela vimos no Oriente? ” E os seguiram
no Templo, porém os sacerdotes essênios perceberam e os retiraram
por passagens secretas.
Foram advertidos em sonho que não voltassem mais a Jerusalém.
Foram conduzidos ao Menino que já contava 10 meses e meio, em
Belém.
E aconteceu o encontro comovente dos altos iniciados Reis Magos e
o Senhor do Mundo, o Governador Planetário.
10. Consultaram pergaminhos, anotações, verificaram o Menino, tanto
no corpo físico como no espiritual e, por fim se convenceram de que
realmente era encarnado o Messias Planetário.
Glorificaram e lhe ofertaram, de recursos próprios e uteis a vida
material.
Assim se retiraram guiados sempre pelos essênios terapeutas.
A mensagem do Messias prometido seria de extensão universal,
tendo em vista que foi pressentido pelos pastores humildes,
sacerdotes de religiões diferentes, sua redenção seria para todos os
homens.
11. Herodes que assumira o governo 39 anos antes, era muito temido
junto aos seus filhos.
Herodes o Grande, chefe da estirpe.
Herodes Antipas, seu filho, que mandou matar João Batista.
Herodes Agripa, aventureiro, vivia nas cortes dos césares romanos e
mandou matar Tiago em Jerusalém e prender Pedro.
Herodes Felipe, governador de Itureia.
12. Herodes o grande, teve várias mulheres que viviam exiladas ou as
mandava matar, assim como fez com seus próprios filhos. Tamanho era
seu ego no poder e o medo de ser retirado do trono.
Era Judeu, conhecia as escrituras, temia os profetas, mas o que mais
temia era segurança do seu trono.
Era natural que eles tivessem predições para o medo relacionado a
perder o poder, utilizavam muito de oráculos, adivinhos, espiões, a
presença de um simples corvo atordoava a todos no momento em que
era avistado.
Estava Herodes assistindo um espetáculo e um corvo empoleirou-se
em uma trave do camarote onde se encontrava, o mesmo saiu
imediatamente do circo e regressou ao palácio;
Foi acometido de terrível doença, o câncer, morreu pouco tempo
depois abandonado por todos da família e serviçais.
13. Tinha duplicado os espiões durante dois anos na região de Belém que
devido as profecias era por lá o nascimento do Messias.
Pouco antes da sua morte e que deu-se o episódio onde Mateus se
refere ter havido uma matança de crianças por ordem de Herodes, na
esperança que o Messias fosse morto.
14. Devido a segurança do Menino Luz, espíritos protetores, em sonho,
passaram a José que seguissem os amigos Essênios para o Egito...
José utilizou da sua profissão carpinteiro para o sustento da família.
Mediunicamente: Os Irmãos terapeutas “Essênios” levaram o menino
para Fenícia, onde Herodes não tinha autoridade, foram recebidos no
Monte Hermon onde permaneceram 5 anos.
Assim passou tempo da morte de Herodes, as disputas de cargos e
riquezas, desaparecendo todo perigo.
15.
16. Assim passou tempo da morte
de Herodes, as disputas de
cargos e riquezas,
desaparecendo todo perigo.
Voltaram a Nazaré, na Galiléia.
17. BIBLIOGRAFIA
O Redentor - Prólogo, cap. 2 a 6 - Edgard Armond - Ed. Aliança
A Bíblia - João 1, Lucas 1 e 2, Matheus 1 e 2, Novo Testamento
A Gênese - Cap. 15 item 1 a 4, pág. 66 - Allan Kardec - FEB
O Evangelho dos Humildes – Cap. I a II - Eliseu Rigonatti - Ed. Pensamento
Jesus Nazareno - Cap. 1, 8 a 13, Pág. 31-52 - Huberto Rohden - Ed. Alvorada
O Sublime Peregrino - Cap. 8 a 10 - Ramatis / Hercílio Maes - Ed. Freitas
Bastos
Boa Nova - Cap. 1 - Humberto de Campos / Chico Xavier - FEB
Os Exilados de Capela - Cap. 20 e 21 - Edgard Armond - Ed. Aliança
A Caminho da Luz – Cap. XII - Francisco Cândido Xavier – FEB
Imagens do google.