Objetivo: Levar a refletir sobre o “para onde vamos” e as leis ( evolução, trabalho, justiça e amor ) que regem esta caminhada. O trabalho fraterno é base para o processo evolutivo.
Bibliografia: Iniciação Espírita – Pág. 164 a 166 – Ed. Aliança
Psicologia Espírita – Jorge Andréa dos Santos – Ed. Fon-Fon
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. 17 – Allan Kardec – FEB
O Livro dos Espíritos – Parte III cap. 1, 6 e 10 – Allan Kardec – FEB
Conduta Espírita – André Luiz / Chico Xavier – FEB
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2. APRESENTAÇÃO
A verdadeira vida, para a qual todos, indistintamente, nos
encaminhamos, é a vida espiritual e suas normas são uma
consequência das Leis que a regem. Vamos abordá-las
resumidamente, nas mesma ordem em que essas Leis foram
por nós estudadas.
3. PLANO DIVINO E A LEI DA EVOLUÇÃO
O Plano Divino sintetiza o conjunto de Leis Naturais, eternas, perfeitas e imutáveis e
que, pela Lei de Evolução, o Espirito caminha para a perfeição.
Consequentemente, com relação ao Plano Divino e à Lei da Evolução, nossa norma
deve ser a de procurar compreender a razão de ser da vida e as Leis que regem essa
evolução.
E daí decorre as seguintes conclusões da mais alta importância:
Como não se pode conceber a eternidade da vida sem progresso e sem
responsabilidades, admitidas à existência e a sobrevivência do Espírito, logicamente se
conclui sobre a existência da evolução.
Sem o princípio das reencarnações, a filosofia da vida não consegue as causas do
passado, que se refletem no presente, tornando-se confusa e impotente perante a
lógica e a razão, levando o homem a descambar para o materialismo. Com a aceitação
de reencarnação, tudo se modifica e o homem, percebendo sua responsabilidade e
sentindo sempre presente a lei da causalidade, conduz de forma diversa sua vida e
começa a perceber a grandeza de perfeição do Plano Divino. E assim procura viver
dentro desse plano, esforçando-se para se adaptar a ele de forma lógica, consciente e
permanente. Portanto, a felicidade do Espirito consiste em enquadrar-se no Plano
Divino e obedecer conscientemente as suas leis.
4. PERANTE AS LEIS DO TRABALHO E DA JUSTIÇA
A evolução do homem depende de seus pensamentos, de suas palavras e de
suas ações. A vontade de Deus vem em seu auxílio na sua marcha evolutiva
de tal forma que, ao procurar caminhar no sentido das leis naturais, sua
evolução se torne mais suave e rápida.
Perante a lei da justiça, que orienta as atividades humanas, dentro da lei do
trabalho, conduzindo-as para a meta final da evolução, o trabalho do homem
deve ser:
Honesto: Para não prejudicar a ninguém;
Fraterno: Para auxiliar a todos;
Coletivo: Pois sozinhos não poderemos realizar as grandes obras da
edificação social;
Útil: objetivando a evolução espiritual individual e coletiva;
Perseverante: Porque a perfeição jamais será atingida sem a perseverança;
5. Temos um poderoso fator de edificação espiritual: a fé.
A fé concorre para aumentar à vontade do homem na luta evolutiva
e para lhe trazer a certeza de vitória final, pois quem procurar estar
com Deus, vencerá sempre, ainda que muitas vezes as aparências
mostrem o contrário. Deus é tudo e tudo pode!
Trabalharemos, pois, que o céu te ajudará.
Finalmente devemos aceitar pacificamente e procurar realizar com
esmero, todo o trabalho que a vida nos oferecer, lembrando que, se
é errado cruzar os braços, é imprudente e contraproducente
procurar tarefas acima de nossa própria capacidade, acima
daquelas que a vida ou o destino nos oferecer. Aliás, nunca nos é
dada pelo alto, carga maior do que podemos suportar.
6. PERANTE A LEI DO AMOR
Diante da lei do amor devemos pensar e agir
sempre no sentido de fazer o bem,
procurando ajudar para marcha evolutiva.
Agir sempre pelo bem é a forma ideal
de se realizar o preceito evangélico profundo
e imperioso do “amai-vos uns aos outros”.
Procuremos desenvolver em nós, um progressivo espírito de humildade, a fim de
termos coragem de voltar atrás em nossos desatinos, reconhecendo nossa culpa e
pedindo perdão aos ofendidos e prejudicados. Por ouro lado perdoemos sempre aos
que nos ofenderem ou nos prejudicarem.
Lembremo-nos, contudo, que perdoar não é deixar de reconhecer um determinado
erro, é não guardar ressentimento e não tomar represália de violência: é esquecer a
ofensa e abrir os brações ao ofensor se ele vier nos procurar; ter boa vontade para
com ele, tentando elevar o seu nível de conhecimento e de sentimento, e favorecendo
a sua evolução.
7. LÁZARO NOS DIZ:
O amor resume toda a Doutrina de Jesus, porque é o sentimento por
excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do
progresso realizado. No seu ponto de partida, o homem só tem
instintos; mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais
instruído e purificado, tem sentimentos”.
Nessas frases, Lázaro resume de uma forma simples e sábia, toda a
lei de evolução espiritual do homem, que muitos e muitos, instruídos e
ignorantes, ainda não a aceitam.
O homem primitivo, Espírito encarnado, também primitivo, vindo dos
chamados reinos inferiores, iniciando o desenvolvimento da razão e
da sensibilidade, traz em si, todos os instintos básicos, necessários
ao seu processo evolutivo.
À medida que vai evoluindo, através dos milênios, esses instintos vão
se manifestando, juntamente com a inteligência, com a vontade e
com a liberdade.
8. O homem passa a viver na busca das sensações que lhe trazem
prazer, desprezando as que lhe são desagradáveis, ainda presos às
percepções físicas.
E só bem mais tarde, começa a desenvolver uma sensibilidade
espiritual, que lhe permite desenvolver sentimentos em relação ao
próximo, não mais só em busca do prazer, dos seus interesses,
mas também desejando oferecer algo bom e prazeroso ao outro.
Assim, os instintos, no decorrer de um longo processo evolutivo,
atingirão um ponto em que estarão, nos Espíritos puros, totalmente
sublimados, porque o Amor pleno, “o requinte do sentimento” se
constituirá no Guia racional e sensível de todas as suas
capacidades intelectuais e morais.
O homem caminha da animalidade para a angelitude, no
“autoburilamento, libertando-se das paixões e adquirindo
experiências superiores, sublimando as expressões do instinto no
tempo em que desenvolve a inteligência e penetra nas
potencialidades transcendentes da intuição.”
9. O amor, não no sentido vulgar do termo, “esse sol interior, que
reúne e condensa, em seu foco ardente, todas as aspirações e
todas as revelações sobre-humanas substitui a personalidade pela
fusão dos seres e extingue as misérias sociais.”
A expressão “substitui a personalidade” deve ser entendida pela
substituição do “eu” para “nós”, do egoísmo para o altruísmo, pelo
“querer aos outro, somente o que se quer para si”, numa “fusão”,
integração, que levam os seres que amam a sentir as
necessidades e os valores dos outros, dos amados.
Esse amor, que é a marca dos Espíritos puros, o qual está
desenvolvendo em nós, ainda numa fase muito incipiente, quando
estiver mais presente em maior número de pessoas da
humanidade terrena, transformará a Terra em um mundo melhor,
sem misérias, sem exclusão social, econômica, educacional e
moral.
O autor escreve sobre a felicidade do que ama, verdadeiramente,
“porque não conhece as angústias da alma, nem as do corpo”,
visto que não pensa em si, mas nos que ama. “Seus pés são leves,
e ele vive como transportado fora de si mesmo.”
10. “Quando Jesus pronunciou essa palavra divina – amor – fez
estremecer os povos, e os mártires, ébrios de esperança, desceram
ao circo”.
Não fomos criados ao nascer, nem herdamos dos pais o patrimônio
intelectual e moral. Renascemos como nos fizemos em vidas
passadas, e aqui estamos, para continuar nossa evolução
espiritual, retificando nossos erros, burilando-nos, reeducando
nossos sentimentos, nossas emoções, aprendendo a usar no bem a
nós, aos que conosco convivem e aos demais, essas qualificações
intelectuais e morais, que estamos desenvolvendo.
Tudo isso - e muito mais - podemos fazer, graças à lei divina das
vidas sucessivas, que evidencia e prova o amor, a justiça e a
misericórdia de Deus.
Todos nós, habitantes da Terra, encarnados e desencarnados,
estamos distantes do alvo a ser atingido, que é conquistar em si, o
amor, o “requinte do sentimento”, mas estamos indo, em direção a
essa conquista.
11. Os homens que agem dominados pelos instintos, estão mais
próximos do ponto de partida do que do de chegada.
Para prosseguir em direção ao alvo determinado por Deus, mas, de
responsabilidade de cada um, segundo seu livre-arbítrio, necessário
é vencer os instintos em favor dos sentimentos, ou seja,
"aperfeiçoar estes, sufocando os germes latentes da matéria.”
Não é tarefa fácil, mas necessária, intransferível a outros,
imprescindível à paz, à felicidade e ao progresso do ser.
“Os instintos são a germinação e os embriões dos sentimentos.
Trazem consigo o progresso, assim como a bolota oculta o
carvalho. Os seres menos adiantados são os que, libertando-se,
lentamente, de sua crisálida, permanecem subjugados pelos
instintos”.
Desenvolver os sentimentos nobres deve ser o objetivo de todo
espiritualista, que confia na lei da evolução intelectual e moral,
compreendendo que esse alvo depende do esforço atual, no
aproveitamento maior que se possa fazer nesta existência.
12. Assim, o momento melhor para iniciar ou continuar nosso
desenvolvimento moral, que é o crescimento do sentimento do amor
em nós, é agora, é o momento presente, sempre.
Bibliografia:
Iniciação Espírita – Pág. 164 a 166 – Ed. Aliança
Psicologia Espírita – Jorge Andréa dos Santos – Ed. Fon-Fon
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. 17 – Allan Kardec – FEB
O Livro dos Espíritos – Parte III cap. 1, 6 e 10 – Allan Kardec – FEB
Conduta Espírita – André Luiz / Chico Xavier – FEB
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