Objetivo:
Trazer para o aluno qual era o pensamento político e religioso da época. Quais eram as expectativas, as esperanças. Comparar os tempos de Jesus e os atuais.
Bibliografia:
O Redentor - Cap. 11 a 15 - Edgard Armond - Ed. Aliança
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução item III - Allan Kardec - FEB
A Caminho da Luz - Cap. 12 e 13 - Emmanuel / Chico Xavier - FEB
Histórias do Mundo Bíblico - Nelson B. Keyes - Seleções Reader´s Digest
A Vida Mística de Jesus - H.E. Lewis
A Bíblia - Marcos 7
E a Bíblia Tinha Razão - Cap. 1, 3 e 5 - Werner Keller - Círculo do Livro
https://opusdei.org/pt-br/article/quem-eram-os-fariseus-os-saduceus-os-essenios-e-os-zelotes/
https://pt.wikipedia.org/wiki/613_mandamentos
http://espiritismopratico.blogspot.com/2012/09/os-fariseus-e-os-pecadores.html
https://bibliotecabiblica.blogspot.com/2011/04/os-fariseus-seitas-no-judaismo.html
https://bibliotecabiblica.blogspot.com/2011/04/os-saduceus-seitas-no-judaismo.html
https://bibliotecabiblica.blogspot.com/2010/06/os-zelotes.html
História dos Hebreus - Flávio Josefo - página 415
Na Semeadura I - item 224 – SADUCEUS - Chico Xavier
Na Semeadura II - item 66 – SADUCEUS - Chico Xavier
2. A MANJEDOURA
A manjedoura assinalava o ponto inicial da lição salvadora do Cristo,
como a dizer que a humildade representa a chave de todas as virtudes.
Começava a era definitiva da maioridade espiritual da Humanidade
terrestre, de vez que Jesus, com a sua exemplificação divina, entregaria
o código da fraternidade e do amor a todos os corações.
Ao tempo do nascimento de Jesus, existiam diferentes seitas influindo
na vida da Nação, a saber: os Fariseus, os Saduceus, os Zelotes e os
Essênios.
3. OS FARISEUS
Nos tempos de Jesus, os mais apreciados pela maioria do povo eram os fariseus. Seu
nome, em hebreu perischins, significa "os separados". Dedicavam sua maior atenção às
questões relativas à observância das leis da pureza do ritual, inclusive fora do templo.
A mais influente, que teve por chefe Hillel, doutor judeu nascido na Babilônia, fundador de
uma escola célebre, onde se ensinava que só se devia depositar fé nas Escrituras sua
origem remonta a 180 ou 200 anos antes de Jesus Cristo.
As normas de pureza sacerdotal, estabelecidas para o culto, passaram a marcar para eles
um ideal de vida em todas as ações cotidiana, que ficava assim ritualizada e sacralizada.
Junto à Lei escrita (Torah ou Pentateuco), foram recopilando uma série de tradições e
modos de cumprir as prescrições da Lei, às quais se concedia cada vez um maior apreço
até que chegaram a ser recebidas como Torah oral, atribuída também a Deus. Segundo
suas convicções, essa Torah oral foi entregue junto com a Torah escrita a Moisés no Sinai
e, dessa forma, ambas tinham idêntica força vinculante.
Foi contra eles que Jesus dirigiu grande parte de suas apóstrofes e advertências.
Também acreditavam que as almas dos virtuosos voltavam a animar novos povos,
enquanto as dos malfeitores e dos heréticos eram submetidas a castigos eternos após a
morte.
4. OS SADUCEUS
Seita judia, que se formou por volta do ano 248 antes de Jesus Cristo e cujo
nome lhe veio do de Sadoc, seu fundador.
Não criam na imortalidade, nem na ressurreição, nem nos anjos bons e maus.
Entretanto, criam em Deus; nada, porém, esperando após a morte, só o serviam
tendo em vista recompensas temporais, ao que, segundo eles, se limitava a
Providência divina. Assim pensando, tinham a satisfação dos sentidos físicos por
objetivo essencial da vida. Quanto às Escrituras, atinham-se ao texto da lei
antiga.
Não admitiam a tradição, nem interpretações quaisquer. Colocavam as boas
obras e a observância pura e simples da Lei acima das práticas exteriores do
culto.
Eram, como se vê, os materialistas, os deístas
e os sensualistas da época. Seita pouco numerosa,
mas que contava em seu seio importantes personagens
e se tornou um partido político oposto constantemente
aos fariseus.
Cabelos arredondados com tonsura
5. OS ZELOTES OU ZELADORES
Nome de zelotes, que possivelmente foi dado por eles próprios, aludindo ao
seu zelo por Deus e pelo cumprimento da Lei. Também pensavam que a
salvação é concedida por Deus e estavam convencidos de que o Senhor
contava com a colaboração humana para obter essa salvação.
Essa colaboração se movia primeiro num âmbito puramente religioso, no zelo
pelo cumprimento estrito da Lei.
Sua influência era sempre ocasional, não permanente como a dos dois
anteriores. Eram remanescentes da seita nacionalistas linha direta dos
Macabeus, os mais nacionalistas de todos os chefes da antiguidade.
Mais tarde se tornou muito importante a vida politica devido as revoltas de 70 e
117 d.C. contra os romanos invasores e tiveram como resultado o cerco a
Jerusalém e do Templo e, mais tarde, o epílogo desastroso da eliminação da
população e a expatriação dos que sobreviveram às represálias romanas.
6. OS COSTUMES DA ÉPOCA
Todos os pátios do grande Templo sempre regurgitavam de gente e, no meio da
turba, circulavam os sacerdotes menores, vestidos de branco, os levitas e demais
auxiliares do Templo, descalços, silenciosos e atentos à rigorosa disciplina a que
estavam sujeitos.
As horas da noite eram cantadas por sacerdotes especiais que, para cada uma,
entoavam melodia diferente e a guarda se revezava rigorosamente nos períodos
determinados.
Havia três categorias de sacerdotes:
O SUMO-SACERDOTE: De acordo com a Lei de Moisés, os sacerdotes trabalhavam
no tabernáculo e depois no templo, oferecendo sacrifícios e louvores a Deus e ensinando
as Escrituras ao povo.
O sumo sacerdote tinha algumas funções especiais:
Chefiar os sacerdotes, oferecer sacrifícios especiais como representante da nação toda.
Consultar a Deus em favor da nação;
Uma vez por ano, no Dia da Expiação, o sumo sacerdote entrava na área restrita do
templo, chamada de lugar Santíssimo, para oferecer um sacrifício especial a Deus.
Diante da Arca da Aliança, o símbolo da presença de Deus, o sumo sacerdote oferecia o
sangue de um sacrifício por seus pecados e os pecados de todo o povo durante esse
ano. Assim, todos os pecados seriam perdoados (Levítico 16:32-34). Somente o sumo
sacerdote podia entrar no lugar Santíssimo.
7. - SACERDOTES DE GRAUS MAIORES E MENORES: encarregados, mais
especialmente, dos serviços internos.
- Todos subordinados aos SGAN (diretor do Templo).
Havia ainda:
trombeteiros;
os supervisores do serviço interno;
os acendedores de lâmpadas;
as tecedeiras;
os sacrificadores;
os fiscais dos sacrifícios;
os inúmeros acólitos; (servidores do altar)
auxiliares do complicado cerimonial;
exercito de servidores que viviam no Templo e do Templo.
8. O HOLOCAUSTO
Um ritual que dependia do ato que celebrava.
Purificação da mulheres: Por parto: 30 dias após, sendo menino e 60 dias sendo
menina.
Abriam-se pombos, cabritos segundo o recurso da família.
Aspergia sangue no altar, na brasa para que a fumaça subisse ao Deus, na
oferta queimada, consagração e dedicação do ofertante a Deus. Tal consagração
não pode ter lugar sem um reconhecimento que o adorador é imperfeito para tal
dedicação.
Mas se fosse de ação de graça, jogava-se as aves vivas ao braseiro.
Sendo uma variante da oferta pacífica, essa oferta manifestava gratidão a Deus
por livrar das aflições, por curar as doenças, por responder à oração ou por
alguma outra benção recebida (Lv 7.12)
11. Os sacerdotes mercadejavam: Animais (bois, pombos, carneiros) para o holocausto.
Perfumes, óleos, arômatas, utilizados nas cerimônias de purificação;
Moedas estrangeiras;
Cobravam-se os dízimos dos israelitas em dinheiro como também eram obrigados a
entregar parte da primeira colheita e cabeças de gados.
Negociavam ainda com as carnes dos animais sacrificados e o seu sangue que escorria
para o fundo do templo...
Tudo que o sacerdote utilizava era considerado sagrado e por isso só era fornecido pelos
sumo-sacerdotes, para que o templo mantivesse a fabricação própria.
A farinha para o pão do ritual, suas ervas, incensos, o linho para a vestes, óleo etc...
Dentre o comércio estava Maria de Magdalena, que no próprio Templo tinha um
alambique para fabricação dos perfumes que era muito usado na época.
Os sacerdotes declaram imundos os produtos que não dos mercadores e camponeses
que não pagavam impostos...
12. Nos dias das Páscoa e
outras festas nacionais, a
quantidade de pessoas
aumentava muito,
mercadores, peregrinos,
onde ocorriam negócios
variados transformando a
cidade em volta do Templo
um mercado.
Animais entravam e saiam
para serem vendidos ou
eram transportados ao
Altar dos Sacrifícios, no
pátio dos Levitas.
Ao redor do Templo tinham
muitos cambistas e os
escribas, com penas de
gansos, sentados a suas
mesinhas vendendo
escritas e pequenos rolos
de papiros com capítulos
da Torah.
13. Escribas – Nome dado, a princípio, aos secretários dos reis de Judá e a certos
intendentes dos exércitos judeus. Mais tarde, foi aplicado especialmente aos
doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretavam para o povo. Faziam
causa comum com os fariseus, de cujos princípios partilhavam, bem como da
antipatia que aqueles votavam aos inovadores. Daí o envolvê-los Jesus na
reprovação que lançava aos fariseus.
Havia mesas, guichês, repartições na forma de balcões, para recebimento de
donativos.
Em repartição própria era recebida dádivas em dinheiro para o custeio de
órfãos, alvarás para sacrifícios e para caridade silenciosa e cega, que eram
jogados donativos para dentro do balcão não tinha funcionários pois era para
classe que o Templo recusava, impróprios ou insuficientes.
Abatiam um após outro animal para o holocausto os sacerdotes hábeis para
esse tipo situação.
14. No Templo acontecia o verdadeiro tumulto, vozes, lamentações, mugidos de
animais, campainhas, disputa de negócios, interpretações religiosas, coro e
recitações de salmo, materiais religiosos no Pátio dos Gentios.
Cobiça, ambição, prepotência, mistificação religiosa, tudo estava ali
representado em larga escala, oferecendo, do clero judeu, uma impressionante,
porém desoladora impressão.
15. BIBLIOGRAFIA
O Redentor - Cap. 12 e 14 - Edgard Armond - Ed. Aliança
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução item III - Allan Kardec – FEB
A Caminho da Luz - Cap. 12 e 13 - Emmanuel / Chico Xavier – FEB
Histórias do Mundo Bíblico - Nelson B. Keyes - Seleções Reader´s Digest
A Vida Mística de Jesus - H.E. Lewis
A Bíblia - Marcos 7
E a Bíblia Tinha Razão - Cap. 1, 3 e 5 - Werner Keller - Círculo do Livro
https://opusdei.org/pt-br/article/quem-eram-os-fariseus-os-saduceus-os-essenios-e-os-
zelotes/
http://mapasbiblicos.blogspot.com/2012/07/templo-de-herodes.html
Imagens do google.