O documento discute os temas do amor, incluindo o amor a Deus, ao próximo e aos inimigos. Também aborda a importância das intercessões espirituais e como o amor é fundamental para a evolução espiritual.
2. Livro iniciação espírita capitulo 45
O amor
O amor a Deus
O amor ao próximo
O amor aos inimigos
A Lei do amor e da justiça frente às
intercessões espirituais
4. Nas suas diversas manifestações, excluindo as paixões que
retratam ilusões e desejos carnais, o Amor retrata nosso
nível evolutivo pela espontaneidade com que o praticamos,
pelo esclarecimento que conquistamos e pela utilidade que
damos a ele.
A prática do Amor é o que nos aproxima, ensina e eleva...
6. É inegável o sentimento de amor de mãe por um filho. Esse amor
é tão grande que parece ser o exemplo mais parecido, na Terra,
com o amor de Jesus Cristo pela humanidade. Esse ser de luz
que reencarnou nesse planeta e deu a própria vida corporal para
nos ensinar a AMAR e SERVIR. Uma mãe também é capaz de dar
a própria vida para ter a do filho de volta.
Para a doutrina espírita, a maternidade é mais uma
demonstração da providência e misericórdia Divina.
Experimentando a maternidade, é possível para o espírito
participar da obra do Pai celestial, reencontrando desafetos de
vidas passadas e realinhando-se com eles ou servindo de
suporte para trazer ao mundo seres que contribuirão para o
crescimento moral e intelectual desse planeta. Oportunidade
máxima de evolução espiritual, aprendendo a amar!
http://casadocaminho-pae.org.br/temas-doutrinarios/mae-espiritismo-e-amor
7. Allan Kardec, no Livro do Espíritos, não esqueceu de
interrogar sobre o amor maternal:
Pergunta 890. O amor maternal é uma virtude ou
sentimento instintivo, comum aos homens e aos
animais?
É uma coisa e outra. A Natureza deu à mãe o amor
pelos filhos, no interesse de sua conservação; mas
no animal, esse amor é limitado às necessidades
materiais: cessa quando os cuidados se tornam
inúteis. No homem, ele persiste por toda a vida e
comporta um devotamento e uma abnegação que
constituem virtudes; sobrevive mesmo a própria
morte, acompanhando o filho além da tumba. (...)
8. E como é possível falar de maternidade sem falar da
essência de Deus em nós?
Uberaba, na noite de 1º de dezembro de 1984, que, com vistas às homenagens do Dia das Mães de
1984, o Espírito de Emmanuel ditou, por ele, um retrato falado de Maria de Nazaré ao fotógrafo Vicente
Avela, de São Paulo. Esse trabalho artístico foi sendo realizado aos poucos, desde meados de 1983, com
retoques sucessivos realizados pela grande habilidade de Vicente, em mais de vinte contatos com o
médium mineiro, na Capital paulista.
http://espiritismocristao.blogspot.com.br/2009/06/retrato-de-maria-como-chico-xavier-viu.html
9. O amor entre uma mãe e seu filho é o maior
vínculo que existe no mundo e essa história é o
exemplo perfeito disso. Ada Keating, de 98 anos, se
juntou ao filho mais velho, Tom, 80, na casa de
repouso de Moss View em Liverpool, Inglaterra, para cuidar
dele. http://www.hypeness.com.br/2017/10/mae-de-98-anos-se-muda-para-casa-de-
repouso-para-cuidar-do-filho-de-80/
10. Mas a pergunta fatal é: existem as almas gêmeas, metades que
se buscam para uma ou mais vidas?
Pergunta 298 Livro dos Espíritos – As almas que deverão se unir
estão predestinadas a essa união desde a sua origem e cada um
de nós tem, em alguma parte do universo, sua metade à qual se
reunirá fatalmente um dia?
Resposta – Não, não existe união particular e fatal entre duas
almas. A união existe entre todos os Espíritos, mas em graus
diferentes segundo a categoria que ocupam, quer dizer, segundo
a perfeição que adquiriram: quanto mais perfeitos, mais unidos.
Da discórdia nascem todos os males humanos; da concórdia
resulta a felicidade completa.
11. É auxiliar na sua jornada evolutiva, fazendo-lhe todo o bem
que seja possível. Dessa forma, se formos trabalhar numa
favela, não deveremos nos preocupar quantas famílias
atenderemos, mas sim quantas estaremos de fato ajudando
evoluir até o ponto de dispensarem o nosso auxílio. (Imagem
Google)
12. É trabalhar em seu beneficio para que ela se eleve material e
espiritualmente no convívio da coletividade humana.
Dessa forma, cada um de nós pode demonstrar seu amor à Pátria
cumprindo com fidelidade suas obrigações perante o lar, a família, no
trabalho e na comunidade social. (Imagem Google)
13. Quando verdadeiramente nos amamos,
trabalhamos visando a nossa própria
evolução espiritual. Portanto, amar de fato a
si mesmo não é ter uma atitude narcisista ou
aprimorar os cuidados que devemos ter com
o nosso corpo físico (o que em parte está
certo), mas desenvolver diariamente um
esforço para que nasça um homem novo, em
síntese, a realização da nossa reforma intima
para nossa elevação espiritual.
14. Durante muito tempo, devido às superstições e ignorância da Natureza
Divina, os seres humanos temeram a Deus, a ira divina e os seus
castigos e punições, e mesmo hoje em dia, muitos de nós trazemos a
postura de tementes a Deus, num processo injustificável. O amor a Deus
será realizado aos poucos, pela criatura, à medida que O compreenda.
Jesus se reporta a Ele como um Pai amoroso. Ao colocar o amor a Deus
como conseqüência do amor a si mesmo e por extensão ao próximo, Ele
nos aproxima de Deus.
O amor a Deus será conseqüência de nossos atos, através do exercício
do amor a nós mesmos, do amor ao próximo, do amor à natureza, do
amor à vida, enfim do amor a toda a Criação Divina. Quanto mais
exercitamos esse amor, mais sentiremos Deus em nós mesmos,
deixando de O temer, para amá-lo infinitamente.
Do livro: PSICOTERAPIA À LUZ DO EVANGELHO DE JESUS
Alírio de Cerqueira Filho
15. Há várias teorias de como devemos amar a Deus,
afirmar que é sentir Deus no coração, outros com
contemplações grandiosas no dia a dia, construções
de templos majestosos em seu louvor etc...
Vimos no estudo da Lei da evolução, que existe um
fator primordial na Vontade Divina, tendente à
unidade, ou seja de que o todo se integre pelo
congraçamento harmônico das partes.
Assim podemos amar a Deus de várias formas:
plantando uma árvore, modelando argila, lapidando
uma pedra, dando uma aula, educando, educando-
se, etc.
16. Segundo o espiritismo, o amor é o sentimento por
excelência. Jesus promoveu o amor a lei maior ao
resumir toda a lei e os profetas nesses dois
mandamentos: amar a Deus sobre todas as coisas e
ao próximo como a nós mesmos. Somos partículas de
Deus, então amar a Deus é deixar que Ele se
manifeste através de nós. Quando isso acontece,
sentimos o máximo amor à vida, nos amamos muito,
amando a Deus. Quando amamos a Deus de todo o
nosso coração amamos a nós mesmos.
E amar só é possível quando se ama a si. O tamanho
do amor que se tem para oferecer é o tamanho do
amor que temos. Ninguém pode dar o que não tem.
17. Há corações que se desfazem em louvores;
temperamento ardente que pronunciam belos
discursos, inteligências primorosas que
demonstram sua existência. Mas, existe um
que se destaca por amar o próximo.
Assim evoluímos para Deus, para o plano
divino, caminhando pelo trabalho conduzindo
pela lei de justiça, na vivencia do amor, através
do amor ao próximo. Essa é nossa meta!
Exemplo disso é a parábola do bom
samaritano.
18. Jesus vai além e ensina a amar a todos,
indistintamente. Amar a quem nos serviu ou ajudou é
um amor quase que obrigatório, mesmo para as
almas indiferentes ou ingratas; até mesmo por mero
e mesquinho interesse pessoal o servido costuma
distinguir aquele que lhe serviu... Isso é muito pouco
dentro da doutrina de Jesus; ela é muito mais
profunda e exigente, pois determina o amor igual
para todos os semelhantes, necessitados ou não,
amigos ou inimigos.
Amar é desejar o bem, todo o bem possível, sem
restrição. É perdoar de todo o coração, é
querer a felicidade do próximo.
19. É evidente que quem deseja amar a Deus, amando toda a sua criação,
necessita iniciar amando os seus familiares, que são os próximos mais
próximos, e assim sucessivamente, até chegar ao ponto de conseguir
amar seus próprios inimigos.
São sempre nossos instrutores abnegados na luta cotidiana... Seja o grau
de paciência e serviço, caridade e benevolência, perdão e fé viva, bom
animo e entendimento.
Concluímos, assim, que amar os inimigos significa agir com bondade em
relação a eles, neutralizando o mal praticado e caminhando para o
aperfeiçoamento moral, que é o “sede perfeitos como perfeito é o vosso
Pai”.
http://licoesdosespiritos.blogspot.com.br/2009/10/amar-os-inimigos.html
20. Há pessoas que não aceitam as intercessões por julgarem que elas
caminham contra a lei da justiça, que, na sua sabedoria, dá a cada um
segundo o seu mérito e à sua necessidade evolutiva.
Quem já subiu aos altos planos da espiritualidade sem ter sido ajudado
e orientado?
O que não é permitido é uma interferência direta, definitiva, resolutiva
nos atos alheios, quer no bem, quer no mal, impedindo o livre arbítrio
individual, o mérito da evolução do Espírito pelos seus próprios atos.