2. Acadêmicos
Ednirte Pinheiro Costa
Juliana Alves Coutinho
Luciana da Costa Nascimento
FIN10S1
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3. Dados do Paciente
Nome: AOS
Idade: 32 anos
Sexo: Masculino
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Anamnese
HDA: Pct deu entrada na FMT em 04/08/14 com histórico
de cefaleia há 2 dias (02/08), associada a hipertonia na
nuca, quadro álgico na coluna e 2 episódios de crise
convulsiva. Relato de trismo na admissão, de forma que foi
iniciado tratamento para tétano imediatamente. Em 05/08
foi relatado novo episodio convulsivo. Em 06/08
acompanhante relatou que paciente foi agredido há 12
dias (24/07), resultando em um ferimento cortante na
região de MID. Hipótese de meningite descartada após
exame de líquor normal. Nesta mesma data, paciente
apresentou rebaixamento de nível de consciência,
desconforto respiratório com SatO2, taquicardia, febre,
raio-x do tórax com padrão intersticial difuso. Sendo assim,
o paciente foi encaminhado para a unidade de tratamento
intensivo.
4. Diagnostico Clinico
Tétano
Doença infecciosa grave, não contagiosa causada por
toxina produzida por uma bactéria denominada de
Clostridium tatani.
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5. Fisiopatologia
Esporos
“Porta de
entrada”
Germinação
Transporta para
o SNC
Faz ligação com
as terminações
nervosas
Tetanospamina
Bactéria Ativa Multiplica
Terminações
pré-sinápticas
dos neurônios
inibidores
Bloqueia a
glicina e o GABA
Atividade
sináptica
excitatória
Espasmos e
hipertonia
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10. Exames Laboratoriais
Não existe exames laboratoriais que possam comprovar
o diagnostico e os exames bacteriológicos muitas vezes
apresenta um resultado negativo.
Tornando assim o diagnostico do tétano basicamente
clinico-epidemiológico.
O laboratório auxilia no controle das complicações e
tratamento do paciente.
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11. Diagnostico Cinesiologico
Funcional
Discinesia muscular respiratória associada ao conjunto
de distúrbios da mecânica respiratória com hipertonia
espástica generalizada
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12. Objetivos Condutas
Prevenir úlceras de decúbito Mudanças e decúbito
Prevenir deformidades Alongamentos passivos e
mobilizações passivas
Prevenir complicações
respiratórias
MHB, manobras de expansão
pulmonar, ajustes da VM
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13. Avaliação do Paciente
Dia13/08/2014 - Pct no leito em DD, grave, hipercorado,
hipertérmico, sob efeito de sedativos (dormonid 20,0 ml/h +
fentanil 5,0 ml/h) escala de Ransay 6, hemodinamicamente
estável, SNE, sonda vesical, AVC, carótida D. Durante a inspeção
foi evidenciado a presença de edema em extremidades. SSVV
(FC 114 bpm, PA 108x52 mmHg, T 38,5 Cº, SatO2 96%, FR 18
irpm) Sob VM (modo PCV; TOT; FiO2 70%; Ti 1,18; I:E 1:1,8; FRM
18 rpm; sensibilidade 2l/min; PC 20 cmH2O; PEEP 12 cmH2O; Vt
525 ml; FRT 18 rpm) AP: MV+ em ápice e 1/3 médio HTXE com
roncos difusos.
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15. Evolução Fisioterapêutica
Dia 14/08/2014 - Pct grave, hipercorado, sob efeito de sedativo
(dormonid 20,0ml/h + fentanil 5,0 ml/h), escala de Ransay 6,
hemodinamicamente estável, apresenta edema em extremidades.
SSVV(FC 114 bpm; PA 87/49 mmHg; T 37,4 C°, SatO2 81%) Sob VM
(modo PCV; TOT; FiO2 70%; Ti 1,18; I:E 1:1,8; FRM 18 rpm;
sensibilidade 2l/min; PC 20 cmH2O; PEEP 12 cmH2O; Vt 525 ml; FRT
18 rpm). AP: MV+ em ápice e 1/3 médio HTXE com roncos difusos
Foi realizado mudanças na VM (modo PCV, TOT, FiO₂ 90%, Ti 0,85, I:E
1.2, FM 24rpm, Ft 24 rpm, sensibilidade 2l/min, PEEP 12 cmH₂O, PC 23
cmH₂O, Vt 145ml), MHB (vibrocompressão + AFE), aspiração em TOT e
VVAASS com retirada de 8 ml de secreção mucoide.
Dia 15/08/2014 – Não foi atendido (passou por procedimento
cirúrgico para colocada do TOT).
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17. Referencia Bibliográfica
BALDESSAR, Maria Zélia et al.O trismo como primeira
manifestação do tétano. Arq Catarin Med, v. 35, n. 2,
p. 92-4, 2006.
MORAES, Edgar N.; PEDROSO, Ênio RP. Tétano no Brasil:
doença do idoso. Rev Soc Bras Med Trop, v. 33, n. 3, p.
271-5, 2000.
PAGLIUCA, Lorita Marlena Freitag; FEITOZA, Aline R.;
FEIJÃO, Alexsandra R. Tétano na população geriátrica:
problemática da saúde coletiva. Rev Latinoam Enferm,
v. 9, n. 6, p. 69-75, 2001.
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