SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 19
Prof Gabriel Jefferson
EscolaTécnica Raimunda Nonata
Técnico de enfermagem
Tétano, do grego τέτανος e τείνειν, significa
"contrair e esticar"
Doença infecciosa aguda não contagiosa
causada pela ação de exotoxinas
(tetanospasmina) produzidas pelo Clostridium
tetani.
Manifesta-se com febre baixa ou ausente,
hipertonia muscular mantida, hiperreflexia e
espasmos ou contraturas paroxísticas.
C. tetani é um bacilo gram-positivo
esporulado, anaeróbico, semelhante a um
alfinete de cabeça.
Período de Incubação
 3 a 21 dias (média)
 Quanto menor o período maior a gravidade e pior
o prognóstico.
A infecção ocorre pela infecção por esporos do
C. tetani, usando ferimentos ou mucosa como
porta de entrada.
Tecidos desvitalizados, corpos estranhos,
isquemia e infecção favorecem a infecção por
diminuir o potencial de oxiredução
Lembram que ela é uma bactéria anaeróbia?
* Não há transmissão direta de um
indivíduo para outro.
O C. tetani é normalmente encontrado na
natureza, sob a forma de esporo:
 pele,
 terra,
 galhos,
 arbustos,
 águas putrefatas,
 poeira das ruas,
 trato intestinal
 fezes dos animais
▪ (especialmente do cavalo e do homem)
Existem duas formas
 Tétano Acidental (o que está sendo estudado)
 Tétano neonatal
▪ OTétano Neonatal (TNN) é uma doença que pode
acometer recém-nascidos de dois a 28 dias de vida,
independente do sexo, filhos de mães não imunizadas.
Conhecida também como: Mal de 7° dia, ouT. umbilical.
A suscetibilidade é universal, independendo
de sexo ou idade.
O maior fator de risco é a não imunização
Através de uma porta de entrada o esporo penetra no organismo e retorna
a sua forma original de bacilo.
Este se prolifera e passa a produzir exotoxinas que invadem o sangue
(tetanospasmina)
Essas toxinas atacam as células nervosas que regulam os movimentos
musculares.
O processo de contração tetânica se espalha rapidamente em todos os
músculos, provocando espasmos e contrações violentíssimas e
involuntárias.
Disfagia
Hipertonia
 músculo masséter (trismo)
Contratura muscular da região dorsal
 (opistótono)
Rigidez muscular progressiva
Contraturas generalizadas.
O diagnóstico do tétano é eminentemente
clínico-epidemiológico
Sedação do paciente
 benzodiazepínicos e miorrelaxantes
Neutralização da toxina tetânica
 Anti tetânica
Erradicação do C. tetani no foco da infecção
 penicilina G cristalina ou metronidazol
Debridamento do foco infeccioso
Medidas gerais de suporte
Definição de casos
 Suspeito
▪ Todo paciente acima de 28 dias de vida que apresenta um ou
mais dos sinais/sintomas característicos
 Confirmado
▪ Todo caso suspeito cujos sinais/sintomas não se justifiquem
por outras etiologias. A lucidez do paciente reforça o
diagnóstico
 Descartado
▪ Todo caso suspeito, que após investigação epidemiológica,
não preencher os critérios de confirmação.
O tétano pode ser evitado:
 Vacinando crianças e animais
 Usando soro antitetânico antes das intervenções
cirúrgicas ou depois de ferimentos que possam facilitar a
infecção;
 Evitando o contato das feridas profundas com terra ou
qualquer sujeira;
 Cuidando da assepsia do instrumento cirúrgico e da
antissepsia das feridas;
 Desinfetar, tão cedo quanto possível, feridas recentes dos
equinos;
 Eliminando os objetos pontiagudos que possam causar
ferimentos acidentais.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em
Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de
vigilância epidemiológica. 7. ed. Brasília : Ministério da
Saúde, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em
Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de
vigilância epidemiológica. 7. ed. Brasília : Ministério da
Saúde, 2010.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...
Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...
Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...Clebson Reinaldo
 
Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.
Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.
Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.Cleiton Ribeiro Alves
 
Difteria e Tétano - Imunização
Difteria e Tétano - ImunizaçãoDifteria e Tétano - Imunização
Difteria e Tétano - ImunizaçãoJulio Cesar Matias
 
Semninário Febre Amarela
Semninário Febre AmarelaSemninário Febre Amarela
Semninário Febre AmarelaNathy Oliveira
 
Tuberculose, Hanseníase, Meningites - 2016 - UNIRIO
Tuberculose, Hanseníase, Meningites - 2016 - UNIRIOTuberculose, Hanseníase, Meningites - 2016 - UNIRIO
Tuberculose, Hanseníase, Meningites - 2016 - UNIRIOIsmael Costa
 
Aula Programa Nacional de Imunizacao
Aula Programa Nacional de ImunizacaoAula Programa Nacional de Imunizacao
Aula Programa Nacional de ImunizacaoErivaldo Rosendo
 
Apresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALO
Apresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALOApresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALO
Apresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALOWAGNER OLIVEIRA
 
Aula n° 4 leishmaniose
Aula n° 4   leishmanioseAula n° 4   leishmaniose
Aula n° 4 leishmanioseGildo Crispim
 
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)Davyson Sampaio
 

Mais procurados (20)

Infectologia tetano neo e acidental
Infectologia tetano neo e acidentalInfectologia tetano neo e acidental
Infectologia tetano neo e acidental
 
Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...
Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...
Assistência de enfermagem aos paciente portadores de doenças infecciosas aula...
 
Apresentacão meningite
Apresentacão meningiteApresentacão meningite
Apresentacão meningite
 
Meningite
Meningite Meningite
Meningite
 
Candidíase
CandidíaseCandidíase
Candidíase
 
Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.
Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.
Assistência de enfermagem às infecções respiratórias agudas.
 
Difteria e Tétano - Imunização
Difteria e Tétano - ImunizaçãoDifteria e Tétano - Imunização
Difteria e Tétano - Imunização
 
Saúde coletiva - Difiteria (crupe)
Saúde coletiva - Difiteria (crupe)Saúde coletiva - Difiteria (crupe)
Saúde coletiva - Difiteria (crupe)
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Semninário Febre Amarela
Semninário Febre AmarelaSemninário Febre Amarela
Semninário Febre Amarela
 
Meningite Bacteriana
Meningite BacterianaMeningite Bacteriana
Meningite Bacteriana
 
Tuberculose, Hanseníase, Meningites - 2016 - UNIRIO
Tuberculose, Hanseníase, Meningites - 2016 - UNIRIOTuberculose, Hanseníase, Meningites - 2016 - UNIRIO
Tuberculose, Hanseníase, Meningites - 2016 - UNIRIO
 
Aula Programa Nacional de Imunizacao
Aula Programa Nacional de ImunizacaoAula Programa Nacional de Imunizacao
Aula Programa Nacional de Imunizacao
 
Apresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALO
Apresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALOApresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALO
Apresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALO
 
Parasitoses humanas
Parasitoses humanasParasitoses humanas
Parasitoses humanas
 
Aula n° 4 leishmaniose
Aula n° 4   leishmanioseAula n° 4   leishmaniose
Aula n° 4 leishmaniose
 
Tuberculose slide
Tuberculose slideTuberculose slide
Tuberculose slide
 
TUBERCULOSE
TUBERCULOSETUBERCULOSE
TUBERCULOSE
 
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
 
IMUNIZAÇÃO - tudo o que voce sempre quis saber
IMUNIZAÇÃO - tudo o que voce sempre quis saberIMUNIZAÇÃO - tudo o que voce sempre quis saber
IMUNIZAÇÃO - tudo o que voce sempre quis saber
 

Destaque (20)

Tetano
TetanoTetano
Tetano
 
TETANO
TETANOTETANO
TETANO
 
Tetano ok
Tetano okTetano ok
Tetano ok
 
Tetanos
TetanosTetanos
Tetanos
 
Historia Natural del tetanos
Historia Natural del tetanosHistoria Natural del tetanos
Historia Natural del tetanos
 
Tetanos
TetanosTetanos
Tetanos
 
Tetanos - Rudy Paucara
Tetanos - Rudy PaucaraTetanos - Rudy Paucara
Tetanos - Rudy Paucara
 
Tetano
TetanoTetano
Tetano
 
Tetano profilaxia e Tratamento final alexandre barbosa benedito barraviera ...
Tetano profilaxia e Tratamento final   alexandre barbosa benedito barraviera ...Tetano profilaxia e Tratamento final   alexandre barbosa benedito barraviera ...
Tetano profilaxia e Tratamento final alexandre barbosa benedito barraviera ...
 
Tétano com espasmo e apneia 2013
Tétano com espasmo e apneia  2013Tétano com espasmo e apneia  2013
Tétano com espasmo e apneia 2013
 
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele SpindlerAssistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
 
CP-009 - Campanha de vacinação contra o Tétano Acidental
CP-009 - Campanha de vacinação contra o Tétano AcidentalCP-009 - Campanha de vacinação contra o Tétano Acidental
CP-009 - Campanha de vacinação contra o Tétano Acidental
 
Cartaz tetano acidental
Cartaz tetano acidentalCartaz tetano acidental
Cartaz tetano acidental
 
Tetano - Caso Clinico
Tetano - Caso Clinico Tetano - Caso Clinico
Tetano - Caso Clinico
 
Trabalho final de saúde publica ii
Trabalho final de saúde publica iiTrabalho final de saúde publica ii
Trabalho final de saúde publica ii
 
Poliomielite
PoliomielitePoliomielite
Poliomielite
 
Difteria
Difteria Difteria
Difteria
 
Varicela
VaricelaVaricela
Varicela
 
Ii unidade aula 1
Ii unidade   aula 1Ii unidade   aula 1
Ii unidade aula 1
 
Ántrax
ÁntraxÁntrax
Ántrax
 

Semelhante a 04 aula tétano

Semelhante a 04 aula tétano (20)

Infectologia tetano neo e acidental
Infectologia tetano neo e acidentalInfectologia tetano neo e acidental
Infectologia tetano neo e acidental
 
Tétano Acidental e Neo.pptx
Tétano Acidental e Neo.pptxTétano Acidental e Neo.pptx
Tétano Acidental e Neo.pptx
 
Aula 6 - Doenças Previníveis por Vacinação - Parte I.pdf
Aula 6 - Doenças Previníveis por Vacinação - Parte I.pdfAula 6 - Doenças Previníveis por Vacinação - Parte I.pdf
Aula 6 - Doenças Previníveis por Vacinação - Parte I.pdf
 
TÉTANO.pptx
TÉTANO.pptxTÉTANO.pptx
TÉTANO.pptx
 
Apresentação tétano
Apresentação tétanoApresentação tétano
Apresentação tétano
 
Tétano com espasmo e apneia 2013
Tétano com espasmo e apneia 2013Tétano com espasmo e apneia 2013
Tétano com espasmo e apneia 2013
 
Tétano e botulismo.pdf
Tétano e botulismo.pdfTétano e botulismo.pdf
Tétano e botulismo.pdf
 
Slide de biologia pneumonia, sífilis e tétano
Slide de biologia pneumonia, sífilis e tétanoSlide de biologia pneumonia, sífilis e tétano
Slide de biologia pneumonia, sífilis e tétano
 
Antrazasdasd
AntrazasdasdAntrazasdasd
Antrazasdasd
 
Reino monera
Reino moneraReino monera
Reino monera
 
Antraz 2etim l
Antraz 2etim lAntraz 2etim l
Antraz 2etim l
 
(D)oenças causadas por microrganismos.pdf
(D)oenças causadas por microrganismos.pdf(D)oenças causadas por microrganismos.pdf
(D)oenças causadas por microrganismos.pdf
 
Sifilis
SifilisSifilis
Sifilis
 
Dst pronto mesmo2
Dst pronto mesmo2Dst pronto mesmo2
Dst pronto mesmo2
 
dtp
dtp dtp
dtp
 
Doenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactériasDoenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactérias
 
Clostridioses
ClostridiosesClostridioses
Clostridioses
 
Trabalho biologia
Trabalho biologiaTrabalho biologia
Trabalho biologia
 
Trabalho biologia
Trabalho biologiaTrabalho biologia
Trabalho biologia
 
Bactérias patogênicas
Bactérias patogênicasBactérias patogênicas
Bactérias patogênicas
 

Mais de Gabriel Jefferson Oliveira

Mais de Gabriel Jefferson Oliveira (8)

04 aula cólera
04 aula   cólera04 aula   cólera
04 aula cólera
 
07 - posicionamento no leito
07 - posicionamento no leito07 - posicionamento no leito
07 - posicionamento no leito
 
Doenças frequentes da infancia - pediatria
Doenças frequentes da infancia - pediatriaDoenças frequentes da infancia - pediatria
Doenças frequentes da infancia - pediatria
 
08 aula_ Convulsões e Choque
08 aula_ Convulsões e Choque08 aula_ Convulsões e Choque
08 aula_ Convulsões e Choque
 
Noçõe de psicologia - téc enfermagem 3ª aula
Noçõe de psicologia - téc enfermagem 3ª aulaNoçõe de psicologia - téc enfermagem 3ª aula
Noçõe de psicologia - téc enfermagem 3ª aula
 
Noçõe de psicologia - téc enfermagem 2ª aula
Noçõe de psicologia - téc enfermagem  2ª aulaNoçõe de psicologia - téc enfermagem  2ª aula
Noçõe de psicologia - téc enfermagem 2ª aula
 
Noçõe de psicologia - téc enfermagem 1ª aula
Noçõe de psicologia - téc enfermagem  1ª aulaNoçõe de psicologia - téc enfermagem  1ª aula
Noçõe de psicologia - téc enfermagem 1ª aula
 
Noçõe de psicologia - téc enfermagem 5º aula
Noçõe de psicologia - téc enfermagem 5º aulaNoçõe de psicologia - téc enfermagem 5º aula
Noçõe de psicologia - téc enfermagem 5º aula
 

Último

700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptxCURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptxKarineRibeiro57
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...Leila Fortes
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)a099601
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorioSDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratoriolaissacardoso16
 

Último (7)

700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptxCURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
 
apresentacao-NR 12 2024.ppt
apresentacao-NR                        12 2024.pptapresentacao-NR                        12 2024.ppt
apresentacao-NR 12 2024.ppt
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorioSDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
 

04 aula tétano

  • 1. Prof Gabriel Jefferson EscolaTécnica Raimunda Nonata Técnico de enfermagem
  • 2. Tétano, do grego τέτανος e τείνειν, significa "contrair e esticar"
  • 3. Doença infecciosa aguda não contagiosa causada pela ação de exotoxinas (tetanospasmina) produzidas pelo Clostridium tetani. Manifesta-se com febre baixa ou ausente, hipertonia muscular mantida, hiperreflexia e espasmos ou contraturas paroxísticas.
  • 4.
  • 5.
  • 6. C. tetani é um bacilo gram-positivo esporulado, anaeróbico, semelhante a um alfinete de cabeça. Período de Incubação  3 a 21 dias (média)  Quanto menor o período maior a gravidade e pior o prognóstico.
  • 7. A infecção ocorre pela infecção por esporos do C. tetani, usando ferimentos ou mucosa como porta de entrada. Tecidos desvitalizados, corpos estranhos, isquemia e infecção favorecem a infecção por diminuir o potencial de oxiredução Lembram que ela é uma bactéria anaeróbia? * Não há transmissão direta de um indivíduo para outro.
  • 8. O C. tetani é normalmente encontrado na natureza, sob a forma de esporo:  pele,  terra,  galhos,  arbustos,  águas putrefatas,  poeira das ruas,  trato intestinal  fezes dos animais ▪ (especialmente do cavalo e do homem)
  • 9. Existem duas formas  Tétano Acidental (o que está sendo estudado)  Tétano neonatal ▪ OTétano Neonatal (TNN) é uma doença que pode acometer recém-nascidos de dois a 28 dias de vida, independente do sexo, filhos de mães não imunizadas. Conhecida também como: Mal de 7° dia, ouT. umbilical.
  • 10. A suscetibilidade é universal, independendo de sexo ou idade. O maior fator de risco é a não imunização
  • 11. Através de uma porta de entrada o esporo penetra no organismo e retorna a sua forma original de bacilo. Este se prolifera e passa a produzir exotoxinas que invadem o sangue (tetanospasmina) Essas toxinas atacam as células nervosas que regulam os movimentos musculares. O processo de contração tetânica se espalha rapidamente em todos os músculos, provocando espasmos e contrações violentíssimas e involuntárias.
  • 12. Disfagia Hipertonia  músculo masséter (trismo) Contratura muscular da região dorsal  (opistótono) Rigidez muscular progressiva Contraturas generalizadas.
  • 13. O diagnóstico do tétano é eminentemente clínico-epidemiológico
  • 14. Sedação do paciente  benzodiazepínicos e miorrelaxantes Neutralização da toxina tetânica  Anti tetânica Erradicação do C. tetani no foco da infecção  penicilina G cristalina ou metronidazol Debridamento do foco infeccioso Medidas gerais de suporte
  • 15. Definição de casos  Suspeito ▪ Todo paciente acima de 28 dias de vida que apresenta um ou mais dos sinais/sintomas característicos  Confirmado ▪ Todo caso suspeito cujos sinais/sintomas não se justifiquem por outras etiologias. A lucidez do paciente reforça o diagnóstico  Descartado ▪ Todo caso suspeito, que após investigação epidemiológica, não preencher os critérios de confirmação.
  • 16. O tétano pode ser evitado:  Vacinando crianças e animais  Usando soro antitetânico antes das intervenções cirúrgicas ou depois de ferimentos que possam facilitar a infecção;  Evitando o contato das feridas profundas com terra ou qualquer sujeira;  Cuidando da assepsia do instrumento cirúrgico e da antissepsia das feridas;  Desinfetar, tão cedo quanto possível, feridas recentes dos equinos;  Eliminando os objetos pontiagudos que possam causar ferimentos acidentais.
  • 17.
  • 18. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica. 7. ed. Brasília : Ministério da Saúde, 2010.
  • 19. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica. 7. ed. Brasília : Ministério da Saúde, 2010.

Notas do Editor

  1. desde que obedecidos os princípios da moderna quimioterapia.