4. Os genes são unidades hereditárias que contêm a informação
para a produção de substâncias bioquímicas especificas na célula.
Determinam a nossa constituição biológica. São eles que nos
tornam parecidos com os nossos progenitores e controlam o
nosso crescimento e aparência.Também determinam a nossa
resistência a determinadas doenças assim como a predisposição
relativamente a outras ‐ as chamadas doenças genéticas.
Os fatores genéticos são responsáveis por cerca de 25% das
doenças. Apesar de ser um número considerável, muitas das
anomalias genéticas em tempos tidas como incuráveis são hoje
controláveis ou tratáveis com sucesso, desde que diagnosticadas
numa fase precoce.
Apesar das doenças com causa exclusivamente genética serem
individualmente raras, no seu conjunto são numerosas e
importantes.
5. As doenças genéticas humanas podem ser
classificadas em:
Monogênicas
Multifatoriais
Cromossômicas
6.
7. (também chamado de Mendeliano). É causado
por mudanças ou mutações que acontecem na
sucessão de DNA de um único gene.
São causados por combinações de fatores
ambientais e mutações em genes múltiplos.
Também conhecidos por distúrbios Complexos
ou Poligénicos.
A Herança Multifatorial também é associada
com algumas características de hereditariedade
(padrões de impressão digital, altura, cor de
olho, cor de pele).
10. A Doença de Alzheimer é uma doença do
cérebro, degenerativa, isto é, que produz
atrofia, progressiva, com início mais
freqüente após os 65 anos, que produz a
perda das habilidades de pensar, raciocinar,
memorizar, que afeta as áreas da linguagem
e produz alterações no comportamento.
11. As causas da Doença de Alzheimer ainda não estão conhecidas, mas
sabe-se que existem relações com certas mudanças nas terminações
nervosas e nas células cerebrais que interferem nas funções cognitivas.
Alguns estudos apontam como fatores importantes para o
desenvolvimento da doença:
Aspectos neuroquímicos:
diminuição de substâncias através das quais se transmite o impulso
nervoso entre os neurônios, tais como a acetilcolina e noradrenalina.
Aspectos ambientais: exposição/intoxicação por alumínio e manganês.
Aspectos infecciosos: como infecções cerebrais e da medula espinhal.
Pré-disposição genética em algumas famílias, não necessariamente
hereditária.
12. Estágio I (forma inicial) – alterações na memória,
personalidade e habilidades espaciais e visuais;
Estágio II (forma moderada) – dificuldade para falar,
realizar tarefas simples e coordenar movimentos;
agitação e insônia;
Estágio III ( forma grave) – resistência à execução de
tarefas diárias, incontinência urinária e fecal,
dificuldade para comer, deficiência motora
progressiva;
Estágio IV (terminal) – restrição ao leito, mutismo,
dor à deglutição, infecções intercorrentes.
13.
14.
15. As malformações congênitas estão entre os problemas médicos
de prevenção e cura mais difíceis. Decorrentes de causas
diversas, afetam músculos, esqueleto, órgãos sensoriais, os
sistemas respiratório e nervoso, a circulação e o metabolismo do
recém-nascido.
Dá-se o nome de malformações congênitas às anomalias
funcionais ou estruturais do recém-nascido, sejam elas
manifestas ou latentes. Defeito morfológico de um órgão, parte
de um órgão ou de uma região maior do corpo que resulte de um
processo do desenvolvimento intrinsecamente anormal.
A maioria das malformações são consideradas um defeito de um
campo morfogenético ou do desenvolvimento, “que responde
como uma unidade coordenada ao uma interação embrionária e
resulta em malformações complexas ou múltiplas”.
16. Os defeitos congênitos não são resultado de uma única causa. Podem
ser devidos à herança genética, a doenças preexistentes ou contraídas
pela mãe nos primeiros meses de gravidez, à ingestão de medicamentos
por esta no mesmo período e ainda à ação conjunta de alguns desses
fatores.
Quando o agente causal é genético, a malformação pode resultar de um
gene dominante, caso em que se manifesta em todos os portadores, ou
de um gene recessivo, que só produz efeitos quando transmitido por
ambos os pais.
Um exemplo do primeiro caso é a acondroplasia ou nanismo, em que a
cartilagem se transforma em osso e nessa mutação o crescimento fica
paralisado.
Um defeito congênito também pode ser causado por mutações
espontâneas, ou seja, por alterações súbitas no código hereditário de
um gene. Além disso, também são possíveis anomalias cromossômicas
na divisão celular.
17.
18.
19. Todos os cânceres são causados por alterações nos genes. Os genes
informam às células do nosso corpo quais proteínas devem ser
utilizadas para cada tipo de célula e suas necessidades.
Alguns genes dizem ao organismo como corrigir os danos
acumulados, ao longo do tempo, durante o envelhecimento
normal, como toxinas ambientais, exposição ao sol, fatores
dietéticos, hormônios e outras influências.
Estes genes de controle dos danos podem reparar às células ou
informar às mesmas quando parar de crescer e morrer se houverem
demasiados danos a reparar. Quando os genes estão danificados,
podem aparecer alterações denominadas mutações.
Quando essas mutações ocorrem nos genes, as células podem
crescer fora de controle causando o câncer. Para a maioria das
pessoas que desenvolvem câncer, as mutações genéticas
acontecem ao longo da vida.
Algumas pessoas nascem com uma mutação genética herdada de
um dos pais, que aumenta seu risco de ter câncer. Quando o câncer
ocorre devido a uma mutação herdada, é denominado câncer
hereditário.
20. Todas as pessoas têm duas cópias de cada gene, uma de cada
pai.A maioria das pessoas nasce com duas cópias normais de
cada gene.
Os cânceres hereditários ocorrem quando uma pessoa nasce com
alterações ou mutações em uma cópia de um gene de controle
de danos que normalmente protege contra o câncer, geralmente
essas alterações são herdadas da mãe ou pai.Pessoas com uma
alteração genética herdada têm 50% de chance de passar a
mutação para cada um dos seus filhos.
Essas alterações podem aumentar o risco de câncer, mas não
aumentam o risco para cada tipo de câncer, e nem todas as
pessoas que nascem com uma alteração num gene
desenvolverão a doença.
A comunidade científica utiliza o termo susceptibilidade genética
para descrever o risco aumentado para câncer em pessoas com
uma mutação hereditária.