SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
Trabalho de Filosofia
Caiçara do Rio do Vento/RN
Professora: Vitória Mônica Carvalho
Componentes do Grupo:
Tatiane Silva
Cintia Agostinho
João Victor Felix
Jerciane Moreira
2º Ano B
Caiçara/2016
Vida e Morte
•Bento de Espinosa nasceu em Amsterdã, no seio de uma família judaica
portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno.
• Foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia
Moderna.
•Ganhou fama pelas suas posições opostas à superstição (a sua frase Deus sive
natura, "Deus, ou seja, a Natureza" é um conceito filosófico, e não religioso), e
ainda devido ao fato de a sua ética ter sido escrita sob a forma de postulado e
definições, como se fosse um tratado de geometria.
•Em 27 de julho de 1656, a Sinagoga Portuguesa de Amsterdão puniu Espinosa
com o chérem, o equivalente hebraico da excomunhão católica, pelos seus
postulados a respeito de Deus em sua obra, defendendo que Deus é o
mecanismo imanente da natureza, e a Bíblia, uma obra metafórico alegórica que
não pede leitura racional e que não exprime a verdade sobre Deus.
•Morreu em um domingo, 21 de fevereiro de 1677, aos quarenta e quatro anos,
vitimado pela tuberculose.
Deus é a causa de tudo existe; tudo
que existe existe em Deus
 Como a maioria das filosofias do século XVIl, o sistema filosófico
de Espinosa tem a noção de ‘’substância’’ em seu cerne.
 Esse conceito pode ser remontado a Aristóteles, que questionou a
natureza do objetivo que permanece o mesmo ainda que passe por
uma mudança.
 A cera, por exemplo, pode derreter e mudar de forma, tamanha,
cor, cheiro e textura, e ainda assim permanecer ‘’cera’’, instigando
a questão: a que nos referimos quando falamos em ‘’cera’’?
 Já que além de suas propriedades perceptiveis, e para Aristóteles
esse algo imutável era a substância da cera. De maneira mas
geral.
Deus ou Natureza
 Para Espinosa, a substância subjaz a nossa experiência, mas também pode ser
conhecida por seus vários atributos.
 Ele não especificou quantos atributos, mas disse que os seres humanos, ao
menos, podem conceber dois: o atributo da extensão (fisicalidade) e o atributo do
pensamento (mentalidade).
 No nível das coisas individuais, incluindo seres humanos, o dualismo de atributo de
Espinosa foi projetado em parte para lidar com a questão de como interagem
corpos ou mentes.
 As coisas que sentimos como corpos ou mentes individuais são, de fato,
modificações de substância única, conforme concebidas sob um dos atributos.
 Em particular, a mente humana é uma modificação da substância concebida sob o
atributo do pensamento, e o cérebro humano é a mesma modificação da substância
concebida sob o atributo da extensão.
 Tais objetos seriam tanto físicos quanto mentais, embora sua mentalidade seja
muito simples, de modo que não deveríamos chamá-la de mente. Esse aspecto da
teoria de Espinosa é difícil de aceitar ou entender para muitas pessoas.
O mundo é Deus
 A teoria de Espinosa, explicada inteiramente
na Ética, é frequentemente classificada como
uma forma de panteísmo: a crença de que
Deus é o mundo e de que o mundo é Deus.
 O panteísmo costuma ser criticado pelos
teístas (crentes em Deus), que o classificam
como um ateísmo com outro nome.
 Para o sistema de Espinosa, o mundo não é
uma massa de coisas materiais e mentais.
 O Deus de Espinosa, contudo, é bem diferente
do Deus da teologia judaico-cristã.
 Além de não ser uma pessoa, não pode ser
considerado o criado do mundo no sentido
encontrado no Livro do Gênesis. O Deus de
Espinosa não existe por si só antes da criação,
e daí a faz surgir.
De acordo com Espinosa, todos
os objetos – sejam animais,
vegetais ou minerais – têm
mentalidade. Seus corpos e
mentes são partes de Deus, que
é maior do que todos os
atributos físicos e mentais do
mundo. Deus, para Espinosa, é
a “substância” que subjaz à
realidade.
Principais Obras
 Princípios da Filosofia de Descartes (1663)
 Tratado Teológico-Político (1670)
 Tratado da Correção do Intelecto (1677)
 Ética (1677)
Frases Bento de Espinosa
Veja abaixo algumas frases em que estão refletidas os pensamentos do
filósofo Espinosa:
 “Quem vive dirigido pela razão, se esforça, tanto quanto pode, por compensar
pelo amor e pela generosidade, o ódio o desprezo que tem outrem por ele.”
 “Tenho evitado cuidadosamente rir-me dos atos humanos, ou desprezá-los; o
que tenho feito é tratar de compreendê-los.”
 “As coisas nos parecem absurdas ou más porque delas só temos um
conhecimento parcial e estamos na completa ignorância da ordem e da
coerência da natureza como um todo.”
 “Os homens enganam-se quando se acreditam livres; essa opinião consiste
apenas em que eles estão conscientes das suas ações e ignorantes
relativamente às causas pelas quais são determinadas.”]
 “A paixão sem a razão é cega, a razão sem a paixão é inativa.”
Conclusão
O pensamento de Espinosa introduziu muitas ideias novas na filosofia.
Reduzindo a realidade à substância e admitindo que esta seja infinita e
eterna, chamando-a de Deus, Espinosa transformou-se no mais célebre
dos monista ateus. Todavia, toda a sua metafísica tem uma falha:
Espinosa parte do pressuposto de que à realidade do mundo
correspondem as nossas percepções. Mais tarde, Kant provará que o
mundo é sempre uma intermediação entre o que existe e nossa
percepção; não existindo uma realidade absoluta. Mesmo assim,
Espinosa acabou influenciando outros pensadores como Hegel, Marx e
Nietzsche, continuando a influenciar outros pensadores modernos.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Filosofia buscando a verdade marilena chauí
Filosofia buscando a verdade marilena chauíFilosofia buscando a verdade marilena chauí
Filosofia buscando a verdade marilena chauíTavinho Koneski Westphal
 
Mapa conceitual empiristas_2
Mapa conceitual empiristas_2Mapa conceitual empiristas_2
Mapa conceitual empiristas_2Isabella Silva
 
As cinco vias provas - da existência de deus - santo tomás de aquino
As cinco vias   provas - da existência de deus - santo tomás de aquinoAs cinco vias   provas - da existência de deus - santo tomás de aquino
As cinco vias provas - da existência de deus - santo tomás de aquinoLeonardo Vasconcelos
 
Instrumentos de tortura usados pela inquisição em nome da religião
Instrumentos de tortura usados pela inquisição em nome da religiãoInstrumentos de tortura usados pela inquisição em nome da religião
Instrumentos de tortura usados pela inquisição em nome da religiãoAdail Silva
 
A Metafísica Realista de São Tomás de Aquino - o Ato de Ser
A Metafísica Realista de São Tomás de Aquino - o Ato de SerA Metafísica Realista de São Tomás de Aquino - o Ato de Ser
A Metafísica Realista de São Tomás de Aquino - o Ato de SerHenrique Dezidério
 
Filosofia de Santo Agostinho
Filosofia de Santo AgostinhoFilosofia de Santo Agostinho
Filosofia de Santo AgostinhoMarcos Mamute
 
Aula 21 filosofia da ciência
Aula 21   filosofia da ciênciaAula 21   filosofia da ciência
Aula 21 filosofia da ciênciaprofessorleo1989
 
Kuhn a funcao do dogma na investigacao cientifica
Kuhn a funcao do dogma na investigacao cientificaKuhn a funcao do dogma na investigacao cientifica
Kuhn a funcao do dogma na investigacao cientificaReflexao Dialogada
 
Trabalho de filosofia
Trabalho de filosofiaTrabalho de filosofia
Trabalho de filosofiaMelissaLavor
 

Mais procurados (20)

Neoplatonismo
NeoplatonismoNeoplatonismo
Neoplatonismo
 
Agostinho
AgostinhoAgostinho
Agostinho
 
Teoria Do Conhecimento
Teoria Do ConhecimentoTeoria Do Conhecimento
Teoria Do Conhecimento
 
Filosofia buscando a verdade marilena chauí
Filosofia buscando a verdade marilena chauíFilosofia buscando a verdade marilena chauí
Filosofia buscando a verdade marilena chauí
 
Mapa conceitual empiristas_2
Mapa conceitual empiristas_2Mapa conceitual empiristas_2
Mapa conceitual empiristas_2
 
As cinco vias provas - da existência de deus - santo tomás de aquino
As cinco vias   provas - da existência de deus - santo tomás de aquinoAs cinco vias   provas - da existência de deus - santo tomás de aquino
As cinco vias provas - da existência de deus - santo tomás de aquino
 
Instrumentos de tortura usados pela inquisição em nome da religião
Instrumentos de tortura usados pela inquisição em nome da religiãoInstrumentos de tortura usados pela inquisição em nome da religião
Instrumentos de tortura usados pela inquisição em nome da religião
 
O que é conhecimento
O que é conhecimentoO que é conhecimento
O que é conhecimento
 
A Metafísica Realista de São Tomás de Aquino - o Ato de Ser
A Metafísica Realista de São Tomás de Aquino - o Ato de SerA Metafísica Realista de São Tomás de Aquino - o Ato de Ser
A Metafísica Realista de São Tomás de Aquino - o Ato de Ser
 
A felicidade à luz da filosofia 2
A felicidade à luz da filosofia 2A felicidade à luz da filosofia 2
A felicidade à luz da filosofia 2
 
Existencialismo
ExistencialismoExistencialismo
Existencialismo
 
Filosofia de Santo Agostinho
Filosofia de Santo AgostinhoFilosofia de Santo Agostinho
Filosofia de Santo Agostinho
 
Ideologia
IdeologiaIdeologia
Ideologia
 
Aula 21 filosofia da ciência
Aula 21   filosofia da ciênciaAula 21   filosofia da ciência
Aula 21 filosofia da ciência
 
Método científico indutivo
Método científico   indutivoMétodo científico   indutivo
Método científico indutivo
 
Kuhn a funcao do dogma na investigacao cientifica
Kuhn a funcao do dogma na investigacao cientificaKuhn a funcao do dogma na investigacao cientifica
Kuhn a funcao do dogma na investigacao cientifica
 
Trabalho de filosofia
Trabalho de filosofiaTrabalho de filosofia
Trabalho de filosofia
 
Estrutura do ato de conhecer
Estrutura do ato de conhecer Estrutura do ato de conhecer
Estrutura do ato de conhecer
 
Descartes
DescartesDescartes
Descartes
 
Kant
KantKant
Kant
 

Destaque

OMHE 2016: Instagram by Nicky Temmerman
OMHE 2016: Instagram by Nicky TemmermanOMHE 2016: Instagram by Nicky Temmerman
OMHE 2016: Instagram by Nicky TemmermanOMHE2016
 
Irving salsbury project manager
Irving salsbury project managerIrving salsbury project manager
Irving salsbury project managerIrving Salsbury
 
590X15 European Export Controls S
590X15 European Export Controls S590X15 European Export Controls S
590X15 European Export Controls SSTEPHANIE C HART
 
GEPOL - geomarketing - GIS dla biznesu
GEPOL - geomarketing - GIS dla biznesuGEPOL - geomarketing - GIS dla biznesu
GEPOL - geomarketing - GIS dla biznesuGepol Sp. z o. o.
 
Prezentacja firmy Gepol | Gepol company
Prezentacja firmy Gepol | Gepol companyPrezentacja firmy Gepol | Gepol company
Prezentacja firmy Gepol | Gepol companyGepol Sp. z o. o.
 
Reseña historica de la contabilidad
Reseña historica de la contabilidadReseña historica de la contabilidad
Reseña historica de la contabilidaddayanisavila
 
Vignesh Kumar C- TPI Coordinator
Vignesh Kumar C- TPI CoordinatorVignesh Kumar C- TPI Coordinator
Vignesh Kumar C- TPI CoordinatorVignesh Kumar C
 
2nd Advanced EAR Compliance Final
2nd Advanced EAR Compliance Final2nd Advanced EAR Compliance Final
2nd Advanced EAR Compliance FinalSTEPHANIE C HART
 
EXAMEN CON CLAVES MAYOR SAN MARCOS
EXAMEN CON CLAVES  MAYOR SAN MARCOSEXAMEN CON CLAVES  MAYOR SAN MARCOS
EXAMEN CON CLAVES MAYOR SAN MARCOSNiko Pelucar
 
7aloulaaaaaaaa projet final
7aloulaaaaaaaa projet final7aloulaaaaaaaa projet final
7aloulaaaaaaaa projet finalhala youness
 

Destaque (20)

Evolução Humana
Evolução HumanaEvolução Humana
Evolução Humana
 
OMHE 2016: Instagram by Nicky Temmerman
OMHE 2016: Instagram by Nicky TemmermanOMHE 2016: Instagram by Nicky Temmerman
OMHE 2016: Instagram by Nicky Temmerman
 
Irving salsbury project manager
Irving salsbury project managerIrving salsbury project manager
Irving salsbury project manager
 
DCI de Investigación e innovación tecnológica
DCI de Investigación e innovación tecnológicaDCI de Investigación e innovación tecnológica
DCI de Investigación e innovación tecnológica
 
MARINE ANIMALS NNTT
MARINE ANIMALS NNTTMARINE ANIMALS NNTT
MARINE ANIMALS NNTT
 
Tipos de herramientas
Tipos de herramientasTipos de herramientas
Tipos de herramientas
 
590X15 European Export Controls S
590X15 European Export Controls S590X15 European Export Controls S
590X15 European Export Controls S
 
GEPOL - geomarketing - GIS dla biznesu
GEPOL - geomarketing - GIS dla biznesuGEPOL - geomarketing - GIS dla biznesu
GEPOL - geomarketing - GIS dla biznesu
 
Prezentacja firmy Gepol | Gepol company
Prezentacja firmy Gepol | Gepol companyPrezentacja firmy Gepol | Gepol company
Prezentacja firmy Gepol | Gepol company
 
Sesion 4
Sesion 4Sesion 4
Sesion 4
 
Currículo...tema final
Currículo...tema finalCurrículo...tema final
Currículo...tema final
 
Reseña historica de la contabilidad
Reseña historica de la contabilidadReseña historica de la contabilidad
Reseña historica de la contabilidad
 
Presentación Plataforma ILIAS
Presentación Plataforma ILIASPresentación Plataforma ILIAS
Presentación Plataforma ILIAS
 
Vignesh Kumar C- TPI Coordinator
Vignesh Kumar C- TPI CoordinatorVignesh Kumar C- TPI Coordinator
Vignesh Kumar C- TPI Coordinator
 
2nd Advanced EAR Compliance Final
2nd Advanced EAR Compliance Final2nd Advanced EAR Compliance Final
2nd Advanced EAR Compliance Final
 
EXAMEN CON CLAVES MAYOR SAN MARCOS
EXAMEN CON CLAVES  MAYOR SAN MARCOSEXAMEN CON CLAVES  MAYOR SAN MARCOS
EXAMEN CON CLAVES MAYOR SAN MARCOS
 
7aloulaaaaaaaa projet final
7aloulaaaaaaaa projet final7aloulaaaaaaaa projet final
7aloulaaaaaaaa projet final
 
DCI : Sistemas Tecnológicos
DCI : Sistemas Tecnológicos DCI : Sistemas Tecnológicos
DCI : Sistemas Tecnológicos
 
Jumper moving in to front
Jumper moving in to frontJumper moving in to front
Jumper moving in to front
 
America
AmericaAmerica
America
 

Semelhante a Bento de espinosa (1632 1677)

Formação inácio montanha
Formação inácio montanha Formação inácio montanha
Formação inácio montanha Pedro Moraes
 
Formação inácio montanha 97 2003
Formação inácio montanha 97  2003Formação inácio montanha 97  2003
Formação inácio montanha 97 2003Inacio Montanha
 
Tcc que fala sobre a alma em Santo Agostinho
Tcc que fala sobre a alma em Santo AgostinhoTcc que fala sobre a alma em Santo Agostinho
Tcc que fala sobre a alma em Santo Agostinhoadelvaniasouza souza
 
Agostinho vida e obras
Agostinho   vida e obrasAgostinho   vida e obras
Agostinho vida e obrassuanicarvalho
 
Introdução à Filosofia da Religião
Introdução à Filosofia da ReligiãoIntrodução à Filosofia da Religião
Introdução à Filosofia da ReligiãoCursoDeFerias
 
Idade Média e a Filosofia Cristã.pptx
Idade Média e a Filosofia Cristã.pptxIdade Média e a Filosofia Cristã.pptx
Idade Média e a Filosofia Cristã.pptxDANIELRIBEIROPRVE
 
Feuerbach ludwig principios_filosofia_futuro
Feuerbach ludwig principios_filosofia_futuroFeuerbach ludwig principios_filosofia_futuro
Feuerbach ludwig principios_filosofia_futuroHospital Dr. Hevio Auto
 
O livro-dos-espiritos
O livro-dos-espiritosO livro-dos-espiritos
O livro-dos-espiritosmateusjardim
 
Essencialismo e anti essencialismo e pragmatismo
Essencialismo e anti essencialismo e pragmatismoEssencialismo e anti essencialismo e pragmatismo
Essencialismo e anti essencialismo e pragmatismohilton leal
 
A religião. Trabalho realizado pelos alunos António Fernandes, Diogo Mendonça...
A religião. Trabalho realizado pelos alunos António Fernandes, Diogo Mendonça...A religião. Trabalho realizado pelos alunos António Fernandes, Diogo Mendonça...
A religião. Trabalho realizado pelos alunos António Fernandes, Diogo Mendonça...Helena Serrão
 
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamento
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamentoIntroducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamento
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamentojeconiaseandreia
 
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamento
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamentoIntroducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamento
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamentojeconiaseandreia
 
A doutrina espírita (sef)
A doutrina espírita (sef)A doutrina espírita (sef)
A doutrina espírita (sef)Ricardo Akerman
 

Semelhante a Bento de espinosa (1632 1677) (20)

Formação inácio montanha
Formação inácio montanha Formação inácio montanha
Formação inácio montanha
 
Formação inácio montanha 97 2003
Formação inácio montanha 97  2003Formação inácio montanha 97  2003
Formação inácio montanha 97 2003
 
Tcc que fala sobre a alma em Santo Agostinho
Tcc que fala sobre a alma em Santo AgostinhoTcc que fala sobre a alma em Santo Agostinho
Tcc que fala sobre a alma em Santo Agostinho
 
Sequestro religioso
Sequestro religiosoSequestro religioso
Sequestro religioso
 
Agostinho vida e obras
Agostinho   vida e obrasAgostinho   vida e obras
Agostinho vida e obras
 
Filosofia Medieval
Filosofia MedievalFilosofia Medieval
Filosofia Medieval
 
Introdução à Filosofia da Religião
Introdução à Filosofia da ReligiãoIntrodução à Filosofia da Religião
Introdução à Filosofia da Religião
 
Idade Média e a Filosofia Cristã.pptx
Idade Média e a Filosofia Cristã.pptxIdade Média e a Filosofia Cristã.pptx
Idade Média e a Filosofia Cristã.pptx
 
Homo religiosus
Homo religiosusHomo religiosus
Homo religiosus
 
Panteismo
PanteismoPanteismo
Panteismo
 
A filosofia medieval
A filosofia medievalA filosofia medieval
A filosofia medieval
 
Feuerbach ludwig principios_filosofia_futuro
Feuerbach ludwig principios_filosofia_futuroFeuerbach ludwig principios_filosofia_futuro
Feuerbach ludwig principios_filosofia_futuro
 
O livro-dos-espiritos
O livro-dos-espiritosO livro-dos-espiritos
O livro-dos-espiritos
 
Fragoso5
Fragoso5Fragoso5
Fragoso5
 
Neoplatonismo.pptx
Neoplatonismo.pptxNeoplatonismo.pptx
Neoplatonismo.pptx
 
Essencialismo e anti essencialismo e pragmatismo
Essencialismo e anti essencialismo e pragmatismoEssencialismo e anti essencialismo e pragmatismo
Essencialismo e anti essencialismo e pragmatismo
 
A religião. Trabalho realizado pelos alunos António Fernandes, Diogo Mendonça...
A religião. Trabalho realizado pelos alunos António Fernandes, Diogo Mendonça...A religião. Trabalho realizado pelos alunos António Fernandes, Diogo Mendonça...
A religião. Trabalho realizado pelos alunos António Fernandes, Diogo Mendonça...
 
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamento
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamentoIntroducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamento
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamento
 
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamento
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamentoIntroducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamento
Introducao a exegese_e_hermeneutica_-_filosofias_e_heresias_do_novo_testamento
 
A doutrina espírita (sef)
A doutrina espírita (sef)A doutrina espírita (sef)
A doutrina espírita (sef)
 

Mais de Margarida Pedro da Silva (14)

Sistema Urinário
Sistema UrinárioSistema Urinário
Sistema Urinário
 
Arthur Schopenhauer
Arthur SchopenhauerArthur Schopenhauer
Arthur Schopenhauer
 
Arthur Schopenhauer
Arthur Schopenhauer Arthur Schopenhauer
Arthur Schopenhauer
 
Trabalho de filosofia
Trabalho de filosofiaTrabalho de filosofia
Trabalho de filosofia
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Apresentação11
Apresentação11Apresentação11
Apresentação11
 
Apresentação11
Apresentação11Apresentação11
Apresentação11
 
Trabalho de biologia Distúrbios Multifatoriais, Alzheimer, Malformação Congén...
Trabalho de biologia Distúrbios Multifatoriais, Alzheimer, Malformação Congén...Trabalho de biologia Distúrbios Multifatoriais, Alzheimer, Malformação Congén...
Trabalho de biologia Distúrbios Multifatoriais, Alzheimer, Malformação Congén...
 
Trabalho de biologia Distúrbios Multifatoriais, Alzheimer, Malformação Congén...
Trabalho de biologia Distúrbios Multifatoriais, Alzheimer, Malformação Congén...Trabalho de biologia Distúrbios Multifatoriais, Alzheimer, Malformação Congén...
Trabalho de biologia Distúrbios Multifatoriais, Alzheimer, Malformação Congén...
 
Os indígenas que habitavam o Rio Grande do Norte
Os indígenas que habitavam o Rio Grande do NorteOs indígenas que habitavam o Rio Grande do Norte
Os indígenas que habitavam o Rio Grande do Norte
 
Esportes Adaptados Para Deficientes Auditivos
Esportes Adaptados Para Deficientes AuditivosEsportes Adaptados Para Deficientes Auditivos
Esportes Adaptados Para Deficientes Auditivos
 
Casimiro de Abreu
Casimiro de AbreuCasimiro de Abreu
Casimiro de Abreu
 
Dadaísmo
 Dadaísmo  Dadaísmo
Dadaísmo
 
Doenças Na Gravidez e Doenças Pós-parto.
Doenças Na Gravidez  e Doenças Pós-parto.Doenças Na Gravidez  e Doenças Pós-parto.
Doenças Na Gravidez e Doenças Pós-parto.
 

Último

PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 

Último (20)

PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 

Bento de espinosa (1632 1677)

  • 1. Trabalho de Filosofia Caiçara do Rio do Vento/RN
  • 2. Professora: Vitória Mônica Carvalho Componentes do Grupo: Tatiane Silva Cintia Agostinho João Victor Felix Jerciane Moreira 2º Ano B Caiçara/2016
  • 3.
  • 4. Vida e Morte •Bento de Espinosa nasceu em Amsterdã, no seio de uma família judaica portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno. • Foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna. •Ganhou fama pelas suas posições opostas à superstição (a sua frase Deus sive natura, "Deus, ou seja, a Natureza" é um conceito filosófico, e não religioso), e ainda devido ao fato de a sua ética ter sido escrita sob a forma de postulado e definições, como se fosse um tratado de geometria. •Em 27 de julho de 1656, a Sinagoga Portuguesa de Amsterdão puniu Espinosa com o chérem, o equivalente hebraico da excomunhão católica, pelos seus postulados a respeito de Deus em sua obra, defendendo que Deus é o mecanismo imanente da natureza, e a Bíblia, uma obra metafórico alegórica que não pede leitura racional e que não exprime a verdade sobre Deus. •Morreu em um domingo, 21 de fevereiro de 1677, aos quarenta e quatro anos, vitimado pela tuberculose.
  • 5. Deus é a causa de tudo existe; tudo que existe existe em Deus  Como a maioria das filosofias do século XVIl, o sistema filosófico de Espinosa tem a noção de ‘’substância’’ em seu cerne.  Esse conceito pode ser remontado a Aristóteles, que questionou a natureza do objetivo que permanece o mesmo ainda que passe por uma mudança.  A cera, por exemplo, pode derreter e mudar de forma, tamanha, cor, cheiro e textura, e ainda assim permanecer ‘’cera’’, instigando a questão: a que nos referimos quando falamos em ‘’cera’’?  Já que além de suas propriedades perceptiveis, e para Aristóteles esse algo imutável era a substância da cera. De maneira mas geral.
  • 6. Deus ou Natureza  Para Espinosa, a substância subjaz a nossa experiência, mas também pode ser conhecida por seus vários atributos.  Ele não especificou quantos atributos, mas disse que os seres humanos, ao menos, podem conceber dois: o atributo da extensão (fisicalidade) e o atributo do pensamento (mentalidade).  No nível das coisas individuais, incluindo seres humanos, o dualismo de atributo de Espinosa foi projetado em parte para lidar com a questão de como interagem corpos ou mentes.  As coisas que sentimos como corpos ou mentes individuais são, de fato, modificações de substância única, conforme concebidas sob um dos atributos.  Em particular, a mente humana é uma modificação da substância concebida sob o atributo do pensamento, e o cérebro humano é a mesma modificação da substância concebida sob o atributo da extensão.  Tais objetos seriam tanto físicos quanto mentais, embora sua mentalidade seja muito simples, de modo que não deveríamos chamá-la de mente. Esse aspecto da teoria de Espinosa é difícil de aceitar ou entender para muitas pessoas.
  • 7. O mundo é Deus  A teoria de Espinosa, explicada inteiramente na Ética, é frequentemente classificada como uma forma de panteísmo: a crença de que Deus é o mundo e de que o mundo é Deus.  O panteísmo costuma ser criticado pelos teístas (crentes em Deus), que o classificam como um ateísmo com outro nome.  Para o sistema de Espinosa, o mundo não é uma massa de coisas materiais e mentais.  O Deus de Espinosa, contudo, é bem diferente do Deus da teologia judaico-cristã.  Além de não ser uma pessoa, não pode ser considerado o criado do mundo no sentido encontrado no Livro do Gênesis. O Deus de Espinosa não existe por si só antes da criação, e daí a faz surgir. De acordo com Espinosa, todos os objetos – sejam animais, vegetais ou minerais – têm mentalidade. Seus corpos e mentes são partes de Deus, que é maior do que todos os atributos físicos e mentais do mundo. Deus, para Espinosa, é a “substância” que subjaz à realidade.
  • 8. Principais Obras  Princípios da Filosofia de Descartes (1663)  Tratado Teológico-Político (1670)  Tratado da Correção do Intelecto (1677)  Ética (1677)
  • 9. Frases Bento de Espinosa Veja abaixo algumas frases em que estão refletidas os pensamentos do filósofo Espinosa:  “Quem vive dirigido pela razão, se esforça, tanto quanto pode, por compensar pelo amor e pela generosidade, o ódio o desprezo que tem outrem por ele.”  “Tenho evitado cuidadosamente rir-me dos atos humanos, ou desprezá-los; o que tenho feito é tratar de compreendê-los.”  “As coisas nos parecem absurdas ou más porque delas só temos um conhecimento parcial e estamos na completa ignorância da ordem e da coerência da natureza como um todo.”  “Os homens enganam-se quando se acreditam livres; essa opinião consiste apenas em que eles estão conscientes das suas ações e ignorantes relativamente às causas pelas quais são determinadas.”]  “A paixão sem a razão é cega, a razão sem a paixão é inativa.”
  • 10. Conclusão O pensamento de Espinosa introduziu muitas ideias novas na filosofia. Reduzindo a realidade à substância e admitindo que esta seja infinita e eterna, chamando-a de Deus, Espinosa transformou-se no mais célebre dos monista ateus. Todavia, toda a sua metafísica tem uma falha: Espinosa parte do pressuposto de que à realidade do mundo correspondem as nossas percepções. Mais tarde, Kant provará que o mundo é sempre uma intermediação entre o que existe e nossa percepção; não existindo uma realidade absoluta. Mesmo assim, Espinosa acabou influenciando outros pensadores como Hegel, Marx e Nietzsche, continuando a influenciar outros pensadores modernos.