Arthur Schopenhauer foi um filósofo alemão do século XIX. Ele é mais conhecido pela sua obra principal "O mundo como vontade e representação", em que ele caracteriza o mundo fenomenal como o produto de uma ...
Filósofo alemão Arthur Schopenhauer e suas ideias pessimistas sobre a vontade e o sofrimento humano
1.
2. Professora: Vitória Mônica Carvalho
Componentes do Grupo:
Tatiane Silva
Cintia Agostinho
Jaqueline
3º Ano B
Março - 2017
3.
4. Arthur Schopenhauer foi um filósofo alemão
do século XIX da corrente irracionalista.
Nasceu em Danzig, na Polônia, no dia, 22
de Fevereiro 1788 e morreu em Frankfurt
am Main, 21 de Setembro 1860.
Pessimista em sua visão do mundo
considerou ser a Vontade, a última e a mais
fundamental força da natureza, que se
manifesta em cada ser no sentido da sua
total realização e sobrevivência.
O conceito de Vontade deste filósofo diz
respeito a algo infinito, uno, indizível, e não
a uma vontade finita, individual, ciente. Ela
estaria presente no homem, como em toda a
natureza. Para Schopenhauer, a realidade é
vontade irracional, onde o finito nada mais é
que mera aparência da realidade.
5. A vontade infinita, traz com ela a característica da insaciabilidade,
sendo então algo conflituoso que geraria dor e sofrimento ao homem
Iniciou estudos de medicina na universidade de Gottingen, mudando
depois para filosofia, na universidade de Berlim. Sua tese Vierfach
Wutzel der Zats uber zurechern Grund (Sobre a quádrupla raiz do
princípio da razão suficiente) foi escrita em 1813.
O difícil convívio com sua mãe com certeza marcou sua
personalidade mas ela lhe permitiu conhecer intelectuais como
Goethe (1749-1832), que frequentavam sua casa em Weimar, centro
da vida cultural alemã em sua época.
Com a herança recebida do pai pôde viver sua vida de solteiro com
relativo conforto e inteiramente entregue ao seu trabalho intelectual.
Seu principal livro, Die Welt als Wille and Vorstellung ou "O Mundo
como vontade e representação" (1819), embora o seu livro Parerga e
Paraliponema (1851) seja o mais conhecido.
6. As ideias de Arthur Schopenhauer consistem em uma
coletânea de pensamentos ditos pessimistas que dizem
respeito à vida humana.
Segundo o filósofo, esta é regida pela vontade e,
sendo, a vontade, uma espécie de Deus presente em
todos os humanos sem exceção de nenhum e que
necessita sobreviver usando do desejo sexual para se
reproduzir e multiplicar, e devido ao desejo de sempre
querer mais, a vontade acaba levando ao sofrimento
humano, pois o homem nunca será satisfeito com uma
única coisa.
7. Ainda, de vez que a Vontade é surpreendida como a coisa-em-
si/essência do ser humano, e em razão do fato de o homem ser,
do ponto de vista cósmico, não mais que um tipo de ser em
meio a vários outros tipos de seres, Arthur Schopenhauer,
valendo-se de uma razão analógica, sente-se autorizado a
estender essa substância primordial (a Vontade) a todos os
demais seres, concebendo-a, assim, como essência não só do
homem, mas do mundo.
Arthur Schopenhauer procura uma forma de libertação dessa
vontade se baseando em escritos budistas e na filosofia
oriental, que diz que a única forma de se libertar da vontade é a
total renúncia, alcançada no Nirvana.
Vale a pena acrescentar que Arthur Schopenhauer também
identifica esse mecanismo da libertação da vontade no
cristianismo genuíno. De todo modo, a sabedoria religiosa que
tem por referência é o budismo.
8. • As Dores do Mundo
• Sobre a Raiz Quádrupla do Princípio da Razão
Suficiente (1813)
• Sobre a Visão e as Cores (1815)
• O Mundo como Vontade e Representação (1819)
• Sobre a Vontade da Natureza (1836)
• Os Dois Problemas Fundamentais da Ética
(1841)
• A Arte de Insultar
• Metafísica do Amor/Metafísica da Morte
• A Arte de se Fazer Respeitar
• A Arte de Insultar
• Sobre o Ofício do Escritor
• A Arte de Ter Razão ou Como Vencer um Debate
sem Precisar ter Razão
9. • “Para filosofar, a mente deve estar ociosa”.
• ''O dinheiro é uma felicidade humana abstracta; por isso
aquele que já não é capaz de apreciar a verdadeira
felicidade humana, dedica-se completamente a ele.''
• “Desde jovem, percebi que os outros lutavam por bens
exteriores, o que não me interessava, pois eu tinha
dentro de mim um tesouro muito mais valioso do que
todas as posses materiais. O mais importante era
aumentar esse tesouro, bastando desenvolver a mente e
ser totalmente livre. (...)”
• “Existe no mundo apenas um ser mentiroso: o homem.
Todos os outros seres são verdadeiros e sinceros, pois
mostram-se abertamente como são e manifestam o que
sentem.”