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PALESTRANTE – DR. LEONARDO MARANHAO, PSIQUIATRA, DIRETOR MEDICO DA CLINICA MEDICA ASSIS
MEDICO PSIQUIATRA DA ONG - AMAI AZUL
ITAQUAQUECETUBA,13 DE JANEIRO DE 2015
1 – O QUE É AUTISMO?
2 – PREVALÊNCIA;
3- COMO IDENTIFICAR O AUTISMO?
4 – DIAGNOSTICO;
5- QUADRO CLINICO;
6- OS 5 TIPOS DE AUTISMO E SUAS DIFERENÇAS;
7- GRAUS DE FUNCIONAMENTO DO AUTISMO;
8- GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE DO AUTISMO;
9 – AUTISTA NÃO VERBAL E BAIXA CAPACIDADE INTELECTUAL;
10- GRAVIDADE DO AUTISMO;
11 – O AUTISMO TEM CURA ?
12 – AS 09 NOTICIAS MAIS IMPORTANTES SOBRE AUTISMO;
13- AS 20 PUBLICAÇÕES SOBRE O AUTISMO;
1- O QUE É AUTISMO?
1- O QUE É AUTISMO?
O Autismo foi descrito pela primeira vez em 1943, pelo médico
austríaco Leo Kanner, trabalhando no Johns Hopkins Hospital, em seu
artigo Autistic disturbance of affective contact, na revista "Nervous
Child", vol. 2, p. 217-250. No mesmo ano, o também austríaco Hans
Asperger descreveu, em sua tese de doutorado, a psicopatia autista da
infância. Embora ambos fossem austríacos, devido à II Guerra Mundial,
não se conheciam.
O QUE É AUTISMO?
Em 1943, Leo Kanner chamou a atenção pela primeira vez para um
grupo de crianças que apresentava isolamento social, alterações da
fala e necessidade extrema de manutenção da rotina. A este conjunto
de sintomas Kanner denominou autismo.
Nas décadas seguintes o autismo se fortaleceu como uma entidade
diagnóstica e passou a ser estudado por muitos pesquisadores.
O QUE É AUTISMO?
Inicialmente foi valorizada a hipótese de que o autismo era causado
por fatores psicológicos e de que os pais eram responsáveis pelo
surgimento deste quadro por apresentarem um comportamento frio e
obsessivo com os seus filhos.
Com o passar do tempo, essa hipótese foi posta de lado pela
literatura médica e atualmente se considera o autismo como uma
desordem neurobiológica, apesar de o mecanismo preciso da doença
ainda não ser conhecido.
O QUE É AUTISMO?
Em termos clínicos, os sintomas podem estar presentes desde o
nascimento (70% dos casos) ou surgirem em algum momento antes dos
três anos de idade em uma criança que teve o desenvolvimento
aparentemente normal (30% dos casos).
A criança apresenta-se desligada do meio e não responde ao chamado
do seu nome. Não retribui um sorriso e faz pouco contato com o olhar. É
capaz de ficar muito tempo sozinha e só procura os outros para satisfazer
suas necessidades.
O QUE É AUTISMO?
É uma categoria de um subtipo de uma categoria mais abrangente
chamada de transtorno global ou invasivo do desenvolvimento
P = QUAL A DEFINIÇÃO DE AUTISMO ?
P = #QUAL A DEFINIÇÃO DE AUTISMO ?
P&R
R = psiq polarização privilegiada do mundo dos pensamentos, das
representações e sentimentos pessoais, com perda, em maior ou menor
grau, da relação com os dados e as exigências do mundo circundante.
A palavra "autismo" foi criada por Eugene Bleuler, em 1911, para
descrever um sintoma da esquizofrenia, que definiu como sendo uma
"fuga da realidade". Kanner e Asperger usaram a palavra para dar nome
aos sintomas que observavam em seus pacientes.
2 - PREVALÊNCIA
2 - PREVALÊNCIA
O autismo e um distúrbio que afeta : desenvolvimento social, desenvolvimento da
comunicação e desenvolvimento comportamental.
Já atinge 70 milhões de pessoas em todo o mundo
E um distúrbio que afeta 1 em cada 88 → 68 crianças
Em 2025 estima-se que ira afetar 1 em cada 2 crianças nos EUA
E o terceiro transtorno de desenvolvimento mais comum
Precedido apenas pelo Retardo Mental e Paralisia Cerebral
R = O grau de compreensão do que ocorre a sua volta depende
da gravidade do autismo. Assim, no inicio do tratamento, com grau
moderado a severo, não compreendem o que esta a sua volta, não
percebem o outro e não conseguem compreender os estímulos a
sua volta. Com o tratamento e intervenções adequadas, o grau de
comprometimento diminui, aumento sua percepção e consciência
cognitiva e sensorial. Com a evolução, passam a ter dificuldades de
compreender metáforas e nem duplo sentido, assim como são
construídas as relações afetivas e de amizades entre os indivíduos.
P = EMBORA NÃO HAJA INTERAÇÃO, UM AUTISTA COMPREENDE
O QUE OCORRE À SUA VOLTA?
3 - COMO IDENTIFICAR O AUTISMO?
3 - COMO IDENTIFICAR O AUTISMO?
CATEGORIAS PARA OBSERVAÇÃO DE BEBÊS. Autores:
Stern, 1977; Osterling e Dawson, 1994; Osterling, Dawson
e Munson, 2002.
AJUSTAMENTO POSTURAL: A criança se aninha no colo
do adulto sem apresentar hipo ou hipertonia muscular.
CONTATO OCULAR: a criança prende seu olhar ao de outra pessoa, olhando a
pessoa diretamente olho no olho. SORRISO RESPONSIVO: a criança sorri na
presença de outra pessoa ou em resposta ao seu sorriso.
VOCALIZAÇÃO: a criança apresenta vocalizações e balbucios.
MOVIMENTOS ANTECIPATÓRIOS: a criança estende os braços para ser pega no
colo, demonstrando vontade de ser carregada.
REAÇÃO AUDITIVA: a criança se vira e olha na direção do ruído.
OLHAR PARA A FACE DO OUTRO: a criança olha para a face do adulto.
COMO IDENTIFICAR O AUTISMO?
OLHAR PARA OBJETOS EM CONJUNTO COM O ADULTO: a criança olha para um
objeto sendo segurado por adulto, demonstrando interesse ORIENTAÇÃO PARA
O SEU NOME: a criança olha na direção de quem a chama pelo nome.
CHAT (Checklist for Autism Toddlers) - aos 18 -24 meses. Observar durante a
consulta/avaliação:
A criança faz contato ocular quando entra na sala?
E quando você aponta para um brinquedo?
Brinca de faz-de-conta e imita a ação do adulto? Aponta para o que se pede?
Faz construções com objetos ou tijolos?
COMO IDENTIFICAR O AUTISMO?
PARA PERGUNTAR AO CUIDADOR:
Gosta de ser balançado ou de pular no colo?
Tem interesse por outras crianças?
Gosta de subir em coisas?
Gosta de brincar de esconde-esconde?
Brinca de faz- de- conta?
Usa o dedo indicador para mostrar seu interesse por algo?
Consegue brincar com brinquedos pequenos sem colocá-los apenas na boca?
Traz objetos em sua direção para mostrar?
COMO IDENTIFICAR O AUTISMO?
FIQUE ATENTO...
6 a 8 meses.
Faz contato ocular.
Apresenta reação auditiva.
Sorri responsivamente.
COMO IDENTIFICAR O AUTISMO?
9 a 12 meses
Olha para a face do outro.
Olha para o objeto seguro por outros.
Apresenta orientação para o seu nome.
COMO IDENTIFICAR O AUTISMO?
13 a 18 meses
Seguir o apontar
Apresentar o apontar declarativo.
Apresentar o apontar imperativo.
Apresenta linguagem referencial.
COMO IDENTIFICAR O AUTISMO?
P= QUALÉAMELHOR ESCOLAPARAAPESSOA
AUTISTA: REGULAR OU ESPECIAL?
R = Depende do grau de comprometimento. Atualmente, no Brasil, a política é
tentar a inclusão dos indivíduos com deficiência em escolas regulares. Isso vale para
algumas pessoas e para algumas escolas. Indivíduos como eles podem e devem
cursar escolas regulares.
A questão é quando a criança não fala, não se comunica e apresenta
movimentos estereotipados. Colocada dentro de uma classe regular, não só será
excluída do grupo, como deixará de beneficiar-se com a aplicação de técnicas
pedagógicas que dão certo com os autistas.
Na verdade, ninguém pode dizer que o melhor tratamento para crianças autistas
é este ou aquele. Cada pessoa exige uma abordagem individualizada de acordo
com as características de suas dificuldades.
P= QUALÉAMELHOR ESCOLAPARAAPESSOAAUTISTA:
REGULAR OU ESPECIAL?
4 - DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é essencialmente clínico.
Leva em conta o comprometimento e o histórico do paciente
e norteia-se pelos critérios estabelecidos por DSM–V (Manual de
Diagnóstico e Estatística da Sociedade Norte-Americana de
Psiquiatria)
e pelo CID-10 (Classificação Internacional de Doenças da OMS).
DIAGNÓSTICO
A nova revisão do DSM incluída uma definição diferente de
TEA (ASD em inglês). Para ser diagnosticado com TEA, o
indivíduo deve ter exibido sintomas que começam na infância
precoce, e esses sintomas devem comprometer a capacidade
do indivíduo em função da sua vida e do dia-a-dia.
DIAGNÓSTICO
A fim de receber um diagnóstico de Transtorno do Espectro do Autismo, uma
pessoa deve ter as três seguintes déficits:
1 - Problemas de interação social ou emocional alternativo - Isso pode incluir
a dificuldade de estabelecer ou manter o vai-e-vem de conversas e
interações, a incapacidade de iniciar uma interação, e problemas com a
atenção compartilhada ou partilha de emoções e interesses com os outros.
DIAGNÓSTICO
2 - Graves problemas para manter relações - Isso pode
envolver uma completa falta de interesse em outras
pessoas, as dificuldades de jogar/ fingir e se engajar em
atividades sociais apropriadas à idade e problemas de
adaptação a diferentes expectativas sociais.
DIAGNÓSTICO
3 - Problemas de comunicação não-verbal - o
que pode incluir o contato anormal dos olhos,
postura, expressões faciais, tom de voz e gestos,
bem como a incapacidade de entender esses
sinais não-verbais de outras pessoas.
DIAGNÓSTICO
Além disso, o indivíduo deve apresentar pelo menos dois destes comportamentos:
1- Apego extremo a rotinas e padrões e resistência a mudanças nas rotinas;
2 - Fala ou movimentos repetitivos
3 - Interesses intensos e restritiva
4-Dificuldade em integrar informação sensorial ou forte procura ou evitar
comportamentos de estímulos sensoriais
DIAGNÓSTICO
De acordo com a Associação Americana de Psiquiatria DSM-V Development
Team , os padrões para o diagnóstico de transtornos do espectro do autismo
mudaram por várias razões:
1 - Embora seja possível distinguir claramente a diferença entre as pessoas com
TEA’s , é mais difícil de diagnosticar os subtipos válidos e consistente.
DIAGNÓSTICO
De acordo com a Associação Americana de Psiquiatria DSM-V Development
Team , os padrões para o diagnóstico de transtornos do espectro do autismo
mudaram por várias razões:
2 - Uma vez que todas as pessoas com transtornos do espectro autista exibem
alguns dos comportamentos típicos, é melhor para redefinir o diagnóstico por
gravidade do que ter um rótulo completamente separado.
DIAGNÓSTICO
De acordo com a Associação Americana de Psiquiatria DSM-V Development
Team , os padrões para o diagnóstico de transtornos do espectro do autismo
mudaram por várias razões:
3- Um único diagnóstico de TEA reflete melhor o atual pesquisa sobre a
apresentação e patologia do autismo.
DIAGNÓSTICO
A versão anterior do DSM tinha três critérios principais para diagnóstico:
Desafios de Linguagem, Déficits sociais e Comportamentos estereotipados ou
repetitivos;
O novo DSM V terá apenas duas áreas principais: 1 - comunicação social
e os déficits Sociais e 2- os comportamentos fixos ou repetitivos.
O DSM-V Development Team explica que é difícil separar os déficits de
comunicação e os déficits sociais, uma vez que estas duas áreas se sobrepõem
de forma significativa. A comunicação é frequentemente utilizado para fins
sociais, e os déficits podem afetar drasticamente o desempenho social.
DIAGNÓSTICO
Os atrasos de linguagem não faz parte do Diagnóstico
Anteriormente, um atraso de linguagem foi um fator significativo no diagnóstico de
autismo clássico. Além disso, os indivíduos com Transtorno de Asperger não poderia ter um
atraso de linguagem, a fim de receber esse diagnóstico.
A nova versão do DSM não incluem atraso de linguagem como um critério para o
diagnóstico. Devido atrasos de linguagem podem ocorrer por muitas razões e não foram
consistente em todo o espectro do autismo, a Equipe de Desenvolvimento DSM-V sentiu
que eles não devem ser necessária para o diagnóstico.
DIAGNÓSTICO
Como essas mudanças podem afetar você
1- A Associação Psiquiátrica Americana ainda não indicou que aqueles que já
têm um diagnóstico de TEA será capaz de manter este diagnóstico. Isto significa
que algumas pessoas podem precisar de ser reavaliado para ver se cumprem os
novos critérios.
2- Aqueles com síndrome de Asperger, que deixará de ser um diagnóstico,
podem querer continuar a usar este rótulo para se descrever. A comunidade de
Asperger é bem estabelecida, e mudando o nome pode ser inconveniente e
incômodo. Não está claro se esta etiqueta continuará a ser usado
informalmente.
DIAGNÓSTICO
Como essas mudanças podem afetar você
3 - Os requisitos rigorosos para os sintomas centrais do TEA pode resultar num
menor número de pessoas diagnosticadas. Isto pode afetar especialmente o
diagnóstico de crianças pequenas, que ainda não pode mostrar todos os sinais
de autismo.
Embora a definição de autismo está mudando, as características principais
da doença permanecem as mesmas. Uma vez que as pessoas com todos os
níveis de autismo apresentam muitas das mesmas características, mas variam no
grau ao qual eles exibem eles, os novos critérios DSM-V pode refletir melhor que o
autismo é um espectro de, ao invés de um grupo de doenças distintas.
DIAGNÓSTICO
DIAGNOSTICO
CRITÉRIOS PARA DIAGNÓSTICO DO AUTISMO (CID-10) (WHO 1992)
Pelo menos 8 dos 18 itens especificados devem ser satisfeitos.
A5 . LESÃO MARCANTE NA INTERAÇÃO SOCIAL RECÍPROCA, MANIFESTADA POR
PELO MENOS TRÊS DOS PRÓXIMOS CINCO ITENS:
B7 . MARCANTE LESÃO NA COMUNICAÇÃO:
C6. PADRÕES RESTRITOS, REPETITIVOS E ESTEREOTIPADOS DE COMPORTAMENTO,
INTERESSES E ATIVIDADES, MANIFESTADOS POR PELO MENOS DOIS DOS PRÓXIMOS
SEIS ITENS:
D. ANORMALIDADES DE DESENVOLVIMENTO DEVEM TER SIDO NOTADAS NOS
PRIMEIROS TRÊS ANOS PARA QUE O DIAGNÓSTICO SEJA FEITO.
1.
CRITÉRIOS PARA DIAGNÓSTICO DO AUTISMO (CID-10) (WHO 1992)
Pelo menos 8 dos 18 itens especificados devem ser satisfeitos.
A . LESÃO MARCANTE NA INTERAÇÃO SOCIAL RECÍPROCA, MANIFESTADA POR PELO MENOS
TRÊS DOS PRÓXIMOS CINCO ITENS:
1-dificuldade em usar adequadamente o contato ocular, expressão facial, gestos e postura corporal
para lidar com a interação social.
2-dificuldade no desenvolvimento de relações de companheirismo.
3-raramente procura conforto ou afeição em outras pessoas em tempos de tensão ou ansiedade, e/ou
oferece conforto ou afeição a outras pessoas que apresentem ansiedade ou infelicidade.
4-ausência de compartilhamento de satisfação com relação a ter prazer com a felicidade de outras pessoas e/ou de
procura espontânea em compartilhar suas próprias satisfações através de envolvimento com outras pessoas.
5-falta de reciprocidade social e emocional.
DIAGNÓSTICO
1.
B . MARCANTE LESÃO NA COMUNICAÇÃO:
1 - Ausência de uso social de quaisquer habilidades de linguagem existentes.
diminuição de ações imaginativas e de imitação social.
2 - Pouca sincronia e ausência de reciprocidade em diálogos.
3 - Pouca flexibilidade na expressão de linguagem e relativa falta de
criatividade e imaginação em processos mentais.
4 - Ausência de resposta emocional a ações verbais e não-verbais de outras
pessoas.
5 - Pouca utilização das variações na cadência ou ênfase para refletir a
modulação comunicativa. 6 ausência de gestos para enfatizar ou facilitar a
compreensão na comunicação oral.
DIAGNÓSTICO
1.
C. PADRÕES RESTRITOS, REPETITIVOS E ESTEREOTIPADOS DE COMPORTAMENTO,
INTERESSES E ATIVIDADES, MANIFESTADOS POR PELO MENOS DOIS DOS PRÓXIMOS
SEIS ITENS:
1. Obsessão por padrões estereotipados e restritos de interesse.
2. Apego específico a objetos incomuns.
3. Fidelidade aparentemente compulsiva a rotinas ou rituais não funcionais específicos.
4. Hábitos motores estereotipados e repetitivos.
5. Obsessão por elementos não funcionais ou objetos parciais do material de recreação.
6. Ansiedade com relação a mudanças em pequenos detalhes não funcionais do
ambiente.
DIAGNÓSTICO
P = QUAL É O MELHOR MÉTODO PARA CORRIGIR
AS ATITUDES ERRADAS DOS AUTISTAS?
DEVE GRITAR, BATER?
P = QUAL É O MELHOR MÉTODO PARA CORRIGIR AS
ATITUDES ERRADAS DOS AUTISTAS?
DEVE GRITAR, BATER?
O portador de autismo não entende o que e certo e errado em
termos de
Regras e limites do ponto de vista do adulto. Ao reconhecermos uma
atitude errada o melhor
E inicialmente parar, respirar e pensar na melhor forma de agir.
GRITAR ou BATER e a pior atitude
Se não souber o que fazer o melhor e ficar no silencio ou sair de cena
para não fazer algo que possa
se arrepender depois.
5 - QUADRO CLINICO
O atraso da fala, com frequência, é a queixa principal.
Observa-se, porém, que há uma dificuldade na comunicação em geral (e não
só na fala).
A criança não utiliza gestos para compensar a falta da fala. Não dá “tchau”
e não aponta para o que quer.
QUADRO CLINICO
QUADRO CLINICO
Marcante, também, é a necessidade de manutenção da rotina.
O autista demonstra grande desconforto diante de mudanças no dia-a-dia,
como, por exemplo, a troca de lugar de algum objeto da casa. Faz questão de
andar sempre do mesmo lado da rua ou pegar sempre o mesmo ônibus.
A quebra desta rotina pode desencadear um comportamento agitado que
leva a criança a se recusar a ir em frente enquanto não se retorna o padrão
antigo.
QUADRO CLINICO
Com frequência, apresenta interesses e manias pouco comuns. Mostra
grande atração por objetos que rodam e escolhe como “brinquedo preferido”
coisas incomuns como barbantes ou caixas de papelão.
Manipula esses objetos de forma extremamente repetitiva, a assim pode
permanecer por horas.
O brincar muitas vezes se mostra rígido a repetitivo: alinhando os objetos
ou colocando e retirando algo de uma caixinha.
QUADRO CLINICO
Pode passar horas decorando mapas e listas telefônicas.
Estas características foram muito bem mostradas no filme Rain
Man, no qual o ator Dustin Hofman interpreta um autista já adulto.
Aproximadamente 10% dos autistas apresentam alguma
habilidade especial, seja para memorizar, desenhar ou tocar um
instrumento.
QUADRO CLINICO
Outro sintoma de grande impacto na vida dos portadores de
autismo é a hipersensibilidade sensorial.
Vários autistas descrevem o quanto os sons doem nos seus
ouvidos ou o quanto um leve cutucar no seu corpo pode ser
desconfortável.
QUADRO CLINICO
Alguns referem que alguns tecidos trazem profundo incomodo.
É frequente também não conseguirem processar diferentes estímulos
sensoriais ao mesmo tempo.
Com isto, se estiverem muito atentos em algum estímulo visual, não
conseguirão ouvir uma música ou alguém falar algo.
P =POR QUE A MAIORIA DOS AUTISTAS
TEM DIFICULDADE NA
COMUNICAÇÃO?
P =POR QUE A MAIORIA DOS AUTISTAS TEM DIFICULDADE
NA COMUNICAÇÃO?
A comunicação e um processo complexo. Depende de varias
competências, como processamento auditivo adequado, compreensão
verbal, aquisição da fala e linguagem, interesse pelo interlocutor e pelo
assunto , para que a informação seja recebida, processada e entendida.
6 - 05 TIPOS DE AUTISMO
1. Autismo
2. Síndrome de Asperger
3. Síndrome de Rett
4. Síndrome Desintegradora da Infância
5. Autismo Atípico ou transtorno autista não
especificado
6 - 05 TIPOS DE AUTISMO
DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS
***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social***
1. Autismo: OUTROS déficits ALEM da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de
brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;
2. Síndrome de Asperger: déficit APENAS da linguagem comunicativa ou pragmática, falta
de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;
3. Síndrome de Rett : começa após a primeira infância, 98 % dos casos são meninas, com
perda das funções ou regressão de linguagem – comunicativa, social – interativa e
cognição global; característica – aceno com a mão.
4. Síndrome Desintegradora da Infância : e uma síndrome muito rara, com
desenvolvimento normal ate os 2 a 3 anos de idade, com posterior perda da função ou
regressão de comunicação, linguagem ou comportamento.
5. Autismo Atípico ou transtorno autista não especificado: e uma categoria de diagnostico
usada quando alguns desses sintomas estão presentes porem não tem a qualidade
suficiente para se qualificar para um desses distúrbios acima.
DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS
***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social***
1. Autismo: OUTROS déficits ALEM da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de
brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;
2. Síndrome de Asperger: déficit APENAS da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de
brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;
3. Síndrome de Rett : começa após a primeira infância, 98 % dos casos são meninas, com
perda das funções ou regressão de linguagem – comunicativa, social – interativa e cognição
global; característica – aceno com a mão.
4. Síndrome Desintegradora da Infância : e uma síndrome muito rara, com desenvolvimento
normal ate os 2 a 3 anos de idade, com posterior perda da função ou regressão de
comunicação, linguagem ou comportamento.
5. Autismo Atípico ou transtorno autista não especificado: e uma categoria de diagnostico
usada quando alguns desses sintomas estão presentes porem não tem a qualidade suficiente
para se qualificar para um desses distúrbios acima.
DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS
***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social***
1. Autismo: OUTROS déficits ALEM da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de
brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;
Caracterizada por problemas com a comunicação, interação social e comportamentos
repetitivos, autismo clássico é tipicamente diagnosticado antes dos três anos. Sinais de alerta
incluem o desenvolvimento da linguagem atrasada, falta de apontador ou gesticulando,
mostrando falta de objetos, e auto estimulação comportamento como balançar ou bater as
mãos. Na maioria dos casos, a doença provoca atrasos significativos no desenvolvimento e
os pais ou cuidadores notar que há algo acontecendo durante os anos da criança. No
entanto, em casos de alto grau de funcionamento, a criança pode ser ter cinco anos de
idade ou mais, antes que ele ou ela receba um diagnóstico.
• AUTISMO CLÁSSICO PODE VARIAR DE LEVE OU DE ALTO FUNCIONAMENTO A GRAVE OU DE
BAIXO FUNCIONAMENTO:
DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS
***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social***
1. Autismo: OUTROS déficits ALEM da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de
brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;
2. Síndrome de Asperger: déficit APENAS da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de
brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;
3. Síndrome de Rett : começa após a primeira infância, 98 % dos casos são meninas, com perda
das funções ou regressão de linguagem – comunicativa, social – interativa e cognição global;
característica – aceno com a mão.
4. Síndrome Desintegradora da Infância : e uma síndrome muito rara, com desenvolvimento
normal ate os 2 a 3 anos de idade, com posterior perda da função ou regressão de
comunicação, linguagem ou comportamento.
5. Autismo Atípico ou transtorno autista não especificado: e uma categoria de diagnostico
usada quando alguns desses sintomas estão presentes porem não tem a qualidade suficiente
para se qualificar para um desses distúrbios acima.
DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS
***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social***
2. Síndrome de Asperger: déficit APENAS da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de
brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;
Apesar de não ser incluída como um diagnóstico separado na última revisão do Manual
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), muitas pessoas têm sido marcadas
com Síndrome de Asperger. Este tipo de autismo de alto funcionamento tem algumas
características distintas, incluindo excepcionais habilidades verbais, problemas com o jogo
simbólico, problemas com habilidades sociais, desafios que envolvam o desenvolvimento da
motricidade fina e grossa, e intenso, ou mesmo obsessivo interesses especiais.
Síndrome de Asperger se diferencia do autismo clássico em que não implica qualquer atraso
de linguagem significativo ou prejuízo. No entanto, crianças e adultos com Asperger pode
encontrar no uso funcional da linguagem, um desafio. Por exemplo, eles podem ser capazes de
rotular milhares de objetos, mas podem lutar para pedir ajuda usando um desses itens.
DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS
***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social***
1. Autismo: OUTROS déficits ALEM da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de
brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;
2. Síndrome de Asperger: déficit APENAS da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de
brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;
3. Síndrome de Rett : começa após a primeira infância, 98 % dos casos são meninas, com
perda das funções ou regressão de linguagem – comunicativa, social – interativa e cognição
global; característica – aceno com a mão.
4. Síndrome Desintegradora da Infância : e uma síndrome muito rara, com desenvolvimento
normal ate os 2 a 3 anos de idade, com posterior perda da função ou regressão de
comunicação, linguagem ou comportamento.
5. Autismo Atípico ou transtorno autista não especificado: e uma categoria de diagnostico
usada quando alguns desses sintomas estão presentes porem não tem a qualidade suficiente
para se qualificar para um desses distúrbios acima.
DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS
DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS
***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social***
3. Síndrome de Rett : começa após a primeira infância, 98 % dos casos são meninas, com
perda das funções ou regressão de linguagem – comunicativa, social – interativa e
cognição global; característica – aceno com a mão.
Uma vez considerado um transtorno do espectro do autismo, Síndrome de Rett não será
incluída no espectro do autismo no DSM-V. Isto é porque Transtorno de Rett é causado por
uma mutação genética. Apesar de os sintomas da desordem, que incluem a perda de
habilidades sociais e de comunicação, imitar o autismo clássico, a doença passa por
diversas fases diferentes. Normalmente, as crianças diagnosticadas com Transtorno de Rett
superam muitos dos desafios que são semelhantes ao autismo. Podem enfrentar outros
desafios, incluindo a deterioração de habilidades motoras e problemas com a postura,
que não afetam a maioria das pessoas do espectro do autismo.
***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social***
1. Autismo: OUTROS déficits ALEM da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de
brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;
2. Síndrome de Asperger: déficit APENAS da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de
brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;
3. Síndrome de Rett : começa após a primeira infância, 98 % dos casos são meninas, com perda
das funções ou regressão de linguagem – comunicativa, social – interativa e cognição global;
característica – aceno com a mão.
4. Síndrome Desintegradora da Infância : e uma síndrome muito rara, com desenvolvimento
normal ate os 2 a 3 anos de idade, com posterior perda da função ou regressão de
comunicação, linguagem ou comportamento.
5. Autismo Atípico ou transtorno autista não especificado: e uma categoria de diagnostico usada
quando alguns desses sintomas estão presentes porem não tem a qualidade suficiente para se
qualificar para um desses distúrbios acima.
DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS
***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social***
4. Síndrome Desintegradora da Infância : e uma síndrome muito rara, com
desenvolvimento normal ate os 2 a 3 anos de idade, com posterior perda da função ou
regressão de comunicação, linguagem ou comportamento.
Outro transtorno do espectro do autismo, que não vai levar um diagnóstico
separado no DSM-V, Transtorno Desintegrativo da Infância (CDD) é caracterizado
por uma perda de comunicação e habilidades sociais entre as idades de dois e
quatro anos. Este transtorno tem muito em comum com o autismo regressivo, e
será classificado como um transtorno do espectro do autismo em geral.
DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS
***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social***
1. Autismo: OUTROS déficits ALEM da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de
brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;
2. Síndrome de Asperger: déficit APENAS da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de
brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos;
3. Síndrome de Rett : começa após a primeira infância, 98 % dos casos são meninas, com perda
das funções ou regressão de linguagem – comunicativa, social – interativa e cognição global;
característica – aceno com a mão.
4. Síndrome Desintegradora da Infância : e uma síndrome muito rara, com desenvolvimento
normal ate os 2 a 3 anos de idade, com posterior perda da função ou regressão de
comunicação, linguagem ou comportamento.
5. Autismo Atípico ou transtorno autista não especificado: e uma categoria de diagnostico
usada quando alguns desses sintomas estão presentes porem não tem a qualidade suficiente
para se qualificar para um desses distúrbios acima.
DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS
***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social***
5. Autismo Atípico ou transtorno autista não especificado: e uma categoria de diagnostico
usada quando alguns desses sintomas estão presentes porem não tem a qualidade
suficiente para se qualificar para um desses distúrbios acima.
Transtorno Invasivo do Desenvolvimento – Sem Outra Especificação (PDD-NOS) é outro
transtorno do espectro do autismo, que não mais realiza um diagnóstico oficial separado
no DSM-V. Em vez disso, profissionais de saúde mental irão diagnosticar esses indivíduos
com autismo de alto funcionamento ou de baixo. Também conhecido como autismo
atípico, PDD-NOS envolve alguns, mas não de todas as características clássicas de
autismo. As pessoas diagnosticadas com PDD-NOS podem lutar com a linguagem ou as
habilidades sociais e comportamentos repetitivos, mas eles não podem encontrar desafios
em todas as três áreas. Esta desordem difere de Síndrome de Asperger por causa das
habilidades linguísticas; algumas pessoas com PDD-NOS podem ter atrasos de linguagem.
DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS
P =OS MEDICAMENTOS SÃO INDISPENSÁVEIS?
UM AUTISTA PODE FICAR SEM MEDICAÇÃO?
P =OS MEDICAMENTOS SÃO INDISPENSÁVEIS?
UM AUTISTA PODE FICAR SEM MEDICAÇÃO?
R = Não são indispensáveis, um autista pode ficar sem medicação,
A depender do grau do autismo. Em casos leves, também chamado de
síndrome de asperger, os portadores podem ficar sem medicação, porem para
os casos
Moderados a severos, a medicação pode ser necessária para controle do
comportamento,
Melhora da fala, linguagem e comunicação, sintomas de consciência e
percepção corporal e
Aspectos da sociabilidade.
7- GRAUS DE FUNCIONAMENTO DO AUTISMO
A manifestação clássica do autismo cursa com problemas sérios de comunicação e
interação social. Geralmente o paciente apresenta comportamentos repetitivos e recebe
o diagnóstico antes dos três anos de idade.
Alguns sinais que podem sugerir esse tipo de transtorno englobam o desenvolvimento
atrasado da linguagem, falta de gesticulação ou auto estimulação e comportamentos
repetitivos como o balançar do tronco e o bater de palmas.
Essa apresentação pode variar desde o comprometimento leve (também chamado de
alto funcionamento) ao grave (de baixo funcionamento).
GRAUS DE FUNCIONAMENTO DO AUTISMO
•Autismo de alto grau de funcionamento
Geralmente os portadores desse tipo de autismo apresentam nível de inteligência dentro
da normalidade, mas costumam apresentar atraso no desenvolvimento linguístico, social
e na capacidade lúdica.
Em alguns casos ainda pode ser observado comportamento obsessivo e até mesmo
autodestrutivo.
GRAUS DE FUNCIONAMENTO DO AUTISMO
•Autismo de baixo grau de funcionamento
Esses pacientes possuem comprometimento mais grave, cursando com
profundos déficits na capacidade de comunicação e interação social.
Não é incomum a ocorrência de movimentos repetitivos e
estereotipados.
É esperado um QI abaixo da média.
P =P = O QUE SÃO TRANSTORNOS SENSORIAIS E
COMO TRATÁ-LOS?
Os transtornos sensoriais são alterações na sensibilidade das sensações ou dos órgãos dos
sentidos, a saber, audição, visão, paladar, olfato e tato. Apresentam uma desordem sensorial,
com quadro de hipersensibilidade/ aumento da sensibilidade ou hipersensibilidade/
diminuição da sensibilidade. Pesquisas recentes mostram que os autistas tem uma percepção
alterada, vendo as faces de forma diferente que vemos, tendo dificuldade de reconhecer as
emoções; podem ter sensibilidade aumentada a ruídos, evitando ou reclamando
demonstrando de forma a fazer birras ou fazendo movimentos repetitivos ou ate batendo a
cabeça; tem alteração do paladar, com sensação dos alimentos de forma peculiar, tendo
preferencia por alguns tipos; tem em geral olfato apurado, o que auxilia no reconhecimento
dos alimentos e tato mais sensível, se incomodando com roupas mais apertadas, podendo em
momento de estresse, despir-se, aparentemente sem motivo aos demais.
P = O QUE SÃO TRANSTORNOS SENSORIAIS E
COMO TRATÁ-LOS?
8 - GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE
DO AUTISMO
Quando uma criança é diagnosticada com autismo, em especial em
idade precoce, este diagnóstico não é capaz de dizer muito sobre o seu
“nível” de autismo. Muitas vezes ficamos confusos e buscamos formas
mais específicas de categorizar a severidade da síndrome. E termos
como “alto funcionamento” ou “baixo funcionamento” não servem
para descrever a severidade do autismo.
Muitas vezes usa-se equivocadamente o termo “alto funcionamento”
referindo-se a um “pacote” que inclui a cognição preservada, uma boa
linguagem expressiva e receptiva, um bom funcionamento nas
habilidades de vida diária, enquanto o termo “baixo funcionamento” é
reservado para indivíduos não verbais ou com baixas habilidades de
comunicação, baixos níveis de cognição e necessidade de muito suporte
na sua rotina diária.
8 - GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE
DO AUTISMO
A confusão reside exatamente na compreensão
entre o “nível de funcionamento” (capacidade
intelectual) e a “gravidade do autismo”(severidade
de sintomas), pois definitivamente são critérios
distintos.
8 - GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE
DO AUTISMO
Existem crianças que são consideradas “de alto funcionamento”
que têm traços autistas graves (comportamento muito rígido,
pensamento inflexível, muito resistente às mudanças, crises de birra
frequentes e intensas, problemas sensoriais limitantes, grandes
dificuldades no trato social e na regulação emocional). Mas elas são
consideradas “de alto funcionamento”, porque são muito verbais,
tiram boas notas na escola, e podem desempenhar uma certa
autonomia nas habilidades de autocuidado .
8 - GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE
DO AUTISMO
Também há crianças que são consideradas de “baixo
funcionamento”, porque eles são não-verbais, têm dificuldades na
aprendizagem e na realização dos cuidados pessoais, mas as
características do autismo são menos graves, sendo mais flexíveis em
sua forma de pensar, em lidar com transições diárias, são mais sociais,
mais calmas e reguladas emocionalmente, com menos problemas
sensoriais e podem nem apresentarem crises de birra.
8 - GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE
DO AUTISMO
Assim, o nível de funcionamento, não necessariamente se
correlaciona com a gravidade do autismo. Só porque uma criança
é considerada de “alto funcionamento”, não significa que ela não
possa ter autismo severo.
Muitas pessoas confundem os dois, e isso é perigoso por que pode
excluir a necessidade de algumas intervenções ou por outro lado
diminuir as expectativas com relação às possibilidades da criança.
8 - GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE
DO AUTISMO
P= O QUE DEVEMOS FAZER QUANDO NOSSOS
FILHOS ENTRAM EM CRISE (BATEM, MORDEM, SE
JOGAM NO CHÃO)?
R = Ao ver seu filho em crise o melhor e não entrar em crise com ele. Na verdade, ao
tomarem esta atitude, fazem pois, ou não conseguem se fazer entender, ou querem que
algo seja feito do seu jeito. O melhor a fazer e primeiro tentar entender o que esta
acontecendo. E como na época que o bebe chora, e a mãe sabe o choro de fome, o
choro de fralda molhada e o choro de sono. Aqui também temos, a crise de fome, a
crise de sono, a crise por tentar falar algo, a crise de dor e outras. Confesso que não e
uma tarefa fácil, já que na crise, a primeira reação materna e entrar em pânico. Afirmo,
melhor e parar, ficar em silencio , somente observando , ate entender o que seu filho esta
querendo lhe dizer.
P= O QUE DEVEMOS FAZER QUANDO NOSSOS FILHOS ENTRAM EM
CRISE (BATEM, MORDEM, SE JOGAM NO CHÃO)?
9 - NÃO VERBAL X BAIXA CAPACIDADE
INTELECTUAL
E agora tornando as coisas ainda mais complicadas: É preciso ter muito cuidado quando
igualamos a expressão “não verbal” a “baixa capacidade intelectual.
A maior característica utilizada para distinguir uma criança de “alto vs baixo
funcionamento” é o grau de linguagem falada que eles têm e isso também pode ser
uma grande armadilha!
NÃO VERBAL X BAIXA CAPACIDADE
INTELECTUAL
Apesar de habilidades verbais serem altamente correlacionadas com a inteligência, nem
sempre é o caso.
Não podemos assumir que a criança não-verbal tem baixa capacidade intelectual.
Há algumas crianças que têm dificuldade para falar devido ao processamento auditivo,
as dificuldades de planejamento motor, e não a falta de habilidades cognitivas.
NÃO VERBAL X BAIXA CAPACIDADE
INTELECTUAL
Muitas vezes as pessoas assumem que a criança não-verbal tem um autismo severo e
perdem a chance de alcançar todo o potencial dela ao diminuírem as oportunidades
oferecidas por simplesmente desacreditarem na sua capacidade.
Elas simplesmente podem não expressarem-se nas nossas formas habituais.
NÃO VERBAL X BAIXA CAPACIDADE
INTELECTUAL
Uma vez que encontram uma “voz” através de fotos, palavras escritas, sinais manuais,
sistemas de comunicação alternativa, vemos que elas têm habilidades cognitivas muito
maiores do que havíamos previsto.
O mesmo engano pode ocorrer para a criança que é muito verbal, mas a maioria da
fala ocorre num “script” ou através de ecolalia, e podem parecer ter mais habilidades
cognitivas do que de fato possuem.
GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE DO
AUTISMO
Resumindo, um indivíduo pode ser de “alto funcionamento”, mas ter autismo moderado
a grave. Ou pode ser considerado de ”baixo funcionamento”, mas ter autismo leve.
Isso pode parecer contraditório à primeira vista, mas quando olhamos mais de perto,
vemos que esses rótulos representam, na verdade, duas dimensões diferentes. Uma
representa o grau de funcionamento cognitivo, intelectual ou deficiência e a outra
representa a gravidade dos sintomas do autismo.
GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE DO
AUTISMO
Então, a nossa melhor aposta é a de assumir sempre a “competência” para aprender.
E nosso papel é encontrarmos os apoios certos e identificarmos o estilo de aprendizagem
de cada criança.
GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE DO
AUTISMO
Não devemos ficar presos aos rótulos “baixo ou alto funcionamento”, ou mesmo aos termos
leve, moderado e severo.
É impossível predizer qual o potencial de cada criança, mas é fundamental que se acredite e
que não se esmoreça frente às inúmeras dificuldades impostas pelo autismo, seja no
funcionamento intelectual, na linguagem ou na severidade dos sintomas.
P = QUAL A MELHOR MANEIRA DE TRATAR UM
AUTISTA?
A melhor forma de tratar um autista e com amor, carinho e respeito. E um individuo com
muitas sensibilidades, com um jeito peculiar de enxergar o mundo, algumas dificuldades
como os demais. Acredito que devemos apenas entender que a melhor forma de agir, e
de forma especial, como já fazemos com nossos, filhos; devemos agir com cada um
conforme sua necessidade, pois cada filho e diferente do outro.
P = QUAL A MELHOR MANEIRA DE TRATAR UM
AUTISTA?
10 - GRAVIDADE DO AUTISMO
A gravidade do autismo pode ser : leve, moderada ou severa
A gravidade pode ser obtida pelo preenchimento do formulário para avaliação do
tratamento de autismo – ATEC ( disponível para preenchimento, versão on line, no site
www.autismoehiperatividade.com,br)
Dividido em 4 partes : fala , social, percepção e consciência corporal e cognitiva e
comportamento e saúde
P= UM AUTISTA QUE NÃO FALA, PODE UM
DIA DESENVOLVER A LINGUAGEM?
Pode sim desenvolver a linguagem. Tudo depende do
estimulo necessário, da melhora dos sintomas e da
gravidade do autismo e do grau de eficiência intelectual.
P= UM AUTISTA QUE NÃO FALA, PODE UM
DIA DESENVOLVER A LINGUAGEM?
11 - O AUTISMO TEM CURA?
• E um distúrbio com uma base genética;
• 80 % dos casos são meninos;
• NAO há cura ou causa conhecida;
• MAS há varias intervenções possíveis
P = OS FAMILIARES DOS AUTISTAS TAMBÉM
PRECISAM DE SUPORTE TERAPÊUTICO?
R = Sempre. Vejo que os pais, sobretudo o cuidador,
que fica em geral a cargo da mãe, sente-se
sobrecarregada. Os pais devem receber apoio
psicológico, educacional e suporte necessário para as
necessidades especificas de cada caso.
P = OS FAMILIARES DOS AUTISTAS TAMBÉM
PRECISAM DE SUPORTE TERAPÊUTICO?
12 - AS 09 NOTICIAS MAIS
IMPORTANTES SOBRE AUTISMO
# 9 ESTUDO DO AUTISMO 'BABY' SIBS IDENTIFICA OUTRA
PRECOCE RED FLAG
Pesquisadores com a Autismo Spears bebê Sibling Ressarce
Consortium usou a tecnologia de rastreamento ocular para
descobrir que os bebês que começam a mostrar interesse
diminuído em expressões faciais aos 8 meses em ir para
desenvolver autismo mais grave sintomas de idade 3. Os autores
expressou esperança de que esta bandeira vermelha cedo
sinalizou uma importante janela de oportunidade para a
intervenção precoce, que melhora os resultados.
# 8 PRIMEIROS SINAIS DE AUTISMO: MAIS DESCOBERTAS
DE INFANT EYE TRACKING
Outra Autismo Spears estudo "Baby Sibas" descobriu que as
diferenças ainda mais cedo na atenção sociais - desta vez em 6
meses - bandeira de alto risco para o autismo. Os pesquisadores
chamaram para o desenvolvimento e teste de intervenções
precoces que se envolvem em risco bebês em atividades
agradáveis que envolvem a atenção compartilhados.
# 7 ESTUDO LIGA GENE ESPECÍFICO PARA
AUTISMO SUBTIPO
pesquisadores vinculados a mutação do gene
específico para um subtipo recém-identificado do
autismo. Especialistas saudaram o achado como um
passo crucial para a utilização de testes genômica
para desenvolver tratamentos individualizados para
transtorno do espectro do autismo.
# 6 ESTUDO DO CÉREBRO SUGERE QUE O AUTISMO ENVOLVE MUITAS SINAPSES
análise Pesquisadores doou tecido post-mortem de crianças afetadas
pelo autismo descobriram que o cérebro tinha um excedente
significativo de conexões entre as células cerebrais. Essas sinapses em
excesso resultariam de um abrandamento do processo de poda normal
que ocorre durante o desenvolvimento do cérebro. Os investigadores
usaram então um modelo de rato de autismo para mostrar que poderia
restaurar a poda sináptica normal e reduzir comportamentos do autismo-
like com um medicamento experimental. Eles pediram novas pesquisas
que possam avançar para um ensaio clínico que envolveu pessoas com
autismo.
# 5 ESTUDOS IMPLICAM A LESÃO PRECOCE DO CEREBELO COMO
PRINCIPAL CAUSA DE AUTISMO
Em uma revisão de estudos publicados, pesquisadores de Princeton disse que
encontrou fortes evidências de que a lesão do cerebelo durante a gravidez ou
parto pode ser a principal causa não genética do autismo.
Uma região pequena mas crucial do cérebro, o cerebelo fica perto da base do
crânio e é mais conhecido por coordenar o movimento. Durante o
desenvolvimento do cérebro, que desempenha um papel crucial no
direcionamento do tratos e fiação nervosa cruzada para outras regiões do
cérebro.
# 4 EXTRATO DE BROTOS DE BRÓCOLIS MOSTRA A
PROMESSA PARA ALIVIAR OS SINTOMAS DO AUTISMO
Em um ensaio clínico controlado com placebo pequeno, suplementos sulforafano aliviou
os sintomas do autismo em quase metade dos 29 participantes afetadas pelo
autismo. Especialistas disseram que os resultados "promissores", mas advertiu que estudos
maiores são necessários para determinar a eficácia e segurança.
# 3 MSSNG: MUDAR O FUTURO DO AUTISMO COM
˝OPEN SCIENCE˝
Esta colaboração histórica entre Autism Speaks e Google está fazendo fila
10.000 genomas autismo anônimos e tornando os dados disponíveis
gratuitamente para a pesquisa em qualquer lugar, a qualquer hora. "Nós não
sabemos o suficiente sobre o autismo. MSSNG é a busca das respostas que
faltam. "
# 2 EVIDÊNCIA FÍSICA DE QUE O AUTISMO COMEÇA
DURANTE A PRÉ-NATAL DESENVOLVIMENTO
Pesquisadores descobriram um padrão comum de perturbação do
desenvolvimento do cérebro pré-natal das crianças que tinham autismo. O
estudo, apoiado em parte pela Autism Speaks, analisou o post-mortem do
tecido cerebral doados de 11 crianças com autismo e de 11 crianças não
afetadas. Em 10 dos 11 casos de DEA, eles encontraram manchas recorrentes
de desenvolvimento anormal nas camadas do córtex cerebral que se formam
durante o desenvolvimento pré-natal. Por outro lado, eles encontraram essas
manchas em apenas uma das 11 crianças não afetadas pelo autismo. Os
pesquisadores propõem que a intervenção precoce pode ajudar o cérebro a
"religar" em torno dessas áreas perturbadas.
# 1 NOVA META-ANÁLISE AFIRMA, NÃO HA NENHUMA
ASSOCIAÇÃO ENTRE VACINAS E AUTISMO
Uma meta-análise de dez estudos envolvendo mais de 1,2 milhões de
crianças afirmou que as vacinas não causam autismo. A análise
constatou que a imunização com a vacina contra sarampo-caxumba-
rubéola (MMR) foi associado com uma ligeira diminuição no risco.
# 13 # OUTRAS EVIDENCIAS PUBLICADAS SOBRE
O AUTISMO
# 1 ESTUDO COMPROVA QUE TABLETS MELHORAM AS
CAPACIDADES VERBAIS DE CRIANÇAS COM AUTISMO
Estima-se que cerca de 30% das crianças com Autismo não desenvolvem fluência para
poder ter uma interação verbal funcional em aspectos sociais complexos;
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA), dirigido por Connie
Kasari, realizou um estudo de três anos com o objetivo de descobrir se o uso de
tablets potencializava o desenvolvimento da linguagem verbal e como consequência,
melhorava a interação social.
O estudo incluiu 61 crianças com Autismo com idades entre 5 e 8 anos. Durante seis
meses, cada criança recebeu terapia objetivando a comunicação em uma finalidade
social, estimulando a interação por meio do desenvolvimento de jogos. Metade das
crianças, também selecionadas aleatoriamente, receberam apoio através de um tablet.
Os pesquisadores descobriram que as crianças que usaram tablets eram mais propensas
a usar a linguagem espontaneamente desenvolvendo mais habilidades sociais do que
as crianças que não usaram. Em ambos os grupos a metodologia foi a mesma, com
exceção da introdução ao dispositivo tecnológico.
# 1 ESTUDO COMPROVA QUE TABLETS MELHORAM AS
CAPACIDADES VERBAIS DE CRIANÇAS COM AUTISMO
“Foi notável o quão bem o tablet funcionou para melhorar o acesso à
comunicação para essas crianças”, disse Kasari, professor de desenvolvimento
humano e psicologia na Faculdade de Educação da UCLA e professora de
psiquiatria da UCLA Instituto Semel para Neurociência e Comportamento
Humano. “As crianças que receberam a intervenção comportamental com o
tablet para apoiar as suas tentativas de comunicação têm avançado muito
mais rápido para aprender a se comunicar, e em particular quanto ao uso da
linguagem falada.”
Connie Kasari, Ann Kaiser, Kelly Goods, Jennifer Nietfeld, Pamela Mathy,
Rebecca Landa, Susan Murphy, Daniel Almirall.Communication Interventions for
Minimally Verbal Children With Autism: A Sequential Multiple Assignment
Randomized Trial. Journal of the American Academy of Child & Adolescent
Psychiatry, 2014; 53 (6): 635 DOI:10.1016/j.jaac.2014.01.019
# 2 AUTISMO: O QUE SABEMOS, O QUE NOS FALTA SABER
A geneticista Wendy Chung compartilha o que sabemos
sobre o transtorno conhecido como autismo. Ela afirma que o
autismo possui causas múltiplas, talvez entrelaçadas. E pergunta:
existe hoje uma epidemia de autismo?
Diretora do setor de pesquisas clínicas da Simons Foundation
Autism Research Initiative, a médica Wendy Chung é uma
autoridade mundial em matéria dos aspectos genéticos do
autismo.
# 2 AUTISMO: O QUE SABEMOS, O QUE NOS FALTA SABER
Uma das coisas que nos preocupam é se realmente existe ou não uma
epidemia de autismo. Hoje em dia, uma em cada 88 crianças é
diagnosticada como autista, e a pergunta é: por que este gráfico está
assim? Será que esse número tem aumentado drasticamente com o passar
do tempo? Ou será que hoje passamos a chamar esses indivíduos de
autistas, simplesmente lhes dando esse diagnóstico, embora essas pessoas já
existissem antes, mas simplesmente não eram chamadas assim? Na verdade,
no fim da década de 1980 e início da década de 1990, foi aprovada lei que
proporcionou aos indivíduos com autismo recursos, acesso a material
educativo que os ajudaria. Com essa maior conscientização, mais pais, mais
pediatras e mais educadores aprenderam a reconhecer as características do
autismo. Consequentemente, mais indivíduos receberam o diagnóstico e
tiveram acesso aos recursos de que precisavam. Além disso, mudamos nossa
definição com o passar do tempo. Na verdade, ampliamos a definição do
autismo, a que se deve, em parte, o aumento da prevalência que vemos.
# 2 AUTISMO: O QUE SABEMOS, O QUE NOS FALTA SABER
Mas, fazermos isso foi realmente impressionante, porque percebemos que
não havia apenas um gene para o autismo. Na verdade, as estimativas
atuais são de que haja de 200 a 400 genes diferentes que podem causar o
autismo. E isso explica, em parte, por que vemos um espectro tão amplo em
termos de seus efeitos. Embora existam todos esses genes, existe um método
na loucura. Não é simplesmente randômico 200, 400 genes diferentes, mas, na
verdade, eles se encaixam. Eles se encaixam em um trajeto. Eles se encaixam
em uma rede que está começando a ser compreendida hoje, em termos de
como o cérebro funciona.
#3 PENSAMENTOS PODEM INDICAR AUTISMO
Decodificação cerebral
Analisar como uma pessoa pensa sobre palavras como "abraço" e "adorar" ajudou pesquisadores a
prever o autismo com uma precisão de 97%.
Segundo a equipe, o uso dos sinais cerebrais gerados quando a pessoa lida com conceitos específicos
estabelece a primeira ferramenta de diagnóstico de base biológica para detectar o transtorno do
espectro autista.
A análise foi feita usando as mesmas técnicas desenvolvidas para ler padrões cerebrais para serem
utilizados para controlar equipamentos, como computadores e próteses - os chamados equipamentos
"controlados pelo pensamento".
Publicado na revista PLoS ONE, o estudo combinou ressonância magnética funcional (fMRI) e técnicas
de aprendizado de máquina para ler e decodificar os padrões de ativação cerebral.
#3 PENSAMENTOS PODEM INDICAR AUTISMO
Marcel Just e seus colegas da Universidade Carnegie Mellon usaram essa abordagem para identificar o
autismo através da detecção de mudanças na forma como os conceitos sociais são representados nos
cérebros de indivíduos autistas - caracteristicamente avessos às relações sociais.
Pensamentos marcadores
A equipe chama as alterações neurais de "marcadores-pensamento" - em contraste com os
biomarcadores, geralmente moléculas indicadoras de alguma condição - porque indicam
anormalidades nas representações cerebrais de certos pensamentos que são típicos da doença.
"Nós demonstramos que não apenas o cérebro de pessoas com autismo pode ser diferente, ou que a
sua ativação é diferente, mas também que a forma como os pensamentos sociais são formados é
diferente. Nós descobrimos um marcador-pensamento biológico para o autismo," concluiu ele.
# 4 QUAIS SÃO OS SINAIS DE AUTISMO LEVE EM UMA CRIANÇA DE 5 ANOS?
Pensamento visual
Muitas crianças com autismo são pensantes visuais. Elas responderão até
mesmo com a obsessão por cores vibrantes, objetos girando e luzes brilhantes.
Sentimentos
As crianças no espectro normalmente lutam com o reconhecimento, expressão e têm
dificuldade em lidar com sentimentos. A criança pode alternar entre apatia emocional e
histeria.
# 4 QUAIS SÃO OS SINAIS DE AUTISMO LEVE EM UMA CRIANÇA DE 5 ANOS?
Linguagem
Os problemas com a linguagem são muitas vezes o primeiro indício de que algo não está
bem no desenvolvimento de uma criança. Muitas vezes existe uma diferença com as
habilidades pragmáticas e sociais de linguagem, como ouvir, revezar e fazer contato
visual.
Relacionamento
As habilidades sociais são um desafio para crianças com transtorno do espectro do
autismo. As crianças que são levemente afetadas podem ser desajeitadas e inseguras
sobre como iniciar e manter relacionamentos.
# 4 QUAIS SÃO OS SINAIS DE AUTISMO LEVE EM UMA CRIANÇA DE 5 ANOS?
Processamento sensorial
A maioria das crianças com autismo têm dificuldade em processar a informação
sensorial. Elas podem mostrar sensibilidade, como medo de ruídos altos ou podem
mostrar a necessidade de maior instrução, pois podem tocar ou comer as coisas de
forma inadequada.
Brincadeiras
Como as habilidades sociais, de linguagem e habilidades de processamento sensorial
afetam o comportamento do jogo, uma criança com autismo pode parecer diferente
quando brinca. A falta de brincadeiras imaginativas é comum em crianças autistas
também. Read this article in English: What Are the Signs of Mild Autism in a 5 Year Old?
# 5 ASPERGER MADRID BUSCA FOMENTAR EL OCIO INCLUSIVO
El Síndrome de Asperger es un cuadro caracterizado por un déficit en tres áreas
nucleares: interacción social; lenguaje y comunicación e inflexibilidad cognitiva.
Los déficit socio-emocionales se traducen en dificultades importantes en la vida
cotidiana de la persona con Síndrome de Asperger para relacionarse con los demás,
iniciar y mantener amistades, dificultad para comprender los estados emocionales
propios y de las otras personas, problemas para comprender determinadas situaciones
sociales, y una ausencia de la tendencia espontánea a compartir intereses, disfrutes y
objetivos con otras personas.
# 5 ASPERGER MADRID BUSCA FOMENTAR EL OCIO INCLUSIVO
En cuanto a las dificultades en el lenguaje y la comunicación, se encuentran déficits en el
mantenimiento de una conversación, interpretación literal del lenguaje, estilo de comunicación
pedante y excesivamente formal, rígido, sin dobles sentidos, sin turnos de conversación, discursivo,
monotemáticos, dificultades para realizar inferencias y juicios de valor, en definitiva, con una grave
deficiencia en el uso semántico-pragmático, hacen de la comunicación una grave discapacidad
social. Asimismo, hay otras alteraciones pragmáticas como dificultad para establecer el contacto
ocular con el interlocutor, expresiones faciales y posturas corporales no ajustadas al contexto, y
alteraciones en el uso y comprensión de gestos reguladores de la interacción social.
Por último, en relación a la inflexibilidad cognitiva, la preocupación absorbente por uno o varios temas
de intereses limitados y estereotipados, adhesión aparentemente a rutinas o rituales específicos no
funcionales, estereotipias motoras, limitan la actividad y autonomía de estas personas. Además de su
dificultad para planificar y programar actividades futuras, como su falta de organización temporal y la
jerarquía en las actividades.
# 5 ASPERGER MADRID BUSCA FOMENTAR EL OCIO INCLUSIVO
El ocio como forma de inclusión
El objetivo es que las personas con asperger tomen conciencia de la vicencia personal del
ocio como una experiencia positiva y pongan en práctica habilidades y destrezas para poder
realizar actividades libremente en función de sus preferencias y aficiones, en compañía de
otras personas, fomentando así las relaciones interpersonales y la creación de lazos de amistad.
Las actividades de ocio las desarrollan nuestros voluntarios, formados y supervisados por dos
monitores de la Asociación, dividiendo las actividades por grupos de edad.
Más información en www.aspergermadrid.org
# 6 DISFUNÇÃO DE PROCESSAMENTO SENSORIAL NO
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Do ponto de vista da teoria de Integração Sensorial há crianças com dificuldades em processar as várias informações
sensoriais que acontecem o tempo todo no ambiente e em seu corpo. E uma parcela com Transtorno do Espectro
Autista. É comum adotarem comportamentos não reconhecidos socialmente devido a diversos motivos, tais como:
– necessidade de se proteger da sobrecarga de estímulos sensoriais. Pentear o cabelo ou alimentar-se pode se tornar
uma situação aversiva.
– inabilidade para integrar mais de uma informação sensorial. Olhar para o outro enquanto fala requer a habilidade de
integrar várias informações.
– – dificuldade no planejamento motor. A organização do corpo no tempo e espaço começa pelo ensaio do domínio
corporal, que, no mínimo, é sensório-motor.
– dificuldade de organizar-se quando muda rotina ou o ambiente. Morder-se, bater e gritar pode ser uma forma de
expressar a inabilidade de entender as mudanças do tempo e espaço.
-dificuldade em brincar e comunicar-se. O desenvolvimento natural destas habilidades depende da autor regulação
neurológica para incorporar a dimensão social.
Link do “Reab me” sobre o estudo das alterações no processamento sensorial no autismo
# 7 BRAINS OF PEOPLE WITH AUTISM SHOW ALTERED GROWTH WITH
AGE
Several brain regions in people with autism become enlarged earlier than usual during
childhood and shrink too soon during adulthood, finds a study published 7 November
in Autism Research1.
The study used magnetic resonance imaging (MRI) to track brain volume in 100 males with
autism and 56 controls, all ranging in age from 3 to 35 years, over an eight-year span.
Total brain volume in boys with autism tends to be larger than that of controls before age 10.
This difference fades between ages 10 and 15, as brain volume in controls increases. After
this period, controls continue to show gains in brain volume until their mid-20s, whereas the
brains of people with autism begin shrinking.
# 7 BRAINS OF PEOPLE WITH AUTISM SHOW ALTERED GROWTH WITH
AGE
controls increases. After this period, controls continue to show gains in brain volume until their mid-20s, whereas the brains
of people with autism begin shrinking.
“People with autism miss the increase in brain volume in those younger years,” says lead investigator Nicholas Lange,
associate professor of psychiatry at Harvard University’s McLean Hospital. That coincides with the transition into adulthood,
which is particularly challenging for some people with the disorder. “They are faced with new demands, and they have less
brain resources to deal with that,” Lange says.
The researchers saw similar growth patterns when they focused on 11 brain regions and structures, including the corpus
callosum, thalamus, cerebellum and several parts of the cortex, all of which have been implicated in autism. The changes
occur both in the gray matter, which primarily consists of neurons’ cell bodies, and in the white matter tracts comprising the
long, thin projections of neurons.
“We tend to think that [brain changes] are a pretty static event that happens in utero, or in the first few years, and they’re
obviously not,” says Joseph Piven, professor of psychiatry at the University of North Carolina at Chapel Hill, who was not
involved in the study.
# 8 ESTUDO RELACIONA HIPERTENSÃO GESTACIONAL A AUTISMO
DE FILHO
Estudo relaciona hipertensão gestacional a autismo de filho
Filhos de mães que sofreram uma condição gestacional associada à hipertensão denominada
pré-eclâmpsia são duas vezes mais propensos a ter autismo ou outros problemas de
desenvolvimento, afirmaram cientistas em um estudo publicado nesta segunda-feira (8).
A pesquisa, publicada no periódico JAMA Pediatrics, da Associação Médica Americana,
também revelou que quanto mais severa é a pré-eclâmpsia na mãe, maior a probabilidade
de autismo no filho. O estudo foi feito com mais de mil crianças entre dois e três anos no norte
da Califórnia. Todas as mães tiveram diagnósticos confirmados de pré-eclâmpsia e os cientistas
compararam dados daqueles que se desenvolveram normalmente com os de crianças que
apresentaram transtornos do espectro autista (TEA) ou outros problemas de desenvolvimento.
# 8 ESTUDO RELACIONA HIPERTENSÃO GESTACIONAL A AUTISMO
DE FILHO
"Nós descobrimos associações significativas entre a pré-eclâmpsia e os TEA, que aumentaram
com severidade", afirmou a principal autora do estudo, Cheryl Walker, professora assistente do
departamento de obstetrícia e ginecologia da Universidade da Califórnia em Davis.
"Nós também observamos uma associação significativa entre pré-eclâmpsia severa e atraso
de desenvolvimento", prosseguiu.
Alguns estudos anteriores já tinham sugerido que a pré-eclâmpsia - que causa pressão alta no
fim da gestação, altos níveis de proteína na urina e perdas de consciência nos casos mais
graves - poderia provocar autismo, talvez ao privar o feto de nutrientes e oxigênio.
# 9 PESQUISA IDENTIFICA FALHA GENÉTICA QUE DEIXA CÉREBRO DE AUTISTAS
MAIOR
Estudos anteriores apontavam diferença no tamanho de região do cérebro.
Compreensão do mecanismo pode levar a tratamentos no futuro.
O autor do estudo, Eric Courchesne, da Universidade da Califórnia em San Diego, nos EUA, há tempos investiga as
diferenças no tamanho do cérebro dos autistas. O cérebro de quem tem a desordem é maior do que o normal, com
excesso de neurônios em uma região chamada "córtex pré-frontal", que é associada ao desenvolvimento social e
comunicativo.
Na atual pesquisa, publicada pela revista científica “PLoS Genetics”, a equipe de Courchesne identificou a causa
desta diferença. Os genes que controlam a quantidade de células do cérebro não se expressa normalmente,
enquanto o gene que organiza os padrões do córtex pré-frontal não funciona.
“Os caminhos genéticos desregulados que encontramos nas idades mais jovens do autismo fundamentam o excesso
de neurônios – e crescimento exagerado do cérebro – associado a esta desordem”, afirmou Courchesne, em material
de divulgação de sua universidade.
#10 CASOS DE AUTISMO ESTÃO EM ASCENSÃO NOS
EUA
Os casos de autismo em crianças está em clara ascensão nos Estados Unidos desde a década
passada, demonstraram números oficiais divulgados nesta quinta-feira (29), um fenômeno que
se explica, em parte, por uma detecção mais eficiente deste transtorno do desenvolvimento.
O número de casos de autismo diagnosticados em crianças aumentou 23% entre
2006 e 2008, com um em 88 crianças afetadas contra um em 110 anteriormente,
segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), instâncias federais
do Departamento de Saúde.
Estes novos números demonstram que o autismo é duas vezes mais comum do que
se acreditava sete anos antes e, provavelmente, afeta um milhão de meninos,
meninas e adolescentes nos Estados Unidos.
#10 CASOS DE AUTISMO ESTÃO EM ASCENSÃO NOS
EUA
Este aumento se explica em parte por uma detecção mais eficaz da síndrome, sobretudo em menores de três anos, explicou Coleen
Boyle, especialista dos CDC.
"Uma parte deste aumento se deve a um diagnóstico melhor, mas não sabemos até que ponto", afirmou, durante teleconferência.
"Graças a estas estatísticas sabemos mais sobre como a idade mais avançada dos pais e o nascimento prematuro aumenta o risco
de que uma criança sofrer de autismo", disse a médica.
Estas estatísticas também mostram que o desenvolvimento da síndrome, cujas causas continuam sendo indeterminadas e que existe
em diferentes formas e graus de gravidade, afeta quase cinco vezes mais meninos do que meninas, uma proporção que também
aumentou de 2006 a 2008.
Marcos Roithmayr, presidente da Autism Speaks, a maior fundação privada do mundo dedicada à pesquisa sobre esta síndrome, disse
que a doença custa US$ 126 bilhões (R$ 230 milhões) ao ano nos Estados Unidos, um montante que segundo o informe da
organização triplicou desde 2006.
# 11 IMAGEM REVELA COMO O CÉREBRO É ORGANIZADO
Esqueça aquela ideia de que "o lado direito do cérebro faz assim" e o "lado esquerdo do
cérebro faz assado". Um estudo publicado nesta quinta-feira (29) pela revista “Science”
mostra que o cérebro humano não tem "lados" nem é isolado na hora de realizar tarefas.
Ele é todo interligado e não existem áreas específicas para funções específicas.
O mesmo padrão de organização foi observado no cérebro humano e também no de
macacos. Segundo os pesquisadores, os sinais que correm pelo cérebro se ordenam em
uma estrutura tridimensional, como uma "grade curvada". Em resumo, o cérebro não é
um emaranhado de fios separados, mas uma rede interligada.
IMAGEM REVELA COMO O CÉREBRO É ORGANIZADO
Imagem revela como o cérebro é organizado
Cérebro visto como uma grade curvada, em imagem feita por estudo publicado nesta
quinta (29) (Foto: MCH-UCLA Human Connectome Project)
“Como a seleção natural levaria cada um destes fios a configurações mais eficientes e
vantajosas? A grande simplicidade desta estrutura em grade é o motivo pelo qual ele [o
cérebro] consegue acomodar as mudanças aleatórias e graduais da evolução”,
concluiu o pesquisador.
# 12 PAI MAIS VELHO TEM MAIOR RISCO DE TER FILHO AUTISTA, DIZ ESTUDO
Quanto mais velho é o pai, maior é a chance de que uma criança desenvolva o
autismo. A descoberta é um dos destaques de três estudos publicados nesta quarta-feira
(4) pela revista científica “Nature”, que identificaram vários genes ligados ao distúrbio.
Os três trabalhos, todos de universidades dos EUA, tiveram como enfoque as chamadas
mutações “de novo”, erros genéticos que surgem nos pacientes, mas que não estavam
presentes em seus pais e se devem a fatores internos da própria célula.
# 12 PAI MAIS VELHO TEM MAIOR RISCO DE TER FILHO AUTISTA, DIZ ESTUDO
Cada pesquisa descobriu um aspecto diferente. A liderada por Matthew State, da
Universidade Yale, descobriu mutações em genes expressados no cérebro que estão
associados às doenças do espectro autista.
Outra, liderada por Mark Daly, da Faculdade de Medicina Harvard, em Boston, mostrou que
muitas das mutações genéticas encontradas nos autistas não necessariamente causam o
distúrbio.
Já o estudo liderado por Evan Eichler, da Universidade de Washington, mostrou que a maior
parte das mutações tem origem paterna, e o problema fica mais intenso de acordo com a
idade do pai – quanto mais velho ele for, maior o risco para a criança.
# 13 OBESIDADE NA GRAVIDEZ AUMENTA RISCO DE TER FILHO AUTISTA, DIZ
ESTUDO
A obesidade durante a gravidez, associada ao diabetes, pode aumentar o risco de o filho
nascer com autismo, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira (9/4/2014), nos
Estados Unidos.
Conduzido por pesquisadores vinculados a UC Davis MIND Institute, na Califórnia, o estudo
mostrou que mães obesas tinham quase 67% mais probabilidade de ter um filho com autismo
do que uma gestantes com peso normal, sem diabetes ou hipertensão. Além de correr o dobro
do risco de ter um filho com outro transtorno de desenvolvimento.
O estudo também descobriu que as crianças autistas de mães diabéticas eram mais
deficientes - tiveram maiores déficits na compreensão da linguagem e produção e
comunicação de adaptação - que eram as crianças com autismo nascidas de mães
saudáveis.
No entanto, as crianças sem autismo nascidas de mães diabéticas também exibiram
alterações nas socialização em adição à compreensão da linguagem e de produção,
quando comparado com as crianças não-autistas de mulheres saudáveis.
# 14 FALTA DE SOCIABILIDADE DE AUTISTAS ESTÁ LIGADA A ALTERAÇÃO
GENÉTICA
As equipes de Alysson Muotri, brasileiro que trabalha na Universidade da Califórnia, em San Diego, nos EUA, e Maria
Rita dos Passos Bueno, na Universidade de São Paulo (USP) descobriram uma translocação, um tipo de anomalia no
material genético.
Parte dos genes que normalmente ficam no cromossomo 3 trocam de lugar com os do cromossomo 11. Nos casos
estudados, essa mudança acontece tanto com os portadores da síndrome de Rett – que é provocada por uma
mutação em um gene específico e traz outros sintomas, como danos às funções motoras – quanto nos que têm
autismo clássico – uma forma em que as crianças têm dificuldades de socialização, mas não há uma mutação
genética definida que o cause.
“Como a gente vê que [as alterações genéticas] estão tanto na síndrome de Rett quanto no autismo clássico,
possivelmente essas alterações não estão envolvidas com a parte motora, mas estão envolvidas com a parte social e
de linguagem”, explicou Alysson Muotri, que também é colunista do G1.
Tanto a síndrome de Rett quanto o autismo clássico fazem parte das doenças do espectro autista. São vários males
diferentes que provocam dificuldades no aprendizado da linguagem e da interação social, que variam em relação à
intensidade, entre outros fatores.
15 SÍNDROME QUE PODE LEVAR AO AUTISMO É REVERTIDA EM RATOS NOS EUA
Síndrome do X Frágil é a forma mais comum de deficiência mental herdada.
Inibidor de neurotransmissor usado em ratos diminuiu sintomas da doença.
Um estudo liderado pelo Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT) descobriu um
novo componente capaz de reverter vários dos principais sintomas associados à
síndrome do X Frágil, a forma mais comum de deficiência mental herdada e uma das
principais causas do autismo.
O estudo, publicado nesta quarta-feira (12/04/2014) na revista científica "Neuron",
descreve que foi possível reverter a síndrome em camundongos adultos, após os
sintomas já terem sido estabelecidos.
15 SÍNDROME QUE PODE LEVAR AO AUTISMO É REVERTIDA EM RATOS NOS EUA
Pacientes com a doença sofrem de um complexo conjunto de sintomas
neuropsiquiátricos de gravidade variável, que incluem ansiedade, hiperatividade, déficit
de aprendizado e memória, além de baixo QI (coeficiente de inteligência), dificuldade
de comunicação e convulsões.
Estudos anteriores sugeriram que inibir o funcionamento de um receptor cerebral
chamado "mGlu5" pode ser útil para melhorar muitos dos sintomas principais da doença.
O novo estudo liderado por Lothar Lindemann, do F. Hoffmann-La Roche Ltd, e por Mark
Urso, do grupo do Instituto Picower para a Aprendizagem do MIT, usou um remédio que
age exatamente para inibir a função dessa área do cérebro para analisar se poderia
reverter os sintomas da síndrome.
16 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E AUTISMO PODEM TER CAUSA COMUM
Doenças como a deficiência intelectual e os transtornos do espectro autista podem ter
como causa alterações na mesma via molecular. O resultado de pesquisa foi divulgado
no artigo “Molecular Convergence of Neurodevelopmental Disorders”, publicado em
outubro com destaque no American Journal of Human Genetics e abre possibilidade de
novas abordagens para a forma como entendemos essas enfermidades conhecidas
como doenças de neurodesenvolvimento.
“O objetivo foi saber quais alterações moleculares seriam decorrentes da redução da
expressão desses genes nas células neuronais”, disse Chen. A descoberta foi que,
alterados separadamente, esses genes provocaram alterações moleculares semelhantes
nessas células. Isso levou à conclusão de que, isoladamente, tanto o TCF4 como o EHMT1
podem gerar alterações moleculares que levam a doenças do neurodesenvolvimento
similares. Além disso, observou-se que uma mesma modificação celular pode provocar
diferentes enfermidades desse tipo.
16 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E AUTISMO PODEM TER CAUSA COMUM
O gatilho dessa diferenciação precoce da célula, todavia, não pôde ser confirmado na pesquisa. As
pesquisadoras desconfiam que alguns RNAs e microRNAs possam estar envolvidos. “Com base na
função do gene, isso pode ser sugerido; porém, serão necessárias outras pesquisas para que a causa
seja levantada”, disse a pós-doutoranda.
Os microRNAs associados ao desenvolvimento celular, de acordo com Chen, são um foco
interessante para um futuro estudo.
As pesquisadoras explicam que, caso sejam comprovadas a relação deles com a diferenciação
prematura e as consequentes doenças de neurodesenvolvimento, poderão ser abertas alternativas
de terapias moleculares.
O artigo Molecular Convergence of Neurodevelopmental Disorders doi: 10.1016/j.ajhg.2014.09.013),
de Elizabeth S. Chen, Carolina O. Gigek e outros, poder ser lido por assinantes do AJHG
em http://www.cell.com/ajhg/abstract/S0002-9297(14)00396-6
17 ESTUDO AUTISTAS VÊM OS ROSTOS DE FORMAS DIFERENTES
Um estudo realizado pela Universidade de Montreal, no Canadá, concluiu que o facto de
os autistas não conseguirem analisar expressões faciais, interfere na forma como
interagem com os outros.
As percepções variam de pessoa para pessoa, mas este facto pode agora explicar a
forma como estes interagem e comunicam socialmente. O Daily Mail refere,
inclusivamente, que esta conclusão pode ajudar amigos, familiares e técnicos de saúde
a interagirem com estas pessoas.
17 ESTUDO AUTISTAS VÊM OS ROSTOS DE FORMAS DIFERENTES
O estudo foi feito com base em 33 pessoas com autismo e outras 33 sem esta patologia.
Estes foram confrontados com 36 fotografias de pessoas com expressões
emocionalmente neutras e o que se verificou foi que as pessoas com autismo faziam
julgamentos bastante diferentes das expressões que lhes eram apresentadas, em
comparação com o outro grupo de pessoas, que apresentava uma mesma percepção
sobre as diferentes fotografias.
“A avaliação da expressão de uma pessoa é um processo rápido que influencia a forma
como pensamos e o julgamento que fazemos acerca de outra pessoa”, refere um dos
autores do estudo, que acredita “que estas descobertas ajudarão a perceber qual a
melhor forma de interação com pessoas com autismo”.
18 GENE QUE CAUSA TIPO DE EPILEPSIA TAMBÉM PROVOCA AUTISMO, DIZ ESTUDO
Síndrome de Dravet ocorre em um a cada 20 mil crianças nascidas.
Um gene reconhecido por ser o causador de uma forma de epilepsia infantil chamada de síndrome
de Dravet também poderia ser um dos responsáveis pela aparição de comportamentos autistas,
segundo um estudo publicado nesta quarta-feira (22/08/2012) pela revista científica "Nature".
Uma recente pesquisa sugeriu que, ao contrário de outras formas de epilepsia, os sintomas da
síndrome de Dravet também incluem comportamentos autistas, como a hiperatividade, a dificuldade
nas relações sociais e um desenvolvimento mais lento da linguagem e das habilidades motoras.
Esse fato foi interpretado como uma espécie de pista por uma equipe da Universidade de
Washington, nos EUA, liderada por William Catterall, que passou a investigar as causas desta síndrome
para saber se estas também poderiam estar ligadas com a aparição de sintomas autistas.
18 GENE QUE CAUSA TIPO DE EPILEPSIA TAMBÉM PROVOCA AUTISMO, DIZ ESTUDO
Em seu estudo com roedores, os cientistas descobriram que as cobaias com apenas uma cópia funcional do gene
SCN1A, localizado no cromossomo 2 e um dos responsáveis pelo funcionamento dos canais de sódio nos neurônios,
desenvolveram comportamentos autistas.
Desta forma, a equipe de Catterall confirmou que este gene também era o principal causador dos sintomas mais
graves da síndrome de Dravet e, por isso, puderam considerar que essa síndrome deveria ser incluída entre as
chamadas doenças do espectro autista.
A partir desta fase, os especialistas trataram os ratos com clonazepam, um remédio que atua sobre o sistema nervoso
central e que habitualmente é receitado para combater crises epilépticas, e descobriram que os comportamentos
sociais anormais e os déficits cognitivos dos roedores desapareceram.
A síndrome de Dravet, um transtorno com uma incidência de um caso para cada 20 mil nascimentos, começa com
crise epiléptica ainda no primeiro ano de vida e comportamentos autistas a partir do segundo ano, sendo que seu
tratamento possui intenção de atenuar as convulsões, mas não de reverter a doença.
19 HORMÔNIO DO 'AMOR' PODE TER EVOLUÍDOCOM VERTEBRADOS, DIZ PESQUISA
Pesquisadores descobriram que uma forma de oxitocina, hormônio conhecido por
provocar sensações boas nos humanos, pode alterar o comportamento de peixes e
sugerem que ele seja regulador do comportamento social há muito tempo -- podendo
ter evoluído e amadurecido com os vertebrados desde tempos antigos.
De acordo com um estudo publicado nesta terça-feira (9) na revista “Animal Behaviour”,
os dados colaboram para responder como algumas espécies desenvolvem
comportamentos complexos, enquanto outras gastam muito tempo sozinhas.
19 HORMÔNIO DO 'AMOR' PODE TER EVOLUÍDOCOM VERTEBRADOS, DIZ PESQUISA
O hormônio oxitocina é produzido naturalmente pelo corpo humano, tanto em homens quanto
em mulheres, e tem relação com a atração sexual e o sentimento de confiança e
autoconfiança.
De acordo com Adam Reddon, pesquisador da Universidade McMaster, do Canadá, pouco se
sabe sobre seu efeito nos peixes. Por isso, eles realizaram testes com uma espécie que vive em
água doce, o Neolamprologus pulcher, integrante da família dos Cichlidae e que vive no Lago
Tanganica, na África.
Esses peixes são considerados incomuns porque formam grupos sociais hierárquicos, pares para
reprodução e muitos ajudam a cuidar dos espécimes mais jovens ou ainda defendem o
território.
20 PESQUISA LIGA AUTISMO À POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
Estudo realizado nos EUA diz que crianças expostas têm três vezes mais chances de ter
problema.
Uma pesquisa realizada na Califórnia, Estados Unidos, sugere que o autismo está ligado à
poluição gerada por veículos.
O estudo envolveu mais de 500 crianças e as descobertas foram apresentadas na revista
especializada 'Archives of General Psychiatry'.
Os pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia usaram dados da Agência de Proteção
Ambiental dos Estados Unidos para calcular os níveis de poluição registrados nos endereços
escolhidos para participar da pesquisa.
Os dados foram usados para comparar a exposição à poluição no útero e durante o primeiro
ano de vida. Foram analisadas 279 crianças com autismo e 245 crianças sem o problema.
20 PESQUISA LIGA AUTISMO À POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
De acordo com os cientistas, as crianças que viviam nas casas expostas à uma quantidade maior de poluição 'tinham
três vezes mais chances de ter autismo, comparadas às crianças que moravam em casas com níveis mais baixos de
exposição' à poluição.
'Me parece muito improvável que a associação (entre poluição do ar e autismo) seja causal', afirmou Uta Frith,
professora de desenvolvimento cognitivo do University College de Londres.
Para a professora, o estudo californiano não 'nos fez avançar em nada, pois não apresenta um mecanismo
convincente pelo qual os poluentes podem afetar o desenvolvimento do cérebro para resultar em autismo'.
Um dos problemas com estudos deste tipo é que é difícil analisar todos os aspectos da vida de uma pessoa que
podem afetar a probabilidade de desenvolver autismo, como o histórico familiar, por exemplo.
Isso significa que o estudo não pode afirmar que o autismo é causado por poluição gerada por veículos, apenas que
pode haver uma ligação entre as duas coisas.
FIM

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Palestra Autismo para a ONG AMAI Azul

  • 1. PALESTRANTE – DR. LEONARDO MARANHAO, PSIQUIATRA, DIRETOR MEDICO DA CLINICA MEDICA ASSIS MEDICO PSIQUIATRA DA ONG - AMAI AZUL ITAQUAQUECETUBA,13 DE JANEIRO DE 2015
  • 2. 1 – O QUE É AUTISMO? 2 – PREVALÊNCIA; 3- COMO IDENTIFICAR O AUTISMO? 4 – DIAGNOSTICO; 5- QUADRO CLINICO; 6- OS 5 TIPOS DE AUTISMO E SUAS DIFERENÇAS; 7- GRAUS DE FUNCIONAMENTO DO AUTISMO; 8- GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE DO AUTISMO; 9 – AUTISTA NÃO VERBAL E BAIXA CAPACIDADE INTELECTUAL; 10- GRAVIDADE DO AUTISMO; 11 – O AUTISMO TEM CURA ? 12 – AS 09 NOTICIAS MAIS IMPORTANTES SOBRE AUTISMO; 13- AS 20 PUBLICAÇÕES SOBRE O AUTISMO;
  • 3. 1- O QUE É AUTISMO?
  • 4. 1- O QUE É AUTISMO? O Autismo foi descrito pela primeira vez em 1943, pelo médico austríaco Leo Kanner, trabalhando no Johns Hopkins Hospital, em seu artigo Autistic disturbance of affective contact, na revista "Nervous Child", vol. 2, p. 217-250. No mesmo ano, o também austríaco Hans Asperger descreveu, em sua tese de doutorado, a psicopatia autista da infância. Embora ambos fossem austríacos, devido à II Guerra Mundial, não se conheciam.
  • 5. O QUE É AUTISMO? Em 1943, Leo Kanner chamou a atenção pela primeira vez para um grupo de crianças que apresentava isolamento social, alterações da fala e necessidade extrema de manutenção da rotina. A este conjunto de sintomas Kanner denominou autismo. Nas décadas seguintes o autismo se fortaleceu como uma entidade diagnóstica e passou a ser estudado por muitos pesquisadores.
  • 6. O QUE É AUTISMO? Inicialmente foi valorizada a hipótese de que o autismo era causado por fatores psicológicos e de que os pais eram responsáveis pelo surgimento deste quadro por apresentarem um comportamento frio e obsessivo com os seus filhos. Com o passar do tempo, essa hipótese foi posta de lado pela literatura médica e atualmente se considera o autismo como uma desordem neurobiológica, apesar de o mecanismo preciso da doença ainda não ser conhecido.
  • 7. O QUE É AUTISMO? Em termos clínicos, os sintomas podem estar presentes desde o nascimento (70% dos casos) ou surgirem em algum momento antes dos três anos de idade em uma criança que teve o desenvolvimento aparentemente normal (30% dos casos). A criança apresenta-se desligada do meio e não responde ao chamado do seu nome. Não retribui um sorriso e faz pouco contato com o olhar. É capaz de ficar muito tempo sozinha e só procura os outros para satisfazer suas necessidades.
  • 8. O QUE É AUTISMO? É uma categoria de um subtipo de uma categoria mais abrangente chamada de transtorno global ou invasivo do desenvolvimento
  • 9. P = QUAL A DEFINIÇÃO DE AUTISMO ?
  • 10. P = #QUAL A DEFINIÇÃO DE AUTISMO ? P&R R = psiq polarização privilegiada do mundo dos pensamentos, das representações e sentimentos pessoais, com perda, em maior ou menor grau, da relação com os dados e as exigências do mundo circundante. A palavra "autismo" foi criada por Eugene Bleuler, em 1911, para descrever um sintoma da esquizofrenia, que definiu como sendo uma "fuga da realidade". Kanner e Asperger usaram a palavra para dar nome aos sintomas que observavam em seus pacientes.
  • 12. 2 - PREVALÊNCIA O autismo e um distúrbio que afeta : desenvolvimento social, desenvolvimento da comunicação e desenvolvimento comportamental. Já atinge 70 milhões de pessoas em todo o mundo E um distúrbio que afeta 1 em cada 88 → 68 crianças Em 2025 estima-se que ira afetar 1 em cada 2 crianças nos EUA E o terceiro transtorno de desenvolvimento mais comum Precedido apenas pelo Retardo Mental e Paralisia Cerebral
  • 13. R = O grau de compreensão do que ocorre a sua volta depende da gravidade do autismo. Assim, no inicio do tratamento, com grau moderado a severo, não compreendem o que esta a sua volta, não percebem o outro e não conseguem compreender os estímulos a sua volta. Com o tratamento e intervenções adequadas, o grau de comprometimento diminui, aumento sua percepção e consciência cognitiva e sensorial. Com a evolução, passam a ter dificuldades de compreender metáforas e nem duplo sentido, assim como são construídas as relações afetivas e de amizades entre os indivíduos. P = EMBORA NÃO HAJA INTERAÇÃO, UM AUTISTA COMPREENDE O QUE OCORRE À SUA VOLTA?
  • 14. 3 - COMO IDENTIFICAR O AUTISMO?
  • 15. 3 - COMO IDENTIFICAR O AUTISMO? CATEGORIAS PARA OBSERVAÇÃO DE BEBÊS. Autores: Stern, 1977; Osterling e Dawson, 1994; Osterling, Dawson e Munson, 2002. AJUSTAMENTO POSTURAL: A criança se aninha no colo do adulto sem apresentar hipo ou hipertonia muscular.
  • 16. CONTATO OCULAR: a criança prende seu olhar ao de outra pessoa, olhando a pessoa diretamente olho no olho. SORRISO RESPONSIVO: a criança sorri na presença de outra pessoa ou em resposta ao seu sorriso. VOCALIZAÇÃO: a criança apresenta vocalizações e balbucios. MOVIMENTOS ANTECIPATÓRIOS: a criança estende os braços para ser pega no colo, demonstrando vontade de ser carregada. REAÇÃO AUDITIVA: a criança se vira e olha na direção do ruído. OLHAR PARA A FACE DO OUTRO: a criança olha para a face do adulto. COMO IDENTIFICAR O AUTISMO?
  • 17. OLHAR PARA OBJETOS EM CONJUNTO COM O ADULTO: a criança olha para um objeto sendo segurado por adulto, demonstrando interesse ORIENTAÇÃO PARA O SEU NOME: a criança olha na direção de quem a chama pelo nome. CHAT (Checklist for Autism Toddlers) - aos 18 -24 meses. Observar durante a consulta/avaliação: A criança faz contato ocular quando entra na sala? E quando você aponta para um brinquedo? Brinca de faz-de-conta e imita a ação do adulto? Aponta para o que se pede? Faz construções com objetos ou tijolos? COMO IDENTIFICAR O AUTISMO?
  • 18. PARA PERGUNTAR AO CUIDADOR: Gosta de ser balançado ou de pular no colo? Tem interesse por outras crianças? Gosta de subir em coisas? Gosta de brincar de esconde-esconde? Brinca de faz- de- conta? Usa o dedo indicador para mostrar seu interesse por algo? Consegue brincar com brinquedos pequenos sem colocá-los apenas na boca? Traz objetos em sua direção para mostrar? COMO IDENTIFICAR O AUTISMO?
  • 19. FIQUE ATENTO... 6 a 8 meses. Faz contato ocular. Apresenta reação auditiva. Sorri responsivamente. COMO IDENTIFICAR O AUTISMO?
  • 20. 9 a 12 meses Olha para a face do outro. Olha para o objeto seguro por outros. Apresenta orientação para o seu nome. COMO IDENTIFICAR O AUTISMO?
  • 21. 13 a 18 meses Seguir o apontar Apresentar o apontar declarativo. Apresentar o apontar imperativo. Apresenta linguagem referencial. COMO IDENTIFICAR O AUTISMO?
  • 23. R = Depende do grau de comprometimento. Atualmente, no Brasil, a política é tentar a inclusão dos indivíduos com deficiência em escolas regulares. Isso vale para algumas pessoas e para algumas escolas. Indivíduos como eles podem e devem cursar escolas regulares. A questão é quando a criança não fala, não se comunica e apresenta movimentos estereotipados. Colocada dentro de uma classe regular, não só será excluída do grupo, como deixará de beneficiar-se com a aplicação de técnicas pedagógicas que dão certo com os autistas. Na verdade, ninguém pode dizer que o melhor tratamento para crianças autistas é este ou aquele. Cada pessoa exige uma abordagem individualizada de acordo com as características de suas dificuldades. P= QUALÉAMELHOR ESCOLAPARAAPESSOAAUTISTA: REGULAR OU ESPECIAL?
  • 25. O diagnóstico é essencialmente clínico. Leva em conta o comprometimento e o histórico do paciente e norteia-se pelos critérios estabelecidos por DSM–V (Manual de Diagnóstico e Estatística da Sociedade Norte-Americana de Psiquiatria) e pelo CID-10 (Classificação Internacional de Doenças da OMS). DIAGNÓSTICO
  • 26. A nova revisão do DSM incluída uma definição diferente de TEA (ASD em inglês). Para ser diagnosticado com TEA, o indivíduo deve ter exibido sintomas que começam na infância precoce, e esses sintomas devem comprometer a capacidade do indivíduo em função da sua vida e do dia-a-dia. DIAGNÓSTICO
  • 27. A fim de receber um diagnóstico de Transtorno do Espectro do Autismo, uma pessoa deve ter as três seguintes déficits: 1 - Problemas de interação social ou emocional alternativo - Isso pode incluir a dificuldade de estabelecer ou manter o vai-e-vem de conversas e interações, a incapacidade de iniciar uma interação, e problemas com a atenção compartilhada ou partilha de emoções e interesses com os outros. DIAGNÓSTICO
  • 28. 2 - Graves problemas para manter relações - Isso pode envolver uma completa falta de interesse em outras pessoas, as dificuldades de jogar/ fingir e se engajar em atividades sociais apropriadas à idade e problemas de adaptação a diferentes expectativas sociais. DIAGNÓSTICO
  • 29. 3 - Problemas de comunicação não-verbal - o que pode incluir o contato anormal dos olhos, postura, expressões faciais, tom de voz e gestos, bem como a incapacidade de entender esses sinais não-verbais de outras pessoas. DIAGNÓSTICO
  • 30. Além disso, o indivíduo deve apresentar pelo menos dois destes comportamentos: 1- Apego extremo a rotinas e padrões e resistência a mudanças nas rotinas; 2 - Fala ou movimentos repetitivos 3 - Interesses intensos e restritiva 4-Dificuldade em integrar informação sensorial ou forte procura ou evitar comportamentos de estímulos sensoriais DIAGNÓSTICO
  • 31. De acordo com a Associação Americana de Psiquiatria DSM-V Development Team , os padrões para o diagnóstico de transtornos do espectro do autismo mudaram por várias razões: 1 - Embora seja possível distinguir claramente a diferença entre as pessoas com TEA’s , é mais difícil de diagnosticar os subtipos válidos e consistente. DIAGNÓSTICO
  • 32. De acordo com a Associação Americana de Psiquiatria DSM-V Development Team , os padrões para o diagnóstico de transtornos do espectro do autismo mudaram por várias razões: 2 - Uma vez que todas as pessoas com transtornos do espectro autista exibem alguns dos comportamentos típicos, é melhor para redefinir o diagnóstico por gravidade do que ter um rótulo completamente separado. DIAGNÓSTICO
  • 33. De acordo com a Associação Americana de Psiquiatria DSM-V Development Team , os padrões para o diagnóstico de transtornos do espectro do autismo mudaram por várias razões: 3- Um único diagnóstico de TEA reflete melhor o atual pesquisa sobre a apresentação e patologia do autismo. DIAGNÓSTICO
  • 34. A versão anterior do DSM tinha três critérios principais para diagnóstico: Desafios de Linguagem, Déficits sociais e Comportamentos estereotipados ou repetitivos; O novo DSM V terá apenas duas áreas principais: 1 - comunicação social e os déficits Sociais e 2- os comportamentos fixos ou repetitivos. O DSM-V Development Team explica que é difícil separar os déficits de comunicação e os déficits sociais, uma vez que estas duas áreas se sobrepõem de forma significativa. A comunicação é frequentemente utilizado para fins sociais, e os déficits podem afetar drasticamente o desempenho social. DIAGNÓSTICO
  • 35. Os atrasos de linguagem não faz parte do Diagnóstico Anteriormente, um atraso de linguagem foi um fator significativo no diagnóstico de autismo clássico. Além disso, os indivíduos com Transtorno de Asperger não poderia ter um atraso de linguagem, a fim de receber esse diagnóstico. A nova versão do DSM não incluem atraso de linguagem como um critério para o diagnóstico. Devido atrasos de linguagem podem ocorrer por muitas razões e não foram consistente em todo o espectro do autismo, a Equipe de Desenvolvimento DSM-V sentiu que eles não devem ser necessária para o diagnóstico. DIAGNÓSTICO
  • 36. Como essas mudanças podem afetar você 1- A Associação Psiquiátrica Americana ainda não indicou que aqueles que já têm um diagnóstico de TEA será capaz de manter este diagnóstico. Isto significa que algumas pessoas podem precisar de ser reavaliado para ver se cumprem os novos critérios. 2- Aqueles com síndrome de Asperger, que deixará de ser um diagnóstico, podem querer continuar a usar este rótulo para se descrever. A comunidade de Asperger é bem estabelecida, e mudando o nome pode ser inconveniente e incômodo. Não está claro se esta etiqueta continuará a ser usado informalmente. DIAGNÓSTICO
  • 37. Como essas mudanças podem afetar você 3 - Os requisitos rigorosos para os sintomas centrais do TEA pode resultar num menor número de pessoas diagnosticadas. Isto pode afetar especialmente o diagnóstico de crianças pequenas, que ainda não pode mostrar todos os sinais de autismo. Embora a definição de autismo está mudando, as características principais da doença permanecem as mesmas. Uma vez que as pessoas com todos os níveis de autismo apresentam muitas das mesmas características, mas variam no grau ao qual eles exibem eles, os novos critérios DSM-V pode refletir melhor que o autismo é um espectro de, ao invés de um grupo de doenças distintas. DIAGNÓSTICO
  • 38. DIAGNOSTICO CRITÉRIOS PARA DIAGNÓSTICO DO AUTISMO (CID-10) (WHO 1992) Pelo menos 8 dos 18 itens especificados devem ser satisfeitos. A5 . LESÃO MARCANTE NA INTERAÇÃO SOCIAL RECÍPROCA, MANIFESTADA POR PELO MENOS TRÊS DOS PRÓXIMOS CINCO ITENS: B7 . MARCANTE LESÃO NA COMUNICAÇÃO: C6. PADRÕES RESTRITOS, REPETITIVOS E ESTEREOTIPADOS DE COMPORTAMENTO, INTERESSES E ATIVIDADES, MANIFESTADOS POR PELO MENOS DOIS DOS PRÓXIMOS SEIS ITENS: D. ANORMALIDADES DE DESENVOLVIMENTO DEVEM TER SIDO NOTADAS NOS PRIMEIROS TRÊS ANOS PARA QUE O DIAGNÓSTICO SEJA FEITO.
  • 39. 1. CRITÉRIOS PARA DIAGNÓSTICO DO AUTISMO (CID-10) (WHO 1992) Pelo menos 8 dos 18 itens especificados devem ser satisfeitos. A . LESÃO MARCANTE NA INTERAÇÃO SOCIAL RECÍPROCA, MANIFESTADA POR PELO MENOS TRÊS DOS PRÓXIMOS CINCO ITENS: 1-dificuldade em usar adequadamente o contato ocular, expressão facial, gestos e postura corporal para lidar com a interação social. 2-dificuldade no desenvolvimento de relações de companheirismo. 3-raramente procura conforto ou afeição em outras pessoas em tempos de tensão ou ansiedade, e/ou oferece conforto ou afeição a outras pessoas que apresentem ansiedade ou infelicidade. 4-ausência de compartilhamento de satisfação com relação a ter prazer com a felicidade de outras pessoas e/ou de procura espontânea em compartilhar suas próprias satisfações através de envolvimento com outras pessoas. 5-falta de reciprocidade social e emocional. DIAGNÓSTICO
  • 40. 1. B . MARCANTE LESÃO NA COMUNICAÇÃO: 1 - Ausência de uso social de quaisquer habilidades de linguagem existentes. diminuição de ações imaginativas e de imitação social. 2 - Pouca sincronia e ausência de reciprocidade em diálogos. 3 - Pouca flexibilidade na expressão de linguagem e relativa falta de criatividade e imaginação em processos mentais. 4 - Ausência de resposta emocional a ações verbais e não-verbais de outras pessoas. 5 - Pouca utilização das variações na cadência ou ênfase para refletir a modulação comunicativa. 6 ausência de gestos para enfatizar ou facilitar a compreensão na comunicação oral. DIAGNÓSTICO
  • 41. 1. C. PADRÕES RESTRITOS, REPETITIVOS E ESTEREOTIPADOS DE COMPORTAMENTO, INTERESSES E ATIVIDADES, MANIFESTADOS POR PELO MENOS DOIS DOS PRÓXIMOS SEIS ITENS: 1. Obsessão por padrões estereotipados e restritos de interesse. 2. Apego específico a objetos incomuns. 3. Fidelidade aparentemente compulsiva a rotinas ou rituais não funcionais específicos. 4. Hábitos motores estereotipados e repetitivos. 5. Obsessão por elementos não funcionais ou objetos parciais do material de recreação. 6. Ansiedade com relação a mudanças em pequenos detalhes não funcionais do ambiente. DIAGNÓSTICO
  • 42. P = QUAL É O MELHOR MÉTODO PARA CORRIGIR AS ATITUDES ERRADAS DOS AUTISTAS? DEVE GRITAR, BATER?
  • 43. P = QUAL É O MELHOR MÉTODO PARA CORRIGIR AS ATITUDES ERRADAS DOS AUTISTAS? DEVE GRITAR, BATER? O portador de autismo não entende o que e certo e errado em termos de Regras e limites do ponto de vista do adulto. Ao reconhecermos uma atitude errada o melhor E inicialmente parar, respirar e pensar na melhor forma de agir. GRITAR ou BATER e a pior atitude Se não souber o que fazer o melhor e ficar no silencio ou sair de cena para não fazer algo que possa se arrepender depois.
  • 44. 5 - QUADRO CLINICO
  • 45. O atraso da fala, com frequência, é a queixa principal. Observa-se, porém, que há uma dificuldade na comunicação em geral (e não só na fala). A criança não utiliza gestos para compensar a falta da fala. Não dá “tchau” e não aponta para o que quer. QUADRO CLINICO
  • 46. QUADRO CLINICO Marcante, também, é a necessidade de manutenção da rotina. O autista demonstra grande desconforto diante de mudanças no dia-a-dia, como, por exemplo, a troca de lugar de algum objeto da casa. Faz questão de andar sempre do mesmo lado da rua ou pegar sempre o mesmo ônibus. A quebra desta rotina pode desencadear um comportamento agitado que leva a criança a se recusar a ir em frente enquanto não se retorna o padrão antigo.
  • 47. QUADRO CLINICO Com frequência, apresenta interesses e manias pouco comuns. Mostra grande atração por objetos que rodam e escolhe como “brinquedo preferido” coisas incomuns como barbantes ou caixas de papelão. Manipula esses objetos de forma extremamente repetitiva, a assim pode permanecer por horas. O brincar muitas vezes se mostra rígido a repetitivo: alinhando os objetos ou colocando e retirando algo de uma caixinha.
  • 48. QUADRO CLINICO Pode passar horas decorando mapas e listas telefônicas. Estas características foram muito bem mostradas no filme Rain Man, no qual o ator Dustin Hofman interpreta um autista já adulto. Aproximadamente 10% dos autistas apresentam alguma habilidade especial, seja para memorizar, desenhar ou tocar um instrumento.
  • 49. QUADRO CLINICO Outro sintoma de grande impacto na vida dos portadores de autismo é a hipersensibilidade sensorial. Vários autistas descrevem o quanto os sons doem nos seus ouvidos ou o quanto um leve cutucar no seu corpo pode ser desconfortável.
  • 50. QUADRO CLINICO Alguns referem que alguns tecidos trazem profundo incomodo. É frequente também não conseguirem processar diferentes estímulos sensoriais ao mesmo tempo. Com isto, se estiverem muito atentos em algum estímulo visual, não conseguirão ouvir uma música ou alguém falar algo.
  • 51. P =POR QUE A MAIORIA DOS AUTISTAS TEM DIFICULDADE NA COMUNICAÇÃO?
  • 52. P =POR QUE A MAIORIA DOS AUTISTAS TEM DIFICULDADE NA COMUNICAÇÃO? A comunicação e um processo complexo. Depende de varias competências, como processamento auditivo adequado, compreensão verbal, aquisição da fala e linguagem, interesse pelo interlocutor e pelo assunto , para que a informação seja recebida, processada e entendida.
  • 53. 6 - 05 TIPOS DE AUTISMO
  • 54. 1. Autismo 2. Síndrome de Asperger 3. Síndrome de Rett 4. Síndrome Desintegradora da Infância 5. Autismo Atípico ou transtorno autista não especificado 6 - 05 TIPOS DE AUTISMO
  • 56. ***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social*** 1. Autismo: OUTROS déficits ALEM da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos; 2. Síndrome de Asperger: déficit APENAS da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos; 3. Síndrome de Rett : começa após a primeira infância, 98 % dos casos são meninas, com perda das funções ou regressão de linguagem – comunicativa, social – interativa e cognição global; característica – aceno com a mão. 4. Síndrome Desintegradora da Infância : e uma síndrome muito rara, com desenvolvimento normal ate os 2 a 3 anos de idade, com posterior perda da função ou regressão de comunicação, linguagem ou comportamento. 5. Autismo Atípico ou transtorno autista não especificado: e uma categoria de diagnostico usada quando alguns desses sintomas estão presentes porem não tem a qualidade suficiente para se qualificar para um desses distúrbios acima. DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS
  • 57. ***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social*** 1. Autismo: OUTROS déficits ALEM da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos; 2. Síndrome de Asperger: déficit APENAS da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos; 3. Síndrome de Rett : começa após a primeira infância, 98 % dos casos são meninas, com perda das funções ou regressão de linguagem – comunicativa, social – interativa e cognição global; característica – aceno com a mão. 4. Síndrome Desintegradora da Infância : e uma síndrome muito rara, com desenvolvimento normal ate os 2 a 3 anos de idade, com posterior perda da função ou regressão de comunicação, linguagem ou comportamento. 5. Autismo Atípico ou transtorno autista não especificado: e uma categoria de diagnostico usada quando alguns desses sintomas estão presentes porem não tem a qualidade suficiente para se qualificar para um desses distúrbios acima. DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS
  • 58. ***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social*** 1. Autismo: OUTROS déficits ALEM da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos; Caracterizada por problemas com a comunicação, interação social e comportamentos repetitivos, autismo clássico é tipicamente diagnosticado antes dos três anos. Sinais de alerta incluem o desenvolvimento da linguagem atrasada, falta de apontador ou gesticulando, mostrando falta de objetos, e auto estimulação comportamento como balançar ou bater as mãos. Na maioria dos casos, a doença provoca atrasos significativos no desenvolvimento e os pais ou cuidadores notar que há algo acontecendo durante os anos da criança. No entanto, em casos de alto grau de funcionamento, a criança pode ser ter cinco anos de idade ou mais, antes que ele ou ela receba um diagnóstico. • AUTISMO CLÁSSICO PODE VARIAR DE LEVE OU DE ALTO FUNCIONAMENTO A GRAVE OU DE BAIXO FUNCIONAMENTO: DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS
  • 59. ***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social*** 1. Autismo: OUTROS déficits ALEM da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos; 2. Síndrome de Asperger: déficit APENAS da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos; 3. Síndrome de Rett : começa após a primeira infância, 98 % dos casos são meninas, com perda das funções ou regressão de linguagem – comunicativa, social – interativa e cognição global; característica – aceno com a mão. 4. Síndrome Desintegradora da Infância : e uma síndrome muito rara, com desenvolvimento normal ate os 2 a 3 anos de idade, com posterior perda da função ou regressão de comunicação, linguagem ou comportamento. 5. Autismo Atípico ou transtorno autista não especificado: e uma categoria de diagnostico usada quando alguns desses sintomas estão presentes porem não tem a qualidade suficiente para se qualificar para um desses distúrbios acima. DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS
  • 60. ***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social*** 2. Síndrome de Asperger: déficit APENAS da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos; Apesar de não ser incluída como um diagnóstico separado na última revisão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), muitas pessoas têm sido marcadas com Síndrome de Asperger. Este tipo de autismo de alto funcionamento tem algumas características distintas, incluindo excepcionais habilidades verbais, problemas com o jogo simbólico, problemas com habilidades sociais, desafios que envolvam o desenvolvimento da motricidade fina e grossa, e intenso, ou mesmo obsessivo interesses especiais. Síndrome de Asperger se diferencia do autismo clássico em que não implica qualquer atraso de linguagem significativo ou prejuízo. No entanto, crianças e adultos com Asperger pode encontrar no uso funcional da linguagem, um desafio. Por exemplo, eles podem ser capazes de rotular milhares de objetos, mas podem lutar para pedir ajuda usando um desses itens. DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS
  • 61. ***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social*** 1. Autismo: OUTROS déficits ALEM da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos; 2. Síndrome de Asperger: déficit APENAS da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos; 3. Síndrome de Rett : começa após a primeira infância, 98 % dos casos são meninas, com perda das funções ou regressão de linguagem – comunicativa, social – interativa e cognição global; característica – aceno com a mão. 4. Síndrome Desintegradora da Infância : e uma síndrome muito rara, com desenvolvimento normal ate os 2 a 3 anos de idade, com posterior perda da função ou regressão de comunicação, linguagem ou comportamento. 5. Autismo Atípico ou transtorno autista não especificado: e uma categoria de diagnostico usada quando alguns desses sintomas estão presentes porem não tem a qualidade suficiente para se qualificar para um desses distúrbios acima. DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS
  • 62. DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS ***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social*** 3. Síndrome de Rett : começa após a primeira infância, 98 % dos casos são meninas, com perda das funções ou regressão de linguagem – comunicativa, social – interativa e cognição global; característica – aceno com a mão. Uma vez considerado um transtorno do espectro do autismo, Síndrome de Rett não será incluída no espectro do autismo no DSM-V. Isto é porque Transtorno de Rett é causado por uma mutação genética. Apesar de os sintomas da desordem, que incluem a perda de habilidades sociais e de comunicação, imitar o autismo clássico, a doença passa por diversas fases diferentes. Normalmente, as crianças diagnosticadas com Transtorno de Rett superam muitos dos desafios que são semelhantes ao autismo. Podem enfrentar outros desafios, incluindo a deterioração de habilidades motoras e problemas com a postura, que não afetam a maioria das pessoas do espectro do autismo.
  • 63. ***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social*** 1. Autismo: OUTROS déficits ALEM da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos; 2. Síndrome de Asperger: déficit APENAS da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos; 3. Síndrome de Rett : começa após a primeira infância, 98 % dos casos são meninas, com perda das funções ou regressão de linguagem – comunicativa, social – interativa e cognição global; característica – aceno com a mão. 4. Síndrome Desintegradora da Infância : e uma síndrome muito rara, com desenvolvimento normal ate os 2 a 3 anos de idade, com posterior perda da função ou regressão de comunicação, linguagem ou comportamento. 5. Autismo Atípico ou transtorno autista não especificado: e uma categoria de diagnostico usada quando alguns desses sintomas estão presentes porem não tem a qualidade suficiente para se qualificar para um desses distúrbios acima. DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS
  • 64. ***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social*** 4. Síndrome Desintegradora da Infância : e uma síndrome muito rara, com desenvolvimento normal ate os 2 a 3 anos de idade, com posterior perda da função ou regressão de comunicação, linguagem ou comportamento. Outro transtorno do espectro do autismo, que não vai levar um diagnóstico separado no DSM-V, Transtorno Desintegrativo da Infância (CDD) é caracterizado por uma perda de comunicação e habilidades sociais entre as idades de dois e quatro anos. Este transtorno tem muito em comum com o autismo regressivo, e será classificado como um transtorno do espectro do autismo em geral. DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS
  • 65. ***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social*** 1. Autismo: OUTROS déficits ALEM da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos; 2. Síndrome de Asperger: déficit APENAS da linguagem comunicativa ou pragmática, falta de brincadeiras imaginativas ou simbólicas apropriadas para a idade e interesses restritos; 3. Síndrome de Rett : começa após a primeira infância, 98 % dos casos são meninas, com perda das funções ou regressão de linguagem – comunicativa, social – interativa e cognição global; característica – aceno com a mão. 4. Síndrome Desintegradora da Infância : e uma síndrome muito rara, com desenvolvimento normal ate os 2 a 3 anos de idade, com posterior perda da função ou regressão de comunicação, linguagem ou comportamento. 5. Autismo Atípico ou transtorno autista não especificado: e uma categoria de diagnostico usada quando alguns desses sintomas estão presentes porem não tem a qualidade suficiente para se qualificar para um desses distúrbios acima. DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS
  • 66. ***. Todos tem anormalidades na comunicação e na interação social*** 5. Autismo Atípico ou transtorno autista não especificado: e uma categoria de diagnostico usada quando alguns desses sintomas estão presentes porem não tem a qualidade suficiente para se qualificar para um desses distúrbios acima. Transtorno Invasivo do Desenvolvimento – Sem Outra Especificação (PDD-NOS) é outro transtorno do espectro do autismo, que não mais realiza um diagnóstico oficial separado no DSM-V. Em vez disso, profissionais de saúde mental irão diagnosticar esses indivíduos com autismo de alto funcionamento ou de baixo. Também conhecido como autismo atípico, PDD-NOS envolve alguns, mas não de todas as características clássicas de autismo. As pessoas diagnosticadas com PDD-NOS podem lutar com a linguagem ou as habilidades sociais e comportamentos repetitivos, mas eles não podem encontrar desafios em todas as três áreas. Esta desordem difere de Síndrome de Asperger por causa das habilidades linguísticas; algumas pessoas com PDD-NOS podem ter atrasos de linguagem. DIFERENÇAS ENTRE OS 5 TIPOS
  • 67. P =OS MEDICAMENTOS SÃO INDISPENSÁVEIS? UM AUTISTA PODE FICAR SEM MEDICAÇÃO?
  • 68. P =OS MEDICAMENTOS SÃO INDISPENSÁVEIS? UM AUTISTA PODE FICAR SEM MEDICAÇÃO? R = Não são indispensáveis, um autista pode ficar sem medicação, A depender do grau do autismo. Em casos leves, também chamado de síndrome de asperger, os portadores podem ficar sem medicação, porem para os casos Moderados a severos, a medicação pode ser necessária para controle do comportamento, Melhora da fala, linguagem e comunicação, sintomas de consciência e percepção corporal e Aspectos da sociabilidade.
  • 69. 7- GRAUS DE FUNCIONAMENTO DO AUTISMO A manifestação clássica do autismo cursa com problemas sérios de comunicação e interação social. Geralmente o paciente apresenta comportamentos repetitivos e recebe o diagnóstico antes dos três anos de idade. Alguns sinais que podem sugerir esse tipo de transtorno englobam o desenvolvimento atrasado da linguagem, falta de gesticulação ou auto estimulação e comportamentos repetitivos como o balançar do tronco e o bater de palmas. Essa apresentação pode variar desde o comprometimento leve (também chamado de alto funcionamento) ao grave (de baixo funcionamento).
  • 70. GRAUS DE FUNCIONAMENTO DO AUTISMO •Autismo de alto grau de funcionamento Geralmente os portadores desse tipo de autismo apresentam nível de inteligência dentro da normalidade, mas costumam apresentar atraso no desenvolvimento linguístico, social e na capacidade lúdica. Em alguns casos ainda pode ser observado comportamento obsessivo e até mesmo autodestrutivo.
  • 71. GRAUS DE FUNCIONAMENTO DO AUTISMO •Autismo de baixo grau de funcionamento Esses pacientes possuem comprometimento mais grave, cursando com profundos déficits na capacidade de comunicação e interação social. Não é incomum a ocorrência de movimentos repetitivos e estereotipados. É esperado um QI abaixo da média.
  • 72. P =P = O QUE SÃO TRANSTORNOS SENSORIAIS E COMO TRATÁ-LOS?
  • 73. Os transtornos sensoriais são alterações na sensibilidade das sensações ou dos órgãos dos sentidos, a saber, audição, visão, paladar, olfato e tato. Apresentam uma desordem sensorial, com quadro de hipersensibilidade/ aumento da sensibilidade ou hipersensibilidade/ diminuição da sensibilidade. Pesquisas recentes mostram que os autistas tem uma percepção alterada, vendo as faces de forma diferente que vemos, tendo dificuldade de reconhecer as emoções; podem ter sensibilidade aumentada a ruídos, evitando ou reclamando demonstrando de forma a fazer birras ou fazendo movimentos repetitivos ou ate batendo a cabeça; tem alteração do paladar, com sensação dos alimentos de forma peculiar, tendo preferencia por alguns tipos; tem em geral olfato apurado, o que auxilia no reconhecimento dos alimentos e tato mais sensível, se incomodando com roupas mais apertadas, podendo em momento de estresse, despir-se, aparentemente sem motivo aos demais. P = O QUE SÃO TRANSTORNOS SENSORIAIS E COMO TRATÁ-LOS?
  • 74. 8 - GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE DO AUTISMO Quando uma criança é diagnosticada com autismo, em especial em idade precoce, este diagnóstico não é capaz de dizer muito sobre o seu “nível” de autismo. Muitas vezes ficamos confusos e buscamos formas mais específicas de categorizar a severidade da síndrome. E termos como “alto funcionamento” ou “baixo funcionamento” não servem para descrever a severidade do autismo.
  • 75. Muitas vezes usa-se equivocadamente o termo “alto funcionamento” referindo-se a um “pacote” que inclui a cognição preservada, uma boa linguagem expressiva e receptiva, um bom funcionamento nas habilidades de vida diária, enquanto o termo “baixo funcionamento” é reservado para indivíduos não verbais ou com baixas habilidades de comunicação, baixos níveis de cognição e necessidade de muito suporte na sua rotina diária. 8 - GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE DO AUTISMO
  • 76. A confusão reside exatamente na compreensão entre o “nível de funcionamento” (capacidade intelectual) e a “gravidade do autismo”(severidade de sintomas), pois definitivamente são critérios distintos. 8 - GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE DO AUTISMO
  • 77. Existem crianças que são consideradas “de alto funcionamento” que têm traços autistas graves (comportamento muito rígido, pensamento inflexível, muito resistente às mudanças, crises de birra frequentes e intensas, problemas sensoriais limitantes, grandes dificuldades no trato social e na regulação emocional). Mas elas são consideradas “de alto funcionamento”, porque são muito verbais, tiram boas notas na escola, e podem desempenhar uma certa autonomia nas habilidades de autocuidado . 8 - GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE DO AUTISMO
  • 78. Também há crianças que são consideradas de “baixo funcionamento”, porque eles são não-verbais, têm dificuldades na aprendizagem e na realização dos cuidados pessoais, mas as características do autismo são menos graves, sendo mais flexíveis em sua forma de pensar, em lidar com transições diárias, são mais sociais, mais calmas e reguladas emocionalmente, com menos problemas sensoriais e podem nem apresentarem crises de birra. 8 - GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE DO AUTISMO
  • 79. Assim, o nível de funcionamento, não necessariamente se correlaciona com a gravidade do autismo. Só porque uma criança é considerada de “alto funcionamento”, não significa que ela não possa ter autismo severo. Muitas pessoas confundem os dois, e isso é perigoso por que pode excluir a necessidade de algumas intervenções ou por outro lado diminuir as expectativas com relação às possibilidades da criança. 8 - GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE DO AUTISMO
  • 80. P= O QUE DEVEMOS FAZER QUANDO NOSSOS FILHOS ENTRAM EM CRISE (BATEM, MORDEM, SE JOGAM NO CHÃO)?
  • 81. R = Ao ver seu filho em crise o melhor e não entrar em crise com ele. Na verdade, ao tomarem esta atitude, fazem pois, ou não conseguem se fazer entender, ou querem que algo seja feito do seu jeito. O melhor a fazer e primeiro tentar entender o que esta acontecendo. E como na época que o bebe chora, e a mãe sabe o choro de fome, o choro de fralda molhada e o choro de sono. Aqui também temos, a crise de fome, a crise de sono, a crise por tentar falar algo, a crise de dor e outras. Confesso que não e uma tarefa fácil, já que na crise, a primeira reação materna e entrar em pânico. Afirmo, melhor e parar, ficar em silencio , somente observando , ate entender o que seu filho esta querendo lhe dizer. P= O QUE DEVEMOS FAZER QUANDO NOSSOS FILHOS ENTRAM EM CRISE (BATEM, MORDEM, SE JOGAM NO CHÃO)?
  • 82. 9 - NÃO VERBAL X BAIXA CAPACIDADE INTELECTUAL E agora tornando as coisas ainda mais complicadas: É preciso ter muito cuidado quando igualamos a expressão “não verbal” a “baixa capacidade intelectual. A maior característica utilizada para distinguir uma criança de “alto vs baixo funcionamento” é o grau de linguagem falada que eles têm e isso também pode ser uma grande armadilha!
  • 83. NÃO VERBAL X BAIXA CAPACIDADE INTELECTUAL Apesar de habilidades verbais serem altamente correlacionadas com a inteligência, nem sempre é o caso. Não podemos assumir que a criança não-verbal tem baixa capacidade intelectual. Há algumas crianças que têm dificuldade para falar devido ao processamento auditivo, as dificuldades de planejamento motor, e não a falta de habilidades cognitivas.
  • 84. NÃO VERBAL X BAIXA CAPACIDADE INTELECTUAL Muitas vezes as pessoas assumem que a criança não-verbal tem um autismo severo e perdem a chance de alcançar todo o potencial dela ao diminuírem as oportunidades oferecidas por simplesmente desacreditarem na sua capacidade. Elas simplesmente podem não expressarem-se nas nossas formas habituais.
  • 85. NÃO VERBAL X BAIXA CAPACIDADE INTELECTUAL Uma vez que encontram uma “voz” através de fotos, palavras escritas, sinais manuais, sistemas de comunicação alternativa, vemos que elas têm habilidades cognitivas muito maiores do que havíamos previsto. O mesmo engano pode ocorrer para a criança que é muito verbal, mas a maioria da fala ocorre num “script” ou através de ecolalia, e podem parecer ter mais habilidades cognitivas do que de fato possuem.
  • 86. GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE DO AUTISMO Resumindo, um indivíduo pode ser de “alto funcionamento”, mas ter autismo moderado a grave. Ou pode ser considerado de ”baixo funcionamento”, mas ter autismo leve. Isso pode parecer contraditório à primeira vista, mas quando olhamos mais de perto, vemos que esses rótulos representam, na verdade, duas dimensões diferentes. Uma representa o grau de funcionamento cognitivo, intelectual ou deficiência e a outra representa a gravidade dos sintomas do autismo.
  • 87. GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE DO AUTISMO Então, a nossa melhor aposta é a de assumir sempre a “competência” para aprender. E nosso papel é encontrarmos os apoios certos e identificarmos o estilo de aprendizagem de cada criança.
  • 88. GRAUS DE FUNCIONAMENTO X GRAVIDADE DO AUTISMO Não devemos ficar presos aos rótulos “baixo ou alto funcionamento”, ou mesmo aos termos leve, moderado e severo. É impossível predizer qual o potencial de cada criança, mas é fundamental que se acredite e que não se esmoreça frente às inúmeras dificuldades impostas pelo autismo, seja no funcionamento intelectual, na linguagem ou na severidade dos sintomas.
  • 89. P = QUAL A MELHOR MANEIRA DE TRATAR UM AUTISTA?
  • 90. A melhor forma de tratar um autista e com amor, carinho e respeito. E um individuo com muitas sensibilidades, com um jeito peculiar de enxergar o mundo, algumas dificuldades como os demais. Acredito que devemos apenas entender que a melhor forma de agir, e de forma especial, como já fazemos com nossos, filhos; devemos agir com cada um conforme sua necessidade, pois cada filho e diferente do outro. P = QUAL A MELHOR MANEIRA DE TRATAR UM AUTISTA?
  • 91. 10 - GRAVIDADE DO AUTISMO A gravidade do autismo pode ser : leve, moderada ou severa A gravidade pode ser obtida pelo preenchimento do formulário para avaliação do tratamento de autismo – ATEC ( disponível para preenchimento, versão on line, no site www.autismoehiperatividade.com,br) Dividido em 4 partes : fala , social, percepção e consciência corporal e cognitiva e comportamento e saúde
  • 92. P= UM AUTISTA QUE NÃO FALA, PODE UM DIA DESENVOLVER A LINGUAGEM?
  • 93. Pode sim desenvolver a linguagem. Tudo depende do estimulo necessário, da melhora dos sintomas e da gravidade do autismo e do grau de eficiência intelectual. P= UM AUTISTA QUE NÃO FALA, PODE UM DIA DESENVOLVER A LINGUAGEM?
  • 94. 11 - O AUTISMO TEM CURA? • E um distúrbio com uma base genética; • 80 % dos casos são meninos; • NAO há cura ou causa conhecida; • MAS há varias intervenções possíveis
  • 95. P = OS FAMILIARES DOS AUTISTAS TAMBÉM PRECISAM DE SUPORTE TERAPÊUTICO?
  • 96. R = Sempre. Vejo que os pais, sobretudo o cuidador, que fica em geral a cargo da mãe, sente-se sobrecarregada. Os pais devem receber apoio psicológico, educacional e suporte necessário para as necessidades especificas de cada caso. P = OS FAMILIARES DOS AUTISTAS TAMBÉM PRECISAM DE SUPORTE TERAPÊUTICO?
  • 97. 12 - AS 09 NOTICIAS MAIS IMPORTANTES SOBRE AUTISMO
  • 98. # 9 ESTUDO DO AUTISMO 'BABY' SIBS IDENTIFICA OUTRA PRECOCE RED FLAG Pesquisadores com a Autismo Spears bebê Sibling Ressarce Consortium usou a tecnologia de rastreamento ocular para descobrir que os bebês que começam a mostrar interesse diminuído em expressões faciais aos 8 meses em ir para desenvolver autismo mais grave sintomas de idade 3. Os autores expressou esperança de que esta bandeira vermelha cedo sinalizou uma importante janela de oportunidade para a intervenção precoce, que melhora os resultados.
  • 99. # 8 PRIMEIROS SINAIS DE AUTISMO: MAIS DESCOBERTAS DE INFANT EYE TRACKING Outra Autismo Spears estudo "Baby Sibas" descobriu que as diferenças ainda mais cedo na atenção sociais - desta vez em 6 meses - bandeira de alto risco para o autismo. Os pesquisadores chamaram para o desenvolvimento e teste de intervenções precoces que se envolvem em risco bebês em atividades agradáveis que envolvem a atenção compartilhados.
  • 100. # 7 ESTUDO LIGA GENE ESPECÍFICO PARA AUTISMO SUBTIPO pesquisadores vinculados a mutação do gene específico para um subtipo recém-identificado do autismo. Especialistas saudaram o achado como um passo crucial para a utilização de testes genômica para desenvolver tratamentos individualizados para transtorno do espectro do autismo.
  • 101. # 6 ESTUDO DO CÉREBRO SUGERE QUE O AUTISMO ENVOLVE MUITAS SINAPSES análise Pesquisadores doou tecido post-mortem de crianças afetadas pelo autismo descobriram que o cérebro tinha um excedente significativo de conexões entre as células cerebrais. Essas sinapses em excesso resultariam de um abrandamento do processo de poda normal que ocorre durante o desenvolvimento do cérebro. Os investigadores usaram então um modelo de rato de autismo para mostrar que poderia restaurar a poda sináptica normal e reduzir comportamentos do autismo- like com um medicamento experimental. Eles pediram novas pesquisas que possam avançar para um ensaio clínico que envolveu pessoas com autismo.
  • 102. # 5 ESTUDOS IMPLICAM A LESÃO PRECOCE DO CEREBELO COMO PRINCIPAL CAUSA DE AUTISMO Em uma revisão de estudos publicados, pesquisadores de Princeton disse que encontrou fortes evidências de que a lesão do cerebelo durante a gravidez ou parto pode ser a principal causa não genética do autismo. Uma região pequena mas crucial do cérebro, o cerebelo fica perto da base do crânio e é mais conhecido por coordenar o movimento. Durante o desenvolvimento do cérebro, que desempenha um papel crucial no direcionamento do tratos e fiação nervosa cruzada para outras regiões do cérebro.
  • 103. # 4 EXTRATO DE BROTOS DE BRÓCOLIS MOSTRA A PROMESSA PARA ALIVIAR OS SINTOMAS DO AUTISMO Em um ensaio clínico controlado com placebo pequeno, suplementos sulforafano aliviou os sintomas do autismo em quase metade dos 29 participantes afetadas pelo autismo. Especialistas disseram que os resultados "promissores", mas advertiu que estudos maiores são necessários para determinar a eficácia e segurança.
  • 104. # 3 MSSNG: MUDAR O FUTURO DO AUTISMO COM ˝OPEN SCIENCE˝ Esta colaboração histórica entre Autism Speaks e Google está fazendo fila 10.000 genomas autismo anônimos e tornando os dados disponíveis gratuitamente para a pesquisa em qualquer lugar, a qualquer hora. "Nós não sabemos o suficiente sobre o autismo. MSSNG é a busca das respostas que faltam. "
  • 105. # 2 EVIDÊNCIA FÍSICA DE QUE O AUTISMO COMEÇA DURANTE A PRÉ-NATAL DESENVOLVIMENTO Pesquisadores descobriram um padrão comum de perturbação do desenvolvimento do cérebro pré-natal das crianças que tinham autismo. O estudo, apoiado em parte pela Autism Speaks, analisou o post-mortem do tecido cerebral doados de 11 crianças com autismo e de 11 crianças não afetadas. Em 10 dos 11 casos de DEA, eles encontraram manchas recorrentes de desenvolvimento anormal nas camadas do córtex cerebral que se formam durante o desenvolvimento pré-natal. Por outro lado, eles encontraram essas manchas em apenas uma das 11 crianças não afetadas pelo autismo. Os pesquisadores propõem que a intervenção precoce pode ajudar o cérebro a "religar" em torno dessas áreas perturbadas.
  • 106. # 1 NOVA META-ANÁLISE AFIRMA, NÃO HA NENHUMA ASSOCIAÇÃO ENTRE VACINAS E AUTISMO Uma meta-análise de dez estudos envolvendo mais de 1,2 milhões de crianças afirmou que as vacinas não causam autismo. A análise constatou que a imunização com a vacina contra sarampo-caxumba- rubéola (MMR) foi associado com uma ligeira diminuição no risco.
  • 107. # 13 # OUTRAS EVIDENCIAS PUBLICADAS SOBRE O AUTISMO
  • 108. # 1 ESTUDO COMPROVA QUE TABLETS MELHORAM AS CAPACIDADES VERBAIS DE CRIANÇAS COM AUTISMO Estima-se que cerca de 30% das crianças com Autismo não desenvolvem fluência para poder ter uma interação verbal funcional em aspectos sociais complexos; Pesquisadores da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA), dirigido por Connie Kasari, realizou um estudo de três anos com o objetivo de descobrir se o uso de tablets potencializava o desenvolvimento da linguagem verbal e como consequência, melhorava a interação social. O estudo incluiu 61 crianças com Autismo com idades entre 5 e 8 anos. Durante seis meses, cada criança recebeu terapia objetivando a comunicação em uma finalidade social, estimulando a interação por meio do desenvolvimento de jogos. Metade das crianças, também selecionadas aleatoriamente, receberam apoio através de um tablet. Os pesquisadores descobriram que as crianças que usaram tablets eram mais propensas a usar a linguagem espontaneamente desenvolvendo mais habilidades sociais do que as crianças que não usaram. Em ambos os grupos a metodologia foi a mesma, com exceção da introdução ao dispositivo tecnológico.
  • 109. # 1 ESTUDO COMPROVA QUE TABLETS MELHORAM AS CAPACIDADES VERBAIS DE CRIANÇAS COM AUTISMO “Foi notável o quão bem o tablet funcionou para melhorar o acesso à comunicação para essas crianças”, disse Kasari, professor de desenvolvimento humano e psicologia na Faculdade de Educação da UCLA e professora de psiquiatria da UCLA Instituto Semel para Neurociência e Comportamento Humano. “As crianças que receberam a intervenção comportamental com o tablet para apoiar as suas tentativas de comunicação têm avançado muito mais rápido para aprender a se comunicar, e em particular quanto ao uso da linguagem falada.” Connie Kasari, Ann Kaiser, Kelly Goods, Jennifer Nietfeld, Pamela Mathy, Rebecca Landa, Susan Murphy, Daniel Almirall.Communication Interventions for Minimally Verbal Children With Autism: A Sequential Multiple Assignment Randomized Trial. Journal of the American Academy of Child & Adolescent Psychiatry, 2014; 53 (6): 635 DOI:10.1016/j.jaac.2014.01.019
  • 110. # 2 AUTISMO: O QUE SABEMOS, O QUE NOS FALTA SABER A geneticista Wendy Chung compartilha o que sabemos sobre o transtorno conhecido como autismo. Ela afirma que o autismo possui causas múltiplas, talvez entrelaçadas. E pergunta: existe hoje uma epidemia de autismo? Diretora do setor de pesquisas clínicas da Simons Foundation Autism Research Initiative, a médica Wendy Chung é uma autoridade mundial em matéria dos aspectos genéticos do autismo.
  • 111. # 2 AUTISMO: O QUE SABEMOS, O QUE NOS FALTA SABER Uma das coisas que nos preocupam é se realmente existe ou não uma epidemia de autismo. Hoje em dia, uma em cada 88 crianças é diagnosticada como autista, e a pergunta é: por que este gráfico está assim? Será que esse número tem aumentado drasticamente com o passar do tempo? Ou será que hoje passamos a chamar esses indivíduos de autistas, simplesmente lhes dando esse diagnóstico, embora essas pessoas já existissem antes, mas simplesmente não eram chamadas assim? Na verdade, no fim da década de 1980 e início da década de 1990, foi aprovada lei que proporcionou aos indivíduos com autismo recursos, acesso a material educativo que os ajudaria. Com essa maior conscientização, mais pais, mais pediatras e mais educadores aprenderam a reconhecer as características do autismo. Consequentemente, mais indivíduos receberam o diagnóstico e tiveram acesso aos recursos de que precisavam. Além disso, mudamos nossa definição com o passar do tempo. Na verdade, ampliamos a definição do autismo, a que se deve, em parte, o aumento da prevalência que vemos.
  • 112. # 2 AUTISMO: O QUE SABEMOS, O QUE NOS FALTA SABER Mas, fazermos isso foi realmente impressionante, porque percebemos que não havia apenas um gene para o autismo. Na verdade, as estimativas atuais são de que haja de 200 a 400 genes diferentes que podem causar o autismo. E isso explica, em parte, por que vemos um espectro tão amplo em termos de seus efeitos. Embora existam todos esses genes, existe um método na loucura. Não é simplesmente randômico 200, 400 genes diferentes, mas, na verdade, eles se encaixam. Eles se encaixam em um trajeto. Eles se encaixam em uma rede que está começando a ser compreendida hoje, em termos de como o cérebro funciona.
  • 113. #3 PENSAMENTOS PODEM INDICAR AUTISMO Decodificação cerebral Analisar como uma pessoa pensa sobre palavras como "abraço" e "adorar" ajudou pesquisadores a prever o autismo com uma precisão de 97%. Segundo a equipe, o uso dos sinais cerebrais gerados quando a pessoa lida com conceitos específicos estabelece a primeira ferramenta de diagnóstico de base biológica para detectar o transtorno do espectro autista. A análise foi feita usando as mesmas técnicas desenvolvidas para ler padrões cerebrais para serem utilizados para controlar equipamentos, como computadores e próteses - os chamados equipamentos "controlados pelo pensamento". Publicado na revista PLoS ONE, o estudo combinou ressonância magnética funcional (fMRI) e técnicas de aprendizado de máquina para ler e decodificar os padrões de ativação cerebral.
  • 114. #3 PENSAMENTOS PODEM INDICAR AUTISMO Marcel Just e seus colegas da Universidade Carnegie Mellon usaram essa abordagem para identificar o autismo através da detecção de mudanças na forma como os conceitos sociais são representados nos cérebros de indivíduos autistas - caracteristicamente avessos às relações sociais. Pensamentos marcadores A equipe chama as alterações neurais de "marcadores-pensamento" - em contraste com os biomarcadores, geralmente moléculas indicadoras de alguma condição - porque indicam anormalidades nas representações cerebrais de certos pensamentos que são típicos da doença. "Nós demonstramos que não apenas o cérebro de pessoas com autismo pode ser diferente, ou que a sua ativação é diferente, mas também que a forma como os pensamentos sociais são formados é diferente. Nós descobrimos um marcador-pensamento biológico para o autismo," concluiu ele.
  • 115. # 4 QUAIS SÃO OS SINAIS DE AUTISMO LEVE EM UMA CRIANÇA DE 5 ANOS? Pensamento visual Muitas crianças com autismo são pensantes visuais. Elas responderão até mesmo com a obsessão por cores vibrantes, objetos girando e luzes brilhantes. Sentimentos As crianças no espectro normalmente lutam com o reconhecimento, expressão e têm dificuldade em lidar com sentimentos. A criança pode alternar entre apatia emocional e histeria.
  • 116. # 4 QUAIS SÃO OS SINAIS DE AUTISMO LEVE EM UMA CRIANÇA DE 5 ANOS? Linguagem Os problemas com a linguagem são muitas vezes o primeiro indício de que algo não está bem no desenvolvimento de uma criança. Muitas vezes existe uma diferença com as habilidades pragmáticas e sociais de linguagem, como ouvir, revezar e fazer contato visual. Relacionamento As habilidades sociais são um desafio para crianças com transtorno do espectro do autismo. As crianças que são levemente afetadas podem ser desajeitadas e inseguras sobre como iniciar e manter relacionamentos.
  • 117. # 4 QUAIS SÃO OS SINAIS DE AUTISMO LEVE EM UMA CRIANÇA DE 5 ANOS? Processamento sensorial A maioria das crianças com autismo têm dificuldade em processar a informação sensorial. Elas podem mostrar sensibilidade, como medo de ruídos altos ou podem mostrar a necessidade de maior instrução, pois podem tocar ou comer as coisas de forma inadequada. Brincadeiras Como as habilidades sociais, de linguagem e habilidades de processamento sensorial afetam o comportamento do jogo, uma criança com autismo pode parecer diferente quando brinca. A falta de brincadeiras imaginativas é comum em crianças autistas também. Read this article in English: What Are the Signs of Mild Autism in a 5 Year Old?
  • 118. # 5 ASPERGER MADRID BUSCA FOMENTAR EL OCIO INCLUSIVO El Síndrome de Asperger es un cuadro caracterizado por un déficit en tres áreas nucleares: interacción social; lenguaje y comunicación e inflexibilidad cognitiva. Los déficit socio-emocionales se traducen en dificultades importantes en la vida cotidiana de la persona con Síndrome de Asperger para relacionarse con los demás, iniciar y mantener amistades, dificultad para comprender los estados emocionales propios y de las otras personas, problemas para comprender determinadas situaciones sociales, y una ausencia de la tendencia espontánea a compartir intereses, disfrutes y objetivos con otras personas.
  • 119. # 5 ASPERGER MADRID BUSCA FOMENTAR EL OCIO INCLUSIVO En cuanto a las dificultades en el lenguaje y la comunicación, se encuentran déficits en el mantenimiento de una conversación, interpretación literal del lenguaje, estilo de comunicación pedante y excesivamente formal, rígido, sin dobles sentidos, sin turnos de conversación, discursivo, monotemáticos, dificultades para realizar inferencias y juicios de valor, en definitiva, con una grave deficiencia en el uso semántico-pragmático, hacen de la comunicación una grave discapacidad social. Asimismo, hay otras alteraciones pragmáticas como dificultad para establecer el contacto ocular con el interlocutor, expresiones faciales y posturas corporales no ajustadas al contexto, y alteraciones en el uso y comprensión de gestos reguladores de la interacción social. Por último, en relación a la inflexibilidad cognitiva, la preocupación absorbente por uno o varios temas de intereses limitados y estereotipados, adhesión aparentemente a rutinas o rituales específicos no funcionales, estereotipias motoras, limitan la actividad y autonomía de estas personas. Además de su dificultad para planificar y programar actividades futuras, como su falta de organización temporal y la jerarquía en las actividades.
  • 120. # 5 ASPERGER MADRID BUSCA FOMENTAR EL OCIO INCLUSIVO El ocio como forma de inclusión El objetivo es que las personas con asperger tomen conciencia de la vicencia personal del ocio como una experiencia positiva y pongan en práctica habilidades y destrezas para poder realizar actividades libremente en función de sus preferencias y aficiones, en compañía de otras personas, fomentando así las relaciones interpersonales y la creación de lazos de amistad. Las actividades de ocio las desarrollan nuestros voluntarios, formados y supervisados por dos monitores de la Asociación, dividiendo las actividades por grupos de edad. Más información en www.aspergermadrid.org
  • 121. # 6 DISFUNÇÃO DE PROCESSAMENTO SENSORIAL NO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA Do ponto de vista da teoria de Integração Sensorial há crianças com dificuldades em processar as várias informações sensoriais que acontecem o tempo todo no ambiente e em seu corpo. E uma parcela com Transtorno do Espectro Autista. É comum adotarem comportamentos não reconhecidos socialmente devido a diversos motivos, tais como: – necessidade de se proteger da sobrecarga de estímulos sensoriais. Pentear o cabelo ou alimentar-se pode se tornar uma situação aversiva. – inabilidade para integrar mais de uma informação sensorial. Olhar para o outro enquanto fala requer a habilidade de integrar várias informações. – – dificuldade no planejamento motor. A organização do corpo no tempo e espaço começa pelo ensaio do domínio corporal, que, no mínimo, é sensório-motor. – dificuldade de organizar-se quando muda rotina ou o ambiente. Morder-se, bater e gritar pode ser uma forma de expressar a inabilidade de entender as mudanças do tempo e espaço. -dificuldade em brincar e comunicar-se. O desenvolvimento natural destas habilidades depende da autor regulação neurológica para incorporar a dimensão social. Link do “Reab me” sobre o estudo das alterações no processamento sensorial no autismo
  • 122. # 7 BRAINS OF PEOPLE WITH AUTISM SHOW ALTERED GROWTH WITH AGE Several brain regions in people with autism become enlarged earlier than usual during childhood and shrink too soon during adulthood, finds a study published 7 November in Autism Research1. The study used magnetic resonance imaging (MRI) to track brain volume in 100 males with autism and 56 controls, all ranging in age from 3 to 35 years, over an eight-year span. Total brain volume in boys with autism tends to be larger than that of controls before age 10. This difference fades between ages 10 and 15, as brain volume in controls increases. After this period, controls continue to show gains in brain volume until their mid-20s, whereas the brains of people with autism begin shrinking.
  • 123. # 7 BRAINS OF PEOPLE WITH AUTISM SHOW ALTERED GROWTH WITH AGE controls increases. After this period, controls continue to show gains in brain volume until their mid-20s, whereas the brains of people with autism begin shrinking. “People with autism miss the increase in brain volume in those younger years,” says lead investigator Nicholas Lange, associate professor of psychiatry at Harvard University’s McLean Hospital. That coincides with the transition into adulthood, which is particularly challenging for some people with the disorder. “They are faced with new demands, and they have less brain resources to deal with that,” Lange says. The researchers saw similar growth patterns when they focused on 11 brain regions and structures, including the corpus callosum, thalamus, cerebellum and several parts of the cortex, all of which have been implicated in autism. The changes occur both in the gray matter, which primarily consists of neurons’ cell bodies, and in the white matter tracts comprising the long, thin projections of neurons. “We tend to think that [brain changes] are a pretty static event that happens in utero, or in the first few years, and they’re obviously not,” says Joseph Piven, professor of psychiatry at the University of North Carolina at Chapel Hill, who was not involved in the study.
  • 124. # 8 ESTUDO RELACIONA HIPERTENSÃO GESTACIONAL A AUTISMO DE FILHO Estudo relaciona hipertensão gestacional a autismo de filho Filhos de mães que sofreram uma condição gestacional associada à hipertensão denominada pré-eclâmpsia são duas vezes mais propensos a ter autismo ou outros problemas de desenvolvimento, afirmaram cientistas em um estudo publicado nesta segunda-feira (8). A pesquisa, publicada no periódico JAMA Pediatrics, da Associação Médica Americana, também revelou que quanto mais severa é a pré-eclâmpsia na mãe, maior a probabilidade de autismo no filho. O estudo foi feito com mais de mil crianças entre dois e três anos no norte da Califórnia. Todas as mães tiveram diagnósticos confirmados de pré-eclâmpsia e os cientistas compararam dados daqueles que se desenvolveram normalmente com os de crianças que apresentaram transtornos do espectro autista (TEA) ou outros problemas de desenvolvimento.
  • 125. # 8 ESTUDO RELACIONA HIPERTENSÃO GESTACIONAL A AUTISMO DE FILHO "Nós descobrimos associações significativas entre a pré-eclâmpsia e os TEA, que aumentaram com severidade", afirmou a principal autora do estudo, Cheryl Walker, professora assistente do departamento de obstetrícia e ginecologia da Universidade da Califórnia em Davis. "Nós também observamos uma associação significativa entre pré-eclâmpsia severa e atraso de desenvolvimento", prosseguiu. Alguns estudos anteriores já tinham sugerido que a pré-eclâmpsia - que causa pressão alta no fim da gestação, altos níveis de proteína na urina e perdas de consciência nos casos mais graves - poderia provocar autismo, talvez ao privar o feto de nutrientes e oxigênio.
  • 126. # 9 PESQUISA IDENTIFICA FALHA GENÉTICA QUE DEIXA CÉREBRO DE AUTISTAS MAIOR Estudos anteriores apontavam diferença no tamanho de região do cérebro. Compreensão do mecanismo pode levar a tratamentos no futuro. O autor do estudo, Eric Courchesne, da Universidade da Califórnia em San Diego, nos EUA, há tempos investiga as diferenças no tamanho do cérebro dos autistas. O cérebro de quem tem a desordem é maior do que o normal, com excesso de neurônios em uma região chamada "córtex pré-frontal", que é associada ao desenvolvimento social e comunicativo. Na atual pesquisa, publicada pela revista científica “PLoS Genetics”, a equipe de Courchesne identificou a causa desta diferença. Os genes que controlam a quantidade de células do cérebro não se expressa normalmente, enquanto o gene que organiza os padrões do córtex pré-frontal não funciona. “Os caminhos genéticos desregulados que encontramos nas idades mais jovens do autismo fundamentam o excesso de neurônios – e crescimento exagerado do cérebro – associado a esta desordem”, afirmou Courchesne, em material de divulgação de sua universidade.
  • 127. #10 CASOS DE AUTISMO ESTÃO EM ASCENSÃO NOS EUA Os casos de autismo em crianças está em clara ascensão nos Estados Unidos desde a década passada, demonstraram números oficiais divulgados nesta quinta-feira (29), um fenômeno que se explica, em parte, por uma detecção mais eficiente deste transtorno do desenvolvimento. O número de casos de autismo diagnosticados em crianças aumentou 23% entre 2006 e 2008, com um em 88 crianças afetadas contra um em 110 anteriormente, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), instâncias federais do Departamento de Saúde. Estes novos números demonstram que o autismo é duas vezes mais comum do que se acreditava sete anos antes e, provavelmente, afeta um milhão de meninos, meninas e adolescentes nos Estados Unidos.
  • 128. #10 CASOS DE AUTISMO ESTÃO EM ASCENSÃO NOS EUA Este aumento se explica em parte por uma detecção mais eficaz da síndrome, sobretudo em menores de três anos, explicou Coleen Boyle, especialista dos CDC. "Uma parte deste aumento se deve a um diagnóstico melhor, mas não sabemos até que ponto", afirmou, durante teleconferência. "Graças a estas estatísticas sabemos mais sobre como a idade mais avançada dos pais e o nascimento prematuro aumenta o risco de que uma criança sofrer de autismo", disse a médica. Estas estatísticas também mostram que o desenvolvimento da síndrome, cujas causas continuam sendo indeterminadas e que existe em diferentes formas e graus de gravidade, afeta quase cinco vezes mais meninos do que meninas, uma proporção que também aumentou de 2006 a 2008. Marcos Roithmayr, presidente da Autism Speaks, a maior fundação privada do mundo dedicada à pesquisa sobre esta síndrome, disse que a doença custa US$ 126 bilhões (R$ 230 milhões) ao ano nos Estados Unidos, um montante que segundo o informe da organização triplicou desde 2006.
  • 129. # 11 IMAGEM REVELA COMO O CÉREBRO É ORGANIZADO Esqueça aquela ideia de que "o lado direito do cérebro faz assim" e o "lado esquerdo do cérebro faz assado". Um estudo publicado nesta quinta-feira (29) pela revista “Science” mostra que o cérebro humano não tem "lados" nem é isolado na hora de realizar tarefas. Ele é todo interligado e não existem áreas específicas para funções específicas. O mesmo padrão de organização foi observado no cérebro humano e também no de macacos. Segundo os pesquisadores, os sinais que correm pelo cérebro se ordenam em uma estrutura tridimensional, como uma "grade curvada". Em resumo, o cérebro não é um emaranhado de fios separados, mas uma rede interligada.
  • 130. IMAGEM REVELA COMO O CÉREBRO É ORGANIZADO Imagem revela como o cérebro é organizado Cérebro visto como uma grade curvada, em imagem feita por estudo publicado nesta quinta (29) (Foto: MCH-UCLA Human Connectome Project) “Como a seleção natural levaria cada um destes fios a configurações mais eficientes e vantajosas? A grande simplicidade desta estrutura em grade é o motivo pelo qual ele [o cérebro] consegue acomodar as mudanças aleatórias e graduais da evolução”, concluiu o pesquisador.
  • 131. # 12 PAI MAIS VELHO TEM MAIOR RISCO DE TER FILHO AUTISTA, DIZ ESTUDO Quanto mais velho é o pai, maior é a chance de que uma criança desenvolva o autismo. A descoberta é um dos destaques de três estudos publicados nesta quarta-feira (4) pela revista científica “Nature”, que identificaram vários genes ligados ao distúrbio. Os três trabalhos, todos de universidades dos EUA, tiveram como enfoque as chamadas mutações “de novo”, erros genéticos que surgem nos pacientes, mas que não estavam presentes em seus pais e se devem a fatores internos da própria célula.
  • 132. # 12 PAI MAIS VELHO TEM MAIOR RISCO DE TER FILHO AUTISTA, DIZ ESTUDO Cada pesquisa descobriu um aspecto diferente. A liderada por Matthew State, da Universidade Yale, descobriu mutações em genes expressados no cérebro que estão associados às doenças do espectro autista. Outra, liderada por Mark Daly, da Faculdade de Medicina Harvard, em Boston, mostrou que muitas das mutações genéticas encontradas nos autistas não necessariamente causam o distúrbio. Já o estudo liderado por Evan Eichler, da Universidade de Washington, mostrou que a maior parte das mutações tem origem paterna, e o problema fica mais intenso de acordo com a idade do pai – quanto mais velho ele for, maior o risco para a criança.
  • 133. # 13 OBESIDADE NA GRAVIDEZ AUMENTA RISCO DE TER FILHO AUTISTA, DIZ ESTUDO A obesidade durante a gravidez, associada ao diabetes, pode aumentar o risco de o filho nascer com autismo, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira (9/4/2014), nos Estados Unidos. Conduzido por pesquisadores vinculados a UC Davis MIND Institute, na Califórnia, o estudo mostrou que mães obesas tinham quase 67% mais probabilidade de ter um filho com autismo do que uma gestantes com peso normal, sem diabetes ou hipertensão. Além de correr o dobro do risco de ter um filho com outro transtorno de desenvolvimento. O estudo também descobriu que as crianças autistas de mães diabéticas eram mais deficientes - tiveram maiores déficits na compreensão da linguagem e produção e comunicação de adaptação - que eram as crianças com autismo nascidas de mães saudáveis. No entanto, as crianças sem autismo nascidas de mães diabéticas também exibiram alterações nas socialização em adição à compreensão da linguagem e de produção, quando comparado com as crianças não-autistas de mulheres saudáveis.
  • 134. # 14 FALTA DE SOCIABILIDADE DE AUTISTAS ESTÁ LIGADA A ALTERAÇÃO GENÉTICA As equipes de Alysson Muotri, brasileiro que trabalha na Universidade da Califórnia, em San Diego, nos EUA, e Maria Rita dos Passos Bueno, na Universidade de São Paulo (USP) descobriram uma translocação, um tipo de anomalia no material genético. Parte dos genes que normalmente ficam no cromossomo 3 trocam de lugar com os do cromossomo 11. Nos casos estudados, essa mudança acontece tanto com os portadores da síndrome de Rett – que é provocada por uma mutação em um gene específico e traz outros sintomas, como danos às funções motoras – quanto nos que têm autismo clássico – uma forma em que as crianças têm dificuldades de socialização, mas não há uma mutação genética definida que o cause. “Como a gente vê que [as alterações genéticas] estão tanto na síndrome de Rett quanto no autismo clássico, possivelmente essas alterações não estão envolvidas com a parte motora, mas estão envolvidas com a parte social e de linguagem”, explicou Alysson Muotri, que também é colunista do G1. Tanto a síndrome de Rett quanto o autismo clássico fazem parte das doenças do espectro autista. São vários males diferentes que provocam dificuldades no aprendizado da linguagem e da interação social, que variam em relação à intensidade, entre outros fatores.
  • 135. 15 SÍNDROME QUE PODE LEVAR AO AUTISMO É REVERTIDA EM RATOS NOS EUA Síndrome do X Frágil é a forma mais comum de deficiência mental herdada. Inibidor de neurotransmissor usado em ratos diminuiu sintomas da doença. Um estudo liderado pelo Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT) descobriu um novo componente capaz de reverter vários dos principais sintomas associados à síndrome do X Frágil, a forma mais comum de deficiência mental herdada e uma das principais causas do autismo. O estudo, publicado nesta quarta-feira (12/04/2014) na revista científica "Neuron", descreve que foi possível reverter a síndrome em camundongos adultos, após os sintomas já terem sido estabelecidos.
  • 136. 15 SÍNDROME QUE PODE LEVAR AO AUTISMO É REVERTIDA EM RATOS NOS EUA Pacientes com a doença sofrem de um complexo conjunto de sintomas neuropsiquiátricos de gravidade variável, que incluem ansiedade, hiperatividade, déficit de aprendizado e memória, além de baixo QI (coeficiente de inteligência), dificuldade de comunicação e convulsões. Estudos anteriores sugeriram que inibir o funcionamento de um receptor cerebral chamado "mGlu5" pode ser útil para melhorar muitos dos sintomas principais da doença. O novo estudo liderado por Lothar Lindemann, do F. Hoffmann-La Roche Ltd, e por Mark Urso, do grupo do Instituto Picower para a Aprendizagem do MIT, usou um remédio que age exatamente para inibir a função dessa área do cérebro para analisar se poderia reverter os sintomas da síndrome.
  • 137. 16 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E AUTISMO PODEM TER CAUSA COMUM Doenças como a deficiência intelectual e os transtornos do espectro autista podem ter como causa alterações na mesma via molecular. O resultado de pesquisa foi divulgado no artigo “Molecular Convergence of Neurodevelopmental Disorders”, publicado em outubro com destaque no American Journal of Human Genetics e abre possibilidade de novas abordagens para a forma como entendemos essas enfermidades conhecidas como doenças de neurodesenvolvimento. “O objetivo foi saber quais alterações moleculares seriam decorrentes da redução da expressão desses genes nas células neuronais”, disse Chen. A descoberta foi que, alterados separadamente, esses genes provocaram alterações moleculares semelhantes nessas células. Isso levou à conclusão de que, isoladamente, tanto o TCF4 como o EHMT1 podem gerar alterações moleculares que levam a doenças do neurodesenvolvimento similares. Além disso, observou-se que uma mesma modificação celular pode provocar diferentes enfermidades desse tipo.
  • 138. 16 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E AUTISMO PODEM TER CAUSA COMUM O gatilho dessa diferenciação precoce da célula, todavia, não pôde ser confirmado na pesquisa. As pesquisadoras desconfiam que alguns RNAs e microRNAs possam estar envolvidos. “Com base na função do gene, isso pode ser sugerido; porém, serão necessárias outras pesquisas para que a causa seja levantada”, disse a pós-doutoranda. Os microRNAs associados ao desenvolvimento celular, de acordo com Chen, são um foco interessante para um futuro estudo. As pesquisadoras explicam que, caso sejam comprovadas a relação deles com a diferenciação prematura e as consequentes doenças de neurodesenvolvimento, poderão ser abertas alternativas de terapias moleculares. O artigo Molecular Convergence of Neurodevelopmental Disorders doi: 10.1016/j.ajhg.2014.09.013), de Elizabeth S. Chen, Carolina O. Gigek e outros, poder ser lido por assinantes do AJHG em http://www.cell.com/ajhg/abstract/S0002-9297(14)00396-6
  • 139. 17 ESTUDO AUTISTAS VÊM OS ROSTOS DE FORMAS DIFERENTES Um estudo realizado pela Universidade de Montreal, no Canadá, concluiu que o facto de os autistas não conseguirem analisar expressões faciais, interfere na forma como interagem com os outros. As percepções variam de pessoa para pessoa, mas este facto pode agora explicar a forma como estes interagem e comunicam socialmente. O Daily Mail refere, inclusivamente, que esta conclusão pode ajudar amigos, familiares e técnicos de saúde a interagirem com estas pessoas.
  • 140. 17 ESTUDO AUTISTAS VÊM OS ROSTOS DE FORMAS DIFERENTES O estudo foi feito com base em 33 pessoas com autismo e outras 33 sem esta patologia. Estes foram confrontados com 36 fotografias de pessoas com expressões emocionalmente neutras e o que se verificou foi que as pessoas com autismo faziam julgamentos bastante diferentes das expressões que lhes eram apresentadas, em comparação com o outro grupo de pessoas, que apresentava uma mesma percepção sobre as diferentes fotografias. “A avaliação da expressão de uma pessoa é um processo rápido que influencia a forma como pensamos e o julgamento que fazemos acerca de outra pessoa”, refere um dos autores do estudo, que acredita “que estas descobertas ajudarão a perceber qual a melhor forma de interação com pessoas com autismo”.
  • 141. 18 GENE QUE CAUSA TIPO DE EPILEPSIA TAMBÉM PROVOCA AUTISMO, DIZ ESTUDO Síndrome de Dravet ocorre em um a cada 20 mil crianças nascidas. Um gene reconhecido por ser o causador de uma forma de epilepsia infantil chamada de síndrome de Dravet também poderia ser um dos responsáveis pela aparição de comportamentos autistas, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira (22/08/2012) pela revista científica "Nature". Uma recente pesquisa sugeriu que, ao contrário de outras formas de epilepsia, os sintomas da síndrome de Dravet também incluem comportamentos autistas, como a hiperatividade, a dificuldade nas relações sociais e um desenvolvimento mais lento da linguagem e das habilidades motoras. Esse fato foi interpretado como uma espécie de pista por uma equipe da Universidade de Washington, nos EUA, liderada por William Catterall, que passou a investigar as causas desta síndrome para saber se estas também poderiam estar ligadas com a aparição de sintomas autistas.
  • 142. 18 GENE QUE CAUSA TIPO DE EPILEPSIA TAMBÉM PROVOCA AUTISMO, DIZ ESTUDO Em seu estudo com roedores, os cientistas descobriram que as cobaias com apenas uma cópia funcional do gene SCN1A, localizado no cromossomo 2 e um dos responsáveis pelo funcionamento dos canais de sódio nos neurônios, desenvolveram comportamentos autistas. Desta forma, a equipe de Catterall confirmou que este gene também era o principal causador dos sintomas mais graves da síndrome de Dravet e, por isso, puderam considerar que essa síndrome deveria ser incluída entre as chamadas doenças do espectro autista. A partir desta fase, os especialistas trataram os ratos com clonazepam, um remédio que atua sobre o sistema nervoso central e que habitualmente é receitado para combater crises epilépticas, e descobriram que os comportamentos sociais anormais e os déficits cognitivos dos roedores desapareceram. A síndrome de Dravet, um transtorno com uma incidência de um caso para cada 20 mil nascimentos, começa com crise epiléptica ainda no primeiro ano de vida e comportamentos autistas a partir do segundo ano, sendo que seu tratamento possui intenção de atenuar as convulsões, mas não de reverter a doença.
  • 143. 19 HORMÔNIO DO 'AMOR' PODE TER EVOLUÍDOCOM VERTEBRADOS, DIZ PESQUISA Pesquisadores descobriram que uma forma de oxitocina, hormônio conhecido por provocar sensações boas nos humanos, pode alterar o comportamento de peixes e sugerem que ele seja regulador do comportamento social há muito tempo -- podendo ter evoluído e amadurecido com os vertebrados desde tempos antigos. De acordo com um estudo publicado nesta terça-feira (9) na revista “Animal Behaviour”, os dados colaboram para responder como algumas espécies desenvolvem comportamentos complexos, enquanto outras gastam muito tempo sozinhas.
  • 144. 19 HORMÔNIO DO 'AMOR' PODE TER EVOLUÍDOCOM VERTEBRADOS, DIZ PESQUISA O hormônio oxitocina é produzido naturalmente pelo corpo humano, tanto em homens quanto em mulheres, e tem relação com a atração sexual e o sentimento de confiança e autoconfiança. De acordo com Adam Reddon, pesquisador da Universidade McMaster, do Canadá, pouco se sabe sobre seu efeito nos peixes. Por isso, eles realizaram testes com uma espécie que vive em água doce, o Neolamprologus pulcher, integrante da família dos Cichlidae e que vive no Lago Tanganica, na África. Esses peixes são considerados incomuns porque formam grupos sociais hierárquicos, pares para reprodução e muitos ajudam a cuidar dos espécimes mais jovens ou ainda defendem o território.
  • 145. 20 PESQUISA LIGA AUTISMO À POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA Estudo realizado nos EUA diz que crianças expostas têm três vezes mais chances de ter problema. Uma pesquisa realizada na Califórnia, Estados Unidos, sugere que o autismo está ligado à poluição gerada por veículos. O estudo envolveu mais de 500 crianças e as descobertas foram apresentadas na revista especializada 'Archives of General Psychiatry'. Os pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia usaram dados da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos para calcular os níveis de poluição registrados nos endereços escolhidos para participar da pesquisa. Os dados foram usados para comparar a exposição à poluição no útero e durante o primeiro ano de vida. Foram analisadas 279 crianças com autismo e 245 crianças sem o problema.
  • 146. 20 PESQUISA LIGA AUTISMO À POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA De acordo com os cientistas, as crianças que viviam nas casas expostas à uma quantidade maior de poluição 'tinham três vezes mais chances de ter autismo, comparadas às crianças que moravam em casas com níveis mais baixos de exposição' à poluição. 'Me parece muito improvável que a associação (entre poluição do ar e autismo) seja causal', afirmou Uta Frith, professora de desenvolvimento cognitivo do University College de Londres. Para a professora, o estudo californiano não 'nos fez avançar em nada, pois não apresenta um mecanismo convincente pelo qual os poluentes podem afetar o desenvolvimento do cérebro para resultar em autismo'. Um dos problemas com estudos deste tipo é que é difícil analisar todos os aspectos da vida de uma pessoa que podem afetar a probabilidade de desenvolver autismo, como o histórico familiar, por exemplo. Isso significa que o estudo não pode afirmar que o autismo é causado por poluição gerada por veículos, apenas que pode haver uma ligação entre as duas coisas.
  • 147. FIM