Arte Egípcia
• 3.000 a.C.(30 a.C. conquista romana) até século IV d.C.
- A antiga civilização egípcia era bastante complexa em
sua organização social e muito rica em seu
desenvolvimento cultural. Como havia a forte crença
em uma vida depois da vida, a arte voltava-se
sobremaneira para esse aspecto da religiosidade. E
tinha-se na figura do Faraó uma centralização e uma
representação de todo o povo. Preservar o corpo do
Faraó e dota-lo dos meios próprios para a segunda
vida, era garantir a todo o povo as mesmas
possibilidades. O faraó era mais do que um simples
governante. O faraó englobava o próprio povo, seu
destino e sua eternização.
Arte Egípcia
• Na representação da figura humana, o rosto
era sempre apresentado de perfil, mesmo os
olhos sendo mostrados de frente. Isso nos dá
um certo ar de irrealidade. O tronco era
apresentado de frente mas as pernas sempre
estavam de perfil. Esse é um aspecto bem
curioso e chama-se lei da frontalidade. É fácil
observar essa característica na maior parte
dos auto-relevos e representações pictóricas
do antigo Egito.
Arte Egípcia
• Havia um outro aspecto, conhecido como
peso da alma. As pessoas mais importantes
eram representadas em tamanho maior.
Assim, o Faraó era sempre maior do que sua
esposa. Em seguida a esses, pela ordem de
tamanho, vinham os sacerdotes, os
escribas, os soldados e finalmente o resto do
povo. Por isso transmite-se a idéia de que os
faraós eram figuras gigantescas, o que nem
sempre era verdade.
Arte Egípcia
• Um outro padrão também nos aparece como
curioso. As figuras masculinas usavam o tom
vermelho e as figuras femininas o tom ocre.
Arte Egípcia
• Entretanto, o que mais se destaca na arte
egípcia é de fato a arquitetura, através da
construção de templos de tamanhos
monumentais. A primeira imagem que nos
vem em mente é a imagem de uma pirâmide.
As pirâmides eram túmulos para os faraós e
tinham uma área de ocupação muito
pequena, em relação ao tamanho do
monumento.
Arte Egípcia
• É difícil imaginar como eram construídas as
pirâmides. Devemos sempre ter em mente
que foram levantadas dezenas de séculos
antes de Cristo. Esse corte representativo é da
pirâmide de Queops, uma das maiores. Essas
construções foram erguidas unicamente com a
função de túmulo e de preservação do faraó.
A arquitetura egípcia era monumental em
todos os aspectos.
Arte Egípcia
• Em algumas dessas pirâmides foram
encontrados tesouros, também de proporções
monumentais. No túmulo de Tutancâmon, por
exemplo, foi encontrado um grande tesouro.
Tutancâmon foi um faraó que morreu aos 18
anos de idade.
Arte Egípcia
• No Vale dos Reis, onde está o seu túmulo, o
sarcófago que continha a múmia do jovem faraó
era feito de ouro maciço com aplicações em
azul, coral e turquesa. O seu trono, datado do
século XIV a.C. era feito de madeira
esculpida, recoberto inteiramente em ouro e
ornamentado com incrustações multicoloridas
em vidro, cerâmica esmaltada, prata e pedras
preciosas. Esse trono está hoje no Museu Egípcio
do Cairo e constitui-se em uma das peças mais
esplêndida do tesouro de Tutancâmon, assim
como a sua máscara, uma peça de rara beleza.
Arte Egípcia
• Há uma outra coisa muito curiosa a respeito
dos monumentos do antigo Egito. Sabe-se que
a Esfinge de Gizé não tem o seu nariz
completo. Como será que ela perdeu o seu
nariz? Esse nariz, datado de 2500 anos antes
de Cristo, foi destruído por uma bala de
canhão.
Arte Egípcia
• Haviam tropas Turco-Egípcias que controlavam o
país desde o século XIV. Quando Napoleão
invadiu o Egito em 1798 essas tropas
prepararam-se para a defesa da região e
enquanto as batalhas não tinham
início, treinavam e calibravam os seus canhões
atirando na Esfinge e nas Pirâmides. É de se ficar
sem compreender como desconsideravam o valor
daqueles monumentos. A Esfinge tem 70m de
comprimento e 22m de altura.
Pintura Egípcia
• Grande parte das pinturas eram feitas nas
paredes das pirâmides. Estas obras retratavam a
vida dos faraós, as ações dos deuses, a vida após
a morte entre outros temas da vida religiosa.
Estes desenhos eram feitos de maneira que as
figuras eram mostradas de perfil. Os egípcios não
trabalhavam com a técnica da perspectiva
(imagens tridimensionais). Os desenhos eram
acompanhados de textos, feitos em escrita
hieroglífica (as palavras e expressões eram
representadas por desenhos).
As tintas eram obtidas na natureza (pó de
minérios, substâncias orgânicas, etc).
Escultura Egípcia
• Nas tumbas de diversos faraós foram
encontradas diversas esculturas do ouro. Os
artistas egípcios conheciam muito bem as
técnicas de trabalho artístico em ouro. Faziam
estatuetas representando deuses e deusas da
religião politeísta egípcia. O ouro também era
utilizado para fazer máscaras mortuárias que
serviam de proteção para o rosto da múmia.
Arquitetura Egípcia
• Os egípcios desenvolveram vários
conhecimentos matemáticos. Com
isso, conseguiram erguer obras que
sobrevivem até os dias de hoje.
Templos, palácios e pirâmides foram
construídos em homenagem aos deuses e aos
faraós. Eram grandiosos e imponentes, pois
deviam mostrar todo poder do faraó. Eram
construídos com blocos de pedra, utilizando-
se mão-de-obra escrava para o trabalho
Arte Grega
• Surgiu após a Idade das Trevas, abrangendo o
intervalo de aproximadamente 900 a.C. até
146 a.C., data em que a Grécia caiu sob o
domínio romano. Entretanto, esses limites
cronológicos não são um consenso entre os
historiadores.
Arte Grega
• Os gregos antigos se destacaram muito no
mundo das artes. As esculturas, pinturas e
obras de arquitetura impressionam, até os
dias de hoje, pela beleza e perfeição.
Arte Grega
• Os artistas gregos buscavam
representar, através das artes, cenas do
cotidiano grego, acontecimentos históricos
e, principalmente, temas religiosos e
mitológicos. As grandes obras de arquitetura
como os templos, por exemplo, eram erguidos
em homenagem aos deuses gregos.
Arte Grega
• A Arte Grega têm em seus deuses figuras
inteligentes e justas, dedicadas ao bem-estar
da população. O diálogo com a vida presente
é recorrente nas manifestações dos
artistas, que se utilizam da natureza na busca
pela manifestação artística que visa a
perfeição e a harmonia perfeita. Entre alguns
pontos-chave que caracterizam a
manifestação artística grega estão: o interesse
pelo homem; a beleza; o racionalismo; e a
Arquitetura Grega
• Um dos templos gregos mais conhecidos é a
Acrópole de Atenas, que foi construído no
ponto mais alto da cidade, entre os anos de
447 a 438 a.C. Além das funções religiosas, o
templo era utilizado também como ponto de
observação militar. As colunas deste templo
seguiram o estilo arquitetônico dórico.
Arquitetura Grega
• A arquitetura grega antiga pode ser dividida
em três estilos:
1 – Coríntio - pouco utilizado pelos arquitetos
gregos, caracterizava-se pelo excesso de
detalhes. Os capitéis das colunas
eram, geralmente, decorados com folhas.
Arquitetura Grega
• A arquitetura grega antiga pode ser dividida
em três estilos:
2 – Dórico - estilo com poucos
detalhes, transmitindo uma sensação de
firmeza.
Arquitetura Grega
• A arquitetura grega antiga pode ser dividida
em três estilos:
3 – Jônico - este estilo transmitia leveza, em
função dos desenhos
apresentados, principalmente nas colunas das
construções. Outra característica deste estilo
era o uso de base circular.
Arquitetura Grega
• Exemplos de construções da Grécia Antiga:
- Estátua de Zeus em Olímpia
- Parneton de Atenas
- Colosso de Rodes
- Tempo de Ártemis em Éfeso
- Farol de Alexandria
Pintura Grega
• A pintura grega também foi muito importante
nas artes da Grécia Antiga. Os pintores gregos
representavam cenas
cotidianas, batalhas, religião, mitologias e
outros aspectos da cultura grega. Os
vasos, geralmente de cor preta, eram muito
utilizados neste tipo de representação artística
(dança). Estes artistas também pintavam em
paredes, principalmente de templos e
palácios.
Escultura Grega
• As esculturas gregas transmitem uma forte noção
de realismo, pois os escultores gregos buscavam
aproximar suas obras ao máximo do
real, utilizando recursos e detalhes.
Nervos, músculos, veias, expressões e
sentimentos são observados nas esculturas. A
temática mais usada foi a
religiosa, principalmente, representações de
deuses e deusas. Cenas do cotidiano, mitos e
atividades esportivas (principalmente
relacionadas às Olimpíadas) também foram
Teatro Grego
• foi nesta época que temos a criação da
comédia e da tragédia, que aparece como
textos em que os costumes, instituições e
dilemas da existência eram discutidos através
da elaboração de narrativas e personagens
muito elaborados. Édipo Rei de Sófocles é
uma das mais famosas.
• A infraestrutura de anfiteatros atuais veio da
Grécia.
Grega - Influência na arte romana
• Quando dominaram a Grécia, os romanos
ficaram tão admirados com a arte grega que
buscaram "imitar" o estílo artístico grego.
Basta observarmos os detalhes das esculturas
e obras arquitetônicas romanas para
percebermos as semelhanças.
Arte Romana
• Com forte influência dos etruscos, a arte
romana antiga seguiu os modelos e elementos
artísticos e culturais da Grécia Antiga e
chegou a "copiar" estátuas clássicas.
Imperadores, deuses e figuras mitológicas
foram retratados nas esculturas romanas.
Arquitetura Romana
• Durante a época do auge do Império
Romano, houve a construção de diversos
monumentos públicos em homenagem aos
imperadores romanos. Na
arquitetura, destacam-se a construção de
portais, aquedutos, prédios, monumentos e
templos.
Pintura Romana
• A pintura mural (afrescos) recorreu ao efeito
da trimensionalidade. Os afrescos da cidade
de Pompéia (soterrada pelo vulcão Vesúvio
em I a.C.) são representativos deste período.
Cenas do cotidiano, figuras mitológicas e
religiosas e conquistas militares foram temas
das pinturas romanas.
Pintura Romana
• Os gêneros artísticos mais comuns na pintura
romana eram:
paisagens, retratos, arquiteturas, pinturas
populares e pinturas triunfais.
Pintura Romana
• Os pintores romanos usavam como materiais
de trabalho tintas produzidas a partir de
materiais da natureza como, por
exemplo, metais em pó, vidros
pulverizados, substâncias extraídas de
moluscos, pó de madeira e seivas de árvores.
Pintura Romana
• Os pintores romanos usavam como materiais
de trabalho tintas produzidas a partir de
materiais da natureza como, por
exemplo, metais em pó, vidros
pulverizados, substâncias extraídas de
moluscos, pó de madeira e seivas de árvores.
Arte Bizantina
• Próprias do Império Bizantino (entre os
séculos V e XV). A cidade de
Constantinopla, capital do Império Romano do
Oriente, foi o mais importante centro artístico
deste período.
• O apogeu da cultura bizantina ocorreu
durante o reinado de Justiniano (526-565
d.C.), considerada como a Idade de Ouro do
império.
Arte Bizantina
• A aceitação do cristianismo a partir do reinado
de Constantino e sua oficilização por Teodósio
procuraram fazer com que a religião tivesse
um importante papel como difusor didático da
fé ao mesmo tempo que serviria para
demonstrar a grandeza do Imperador que
mantinha seu caráter sagrado e governava em
nome de Deus.
Arte Bizantina
• A tentativa de preservar o caráter universal do
Império fez com que o cristianismo no oriente
destacasse aspectos de outras religiões, isso
explica o desenvolvimento de rituais, cânticos
e basílicas.
Arte Bizantina
• Principais características da arte bizantina:
• - Recebeu influências da cultura greco-romana
e oriental (principalmente da Síria e Ásia
Menor), realizando uma mistura destes
diferentes aspectos culturais;
• - Estilo artístico teve presença marcante do
uso de cores;
• - Presença marcante de temas religiosos (forte
influência do cristianismo).
Arquitetura Bizantina
• O grande destaque da arquitetura foi a
construção de Igrejas, facilmente
compreendido dado o caráter teocrático do
Império Bizantino. A necessidade de construir
Igrejas espaçosas e monumentais, determinou
a utilização de cúpulas sustentadas por
colunas, onde haviam os capitéis, trabalhados
e decorados com revestimento de
ouro, destacando-se a influência grega.
Arquitetura Bizantina
• A Igreja de Santa Sofia é o mais grandioso
exemplo dessa arquitetura, onde trabalharam
mais de dez mil homens durante quase seis
anos. Por fora o templo era muito
simples, porém internamente apresentava
grande suntuosidade, utilizando-se de
mosaicos com formas geométricas, de cenas
do Evangelho.
Arquitetura Bizantina
• Na cidade italiana de Ravena, conquistada
pelos bizantinos, desenvolveu-se um estilo
sincrético, fundindo elementos latinos e
orientais, onde se destacam as Igrejas de
Santo Apolinário e São Vital, destacando-se
esta última onde existe uma cúpula central
sustentadas por colunas e os mosaicos como
elementos decorativos.
Pintura e Escultura Bizantina
• A pintura bizantina não teve grande
desenvolvimento, pois assim como a escultura
sofreram forte obstáculo devido ao movimento
iconoclasta . Encontramos três elementos
distintos: os ícones, pinturas em painéis
portáteis, com a imagem da Virgem Maria, de
cristo ou de santos; as miniaturas, pinturas
usadas nas ilustrações dos livros, portanto
vinculadas com a temática da obra; e os
afrescos, técnica de pintura mural onde a tinta
era aplicada no revestimento das paredes, ainda
úmidos, garantindo sua fixação.
Pintura e Escultura Bizantina
• Destaca-se na escultura o trabalho com o
marfim, principalmente os dípticos, obra em
baixo relevo, formada por dois pequenos
painéis que se fecham, ou trípticos, obras
semelhantes às anteriores, porém com uma
parte central e duas partes laterais que se
fecham.
Mosaicos Bizantinos
• O Mosaico foi uma forma de expressão artística
importante no Império Bizantino, principalmente
durante seu apogeu, no reinado de
justiniano, consistindo na formação de uma figura
com pequenos pedaços de pedras colocadas
sobre o cimento fresco de uma parede. A arte do
mosaico serviu para retratar o Imperador ou a
imperatriz, destacando-se ainda a figura dos
profetas.
Arte Gótica
• Em meados do século
XII, o comércio começou a se alicerçar. Isso fez
com que o âmbito social se deslocasse do
campo para as cidades, surgindo assim a
burguesia urbana. No século XVI, surgiu um
novo estilo arquitetônico denominado de
gótico pelos estudiosos, pois consideravam
sua aparência tão bárbara que poderia ter
sido criado pelos godos.
Arte Gótica
• A origem da expressão gótica não tem relação
direta com os godos, uma antiga nação
germânica que invadiu o Império Romano no
século V. Posteriormente, a denominação gótica
perdeu seu caráter depreciativo e ficou
definitivamente ligado à arquitetura dos arcos
ogivais. Por volta de 1140, surgiu a primeira
construção gótica Abadia Saint-Denis, na França.
A principal diferença observada entre uma igreja
gótica e uma românica é a fachada.
Arquitetura Gótica
• Verticalismo dos edifícios substitui o horizontalismo do
Românico;
• Paredes mais leves e finas;
• Contrafortes em menor número;
• Janelas predominantes;
• Torres ornadas por rosáceas;
• Utilização do arco de volta quebrada;
• Consolidação dos arcos feita por abóbadas de arcos
cruzados ou de ogivas;
• Nas torres (principalmente nas torres sineiras) os
telhados são em forma de pirâmide.
Escultura Gótica
• De qualquer modo a escultura estará ainda
estritamente ligada à catedral mas, em
oposição ao "amontoado" do
românico, demonstra agora consciência do
seu próprio espaço e ocupa-o de modo
ordenado e claro.