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João Maria José Francisco Xavier de Paula
    Luís António Domingos Rafael de
               Bragança.

Filho de D. Maria I de Portugal e Pedro III.


Casou-se com a infanta espanhola Carlota
    Joaquina em 8 de maio de 1785.
Torna-se herdeiro da coroa, com o título
         de príncipe do Brasil.


 Devido à doença de sua mãe, em 10 de
fevereiro de 1792 assume a regência em
            nome da rainha.

   Em 13 de julho de 1799, torna-se
príncipe-regente em nome próprio, um
ano depois do nascimento de seu filho
Pedro de Alcântara ( futuro D Pedro I)
Em 26 de outubro de 1802 nasce seu
        segundo filho, D. Miguel.


  Em 29 de novembro de 1807, o exército
  francês, comandado por Junot, invadiu
    Portugal; quase simultaneamente à
retirada da Corte lusa para o Brasil, indo D.
 João e D Maria I a bordo da nau Príncipe
                    Real.
Em janeiro de 1808 D João aporta-se na
Bahia, onde assinara uma carta régia abrindo
  os portos brasileiros ao comércio com as
               nações amigas.

  No mês seguinte, ele e sua Corte partem em
direção ao Rio de Janeiro, onde chegaram 7 de
                    março.
Na nova capital, o príncipe-regente toma várias
    medidas: revoga a proibição das manufaturas no
    Brasil (1º de abril); cria o Desembargo do Paço e a
   Mesa da Consciência e Ordens (22 de abril), a Casa
da Suplicação do Brasil, a Intendência Geral da Polícia
 (10 de maio), a Impressão Régia (13 de maio), a Real
Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação
   (23 de agosto) e o Banco do Brasil (12 de outubro).
     Os anos seguintes de sua permanência no Brasil
  foram marcados pela assinatura dos tratados com a
Grã-Bretanha (de Amizade e Aliança e de Comércio e
     Navegação, em 19 de fevereiro de 1810) e pela
      elevação do Brasil a Reino Unido a Portugal e
            Algarves (16 de dezembro de 1815).
Com a morte da rainha, em 20 de março de
     1816, lhe é sucedido o título de D. João
  VI, sendo coroado no Rio de Janeiro em 6 de
fevereiro de 1818, como o 27º rei de Portugal e
   o 1º do Reino Unido. No campo militar, seu
governo enfrentou uma revolta em Pernambuco
  em 1817, determinou a ocupação da Guiana
  Francesa em 1808 (abandonada em 1817) e
 anexou a Cisplatina em 1821, em represália ao
auxílio dado pelos espanhóis à invasão francesa
                   de Portugal.
Um movimento iniciado na cidade de
 Porto*, em 1820, levou à promulgação de um
decreto determinando o regresso de D. Pedro a
Portugal e convocando os procuradores eleitos
  pelas Câmaras do Brasil, Açores, Madeira e
    Cabo Verde para uma Junta de Cortes. A
adesão das tropas do Reino ao movimento leva
     D. João VI a prestar juramento à futura
   Constituição portuguesa em fevereiro de
 1821, pouco antes da nomeação de D. Pedro
   como regente do Brasil. Em 26 de abril de
       1821, D. João e sua Corte deixam o
          Brasil, retornando a Portugal.
Dom João VI confirma seu retorno definitivo à
 Portugal, e deixa o seu filho D. Pedro I como
          príncipe regente do Brasil.
Em agosto do ano de 1820 foi iniciado um
movimento de caráter militar na Cidade do
Porto. Tal evento ficou conhecido como A
Revolução Liberal do Porto
ou, simplesmente, Revolução do Porto, que
em pouco tempo espalhou-se por
Portugal, chegando até a capital, Lisboa.
Desde sua primeira manifestação até a
popularização e chegada em Lisboa, a
revolução acabou conquistando apoio da
burguesia, da nobreza, do exército e do clero.
A revolução de 1820 ocorreu em território
europeu, porém, muitos de seus fatores estão
ligados a acontecimentos na história do Brasil
colonizado do século 19. Encontrando-se em uma
situação deplorável em 1820, Portugal ainda
sofreu a invasão das tropas megalomaníacas de
Napoleão Bonaparte. Isso fez com que a Família
Real Portuguesa, temendo a morte, fugisse para o
Brasil.
Tal mudança ocasionou consequências
irremediáveis para Portugal e seu povo. Uma
delas foi a abertura dos portos
brasileiros, findando o domínio português de
três séculos nas fronteiras do país. Com o
fechamento, a burguesia lusitana foi
profundamente afetada, que dependia do
predomínio português no litoral brasileiro para
manter a posição econômica e social.
A Revolução do Porto contou com a criação do Sinédrio,
um grupo formado por maçons para afirmar o Exército
Português no país. O capitão inglês Beresford,
comandante do exército português, estava no Brasil. Isso
facilitou que o Sinédrio aliciasse militares portugueses,
dando início ao avanço da revolução. Então, no dia 24 de
agosto de 1820 a revolução explodiu de forma efetiva.
Grupos militares se dirigiram ao campo de Santo Ovídio e
começaram os levantes. Foram até a Câmara Municipal e
formaram uma “Junta Provisional do Governo Supremo
do Reino. Essa junta tinha integrantes como Brigadeiro
António da Silveira Pinto da Fonseca, então presidente,
Coronel Sebastião Drago Valente de Brito Cabreira, vice-
presidente, entre outros.
Já em Lisboa, a Revolução do Porto foi conquistando
centros urbanos portugueses sem muita resistência.
Quase um mês após o início da revolução, uma
massa de oficiais, apoiada pela burguesia e pela
população, conseguiu depor os Regentes e criar um
governo interino. Mas a União entre os rebeldes do
Porto e de Lisboa só aconteceria no dia 28 de
setembro, quando foi criada a “Junta Provisional do
Supremo Governo do Reino”, que tinha o papel de
organizar as eleições para as Cortes Constituintes de
Portugal.
Após o estabelecimento da junta
provisória, houve a união oficial dos grupos
em 1821. Uma constituição provisória entrava
em vigor enquanto a Carta Magna não havia
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o modelo adotado na Espanha, país que
também havia passado por uma revolução na
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Período Joanino

  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5. João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís António Domingos Rafael de Bragança. Filho de D. Maria I de Portugal e Pedro III. Casou-se com a infanta espanhola Carlota Joaquina em 8 de maio de 1785.
  • 6. Torna-se herdeiro da coroa, com o título de príncipe do Brasil. Devido à doença de sua mãe, em 10 de fevereiro de 1792 assume a regência em nome da rainha. Em 13 de julho de 1799, torna-se príncipe-regente em nome próprio, um ano depois do nascimento de seu filho Pedro de Alcântara ( futuro D Pedro I)
  • 7. Em 26 de outubro de 1802 nasce seu segundo filho, D. Miguel. Em 29 de novembro de 1807, o exército francês, comandado por Junot, invadiu Portugal; quase simultaneamente à retirada da Corte lusa para o Brasil, indo D. João e D Maria I a bordo da nau Príncipe Real.
  • 8. Em janeiro de 1808 D João aporta-se na Bahia, onde assinara uma carta régia abrindo os portos brasileiros ao comércio com as nações amigas. No mês seguinte, ele e sua Corte partem em direção ao Rio de Janeiro, onde chegaram 7 de março.
  • 9. Na nova capital, o príncipe-regente toma várias medidas: revoga a proibição das manufaturas no Brasil (1º de abril); cria o Desembargo do Paço e a Mesa da Consciência e Ordens (22 de abril), a Casa da Suplicação do Brasil, a Intendência Geral da Polícia (10 de maio), a Impressão Régia (13 de maio), a Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação (23 de agosto) e o Banco do Brasil (12 de outubro). Os anos seguintes de sua permanência no Brasil foram marcados pela assinatura dos tratados com a Grã-Bretanha (de Amizade e Aliança e de Comércio e Navegação, em 19 de fevereiro de 1810) e pela elevação do Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarves (16 de dezembro de 1815).
  • 10. Com a morte da rainha, em 20 de março de 1816, lhe é sucedido o título de D. João VI, sendo coroado no Rio de Janeiro em 6 de fevereiro de 1818, como o 27º rei de Portugal e o 1º do Reino Unido. No campo militar, seu governo enfrentou uma revolta em Pernambuco em 1817, determinou a ocupação da Guiana Francesa em 1808 (abandonada em 1817) e anexou a Cisplatina em 1821, em represália ao auxílio dado pelos espanhóis à invasão francesa de Portugal.
  • 11. Um movimento iniciado na cidade de Porto*, em 1820, levou à promulgação de um decreto determinando o regresso de D. Pedro a Portugal e convocando os procuradores eleitos pelas Câmaras do Brasil, Açores, Madeira e Cabo Verde para uma Junta de Cortes. A adesão das tropas do Reino ao movimento leva D. João VI a prestar juramento à futura Constituição portuguesa em fevereiro de 1821, pouco antes da nomeação de D. Pedro como regente do Brasil. Em 26 de abril de 1821, D. João e sua Corte deixam o Brasil, retornando a Portugal.
  • 12. Dom João VI confirma seu retorno definitivo à Portugal, e deixa o seu filho D. Pedro I como príncipe regente do Brasil.
  • 13. Em agosto do ano de 1820 foi iniciado um movimento de caráter militar na Cidade do Porto. Tal evento ficou conhecido como A Revolução Liberal do Porto ou, simplesmente, Revolução do Porto, que em pouco tempo espalhou-se por Portugal, chegando até a capital, Lisboa. Desde sua primeira manifestação até a popularização e chegada em Lisboa, a revolução acabou conquistando apoio da burguesia, da nobreza, do exército e do clero.
  • 14. A revolução de 1820 ocorreu em território europeu, porém, muitos de seus fatores estão ligados a acontecimentos na história do Brasil colonizado do século 19. Encontrando-se em uma situação deplorável em 1820, Portugal ainda sofreu a invasão das tropas megalomaníacas de Napoleão Bonaparte. Isso fez com que a Família Real Portuguesa, temendo a morte, fugisse para o Brasil.
  • 15. Tal mudança ocasionou consequências irremediáveis para Portugal e seu povo. Uma delas foi a abertura dos portos brasileiros, findando o domínio português de três séculos nas fronteiras do país. Com o fechamento, a burguesia lusitana foi profundamente afetada, que dependia do predomínio português no litoral brasileiro para manter a posição econômica e social.
  • 16. A Revolução do Porto contou com a criação do Sinédrio, um grupo formado por maçons para afirmar o Exército Português no país. O capitão inglês Beresford, comandante do exército português, estava no Brasil. Isso facilitou que o Sinédrio aliciasse militares portugueses, dando início ao avanço da revolução. Então, no dia 24 de agosto de 1820 a revolução explodiu de forma efetiva. Grupos militares se dirigiram ao campo de Santo Ovídio e começaram os levantes. Foram até a Câmara Municipal e formaram uma “Junta Provisional do Governo Supremo do Reino. Essa junta tinha integrantes como Brigadeiro António da Silveira Pinto da Fonseca, então presidente, Coronel Sebastião Drago Valente de Brito Cabreira, vice- presidente, entre outros.
  • 17. Já em Lisboa, a Revolução do Porto foi conquistando centros urbanos portugueses sem muita resistência. Quase um mês após o início da revolução, uma massa de oficiais, apoiada pela burguesia e pela população, conseguiu depor os Regentes e criar um governo interino. Mas a União entre os rebeldes do Porto e de Lisboa só aconteceria no dia 28 de setembro, quando foi criada a “Junta Provisional do Supremo Governo do Reino”, que tinha o papel de organizar as eleições para as Cortes Constituintes de Portugal.
  • 18. Após o estabelecimento da junta provisória, houve a união oficial dos grupos em 1821. Uma constituição provisória entrava em vigor enquanto a Carta Magna não havia sido elaborada. Esta nova Constituição seguia o modelo adotado na Espanha, país que também havia passado por uma revolução na época.