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Professora Andrea Dressler
ARTE ROMANA
Contexto
Sempre ouvimos falar que arte romana foi muito
influenciada pela grega. Principalmente quando se fala
em ideal de beleza.
É verdade, mas não devemos confundir “influência”
com “cópia”. Os romanos conseguiram exprimir um
espírito próprio e autêntico em sua arte.
Afinal, os romanos também foram formados pelos povos
etruscos e herdaram deles o caráter realista e popular
da arte.
Herança grega
Uma boa prova disso é o templo Panteão (que significa casa dos deuses), em
Roma. Sua fachada (o frontão e as colunas) é bem parecida com a do Partenon
(casa da virgem), na Grécia.
Panteão de Agripa, em Roma Partenon de Atenas
Características
 Sua produção era muito
politizada e voltada para os
feitos militares e políticos.
 Sua temática apresentava um
forte caráter de registro
histórico.
Cena de batalha
Arquitetura
Herança etrusca
 O senso de realismo fez com
que os romanos investissem
em construções mais
racionais, voltadas para a
funcionalidade.
 As construções exibiam
grandeza material, força,
energia e caráter.
Termas romanas localizadas em Bath, Inglaterra, edificada na época
do imperador Vespasiano em 75 d.C sobre fontes termais naturais que
chegavam a 46ºC
Ilustração figurativa de como eram os banhos públicos.
(La ciudad antigua. La vida en la Atenas y Roma clásica. P. Conolly, H.Dodge. Acento Editorial.1.998)
 A arquitetura era também instrumento de demarcação
da dominação romana.
Ruínas de muralha romana em Northumberland, na
Inglaterra, construída no século II
Inovações arquitetônicas
 Usavam o arco, a abóbada
(o teto formado pelos arcos),
as colunas, frisos em baixos-
relevos narrativos;
Arco de Constantino, em Roma. Construído em homenagem à vitória de
Constantino sobre Massêncio, na batalha de Ponte Mílvia, em 312 d. C., batalha
que encerrou vinte anos de confrontos e unificou o poder de Roma.
 Criaram uma
forma de coletar
água da chuva
através do
implúvio
(aqueduto).
O Aqueduto dos Pegões, em Tomar,Portugal.
Teatros
TEATRO GREGO –
semicírculo ou ¾ de círculo
 A concepção arquitetônica romana de teatro é diferente da grega, que
preferia o modelo circular (na verdade uma elípse) ao invés de semicircular.
TEATRO ROMANO –
circular (elíptico)
O coliseu
 Localizado no centro de Roma, é o
monumento mais famoso da Roma
Antiga.
 Foi construído por ordem dos
imperadores Vespasiano e Tito no século
I a.C.
 Sua construção levou cerca de 10 anos
 Seu nome era Anfiteatro Flávio (dinastia
flaviana)
 Ornamentado com arcos, colunas e
esculturas, abrigava até 47.000
espectadores.
 Suas arquibancadas desenvolvem-se em
três pavimentos e são sustentadas por
uma série de abóbodas, cujos arcos
permitem a ventilação.
 Foi utilizado durante cerca de 400 anos
 Uma tenda de tecido era estendida para proteger os espectadores do sol.
 A estrutura dos estádios de futebol tem sua origem no Coliseu.
 Atualmente encontra-se em ruínas mas ainda são permitidas visitas.
Antes (maquete) Hoje (interior)
Afrescos romanos representando os gladiadores famosos da época.
 As famosas batalhas sangrentas entre
gladiadores eram realizadas mesmo antes do
Coliseu ser construído. Mas foi lá que ganhou
maior interesse do público. Além dessas lutas
entre homens, havia batalha entre barcos, as
batalhas navais, e entre homens e animais.
Colunas
 Os romanos também usavam
colunas e arcos triunfais para
homenagear seus heróis.
 Serviam como demonstração
de poder e prestígio perante a
população.
 A arquitetura estava
intimamente ligada à
propaganda política.
 As colunas romanas (com
base circular) foram inspiradas
nos obeliscos egípcios (com
base quadrangular)
A Coluna de Trajano, monumento construído em
comemoração às vitórias das campanhas militares
contra os Dácios, mede 40 metros de altura.
PINTURA
Os afrescos
 A pintura mural recorreu ao
efeito da
tridimensionalidade e ao uso
de cores bastante
saturadas.
 Os afrescos da cidade de
Pompéia (soterrada pelo
vulcão Vesúvio em I a.C.)
são representativos deste
período.
 Cenas do cotidiano, figuras
mitológicas, religiosas e
conquistas militares foram
temas das pinturas romanas.
 Apresenta um tratamento de
profundidade muito expressivo e
valorizava os ambientes,
arrematados por belos mosaicos.
 A técnica do mosaico (arte
musiva) importada do oriente,
consistia em colocar pedacinhos
de cerâmica bem juntos.
Os mosaicos
Detalhe de uma coluna
revestida em mosaico no
interior de uma casa na
cidade de Pompéia
O mosaico de Alexandre
 Mosaico encontrado no piso da casa do Fauno, em Pompéia. Representa a
batalha de Alexandre, o Grande, contra Dario (Batalha de Isso – 333 a.C).
 Atualmente se
encontra no Museu
Nacional de Nápoles.
Reprodução
ilustrando como
era o mosaico
originalmente
 O mosaico é feito de cerca de um milhão e
meio de azulejos coloridos minúsculos
chamados tesselas, dispostos em curvas
graduais chamados opus vermiculatum,
(literalmente, "obra de minhoca“)
O original:
feito em 150 a.C.,
representa
Alexandre, à
esquerda, lutando
contra o rei persa
Dario III, ao centro.
ESCULTURA
 A escultura romana está ligada
diretamente à cultura grega,
embora adaptada à estrutura
político-social da Roma Antiga.
 Baseava-se em dois materiais: o
mármore e o bronze.
Características
Baco, deus do vinho para os romanos.
Ou Dionísio, para os gregos.
 As classes dominantes utilizavam
a escultura como manifestação
da sua elevada posição social e
política com caráter
propagandístico.
 Ao longo do tempo, essa
tendência evoluiu para modelos
de meio corpo, já no século II.
Augusto, imperador de Roma
As estátuas gregas antigas eram
originalmente pintadas com
cores berrantes, mas após
milhares de anos esta tinta saiu.
 A escultura romana também
representou bustos de
personagens importantes da
época.
 A acentuação dos detalhes do
rosto mostra a influência
etrusca na escultura romana.
 A pose e o semblante dos
personagens denotam a
autoridade dos retratados.
Disponível em:
arteeducacaodf.blogspot.com.br
Bibliografia
Estudo dirigido de Artes: ensino
médio. Volume único. Borges e
Ribeiro. Brasília, DF: editora do centro,
2011.

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Arte Romana: Arquitetura, Pintura e Escultura

  • 2. Contexto Sempre ouvimos falar que arte romana foi muito influenciada pela grega. Principalmente quando se fala em ideal de beleza. É verdade, mas não devemos confundir “influência” com “cópia”. Os romanos conseguiram exprimir um espírito próprio e autêntico em sua arte. Afinal, os romanos também foram formados pelos povos etruscos e herdaram deles o caráter realista e popular da arte.
  • 3. Herança grega Uma boa prova disso é o templo Panteão (que significa casa dos deuses), em Roma. Sua fachada (o frontão e as colunas) é bem parecida com a do Partenon (casa da virgem), na Grécia. Panteão de Agripa, em Roma Partenon de Atenas
  • 4. Características  Sua produção era muito politizada e voltada para os feitos militares e políticos.  Sua temática apresentava um forte caráter de registro histórico. Cena de batalha
  • 6. Herança etrusca  O senso de realismo fez com que os romanos investissem em construções mais racionais, voltadas para a funcionalidade.  As construções exibiam grandeza material, força, energia e caráter. Termas romanas localizadas em Bath, Inglaterra, edificada na época do imperador Vespasiano em 75 d.C sobre fontes termais naturais que chegavam a 46ºC
  • 7. Ilustração figurativa de como eram os banhos públicos. (La ciudad antigua. La vida en la Atenas y Roma clásica. P. Conolly, H.Dodge. Acento Editorial.1.998)
  • 8.  A arquitetura era também instrumento de demarcação da dominação romana. Ruínas de muralha romana em Northumberland, na Inglaterra, construída no século II
  • 9. Inovações arquitetônicas  Usavam o arco, a abóbada (o teto formado pelos arcos), as colunas, frisos em baixos- relevos narrativos; Arco de Constantino, em Roma. Construído em homenagem à vitória de Constantino sobre Massêncio, na batalha de Ponte Mílvia, em 312 d. C., batalha que encerrou vinte anos de confrontos e unificou o poder de Roma.
  • 10.  Criaram uma forma de coletar água da chuva através do implúvio (aqueduto). O Aqueduto dos Pegões, em Tomar,Portugal.
  • 11. Teatros TEATRO GREGO – semicírculo ou ¾ de círculo  A concepção arquitetônica romana de teatro é diferente da grega, que preferia o modelo circular (na verdade uma elípse) ao invés de semicircular. TEATRO ROMANO – circular (elíptico)
  • 12. O coliseu  Localizado no centro de Roma, é o monumento mais famoso da Roma Antiga.  Foi construído por ordem dos imperadores Vespasiano e Tito no século I a.C.  Sua construção levou cerca de 10 anos  Seu nome era Anfiteatro Flávio (dinastia flaviana)  Ornamentado com arcos, colunas e esculturas, abrigava até 47.000 espectadores.  Suas arquibancadas desenvolvem-se em três pavimentos e são sustentadas por uma série de abóbodas, cujos arcos permitem a ventilação.  Foi utilizado durante cerca de 400 anos
  • 13.  Uma tenda de tecido era estendida para proteger os espectadores do sol.  A estrutura dos estádios de futebol tem sua origem no Coliseu.  Atualmente encontra-se em ruínas mas ainda são permitidas visitas. Antes (maquete) Hoje (interior)
  • 14. Afrescos romanos representando os gladiadores famosos da época.  As famosas batalhas sangrentas entre gladiadores eram realizadas mesmo antes do Coliseu ser construído. Mas foi lá que ganhou maior interesse do público. Além dessas lutas entre homens, havia batalha entre barcos, as batalhas navais, e entre homens e animais.
  • 15. Colunas  Os romanos também usavam colunas e arcos triunfais para homenagear seus heróis.  Serviam como demonstração de poder e prestígio perante a população.  A arquitetura estava intimamente ligada à propaganda política.  As colunas romanas (com base circular) foram inspiradas nos obeliscos egípcios (com base quadrangular) A Coluna de Trajano, monumento construído em comemoração às vitórias das campanhas militares contra os Dácios, mede 40 metros de altura.
  • 17. Os afrescos  A pintura mural recorreu ao efeito da tridimensionalidade e ao uso de cores bastante saturadas.  Os afrescos da cidade de Pompéia (soterrada pelo vulcão Vesúvio em I a.C.) são representativos deste período.  Cenas do cotidiano, figuras mitológicas, religiosas e conquistas militares foram temas das pinturas romanas.
  • 18.  Apresenta um tratamento de profundidade muito expressivo e valorizava os ambientes, arrematados por belos mosaicos.  A técnica do mosaico (arte musiva) importada do oriente, consistia em colocar pedacinhos de cerâmica bem juntos. Os mosaicos Detalhe de uma coluna revestida em mosaico no interior de uma casa na cidade de Pompéia
  • 19. O mosaico de Alexandre  Mosaico encontrado no piso da casa do Fauno, em Pompéia. Representa a batalha de Alexandre, o Grande, contra Dario (Batalha de Isso – 333 a.C).  Atualmente se encontra no Museu Nacional de Nápoles. Reprodução ilustrando como era o mosaico originalmente
  • 20.  O mosaico é feito de cerca de um milhão e meio de azulejos coloridos minúsculos chamados tesselas, dispostos em curvas graduais chamados opus vermiculatum, (literalmente, "obra de minhoca“) O original: feito em 150 a.C., representa Alexandre, à esquerda, lutando contra o rei persa Dario III, ao centro.
  • 22.  A escultura romana está ligada diretamente à cultura grega, embora adaptada à estrutura político-social da Roma Antiga.  Baseava-se em dois materiais: o mármore e o bronze. Características Baco, deus do vinho para os romanos. Ou Dionísio, para os gregos.
  • 23.  As classes dominantes utilizavam a escultura como manifestação da sua elevada posição social e política com caráter propagandístico.  Ao longo do tempo, essa tendência evoluiu para modelos de meio corpo, já no século II. Augusto, imperador de Roma
  • 24. As estátuas gregas antigas eram originalmente pintadas com cores berrantes, mas após milhares de anos esta tinta saiu.  A escultura romana também representou bustos de personagens importantes da época.  A acentuação dos detalhes do rosto mostra a influência etrusca na escultura romana.  A pose e o semblante dos personagens denotam a autoridade dos retratados.
  • 25. Disponível em: arteeducacaodf.blogspot.com.br Bibliografia Estudo dirigido de Artes: ensino médio. Volume único. Borges e Ribeiro. Brasília, DF: editora do centro, 2011.