M.R.P., uma mulher de 21 anos, foi admitida no hospital com contrações uterinas prematuras aos 34 semanas de gestação. Ela foi diagnosticada com parto prematuro moderado e recebeu tratamento com progesterona para manter a gravidez. Após exames, foi confirmado que o feto estava em boas condições e a gravidez progredia normalmente para 34 semanas. O estudo analisou os fatores de risco e tratamento para parto prematuro.
2. M. R. P., 21 anos, sexo feminino, casada, brasileira
residente de Novo Itacolomi – Paraná, católica. Reside
com o marido, sogra, sogro, cunhada e filha de 4
anos. Em área rural.
Identificação:
3. Sinais Vitais: Normotensa com PA: 110x70mmhg;
P:78bpm; T axilar: 36°C; eupneica FR: 20.
G2; P1 prematuro; A0 Admitida na unidade hospitalar
devido contrações uterinas na 34 semanas e dois dias
de gestação pela ultrassom. Com 2 cm de dilatação.
Exame Físico:
5. Tipagem – O
Pesquisa fator RH- +
Analise de caracteres físicos elementos e sedimentos da
urina – normal
Hematócrito- 40,5
Cultura de bactéria- NL
Dosagem de hemoglobina- 14,1
Dosagem de glicose – 77
HIV I e II – negativo
Aspectos Bioquímicos:
6. Presença de feto único, em situação longituginal
apresentação cefálica e dorso a esquerda. Movimentos
cardíacos e ativos do feto presentes e normais. Batimentos
cardio-fetais= 200 bpm.
Peso fetal presumido 2135 gr +/- 10%
Cavidade amniótica = Normodramnia
Impressão diagnostica: ecografia compatível com gestação
de 34 semanas e dois dias pela biometria (+/- 2 semanas)
Frequência cardíaca fetal oscilando entre 177 e 200 bpm.
Laudo ecográfico do útero.
7. Utragestom –Foi indicado para a manutenção da
gravidez. Utragestom tem como princípio ativo a
progesterona natural micronizada, que é quimicamente
idêntica à progesterona de origem ovariana. Por isso,
age como suplemento da produção de progesterona
pelos ovários, quando necessário. A progesterona é
responsável pelo efeito inibidor da musculatura uterina,
uma vez que se isso não ocorresse, as contrações
expulsariam o óvulo fertilizado ou até mesmo o feto em
desenvolvimento.
Aspectos Farmacológicos:
8. Parto prematuro:
Menos de 37 semanas como parto pretermo; entre 32 e
36 semanas pretermo moderado; entre 28 e 32 semanas
incompletas muito pretermo; e com menos de 28
semanas pretermo extremo. A prematuridade ocorre
em pouco mais de 10% de todas as gestações, sendo a
responsável por 70% da mortalidade perinatal.
Aspectos Fisiopatológicos:
9. SSVV
Exame de mamas;
Medida da altura uterina;
Ausculta dos BCF;
Toque vaginal;
Exame Físico Obstétrico
16. Espera-se que os dados deste trabalho ajudem os
profissionais de enfermagem a praticar assistência à
gestante de risco com melhor qualidade e com
resultados mais eficazes. Contudo, é iminente atentar
às necessidades individuais de cada mulher, de forma a
personalizar o atendimento.
Conclusão
17. ASSOCIATION, North American Nursing Diagnosis. Diagnosticos de Enfermagem da
NANDA. São Paulo, Editora Artmed, 2001/2002.
BARROS, Alba Lucia Botura de. Anamnese e Exame Físico. São Paulo, Editora Artmed,
2003.
BRUNER & SUDDARTH. Tratado de Enfermagem Medico-Cirúrgica. Rio de Janeiro,
Editora Guanabara Koogan S. A., 2002.
HORTA, Wanda de Aguiar. Processo de Enfermagem. São Paulo, Editora E.P.U., 1979.
BURROUGHS, ARLENE. Uma Introdução á Enfermagem Materna. Porto alegre: Artes
Medicas, 1995
REZENDE, Jorge de. Obstetrícia. Rio de Janeiro. Ediora Guanabara Koogan. Ed 10, 2005.
Referências