SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
Variação linguística e os
níveis de linguagem
Diferença entre língua oral e escrita
É impressionante como a língua escrita assumiu um papel
importante e com caráter oficial na sociedade moderna. Quase não há
mais avaliações orais, nem nas escolas, nem em concursos públicos.
Sempre que é necessário selecionar alguém. Ainda que se faça
entrevista, o peso maior fica por conta da produção escrita.
PESO DA LÍNGUA ESCRITA
Diferença entre Língua oral e Escrita
Língua Oral
Língua não-padrão: quando conversamos, o registro é de linguagem não- -
padrão, ou seja, aquele que não está de acordo com as normas gramaticais.
Ex.: Muitas vezes tu não pega o livro para ler.
Linguagem corporal: é muito comum usarmos o nosso corpo para ajudar o
processo de comunicação. Às vezes, um gesto ou um olhar expressa nossa ideia.
Ex.: Maria ficou com uma colocação feita por Joana e fez um sinal para Pedro,
dizendo que ela estava louca.
ATIVIDADE 1
USO DA LINGUAGEM CORPORAL
Diferença entre Língua oral e Escrita
Língua Oral
Intervenção do receptor: no processo comunicativo oral, o ouvinte pode nos
interromper para pedir que expliquemos melhor a nossa mensagem, para opinar, para
nos corrigir, ou para sugerir outro assunto.
Ex.: Maria e Pedro conversam. Ela, repentinamente, diz: – Eu não quero te ver mais! E
ele coloca: – Eu não ouvi direito. O que foi?
Contexto situacional: durante uma conversa, podemos fazer referência a algo externo
ao assunto, mas que faz parte do contexto daquele momento.
Ex.: Maria e Pedro conversam sobre a escola. Neste momento, passa Joana com uma
roupa espalhafatosa. A amiga de Pedro faz um comentário sobre aquela cena.
Diferença entre Língua oral e Escrita
Língua Escrita
Língua padrão: o registro escrito não admite o uso de língua não-padrão. Quando
escrevemos devemos usar a língua de acordo com as normas gramaticais, uma
vez que fica no papel o nosso texto.
Ex.: Muitas vezes tu não pegas o livro para ler.
Contextualização: tendo em vista que emissor e receptor estão longe um do
outro, torna-se necessário que o autor do texto descreva o contexto e só saia dele
quando especificar um outro.
Ex.: Em um livro de romance, o cenário da história.
Adequação do texto ao leitor: o leitor não tem como interagir com o escritor,
por isso deve haver um direcionamento do que se escreve para quem se lê.
Isso diz respeito não somente ao assunto, mas também à adequação da
linguagem. Se isso não for observado, corremos o risco de não nos
comunicarmos por meio do texto produzido.
Ex.: Se o livro for direcionado a professores, usar assuntos de cunho
pedagógico e linguagem técnica referente ao sistema educacional.
Diferença entre Língua oral e Escrita
Língua Escrita
Variação linguística: uma realidade mundial
Na busca da perfeição linguística, acabamos radicalizando e assumimos uma
postura preconceituosa diante das várias formas de expressão da Língua
Portuguesa no Brasil. Quando se trata de texto escrito é fácil ter uma
uniformização, pois usamos a língua padrão que se encontra nas gramáticas.
Mas o que acontece quando falamos?
Fatores que fazem a língua variar
A língua sofre alterações por vários motivos.
Aspectos geográficos: conforme a região, a língua
sofrerá alteração. Essa mudança pode ser na
gramática, no significado das palavras ou nos
sons. Não podemos esquecer que dentro de um
estado isso também ocorre. Seguem os exemplos.
Ex.: A palavra porta é pronunciada porta no
centro de São Paulo e poRta (com r forte) no
interior. Em todo o Brasil, o doce brigadeiro
recebe esse nome, porém, no Rio Grande do Sul,
ele é chamado de negrinho.
Fatores que fazem a língua variar
Aspectos socioeconômicos: o acesso à cultura e ao estudo também influencia na forma
da língua. Pessoas que leem costumam estruturar as sentenças de modo mais próximo à
língua padrão e ter um número maior de palavras no vocabulário. Isso não significa que a
linguagem de pessoas menos cultas é pior, ela só é diferente, uma vez que atende as
necessidades específicas do falante.
Ex.: Músicas do funk e hip-hop retratam uma realidade diferente da classe média. Por
isso, para entendê-las, precisamos conhecer o contexto
Fatores que fazem a língua variar
Idade: sem dúvida, a
experiência acumulada pelos
anos de vida faz com que a
língua se altere. Isso ocorre
porque as necessidades, o
conhecimento de mundo e
outros fatores sejam
diferentes. Não se pode
esperar que alguém que esteja
na adolescência fale como uma
criança de seis anos ou como
um adulto de 30 anos.
Sexo, etnia, grupos sociais: pode
parecer estranho para alguns, mas
esses fatores fazem com que a
língua tenha características
próprias. Há diferença entre a
linguagem do homem e da mulher,
pois as necessidades e realidades
são diferentes; as revistas
destinadas a esses públicos
comprovam isso. Também as várias
etnias influenciam na variação
linguística.
Níveis de Linguagem
Língua culta – é o nível que respeita as normas
gramaticais.
Ex.: Comprei quinhentos gramas de queijo e
quatrocentos gramas de presunto.
Língua coloquial – é o nível de linguagem em que
ocorrem erros normativos gramaticais aceitáveis para o
falante nativo.
Ex.: Comprei quinhentas gramas de queijo e
quatrocentas gramas de presunto.
Níveis de Linguagem
Níveis de Linguagem
língua vulgar ou inculta – é o nível em que ocorrem grandes desvios gramaticais, não aceitáveis para o falante
nativo de determinadas estratificações sociais.
Ex.: A muié não comprou as flaldas das criança.
língua regional – é o nível de linguagem em que ocorrem expressões e aspectos gramaticais próprios de uma
determinada região. Ex.: Axé, meu povo! Bah, tchê!
língua grupal – é o nível de linguagem que pertence a grupos fechados. Divide-se em técnica e grupal.
língua técnica – pertence a áreas de estudo. Só é compreendida por aqueles que estudaram os termos. Ex.: [...]
entrementes seria de bom alvitre saber o momento em que as digladiantes ficaram pávidas...
gíria: é própria de tribos existentes na sociedade, como, por exemplo, os surfistas, os skatistas, os funkeiros e assim
por diante. Ex.: Termos como vazar = ir embora; tá ligado = está prestando atenção; fora da casinha = louco;
Português instrumental II

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Passos para uma boa redação
Passos para uma boa redaçãoPassos para uma boa redação
Passos para uma boa redaçãoSinara Lustosa
 
Interpretação e Compreensão de Texto
Interpretação e Compreensão de Texto Interpretação e Compreensão de Texto
Interpretação e Compreensão de Texto Cláudia Heloísa
 
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURAAULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURAMarcelo Cordeiro Souza
 
Variação linguistica aulão
Variação linguistica   aulãoVariação linguistica   aulão
Variação linguistica aulãoeeepadrianonobre
 
Portugues instrumental ifes
Portugues instrumental ifesPortugues instrumental ifes
Portugues instrumental ifesMarli Santos
 
Linguagem, língua, escrita e oralidade
Linguagem, língua, escrita e oralidadeLinguagem, língua, escrita e oralidade
Linguagem, língua, escrita e oralidadeKaren Olivan
 
Linguagem,+LíNgua+E+Fala
Linguagem,+LíNgua+E+FalaLinguagem,+LíNgua+E+Fala
Linguagem,+LíNgua+E+Falajayarruda
 
Gêneros , tipologia textual, descritores e distratores
Gêneros , tipologia textual, descritores e distratoresGêneros , tipologia textual, descritores e distratores
Gêneros , tipologia textual, descritores e distratoresRenato Rodrigues
 
Concordância Nominal
Concordância NominalConcordância Nominal
Concordância NominalAngela Santos
 
Aula Figuras de Linguagem
Aula    Figuras de Linguagem Aula    Figuras de Linguagem
Aula Figuras de Linguagem paula nery
 
Gêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuaisGêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuaismarlospg
 
Informações Implícitas
Informações ImplícitasInformações Implícitas
Informações ImplícitasTaïs Bressane
 

Mais procurados (20)

Passos para uma boa redação
Passos para uma boa redaçãoPassos para uma boa redação
Passos para uma boa redação
 
Interpretação e Compreensão de Texto
Interpretação e Compreensão de Texto Interpretação e Compreensão de Texto
Interpretação e Compreensão de Texto
 
Linguagem e comunicação I
Linguagem e comunicação ILinguagem e comunicação I
Linguagem e comunicação I
 
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURAAULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
 
Slide implicito e explicito
Slide implicito e explicitoSlide implicito e explicito
Slide implicito e explicito
 
Variação linguistica aulão
Variação linguistica   aulãoVariação linguistica   aulão
Variação linguistica aulão
 
Portugues instrumental ifes
Portugues instrumental ifesPortugues instrumental ifes
Portugues instrumental ifes
 
Linguagem, língua, escrita e oralidade
Linguagem, língua, escrita e oralidadeLinguagem, língua, escrita e oralidade
Linguagem, língua, escrita e oralidade
 
Linguagem,+LíNgua+E+Fala
Linguagem,+LíNgua+E+FalaLinguagem,+LíNgua+E+Fala
Linguagem,+LíNgua+E+Fala
 
Variedades linguísticas
Variedades linguísticasVariedades linguísticas
Variedades linguísticas
 
português instrumental
  português instrumental  português instrumental
português instrumental
 
Gêneros , tipologia textual, descritores e distratores
Gêneros , tipologia textual, descritores e distratoresGêneros , tipologia textual, descritores e distratores
Gêneros , tipologia textual, descritores e distratores
 
Redacao oficial
Redacao oficialRedacao oficial
Redacao oficial
 
Concordância Nominal
Concordância NominalConcordância Nominal
Concordância Nominal
 
Gramática
GramáticaGramática
Gramática
 
Aula Figuras de Linguagem
Aula    Figuras de Linguagem Aula    Figuras de Linguagem
Aula Figuras de Linguagem
 
Gêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuaisGêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuais
 
Níveis de linguagem
Níveis de linguagemNíveis de linguagem
Níveis de linguagem
 
Semântica
SemânticaSemântica
Semântica
 
Informações Implícitas
Informações ImplícitasInformações Implícitas
Informações Implícitas
 

Destaque

Apresentação da Disciplina
Apresentação da DisciplinaApresentação da Disciplina
Apresentação da DisciplinaRobson Santos
 
AULA SHOW DE LINGUÍSTICA APLICADA À INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM CONCURSOS, ENE...
AULA SHOW DE LINGUÍSTICA APLICADA À INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM CONCURSOS, ENE...AULA SHOW DE LINGUÍSTICA APLICADA À INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM CONCURSOS, ENE...
AULA SHOW DE LINGUÍSTICA APLICADA À INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM CONCURSOS, ENE...Antônio Fernandes
 
Elaboração de textos técnicos
Elaboração de textos técnicosElaboração de textos técnicos
Elaboração de textos técnicosRosangela Costa
 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUALCOMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUALnehemiasj
 
Modelos de documentos
Modelos de documentosModelos de documentos
Modelos de documentosDiana Pilatti
 
Slides língua portuguesa apresentação
Slides língua portuguesa apresentaçãoSlides língua portuguesa apresentação
Slides língua portuguesa apresentaçãoblogdoalunocefa
 
Leitura e interpretação de texto para alfabetização
Leitura e interpretação de texto para alfabetizaçãoLeitura e interpretação de texto para alfabetização
Leitura e interpretação de texto para alfabetizaçãoLorena Lopes
 
Apostila matemática em pdf
Apostila  matemática em pdfApostila  matemática em pdf
Apostila matemática em pdfIsa ...
 
Funções da linguagem
Funções da linguagemFunções da linguagem
Funções da linguagemCarla Souto
 
Plano de aula carla
Plano de aula carlaPlano de aula carla
Plano de aula carlacarla macedo
 
Por ins comunicação implícitos
Por ins comunicação  implícitosPor ins comunicação  implícitos
Por ins comunicação implícitosclaudianavegante
 
Acordo Ortográfico www.professorpalmito.com.br
Acordo Ortográfico www.professorpalmito.com.brAcordo Ortográfico www.professorpalmito.com.br
Acordo Ortográfico www.professorpalmito.com.brProf Palmito Rocha
 

Destaque (20)

Slide de portugues(1)
Slide de portugues(1)Slide de portugues(1)
Slide de portugues(1)
 
Apresentação da Disciplina
Apresentação da DisciplinaApresentação da Disciplina
Apresentação da Disciplina
 
Slide curso portugues instrumental novo acordo ortografico
Slide curso portugues instrumental   novo acordo ortograficoSlide curso portugues instrumental   novo acordo ortografico
Slide curso portugues instrumental novo acordo ortografico
 
AULA SHOW DE LINGUÍSTICA APLICADA À INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM CONCURSOS, ENE...
AULA SHOW DE LINGUÍSTICA APLICADA À INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM CONCURSOS, ENE...AULA SHOW DE LINGUÍSTICA APLICADA À INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM CONCURSOS, ENE...
AULA SHOW DE LINGUÍSTICA APLICADA À INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM CONCURSOS, ENE...
 
Comunicação e redação organizacional-parte 1
Comunicação e redação organizacional-parte 1Comunicação e redação organizacional-parte 1
Comunicação e redação organizacional-parte 1
 
Elaboração de textos técnicos
Elaboração de textos técnicosElaboração de textos técnicos
Elaboração de textos técnicos
 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUALCOMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
 
Modelos de documentos
Modelos de documentosModelos de documentos
Modelos de documentos
 
Slides língua portuguesa apresentação
Slides língua portuguesa apresentaçãoSlides língua portuguesa apresentação
Slides língua portuguesa apresentação
 
Leitura e interpretação de texto para alfabetização
Leitura e interpretação de texto para alfabetizaçãoLeitura e interpretação de texto para alfabetização
Leitura e interpretação de texto para alfabetização
 
Apostila matemática em pdf
Apostila  matemática em pdfApostila  matemática em pdf
Apostila matemática em pdf
 
A Biblioteca de Babel
A Biblioteca de BabelA Biblioteca de Babel
A Biblioteca de Babel
 
Funções da linguagem
Funções da linguagemFunções da linguagem
Funções da linguagem
 
Tipologia documental
Tipologia documentalTipologia documental
Tipologia documental
 
Discurso dissertativo
Discurso dissertativoDiscurso dissertativo
Discurso dissertativo
 
Plano de aula carla
Plano de aula carlaPlano de aula carla
Plano de aula carla
 
Por ins comunicação implícitos
Por ins comunicação  implícitosPor ins comunicação  implícitos
Por ins comunicação implícitos
 
Ementa do curso
Ementa do cursoEmenta do curso
Ementa do curso
 
A Estrutura da Linguagem SQL
A Estrutura da Linguagem SQLA Estrutura da Linguagem SQL
A Estrutura da Linguagem SQL
 
Acordo Ortográfico www.professorpalmito.com.br
Acordo Ortográfico www.professorpalmito.com.brAcordo Ortográfico www.professorpalmito.com.br
Acordo Ortográfico www.professorpalmito.com.br
 

Semelhante a Português instrumental II

Atividade extra-sobre-variação-linguística-1
Atividade extra-sobre-variação-linguística-1Atividade extra-sobre-variação-linguística-1
Atividade extra-sobre-variação-linguística-1Bia Crispim
 
Variedades linguisticas
Variedades linguisticasVariedades linguisticas
Variedades linguisticasuesleii
 
Variacao linguistica
Variacao linguisticaVariacao linguistica
Variacao linguisticacaurysilva
 
Variação linguística
Variação linguísticaVariação linguística
Variação linguísticacaurysilva
 
Resenha marcos
Resenha marcosResenha marcos
Resenha marcosemilenemd
 
Fundamentos metodologia língua portuguesa
Fundamentos metodologia língua portuguesaFundamentos metodologia língua portuguesa
Fundamentos metodologia língua portuguesaGlacemi Loch
 
Variação lingüística e preconceito lingüístico.
Variação lingüística e preconceito lingüístico.Variação lingüística e preconceito lingüístico.
Variação lingüística e preconceito lingüístico.Adriano Barros
 
Variação linguística
Variação linguísticaVariação linguística
Variação linguísticadaniwable
 
LINGUAGEM - VARIAÇÃO LINGUÍSTICA - NÍVEIS DE LINGUAGEM - edição 2022.pptx
LINGUAGEM -  VARIAÇÃO LINGUÍSTICA  -  NÍVEIS DE LINGUAGEM - edição 2022.pptxLINGUAGEM -  VARIAÇÃO LINGUÍSTICA  -  NÍVEIS DE LINGUAGEM - edição 2022.pptx
LINGUAGEM - VARIAÇÃO LINGUÍSTICA - NÍVEIS DE LINGUAGEM - edição 2022.pptxJaineCarolaineLima
 
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL_125648.pptx
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL_125648.pptxLINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL_125648.pptx
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL_125648.pptxpoesiasdesiluso
 
Adequação e inadequação linguística - 1ª série.pptx
Adequação e inadequação linguística - 1ª série.pptxAdequação e inadequação linguística - 1ª série.pptx
Adequação e inadequação linguística - 1ª série.pptxTELMASCHEILA1
 

Semelhante a Português instrumental II (20)

Semântica.PDF
Semântica.PDFSemântica.PDF
Semântica.PDF
 
Atividade extra-sobre-variação-linguística-1
Atividade extra-sobre-variação-linguística-1Atividade extra-sobre-variação-linguística-1
Atividade extra-sobre-variação-linguística-1
 
Ipt resumo
Ipt   resumoIpt   resumo
Ipt resumo
 
Variedades linguisticas
Variedades linguisticasVariedades linguisticas
Variedades linguisticas
 
Níveis de linguagem
Níveis de linguagemNíveis de linguagem
Níveis de linguagem
 
Variacao linguistica
Variacao linguisticaVariacao linguistica
Variacao linguistica
 
Variação linguística
Variação linguísticaVariação linguística
Variação linguística
 
LINGUAGEM CULTA X COLOQUIAL
LINGUAGEM CULTA X COLOQUIALLINGUAGEM CULTA X COLOQUIAL
LINGUAGEM CULTA X COLOQUIAL
 
Aula 01
Aula 01Aula 01
Aula 01
 
Resenha marcos
Resenha marcosResenha marcos
Resenha marcos
 
Fundamentos metodologia língua portuguesa
Fundamentos metodologia língua portuguesaFundamentos metodologia língua portuguesa
Fundamentos metodologia língua portuguesa
 
Apts
AptsApts
Apts
 
Variação lingüística e preconceito lingüístico.
Variação lingüística e preconceito lingüístico.Variação lingüística e preconceito lingüístico.
Variação lingüística e preconceito lingüístico.
 
Variação linguística
Variação linguísticaVariação linguística
Variação linguística
 
Pojhd
PojhdPojhd
Pojhd
 
Aula 01 - LINGUAGEM.pptx
Aula 01 - LINGUAGEM.pptxAula 01 - LINGUAGEM.pptx
Aula 01 - LINGUAGEM.pptx
 
LINGUAGEM - VARIAÇÃO LINGUÍSTICA - NÍVEIS DE LINGUAGEM - edição 2022.pptx
LINGUAGEM -  VARIAÇÃO LINGUÍSTICA  -  NÍVEIS DE LINGUAGEM - edição 2022.pptxLINGUAGEM -  VARIAÇÃO LINGUÍSTICA  -  NÍVEIS DE LINGUAGEM - edição 2022.pptx
LINGUAGEM - VARIAÇÃO LINGUÍSTICA - NÍVEIS DE LINGUAGEM - edição 2022.pptx
 
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL_125648.pptx
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL_125648.pptxLINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL_125648.pptx
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL_125648.pptx
 
Adequação e inadequação linguística - 1ª série.pptx
Adequação e inadequação linguística - 1ª série.pptxAdequação e inadequação linguística - 1ª série.pptx
Adequação e inadequação linguística - 1ª série.pptx
 
Preconceito linguístico
Preconceito linguísticoPreconceito linguístico
Preconceito linguístico
 

Mais de Sinara Lustosa

Frase, oração e período - Orações coordenadas
Frase, oração e período  - Orações coordenadasFrase, oração e período  - Orações coordenadas
Frase, oração e período - Orações coordenadasSinara Lustosa
 
Educação e Redes Sociais
Educação e Redes SociaisEducação e Redes Sociais
Educação e Redes SociaisSinara Lustosa
 
Fontes Alternativas de Energia
Fontes Alternativas de EnergiaFontes Alternativas de Energia
Fontes Alternativas de EnergiaSinara Lustosa
 
Recursos minerais não metálicos
Recursos minerais não metálicosRecursos minerais não metálicos
Recursos minerais não metálicosSinara Lustosa
 
Agricultura na sociedade urbano-industrial
Agricultura na sociedade urbano-industrialAgricultura na sociedade urbano-industrial
Agricultura na sociedade urbano-industrialSinara Lustosa
 

Mais de Sinara Lustosa (7)

Frase, oração e período - Orações coordenadas
Frase, oração e período  - Orações coordenadasFrase, oração e período  - Orações coordenadas
Frase, oração e período - Orações coordenadas
 
Educação e Redes Sociais
Educação e Redes SociaisEducação e Redes Sociais
Educação e Redes Sociais
 
Fontes Alternativas de Energia
Fontes Alternativas de EnergiaFontes Alternativas de Energia
Fontes Alternativas de Energia
 
Recursos minerais não metálicos
Recursos minerais não metálicosRecursos minerais não metálicos
Recursos minerais não metálicos
 
Geografia
GeografiaGeografia
Geografia
 
Espanhol primeiro ano
Espanhol primeiro anoEspanhol primeiro ano
Espanhol primeiro ano
 
Agricultura na sociedade urbano-industrial
Agricultura na sociedade urbano-industrialAgricultura na sociedade urbano-industrial
Agricultura na sociedade urbano-industrial
 

Último

Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasrfmbrandao
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVlenapinto
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosGentil Eronides
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Centro Jacques Delors
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptxMarlene Cunhada
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaCentro Jacques Delors
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdLeonardoDeOliveiraLu2
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubeladrianaguedesbatista
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...azulassessoria9
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docPauloHenriqueGarciaM
 

Último (20)

Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 

Português instrumental II

  • 1. Variação linguística e os níveis de linguagem Diferença entre língua oral e escrita
  • 2. É impressionante como a língua escrita assumiu um papel importante e com caráter oficial na sociedade moderna. Quase não há mais avaliações orais, nem nas escolas, nem em concursos públicos. Sempre que é necessário selecionar alguém. Ainda que se faça entrevista, o peso maior fica por conta da produção escrita. PESO DA LÍNGUA ESCRITA
  • 3. Diferença entre Língua oral e Escrita Língua Oral Língua não-padrão: quando conversamos, o registro é de linguagem não- - padrão, ou seja, aquele que não está de acordo com as normas gramaticais. Ex.: Muitas vezes tu não pega o livro para ler. Linguagem corporal: é muito comum usarmos o nosso corpo para ajudar o processo de comunicação. Às vezes, um gesto ou um olhar expressa nossa ideia. Ex.: Maria ficou com uma colocação feita por Joana e fez um sinal para Pedro, dizendo que ela estava louca.
  • 4. ATIVIDADE 1 USO DA LINGUAGEM CORPORAL
  • 5. Diferença entre Língua oral e Escrita Língua Oral Intervenção do receptor: no processo comunicativo oral, o ouvinte pode nos interromper para pedir que expliquemos melhor a nossa mensagem, para opinar, para nos corrigir, ou para sugerir outro assunto. Ex.: Maria e Pedro conversam. Ela, repentinamente, diz: – Eu não quero te ver mais! E ele coloca: – Eu não ouvi direito. O que foi? Contexto situacional: durante uma conversa, podemos fazer referência a algo externo ao assunto, mas que faz parte do contexto daquele momento. Ex.: Maria e Pedro conversam sobre a escola. Neste momento, passa Joana com uma roupa espalhafatosa. A amiga de Pedro faz um comentário sobre aquela cena.
  • 6. Diferença entre Língua oral e Escrita Língua Escrita Língua padrão: o registro escrito não admite o uso de língua não-padrão. Quando escrevemos devemos usar a língua de acordo com as normas gramaticais, uma vez que fica no papel o nosso texto. Ex.: Muitas vezes tu não pegas o livro para ler. Contextualização: tendo em vista que emissor e receptor estão longe um do outro, torna-se necessário que o autor do texto descreva o contexto e só saia dele quando especificar um outro. Ex.: Em um livro de romance, o cenário da história.
  • 7. Adequação do texto ao leitor: o leitor não tem como interagir com o escritor, por isso deve haver um direcionamento do que se escreve para quem se lê. Isso diz respeito não somente ao assunto, mas também à adequação da linguagem. Se isso não for observado, corremos o risco de não nos comunicarmos por meio do texto produzido. Ex.: Se o livro for direcionado a professores, usar assuntos de cunho pedagógico e linguagem técnica referente ao sistema educacional. Diferença entre Língua oral e Escrita Língua Escrita
  • 8. Variação linguística: uma realidade mundial Na busca da perfeição linguística, acabamos radicalizando e assumimos uma postura preconceituosa diante das várias formas de expressão da Língua Portuguesa no Brasil. Quando se trata de texto escrito é fácil ter uma uniformização, pois usamos a língua padrão que se encontra nas gramáticas. Mas o que acontece quando falamos?
  • 9. Fatores que fazem a língua variar A língua sofre alterações por vários motivos. Aspectos geográficos: conforme a região, a língua sofrerá alteração. Essa mudança pode ser na gramática, no significado das palavras ou nos sons. Não podemos esquecer que dentro de um estado isso também ocorre. Seguem os exemplos. Ex.: A palavra porta é pronunciada porta no centro de São Paulo e poRta (com r forte) no interior. Em todo o Brasil, o doce brigadeiro recebe esse nome, porém, no Rio Grande do Sul, ele é chamado de negrinho.
  • 10. Fatores que fazem a língua variar Aspectos socioeconômicos: o acesso à cultura e ao estudo também influencia na forma da língua. Pessoas que leem costumam estruturar as sentenças de modo mais próximo à língua padrão e ter um número maior de palavras no vocabulário. Isso não significa que a linguagem de pessoas menos cultas é pior, ela só é diferente, uma vez que atende as necessidades específicas do falante. Ex.: Músicas do funk e hip-hop retratam uma realidade diferente da classe média. Por isso, para entendê-las, precisamos conhecer o contexto
  • 11. Fatores que fazem a língua variar Idade: sem dúvida, a experiência acumulada pelos anos de vida faz com que a língua se altere. Isso ocorre porque as necessidades, o conhecimento de mundo e outros fatores sejam diferentes. Não se pode esperar que alguém que esteja na adolescência fale como uma criança de seis anos ou como um adulto de 30 anos. Sexo, etnia, grupos sociais: pode parecer estranho para alguns, mas esses fatores fazem com que a língua tenha características próprias. Há diferença entre a linguagem do homem e da mulher, pois as necessidades e realidades são diferentes; as revistas destinadas a esses públicos comprovam isso. Também as várias etnias influenciam na variação linguística.
  • 12. Níveis de Linguagem Língua culta – é o nível que respeita as normas gramaticais. Ex.: Comprei quinhentos gramas de queijo e quatrocentos gramas de presunto. Língua coloquial – é o nível de linguagem em que ocorrem erros normativos gramaticais aceitáveis para o falante nativo. Ex.: Comprei quinhentas gramas de queijo e quatrocentas gramas de presunto.
  • 14. Níveis de Linguagem língua vulgar ou inculta – é o nível em que ocorrem grandes desvios gramaticais, não aceitáveis para o falante nativo de determinadas estratificações sociais. Ex.: A muié não comprou as flaldas das criança. língua regional – é o nível de linguagem em que ocorrem expressões e aspectos gramaticais próprios de uma determinada região. Ex.: Axé, meu povo! Bah, tchê! língua grupal – é o nível de linguagem que pertence a grupos fechados. Divide-se em técnica e grupal. língua técnica – pertence a áreas de estudo. Só é compreendida por aqueles que estudaram os termos. Ex.: [...] entrementes seria de bom alvitre saber o momento em que as digladiantes ficaram pávidas... gíria: é própria de tribos existentes na sociedade, como, por exemplo, os surfistas, os skatistas, os funkeiros e assim por diante. Ex.: Termos como vazar = ir embora; tá ligado = está prestando atenção; fora da casinha = louco;