O documento introduz o conceito de Português Instrumental, que objetiva capacitar estudantes para a compreensão, interpretação e composição de textos técnicos. Também discute a diferença entre língua falada e escrita, e fatores que influenciam a variação linguística. Por fim, destaca a importância da coerência, coesão e correção gramatical para a produção de textos escritos.
3. PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
é o estudo da língua portuguesa,
que objetiva a CAPACITAÇÃO
para a COMPREENSÃO, para a
INTERPRETAÇÃO e para a
COMPOSIÇÃO DE TEXTOS,
sobretudo textos técnicos.
5. A LÍNGUA FALADA é mais
espontânea, abrange a
COMUNICAÇÃO
LINGUÍSTICA
em toda sua totalidade.
6. A LÍNGUA ESCRITA não é
apenas a representação da
língua falada, ela é um
estágio posterior MAIS
DISCIPLINADO e RÍGIDO
de uma língua.
7. Na FALA cada indivíduo,
utiliza elementos da língua
que lhe convém, de acordo
com a SITUAÇÃO, o
CONTEXTO, sua
PERSONALIDADE, o
ambiente sociocultural etc.
15. VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
modo pelo qual os
FALANTES USAM,
sistemática e coerentemente,
A LÍNGUA de acordo com o
CONTEXTO histórico,
geográfico e sociocultural.
21. A FALA pode estar
presente na hora de
ESCREVER?
22. ... repletos de ERROS LINGUÍSTICOS,
sem concordância, regência,
pontuação;
... formando um conjunto de FRASES
que se ligam SEM QUALQUER NEXO
que, por conseguinte, formam
PARÁGRAFOS DESCONEXOS;
... com nenhuma ou POUCA CLAREZA
do tema proposto;
... enfim, SEM COERÊNCIA.
TEXTOS...
23. “o enunciado não se
constrói com um
amontoado de palavras
e orações. Elas se
organizam segundo
princípios gerais de
dependência e
independência sintática
e semântica, recobertos
por unidades melódicas
e rítmicas que
sedimentam estes
princípios”.
Evanildo Bechara
28. A CORREÇÃO
GRAMATICAL também é
uma qualidade esperada em
textos escritos, em especial
nas correspondências
oficiais.
29. DEVE-SE EVITAR problemas
de ortografia, concordância,
regência e pontuação que
podem causar dificuldades de
leitura por conter
INCORREÇÕES NO USO
FORMAL DA LÍNGUA.
30. EXEMPLO
Dona Arzira,
Apezar do crima de auta tenção, os operário não
ezitaram em aprezentar suas reinvindicação para o
chefe. Eles alegaro que, com excessão de uns pouco
previlegiado, nós tudo vinha recebeno o pagamento
com vários dia de atrazo. Por tudo isso que foi falado,
nós quer uma reunião com o dono da empreza o
quando antes. Pruque a senhora não tava mais aqui
quando agente saiu da sala do chefe, tamo deixano
esse bilhete pra senhora falá com o dono e marcar a
reunião dagente com o dono da empreza.
Fui.
João da Silva.
31. EXEMPLO
Dona Arzira,
Apezar do crima de auta tenção, os operário não
ezitaram em aprezentar suas reinvindicação para o
chefe. Eles alegaro que, com excessão de uns pouco
previlegiado, nós tudo vinha recebeno o pagamento
com vários dia de atrazo. Por tudo isso que foi falado,
nós quer uma reunião com o dono da empreza o
quando antes. Pruque a senhora não tava mais aqui
quando agente saiu da sala do chefe, tamo deixano
esse bilhete pra senhora falá com o dono e marcar a
reunião dagente com o dono da empreza.
Fui.
João da Silva.
32. EXEMPLO
Senhora Alzira,
Apesar do clima de forte tensão, os operários não hesitaram
em apresentar suas reivindicações para o Sr. Pedro de Sousa,
Chefe de Pessoal desta empresa. Eles alegaram que, com
exceção de uns poucos privilegiados, a maioria dos
funcionários vinha recebendo o pagamento com vários dias de
atraso. Para tratar desse assunto, nós gostaríamos de marcar
uma reunião com o dono da empresa o quanto antes. Por
gentileza, tome as devidas providências e nos avise.
Desde já, agradecemos sua atenção.
João da Silva.
Ferramenteiro
9988-6776
34. PROCEDIMENTOS DE ESCRITA
ESCREVER pressupõe o domínio de
determinados procedimentos: saber
PLANEJAR o que vai ser escrito em
função das características do contexto
de produção colocado, saber REDIGIR
o que foi planejado, saber REVISAR o
que foi escrito — durante o processo
mesmo de escrita e depois de
finalizado —, e saber REESCREVER o
texto produzido e revisado.
35. Costa Val. Redação e Textualidade. São
Paulo: Martins Fontes, 2004
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Introdução
à linguística textual. São Paulo: Martins
Fontes, 2004.
MACHADO, Ana Lúcia. Interpretação e
Produção de Textos. São Paulo: Editora Sol,
2011.