2. CUIDANDO DA COMUNICAÇÃO
Compreensão dos conceitos implicados em uma
produção textual que se quer eficiente:
Língua = Sistema arbitrado (códigos formado por
palavras e leis que caracteriza o grupo social que a
utiliza) Concretiza-se através da interação
verbal→Práticas discursivas;
Cada ser é um sujeito ativo –decide Intencionalmente
ou não a construção linguística.
A língua se concretiza a partir de uma ação
individual de um sujeito que mobiliza saberes sociais
linguísticos e cognitivos. 2
3. COMUNICAÇÃO
Fala
Uso individual da língua, da qual surgem
variedades linguísticas. Exemplos:
E-mail a amigo intimo X Diretor de uma
repartição a que você esta subordinado.
Variação linguística
Fatores determinantes
Socioeconômicos;
Profissionais;
Subjetivos;
Regionais;
Situacionais.
Qual o padrão
correto de fala?
Me dê esta caneta...
(Não padrão) Não se
inicia frase com
pronomes pessoais
obliquos.
Dê-me esta caneta...
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4. CUIDANDO DA COMUNICAÇÃO
Qual o padrão correto de fala?
Me dê esta caneta... (Não padrão) Não se inicia frase com
pronomes pessoais oblíquos .
Dê-me esta caneta...
Qual o padrão mais utilizado?
Pode-se dizer que estão errados?
Que não podem falar assim com seus familiares?
ADEQUAÇÃO
A linguagem utilizada deve se adequar aos diferentes
contextos da comunicação. Reconhecer a necessidade de
adaptação da linguagem utilizada = reelaboração
discursiva. 4
5. O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Intenção do emissor
O que se quer comunicar;
Para quem;
Como se vai comunicar;
Qual canal de comunicação será utilizado; e
Em que contexto ela ocorrerá.
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6. O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Funções da linguagem
Função emotiva (Expressiva)
Centralizada no emissor Revelando sua opinião, sua
emoção (biografias, memórias, poesias líricas e cartas de
amor)1ª pessoa do singular
Função referencial (denotativa)
Centralizada no referente – emissor procura oferecer
informações da realidade. Objetiva direta 3ª pessoa do
singular
Função Apelativa (conativa)
Centraliza-se no receptor- discursos sermões e
propagandas dirigidas ao consumidor
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7. O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Funções da linguagem
Função fática
Centralizada no canal tem como objetivo prolongar ou
não o contato com o receptor. Linguagem das falas
telefônicas saudações.
Função poética
Centralizada na mensagem- linguagem figurada de
obras literárias.
Função metalinguística
Centralizada no código – ex: poesia que fala de poesia
um texto que comenta outro 7
8. O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
o que influencia uma pessoa a usar vícios
de linguagem novos e incorporá-los a nossa
maneira de falar com tanta rapidez?
...muitas vezes não analisamos como falamos ou
escrevemos apenas agimos por intuição.
Qual a postura comunicativa?
...Conhecer a língua e suas múltiplas
possibilidade abre um leque para poder
posicionar-se criticamente. Utilizando-se os
conhecimentos a respeito da língua em favor de
uma comunicação EFICIENTE. 8
9. ARGUMENTAÇÃO E PRODUÇÃO DE
TEXTO
Argumentar: defender uma ideia procurando razões para
que as pessoas aceitem nossa ideia como a melhor.
É um recurso cujo propósito se centra na tentativa de
persuadir alguém. (função apelativa e referencial da
linguagem).
Principais tipos de argumentos :
Por citação – na perspectiva analítica, recorre-se a
autoridade de outra pessoa (autor). Para dar veracidade a
informação.
Por comprovação – dados estatísticos que acompanham.
Por raciocínio lógico – a criação de nexos causais (causa
/efeito) demonstrar que a conclusão é necessária e não fruto de
uma interpretação pessoal questionável.
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10. ARGUMENTAÇÃO E PRODUÇÃO DE
TEXTO
EM TESE
Observar nos discursos argumentativos:
A tese ou proposição – ideia fundamental defendida
pelo autor de um texto (passível de discussão –
Expressa ponto de vista)
O que escrever?
Como escrever?
Para que escrever?
Argumentos – Eficientes (Garantem a aceitação da
ideia apresentada).
Objetivo
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11. ARGUMENTAÇÃO E PRODUÇÃO DE
TEXTO
Premissas – razões que sustentam o argumento
dando suporte para a conclusão.
Conclusão – alegação final que encerra o texto
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14. DOMÍNIO DA LÍNGUA
Quando se domina uma língua, no nosso caso a
língua portuguesa, é forçoso ler as mensagens,
mas para compreendê-las, é preciso ir além da
simples leitura de palavras. É preciso entender
os pressupostos e os subentendidos, ou seja
descobrir o implícito.
Para escrever é o mesmo processo. É necessário
perceber a adequação do que está pressuposto e
conferir possiveis subentendidos para evitar
que se comunique uma idéia que não se deseja.
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15. DOMÍNIO DA LÍNGUA
Os mecanismos de produção do sentido textual
fudamentam-se no:
Conhecimento do explícito
Daquilo que é dito, que é literal
Conhecimento do implícito
Do que não é dito, porém pode ser extraído do que
é literal, pois está contido no contexto linguístico.
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16. PRESSUPOSTO
É uma ideia que se supõe antecipadamente.
Quando se firma que:
“Pedro lamentou ter bebido muito.
Há o pressuposto de que:
“Pedro bebeu muito”.
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17. PRESSUPOSTOS : EXEMPLOS
1) O policial afirmou que Pedro não era culpado
pelo choque dos automóveis
O pressuposto identificado na oração (1) é de que
“Pedro se envolveu em um acidente”
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18. PRESSUPOSTOS : EXEMPLOS
2) Finalmente, o policial afirmou que Pedro não era o culpado
pelo choque dos automóveis.
3)Felizmente, o policial afirmou que Pedro não era o culpado
pelo choque dos automóveis.
Nas orações (2) e (3) as idéias expressas se modificam, pois
na (2) pode-se extrair a informação implícita pela
palavra “finalmente” de que, só após diversas análises e
observações é que o policial reconheceu a inocência
de Pedro.
E, na (3), há construção de outra informação advinda do
vocábulo “felizmente” que se traduz “por sorte”, ou seja,
apenas por um acaso feliz é que Pedro não era culpado
pelo acidente.
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19. SUBENTENDIDOS
É a ideia não expressa, que não foi dita ou escrita,
mas que se deduz.
EXEMPLO
Millôr Fernandes escreveu que
“A corrupção é, indubitavelmente, uma das muitas
línguas pelas quais o demônio – um poliglota – fala.”
(Revista veja. 14/11/2007, p.33).
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20. SUBENTENDIDOS
Ao afirmar que “a corrupção é um demônio poliglota”
fica subentendido que a corrupção atinge todas as
“línguas”, ou seja, todas as sociedades.
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