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PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
COMUNICAÇÃO
Experiência
Pessoal
Coletiva
Profª: Cláudia Pinheiro
1
CUIDANDO DA COMUNICAÇÃO
 Compreensão dos conceitos implicados em uma
produção textual que se quer eficiente:
 Língua = Sistema arbitrado (códigos formado por
palavras e leis que caracteriza o grupo social que a
utiliza) Concretiza-se através da interação
verbal→Práticas discursivas;
 Cada ser é um sujeito ativo –decide Intencionalmente
ou não a construção linguística.
 A língua se concretiza a partir de uma ação
individual de um sujeito que mobiliza saberes sociais
linguísticos e cognitivos. 2
COMUNICAÇÃO
 Fala
 Uso individual da língua, da qual surgem
variedades linguísticas. Exemplos:
 E-mail a amigo intimo X Diretor de uma
repartição a que você esta subordinado.
 Variação linguística
 Fatores determinantes
 Socioeconômicos;
 Profissionais;
 Subjetivos;
 Regionais;
 Situacionais.
Qual o padrão
correto de fala?
Me dê esta caneta...
(Não padrão) Não se
inicia frase com
pronomes pessoais
obliquos.
Dê-me esta caneta...
3
CUIDANDO DA COMUNICAÇÃO
 Qual o padrão correto de fala?
 Me dê esta caneta... (Não padrão) Não se inicia frase com
pronomes pessoais oblíquos .
 Dê-me esta caneta...
 Qual o padrão mais utilizado?
 Pode-se dizer que estão errados?
 Que não podem falar assim com seus familiares?
 ADEQUAÇÃO
 A linguagem utilizada deve se adequar aos diferentes
contextos da comunicação. Reconhecer a necessidade de
adaptação da linguagem utilizada = reelaboração
discursiva. 4
O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
 Intenção do emissor
 O que se quer comunicar;
 Para quem;
 Como se vai comunicar;
 Qual canal de comunicação será utilizado; e
 Em que contexto ela ocorrerá.
5
O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
 Funções da linguagem
 Função emotiva (Expressiva)
 Centralizada no emissor Revelando sua opinião, sua
emoção (biografias, memórias, poesias líricas e cartas de
amor)1ª pessoa do singular
 Função referencial (denotativa)
 Centralizada no referente – emissor procura oferecer
informações da realidade. Objetiva direta 3ª pessoa do
singular
 Função Apelativa (conativa)
 Centraliza-se no receptor- discursos sermões e
propagandas dirigidas ao consumidor
6
O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
 Funções da linguagem
 Função fática
 Centralizada no canal tem como objetivo prolongar ou
não o contato com o receptor. Linguagem das falas
telefônicas saudações.
 Função poética
 Centralizada na mensagem- linguagem figurada de
obras literárias.
 Função metalinguística
 Centralizada no código – ex: poesia que fala de poesia
um texto que comenta outro 7
O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
 o que influencia uma pessoa a usar vícios
de linguagem novos e incorporá-los a nossa
maneira de falar com tanta rapidez?
 ...muitas vezes não analisamos como falamos ou
escrevemos apenas agimos por intuição.
 Qual a postura comunicativa?
 ...Conhecer a língua e suas múltiplas
possibilidade abre um leque para poder
posicionar-se criticamente. Utilizando-se os
conhecimentos a respeito da língua em favor de
uma comunicação EFICIENTE. 8
ARGUMENTAÇÃO E PRODUÇÃO DE
TEXTO
 Argumentar: defender uma ideia procurando razões para
que as pessoas aceitem nossa ideia como a melhor.
 É um recurso cujo propósito se centra na tentativa de
persuadir alguém. (função apelativa e referencial da
linguagem).
 Principais tipos de argumentos :
 Por citação – na perspectiva analítica, recorre-se a
autoridade de outra pessoa (autor). Para dar veracidade a
informação.
 Por comprovação – dados estatísticos que acompanham.
 Por raciocínio lógico – a criação de nexos causais (causa
/efeito) demonstrar que a conclusão é necessária e não fruto de
uma interpretação pessoal questionável.
9
ARGUMENTAÇÃO E PRODUÇÃO DE
TEXTO
 EM TESE
 Observar nos discursos argumentativos:
 A tese ou proposição – ideia fundamental defendida
pelo autor de um texto (passível de discussão –
Expressa ponto de vista)
 O que escrever?
 Como escrever?
 Para que escrever?
 Argumentos – Eficientes (Garantem a aceitação da
ideia apresentada).
Objetivo
10
ARGUMENTAÇÃO E PRODUÇÃO DE
TEXTO
 Premissas – razões que sustentam o argumento
dando suporte para a conclusão.
 Conclusão – alegação final que encerra o texto
11
PRESSUPOSTOS
E
SUBENTENDIDOS
12
PRESSUPOSTOS E SUBENTENDIDOS
13
DOMÍNIO DA LÍNGUA
 Quando se domina uma língua, no nosso caso a
língua portuguesa, é forçoso ler as mensagens,
mas para compreendê-las, é preciso ir além da
simples leitura de palavras. É preciso entender
os pressupostos e os subentendidos, ou seja
descobrir o implícito.
 Para escrever é o mesmo processo. É necessário
perceber a adequação do que está pressuposto e
conferir possiveis subentendidos para evitar
que se comunique uma idéia que não se deseja.
14
DOMÍNIO DA LÍNGUA
 Os mecanismos de produção do sentido textual
fudamentam-se no:
 Conhecimento do explícito
 Daquilo que é dito, que é literal
 Conhecimento do implícito
 Do que não é dito, porém pode ser extraído do que
é literal, pois está contido no contexto linguístico.
15
PRESSUPOSTO
 É uma ideia que se supõe antecipadamente.
 Quando se firma que:
 “Pedro lamentou ter bebido muito.
 Há o pressuposto de que:
 “Pedro bebeu muito”.
16
PRESSUPOSTOS : EXEMPLOS
 1) O policial afirmou que Pedro não era culpado
pelo choque dos automóveis
 O pressuposto identificado na oração (1) é de que
“Pedro se envolveu em um acidente”
17
PRESSUPOSTOS : EXEMPLOS
 2) Finalmente, o policial afirmou que Pedro não era o culpado
pelo choque dos automóveis.
 3)Felizmente, o policial afirmou que Pedro não era o culpado
pelo choque dos automóveis.
 Nas orações (2) e (3) as idéias expressas se modificam, pois
na (2) pode-se extrair a informação implícita pela
palavra “finalmente” de que, só após diversas análises e
observações é que o policial reconheceu a inocência
de Pedro.
 E, na (3), há construção de outra informação advinda do
vocábulo “felizmente” que se traduz “por sorte”, ou seja,
apenas por um acaso feliz é que Pedro não era culpado
pelo acidente.
18
SUBENTENDIDOS
 É a ideia não expressa, que não foi dita ou escrita,
mas que se deduz.
 EXEMPLO
 Millôr Fernandes escreveu que
 “A corrupção é, indubitavelmente, uma das muitas
línguas pelas quais o demônio – um poliglota – fala.”
(Revista veja. 14/11/2007, p.33).
19
SUBENTENDIDOS
 Ao afirmar que “a corrupção é um demônio poliglota”
fica subentendido que a corrupção atinge todas as
“línguas”, ou seja, todas as sociedades.
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  • 2. CUIDANDO DA COMUNICAÇÃO  Compreensão dos conceitos implicados em uma produção textual que se quer eficiente:  Língua = Sistema arbitrado (códigos formado por palavras e leis que caracteriza o grupo social que a utiliza) Concretiza-se através da interação verbal→Práticas discursivas;  Cada ser é um sujeito ativo –decide Intencionalmente ou não a construção linguística.  A língua se concretiza a partir de uma ação individual de um sujeito que mobiliza saberes sociais linguísticos e cognitivos. 2
  • 3. COMUNICAÇÃO  Fala  Uso individual da língua, da qual surgem variedades linguísticas. Exemplos:  E-mail a amigo intimo X Diretor de uma repartição a que você esta subordinado.  Variação linguística  Fatores determinantes  Socioeconômicos;  Profissionais;  Subjetivos;  Regionais;  Situacionais. Qual o padrão correto de fala? Me dê esta caneta... (Não padrão) Não se inicia frase com pronomes pessoais obliquos. Dê-me esta caneta... 3
  • 4. CUIDANDO DA COMUNICAÇÃO  Qual o padrão correto de fala?  Me dê esta caneta... (Não padrão) Não se inicia frase com pronomes pessoais oblíquos .  Dê-me esta caneta...  Qual o padrão mais utilizado?  Pode-se dizer que estão errados?  Que não podem falar assim com seus familiares?  ADEQUAÇÃO  A linguagem utilizada deve se adequar aos diferentes contextos da comunicação. Reconhecer a necessidade de adaptação da linguagem utilizada = reelaboração discursiva. 4
  • 5. O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO  Intenção do emissor  O que se quer comunicar;  Para quem;  Como se vai comunicar;  Qual canal de comunicação será utilizado; e  Em que contexto ela ocorrerá. 5
  • 6. O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO  Funções da linguagem  Função emotiva (Expressiva)  Centralizada no emissor Revelando sua opinião, sua emoção (biografias, memórias, poesias líricas e cartas de amor)1ª pessoa do singular  Função referencial (denotativa)  Centralizada no referente – emissor procura oferecer informações da realidade. Objetiva direta 3ª pessoa do singular  Função Apelativa (conativa)  Centraliza-se no receptor- discursos sermões e propagandas dirigidas ao consumidor 6
  • 7. O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO  Funções da linguagem  Função fática  Centralizada no canal tem como objetivo prolongar ou não o contato com o receptor. Linguagem das falas telefônicas saudações.  Função poética  Centralizada na mensagem- linguagem figurada de obras literárias.  Função metalinguística  Centralizada no código – ex: poesia que fala de poesia um texto que comenta outro 7
  • 8. O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO  o que influencia uma pessoa a usar vícios de linguagem novos e incorporá-los a nossa maneira de falar com tanta rapidez?  ...muitas vezes não analisamos como falamos ou escrevemos apenas agimos por intuição.  Qual a postura comunicativa?  ...Conhecer a língua e suas múltiplas possibilidade abre um leque para poder posicionar-se criticamente. Utilizando-se os conhecimentos a respeito da língua em favor de uma comunicação EFICIENTE. 8
  • 9. ARGUMENTAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO  Argumentar: defender uma ideia procurando razões para que as pessoas aceitem nossa ideia como a melhor.  É um recurso cujo propósito se centra na tentativa de persuadir alguém. (função apelativa e referencial da linguagem).  Principais tipos de argumentos :  Por citação – na perspectiva analítica, recorre-se a autoridade de outra pessoa (autor). Para dar veracidade a informação.  Por comprovação – dados estatísticos que acompanham.  Por raciocínio lógico – a criação de nexos causais (causa /efeito) demonstrar que a conclusão é necessária e não fruto de uma interpretação pessoal questionável. 9
  • 10. ARGUMENTAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO  EM TESE  Observar nos discursos argumentativos:  A tese ou proposição – ideia fundamental defendida pelo autor de um texto (passível de discussão – Expressa ponto de vista)  O que escrever?  Como escrever?  Para que escrever?  Argumentos – Eficientes (Garantem a aceitação da ideia apresentada). Objetivo 10
  • 11. ARGUMENTAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO  Premissas – razões que sustentam o argumento dando suporte para a conclusão.  Conclusão – alegação final que encerra o texto 11
  • 14. DOMÍNIO DA LÍNGUA  Quando se domina uma língua, no nosso caso a língua portuguesa, é forçoso ler as mensagens, mas para compreendê-las, é preciso ir além da simples leitura de palavras. É preciso entender os pressupostos e os subentendidos, ou seja descobrir o implícito.  Para escrever é o mesmo processo. É necessário perceber a adequação do que está pressuposto e conferir possiveis subentendidos para evitar que se comunique uma idéia que não se deseja. 14
  • 15. DOMÍNIO DA LÍNGUA  Os mecanismos de produção do sentido textual fudamentam-se no:  Conhecimento do explícito  Daquilo que é dito, que é literal  Conhecimento do implícito  Do que não é dito, porém pode ser extraído do que é literal, pois está contido no contexto linguístico. 15
  • 16. PRESSUPOSTO  É uma ideia que se supõe antecipadamente.  Quando se firma que:  “Pedro lamentou ter bebido muito.  Há o pressuposto de que:  “Pedro bebeu muito”. 16
  • 17. PRESSUPOSTOS : EXEMPLOS  1) O policial afirmou que Pedro não era culpado pelo choque dos automóveis  O pressuposto identificado na oração (1) é de que “Pedro se envolveu em um acidente” 17
  • 18. PRESSUPOSTOS : EXEMPLOS  2) Finalmente, o policial afirmou que Pedro não era o culpado pelo choque dos automóveis.  3)Felizmente, o policial afirmou que Pedro não era o culpado pelo choque dos automóveis.  Nas orações (2) e (3) as idéias expressas se modificam, pois na (2) pode-se extrair a informação implícita pela palavra “finalmente” de que, só após diversas análises e observações é que o policial reconheceu a inocência de Pedro.  E, na (3), há construção de outra informação advinda do vocábulo “felizmente” que se traduz “por sorte”, ou seja, apenas por um acaso feliz é que Pedro não era culpado pelo acidente. 18
  • 19. SUBENTENDIDOS  É a ideia não expressa, que não foi dita ou escrita, mas que se deduz.  EXEMPLO  Millôr Fernandes escreveu que  “A corrupção é, indubitavelmente, uma das muitas línguas pelas quais o demônio – um poliglota – fala.” (Revista veja. 14/11/2007, p.33). 19
  • 20. SUBENTENDIDOS  Ao afirmar que “a corrupção é um demônio poliglota” fica subentendido que a corrupção atinge todas as “línguas”, ou seja, todas as sociedades. 20