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português instrumental

20 de Oct de 2015
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português instrumental

  1. FEVEREIRO/2014.1 1 DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO PROFESSOR: JOSIMAR PORTO
  2. ANÁLISE TEXTUAL 2 AULA DE PORTUGUÊS A linguagem na ponta da língua, tão fácil de falar e de entender. A linguagem na superfície estrelada de letras, sabe lá o que ela quer dizer? Josimar Porto
  3. ANÁLISE TEXTUAL 3 Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, e vai desmatando o amazonas de minha ignorância. Figuras de gramática, esquipáticas, atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. Já esqueci a língua em que comia, em que pedia para ir lá fora, em que levava e dava pontapé, a língua, breve língua entrecortada do namoro com a prima. O português são dois; o outro, mistério. (Carlos Drummond de Andrade) Josimar Porto
  4. Análise e compreensão textual 4 1. Indique a ideia central desse texto. 2. Qual a relação entre o título e a ideia do texto? 3. Em quantas partes formais o texto é dividido? 4. Em quantas partes semânticas esse texto é dividido? 5. Qual a relação entre a primeira e a segunda estrofe? 6. Qual a relação entre terceira e a quarta estrofe? 7. A quem se refere o pronome ELA na segunda estrofe do poema? 8. O que significa no texto a expressão “Amazonas de minha ignorância”? 9. Qual o significado do termo “esquipáticas” dentro do contexto? 10. Quais são os dois português a que o autor se refere? Josimar Porto
  5. ROTEIRO DE ESTUDO 5 1. Indique quais são as três Concepções da Linguagem. 2. Explique o que seja cada Concepção da Linguagem. 3. Demonstre as características de cada Concepção da Linguagem. 4. Explique o que seja Linguística do Sistema e Linguística do Discurso. 5. O que significa dizer interação humana por meio da linguagem? 6. Indique quais são os elementos da comunicação. Josimar Porto
  6. ROTEIRO DE ESTUDO 6 7. Indique, segundo Jakobson, quais são as Funções da Linguagem. 8. Demonstre o gráfico que contém os Elementos da Comunicação para que se possa compreender a formação da comunicação. 9. Explique cada Elemento da Comunicação. 10. Estabeleça uma relação entre os Elementos da Comunicação e as Funções da Linguagem. 11. Explique cada Função da Linguagem, por meio de suas características. 12. Responda a atividade proposta nas páginas seis e sete da apostila, referente à primeira unidade. Josimar Porto
  7. CONCEPÇÃO DE LINGUAGEM 7 CONCEITO DE LINGUAGEM:  Sistema de significação da realidade;  Sistema de signos socializados;  Distanciamento entre a coisa representada e o signo que a representa. Josimar Porto
  8. ESPAÇO DE CONSTITUIÇÃO DA LINGUAGEM  Como modo de produção social ela é:  - Intencional;  -Não é neutra nem natural;  -Sistema-suporte de representações ideológicas;  - Lugar de conflito e confronto ideológico;  -Constitui-se nas relações históricas e sociais. 8 Josimar Porto
  9. MODALIDADES DE LINGUAGEM  Oral – “Caracteriza-se pelo uso da língua na sua forma de sons sistematicamente articulados e significativos, bem como os aspectos prosódicos, envolvendo ainda uma série de recursos expressivos como a gestualidade, os movimentos do corpo e a mímica.” ( Luiz Antônio Marcuschi)  Escrita -  - Caracteriza-se pela leitura e pela escrita;  - Leitura – construção de significados;  - Escrita – modo de produção textual discursiva. 9 Josimar Porto
  10. CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM  1ª - EXPRESSÃO DO PENSAMENTO  2ª - INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO  3ª - INTERAÇÃO LINGUÍSTICA 10 Josimar Porto
  11. 1ª - A LINGUAGEM COMO EXPRESSÃO DO PENSAMENTO  A expressão se constrói no interior do pensamento;  A enunciação é um ato monológico, individual;  As circunstâncias e a situação social não afetam a enunciação;  As leis da criação linguística são individuais;  Enfim, quem não se expressa não pensa. 11 Josimar Porto
  12. 2ª- A LINGUAGEM COMO INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO  A língua é um código que transmite uma mensagem, uma informação de um emissor a um receptor;  A língua é social e a fala é individual;  O social predomina sobre o individual;  Não considera o processo de interlocução;  O sistema linguístico é externo à consciência individual. 12 Josimar Porto
  13. 3ª - A LINGUAGEM COMO INTERAÇÃO LINGUÍSTICA  Os sujeitos não apenas exteriorizam um pensamento;  Os sujeitos agem entre si, interagem. Linguagem – Texto - Discurso Emissor (intencionalidade) Receptor (aceitabilidade) Receptor Emissor Para o que a Linguagem seja usada de forma eficaz é necessário observar os fatores constituintes da construção de sentido: Contexto - Interlocutores - Intenção discursiva 13 Josimar Porto
  14. LINGUÍSTICA DO SISTEMA E LINGUÍSTICA DO DISCURSO A linguística moderna, cuja paternidade se atribui a Ferdinand de Saussure, apresentou-se inicialmente como uma linguística do sistema. A linguística do sistema procurava descrever a língua em abstrato, fora de qualquer contexto de uso. Por outro lado, a linguística do discurso se ocupa das manifestações linguísticas produzidas por indivíduos concretos em situações concretas, sob determinadas condições de produção.
  15. LINGUÍSTICA DO SISTEMA E LINGUÍSTICA DO DISCURSO Nesse sentido, a linguística do discurso visa, então, descrever e explicar a (inter)ação humana por meio da linguagem, a capacidade que tem o ser humano de interagir socialmente por meio de uma língua, das mais diversas formas e com os mais diversos propósitos e resultados.
  16. TEORIA DA COMUNICAÇÃO Existem vários tipos de comunicação: as pessoas podem se comunicar-se pelo código Morse, pela escrita, por gestos, pelo telefone, etc.; uma empresa, uma administração, até mesmo um Estado podem comunicar- se com seus membros por intermédio de circulares, cartazes, mensagens radiofônicas ou televisionadas. Toda comunicação tem por objetivo a transmissão de uma mensagem, e se constitui por certo número de elementos, indicados a seguir.
  17. TIPOS DE COMUNICAÇÃO  A comunicação unilateral é estabelecida de um emissor para um receptor, sem reciprocidade. Por exemplo, um professor durante uma aula expositiva, um aparelho de televisão, um cartaz numa parede difundem mensagem sem receber resposta.  A comunicação bilateral se estabelece quando o emissor e o receptor alternam seus papéis. É o que acontece durante uma conversa, um bate-papo, em que há intercâmbio de mensagem. É a Interação Linguística.
  18. TEORIA DA COMUNICAÇÃO  Máxima da Quantidade – não diga nem mais nem menos do que o necessário.  Máxima da Qualidade – só diga coisas para as quais tem evidência adequada; não diga o que não sabe não ser verdadeiro.  Máxima da Relação – diga somente o que é relevante.  Máxima do Modo – seja claro e conciso; evite a obscuridade, a prolixidade. 18 Josimar Porto
  19. ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO  EMISSOR – pessoa, ou grupo de pessoas, que emite uma mensagem.  REPECPTOR – pessoa, ou grupo de pessoas, que recebe a mensagem.  MENSAGEM - conjunto significativo de ideias, um texto.  CÓDIGO - conjunto organizado de signos; no caso da comunicação linguística, palavras;  CANAL- meio pelo qual circula a mensagem;  REFERENTE – o contexto, a situação e os objetos reais ou fictícios a que a mensagem remete.
  20. CANAL DE COMUNICAÇÃO MENSAGEM EMISSOR ou DESTINADOR RECEPTOR ou DESTINATÁRIO REFERENTE CÓDIGO
  21. FÁTICA POÉTICA EMOTIVA APELATIVA REFERENCIAL METALINGUÍSTICA
  22. CANAL - FÁTICA MENSAGEM POÉTICA EMISSOR ou DESTINADOR EMOTIVA RECEPTOR ou DESTINATÁRIO APELATIVA REFERENTE INFORMATIVA CÓDIGO METALINGUÍSTICA
  23. ESQUEMA DA COMUNICAÇÃO ELEMENTOS FUNÇÕES ALVOS TIPOS DE CONHECIMENTOS EMISSOR EXPRESSIVA EXPRESSÃO CONOTAÇÃO/ARTE MENSAGEM POÉTICA RECEPTOR CONATIVA IMPRESSÃO CANAL FÁTICA CÓDIGO METALINGUÍSTICA INFORMAÇÃO DENOTAÇÃO/CIÊNCIA REFERENTE INFORMATIVA
  24. VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1. Fazer dupla. 2. Apostila páginas 06 e 07. 3. Três questões: fazer perguntas e respostas. Questão 03: b) Ao se lembrar de que o irmão havia ficado de recolher frases de caminhão para que ele pudesse juntar material para uma crônica, o narrador compreendeu imediatamente o sentido da mensagem. Relacione esse fato com o conceito do “contexto”. c) Retire do texto trechos que exemplifiquem cada uma das seis funções da linguagem.
  25. Nas frases a seguir, indique as funções da linguagem predominantes. a) “Só uma coisa me entristece O beijo de amor que não roubei A jura secreta que não fiz A briga de amor que não causei.” (Abel Silva) b) “Se você procura o melhor imóvel, vá logo ao endereço certo.” (Folha de São Paulo)
  26. c) Chuva ácida afeta regiões do mundo – parte dos 120 mil km cúbicos de chuvas que, em média, a cada ano caem sobre os continentes, já não traz mais a vida, mas a morte lenta e penosa para lagos, florestas, animais e pessoas numa escala sem precedentes, desde que a Segunda Revolução Industrial criou o motor a explosão e com ele libera a cada ano milhares de toneladas de resíduos combustíveis fósseis na atmosfera da Terra. (Folha de São Paulo) d) “Faz frio nos meus olhos... O relógio da Central pulsa em meu peito marcando a jornada de operários no inferno das marmitas.” (Sidnei Cruz)
  27. e) “Gastei uma hora pensando um verso que a pena não quer escrever. No entanto ele está cá dentro inquieto, vivo. Ele está cá dentro e não quer sair. Mas a poesia deste momento inunda minha vida inteira.” (Carlos Drummond de Andrade) f) – Olá! Tudo bem? - Tudo bom. E com você? - Você está bem mesmo? - Estou. Por quê? - Só queria saber. Então tá bom. Tchau.
  28. Um galo sozinho não tece uma manhã: Ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe esse grito que ele E o lance a outro; de um outro galo Que apanhe o grito que um galo antes E o lance a outro; e de outros galos Que com muitos outros galos se cruzem Os fios de sol de seus gritos de galo, Para que a manhã, desde um teia tênue,
  29. Se erguendo tenda onde entrem todos, Se erguendo tenda onde entre todos Se entretendo para todos, no toldo (a manhã) que plana livre de armação. A manhã toldo de um tecido tão aéreo Que, tecido, se eleve por si: luz balão. (João Cabral de Melo Neto)
  30. RESPOSTAS 30 1. Funções da Linguagem a) Emotiva e fática b) Poética c) Metalinguística d) Apelativa e) Emotiva f) Emotiva g) Poética h) Poética i) Informativa e apelativa j) Emotiva Josimar Porto
  31. RESPOSTAS 31 2. Coesão anafórica e coesão catafórica  Coesão anafórica é aquela que retoma elementos expressos anteriormente. P. ex.: Maria limpou a casa e depois ela lavou as louças. Ela = Maria  Coesão catafórica é aquela que cita os elementos que ainda serão expressos. P. ex.: Estes alunos estavam na aula de hoje de Comunicação e Expressão: Juliana, Débora e Roberto. Estes alunos = Juliana, Débora e Roberto Josimar Porto
  32. RESPOSTAS 32 3. Objetivos da Leitura  A leitura desperta curiosidade;  A leitura desperta a criatividade;  A leitura enriquece nossos saberes;  A leitura nos tira da vida pacata;  A leitura faz conhecer a si mesmo;  A leitura amplia nossos horizontes;  A leitura facilita a compreensão do mundo;  A leitura pode tornar o homem mais consciente. Josimar Porto
  33. RESPOSTAS 33 4. Convencer e Persuadir  Convencer é construir algo no campo das ideias. Quando convencemos alguém, esse alguém passa a pensar como nós.  Persuadir é construir no terreno das emoções, é sensibilizar o outro para agir. Quando persuadimos alguém, esse alguém realiza algo que desejamos que ele realize. Josimar Porto
  34. RESPOSTAS 34 4. Convencer e Persuadir P. ex.:  Muitas vezes, conseguimos convencer as pessoas, mas não conseguimos persuadi-las. Podemos convencer um filho de que o estudo é importante e, apesar disso, ele continua negligenciando suas tarefas escolares. O filho foi convencido da importância do estudo, mas não foi persuadido. Persuadido ele seria, se realizasse seu estudo.  Podemos convencer um fumante de que o cigarro faz mal à saúde, e, apesar disso, ele continua fumando. Persuadido ele seria se parasse de fumar. Nesses dois casos, temos exemplo flagrante de convencer e não de persuadir. Josimar Porto
  35. RESPOSTAS 35 5. Conceito para Linguagem A linguagem poder ser vista como um instrumento de comunicação que serve para representar o pensamento, objetivando uma representação social. Josimar Porto
  36. RESPOSTAS 36 6. Modalidades da linguagem: oral e escrita A prática da língua se desenvolve em duas modalidades: oral e escrita. E embora não sejam excludentes, elas se manifestam com certas características, e por intermédio delas, podemos diferenciá-las. i. Na linguagem oral há uma tendência à informalidade. Quem fala tende a ser espontâneo e há uma certa agilidade no raciocínio, fazendo com que não haja, muitas vezes, uma preocupação formal e estética no discurso. ii. A linguagem oral pode contar com ajuda da entonação da voz, fluência, gestos, pausas, expressão facial/corporal. É preciso que se estabeleça um contato direto entre as partes: alguém que fale e alguém que escute. Josimar Porto
  37. RESPOSTAS 37 6. Modalidades da linguagem: oral e escrita i. Linguagem Escrita Não há necessidade de contato direto com o leitor, porém há necessidade de coerência no texto, de continuidade, uma sequência de pensamento para que a mensagem seja clara, compreensível. ii. Linguagem Escrita o autor pode corrigir o texto, adicionar palavras, suprimir frases e modificá-lo tanto quanto achar necessário, portanto, demanda um tempo maior para elaboração. Lembramos que as duas modalidades podem ser formal e informal, dependendo dos fatores de produção do discurso: contexto, interlocutores e intenção discursiva Josimar Porto
  38. RESPOSTAS 38 6. Modalidades da linguagem: oral e escrita i. A língua escrita é um sistema rígido e disciplinado. O texto priva por uma elaboração mais trabalhada, com conteúdo, forma, sentido e de acordo com suas regras. Há sempre preocupação com a excelência do texto, necessidade de revisão e correção. ii. Linguagem Escrita o autor pode corrigir o texto, adicionar palavras, suprimir frases e modificá-lo tanto quanto achar necessário, portanto, demanda um tempo maior para elaboração. Josimar Porto
  39. RESPOSTAS 7. Concepções da linguagem 1ª - EXPRESSÃO DO PENSAMENTO 2ª - INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO 3ª - INTERAÇÃO LINGUÍSTICA 39 Josimar Porto
  40. RESPOSTAS 1ª - A LINGUAGEM COMO EXPRESSÃO DO PENSAMENTO  A expressão se constrói no interior do pensamento;  A enunciação é um ato monológico, individual;  As circunstâncias e a situação social não afetam a enunciação;  As leis da criação linguística são individuais;  Enfim, quem não se expressa não pensa. 40 Josimar Porto
  41. RESPOSTAS 2ª- A LINGUAGEM COMO INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO  A língua é um código que transmite uma mensagem, uma informação de um emissor a um receptor;  A língua é social e a fala é individual;  O social predomina sobre o individual;  Não considera o processo de interlocução;  O sistema linguístico é externo à consciência individual. 41 Josimar Porto
  42. 3ª - A LINGUAGEM COMO INTERAÇÃO LINGUÍSTICA  Os sujeitos não apenas exteriorizam um pensamento;  Os sujeitos agem entre si, interagem. Linguagem – Texto - Discurso Emissor (intencionalidade) Receptor (aceitabilidade) Receptor Emissor Para o que a Linguagem seja usada de forma eficaz é necessário observar os fatores constituintes da construção de sentido: Contexto - Interlocutores - Intenção discursiva 42 Josimar Porto
  43. RESPOSTAS 8. Linguística do Sistema e Linguística do Discurso  A linguística do sistema procurava descrever a língua em abstrato, fora de qualquer contexto de uso.  Por outro lado, a linguística do discurso se ocupa das manifestações linguísticas produzidas por indivíduos concretos em situações concretas, sob determinadas condições de produção. - Linguística do Sistema está ligada às duas concepções: 1ª e 2ª, isto é, Representação do pensamento e Instrumento de comunicação; - Linguística do Discurso está ligada à terceira concepção: Interação linguística 43 Josimar Porto
  44. RESPOSTAS 9. Máximas da comunicação  Máxima da Quantidade – não diga nem mais nem menos do que o necessário.  Máxima da Qualidade – só diga coisas para as quais tem evidência adequada; não diga o que não sabe não ser verdadeiro.  Máxima da Relação – diga somente o que é relevante.  Máxima do Modo – seja claro e conciso; evite a obscuridade, a prolixidade. 44 Josimar Porto
  45. RESPOSTAS 45 10. Elementos da comunicação a)  emissor: presidenta  receptor: cidadãos  mensagem: parabenização pelo dia do trabalho  código: língua portuguesa falada  canal: rádio e tv  contexto: Dia do Trabalho Josimar Porto
  46. RESPOSTAS 46 10. Elementos da comunicação b)  emissor: editor do jornal  receptor: leitores  mensagem: comentário sobre a fala da presidenta  código: língua portuguesa escrita  canal: jornal  contexto: Dia do trabalho e pronunciamento da presidenta Josimar Porto
  47. RESPOSTAS 47 10. Elementos da comunicação c)  emissor: estudante  receptor: um colega  mensagem: convite para ir ao jogo de futebol  código: língua portuguesa falada  canal: telefone  contexto: partida de futebol Josimar Porto
  48. RESPOSTAS 48 10. Elementos da comunicação d)  emissor: professor  receptor: alunos  mensagem: conteúdo da aula  código: língua portuguesa falada e escrita  canal: ar e o espaço visual livre que possibilita ver as informações no quadro;  contexto: sala de aula e disciplina comunicação e expressão Josimar Porto
  49. ROTEIRO DE ESTUDO 49 OBSERVAÇÕES: Leiam a apostila das páginas 08 a 35, para responder às questões a seguir;  Façam grupos contendo quatro acadêmicos;  Respondam às doze questões propostas;  Façam um trabalho por grupo;  Este trabalho será entregue na próxima aula;  No próximo encontro, começaremos a aula explicando os textos e respondendo a todas as questões; Josimar Porto
  50. ROTEIRO DE ESTUDO 50 1. Estabeleça um conceito para texto. 2. Diferencie Microestrutura de Macroestrutura. 3. Observe o material didático e explique o que seja Coerência Textual. 4. O que se pode entender por Intencionalidade e Aceitabilidade para a construção de um ato comunicacional? 5. Explique as três concepções básicas de texto. 6. Existem três tipos de conhecimento: conhecimento linguístico, conhecimento de mundo e conhecimento interacional. Explique-os. 7. Analise o material didático, a fim de explicar o que seja Contexto. 8. Demonstre os Fatores de textualidade. Josimar Porto
  51. ROTEIRO DE ESTUDO 51 9. Demonstre os parâmetros úteis para avaliação de aspectos da coerência textual. 10. Explique o que seja Coesão Textual. 11. Segundo Halliday e Hasan, são cinco os mecanismos básicos de Coesão Textual. Demonstre-os e explique cada um deles. 12. De acordo com a Coerência Textual, existem três tipos de Domínios. Demonstre-os e explique cada um deles. Josimar Porto
  52. CONCEPÇÃO DE TEXTO 52 O que é texto? São muitas as possibilidades de resposta a essa questão, dependendo da vertente teórica em que se situe o estudioso. Podemos pensar, por exemplo, que o texto é organizado a partir de uma dupla lateralidade: microestrutura e macroestrutura.  MICROESTRUTURA – é o conjunto articulado de frases, resultante da conexão dos mecanismos léxico- gramaticais que integram a superfície textual.  MACROESTRUTURA – é estrutura que se identifica como o significado global do objeto do texto. Josimar Porto
  53. CONCEPÇÃO DE TEXTO CONCEITUAÇÃO TEXTO E PRAGMÁTICA O TEXTO Unidade de sentido Condições de textualidade Inserção histórica Informatividade Conectividade Intertextualidade Coesão Coerência
  54. CONCEPÇÃO DE TEXTO 54 Leiamos os textos a seguir. Trata-se de uma notícia e de uma crônica originadas de um mesmo texto. Vamos à leitura dos textos então. Divórcio e recessão Josimar Porto
  55. CONCEPÇÃO DE TEXTO 55 Do texto bem-arquitetado com estruturas bem formalizadas e, por conseguinte, capazes de veicular sentidos, decorrem a coesão e a coerência – que são as dimensões constitutivas do texto.  COESÃO – relações entre os elementos textuais;  COERÊNCIA – unidade semântica do texto. Vejamos os textos das páginas 11 a 15: Josimar Porto
  56. CONCEPÇÃO DE TEXTO 56 Resumindo o que foi dito, as normas de textualidade mais óbvias são a coesão, que se manifesta na superfície textual, e a coerência que subjaz no interior do texto. A coesão e a coerência que caracterizam o texto bem-arquitetado são produto de uma atividade cultural intencionada e que, portanto, representam-se como propriedade inerentes à intencionalidade articulada com aceitabilidade. Josimar Porto
  57. CONCEPÇÃO DE TEXTO 57 É consenso entre os estudiosos a ideia de que a coerência não está no texto, mas é construída pelo leitor durante a leitura. Dizemos que um texto é coerente quando podemos reconstruir sua unidade de sentido ou sua intenção comunicativa. A coerência é o principal fator de textualidade, nome que se dá ao conjunto de características que nos permitem conceber algo como um texto. Josimar Porto
  58. CONCEPÇÃO DE TEXTO 58 Leiamos os exemplos a seguir e reflitamos sobre a seguinte questão: podemos dizer que os dois exemplos são textos? Por quê? (página 17) Josimar Porto
  59. CONCEPÇÃO DE TEXTO 59 Para Marcuschi, o texto é a unidade máxima de funcionamento da língua, e não importa o seu tamanho; o que faz o texto ser um texto é um conjunto de fatores, acionados para cada situação de interação, que determinam a coerência dos enunciados. Para Beaugrande, o texto é um evento comunicativo em que convergem ações linguísticas, culturais, sociais e cognitivas. Josimar Porto
  60. CONCEPÇÃO DE TEXTO 60  CONCEPÇÕES BÁSICAS DE TEXTO:  Artefato lógico do pensamento;  Decodificação das ideias;  Processo de interação. Tomemos como exemplo esta charge: página 18 Josimar Porto
  61. CONCEPÇÃO DE TEXTO 61 Conclui-se, portanto, que o texto é um evento comunicativo em que estão presentes os elementos linguísticos, visuais e sonoros, os fatores cognitivos e vários aspectos. É, também, um evento de interação entre emissor e receptor, os quais se encontram em um diálogo constante. Josimar Porto
  62. CONCEPÇÃO DE TEXTO 62  TIPOS DE CONHECIMENTO:  Conhecimento linguístico;  Conhecimento enciclopédico ou de mundo;  Conhecimento interacional. Josimar Porto
  63. CONCEPÇÃO DE TEXTO 63  TIPOS DE CONTEXTO Para atribuir sentidos a um texto, vimos que é preciso mobilizar vários conhecimentos. Compreendemos a importância dos elementos linguísticos presentes na superfície textual na forma de organização do texto; ao mesmo tempo, já sabemos que os sentidos não existem nas palavras em si, mas são construídos na interação emissor- texto-leitor. Josimar Porto
  64. CONCEPÇÃO DE TEXTO 64  TIPOS DE CONTEXTO Já que o sentido não está somente nas palavras, onde mais ele estará? Nos diversos contextos. De modo prático, podemos definir o contexto como “tudo aquilo que, de alguma forma, contribui para a construção do sentido”. Josimar Porto
  65. COERÊNCIA TEXTUAL 65 Certamente, sempre que alguém produz um texto, em qualquer modalidade, tem a intenção de se fazer entender, ou seja, de ser coerente para seus possíveis destinatários. Todo texto tem, portanto, a sua coerência. Ocorre, porém, que alguns trechos ou aspectos podem apresentar problemas de incoerência apenas local, aquela que se verifica somente em algumas partes do texto. Vejamos os exemplos da página 22: Josimar Porto
  66. COERÊNCIA TEXTUAL 66 Podemos concluir que a coerência é um princípio de interpretabilidade, ou seja, a coerência de um texto não se manifesta apenas através da decodificação de seus elementos linguísticos, mas de uma série de fatores extralinguísticos e pragmáticos inerentes à construção de sentidos. Josimar Porto
  67. COERÊNCIA TEXTUAL 67  FATORES DE TEXTUALIDADE:  Continuidade;  Progressão;  Não contradição;  Articulação. Josimar Porto
  68. COERÊNCIA TEXTUAL 68  PRINCÍPIOS DE TEXTUALIDADE: 1. Intencionalidade; 2. Aceitabilidade; 3. Situacionalidade; 4. Informatividade; 5. Inferências; 6. Intertextualidade. Josimar Porto
  69. COERÊNCIA TEXTUAL 69  Parâmetros úteis para avaliação de aspectos da coerência textual:  O texto apresenta continuidade? As ideias e conceitos estão presentes ao logo de todo do texto?  O texto apresenta progressão? Em algum momento, há repetição de uma ideia ou fato, sem acrescentar nada de novo?  O texto consegue ser não contraditório? Em algum momento se nega o que foi afirmado anteriormente ou vice-versa?  Josimar Porto
  70. COERÊNCIA TEXTUAL 70  Parâmetros úteis para avaliação de aspectos da coerência textual:  O texto está articulado? Suas partes estão localizadas corretamente? Há algo em excesso? Há algo que falta para que o leitor compreenda bem a ligação de uma ideia com outra?  Desconsiderou-se algum fato anterior de modo a contrariar o que está sendo dito agora?  De alguma maneira, foi violado o mundo textual que se pretendeu representar? Josimar Porto
  71. 71
  72. 72
  73. COESÃO TEXTUAL Ao contrário da COERÊNCIA, a COESÃO é explicitamente revelada por meio de marcas linguísticas, índices formais na estrutura na sequência linguística e superficial do texto, o que lhe dá um caráter linear, uma vez que se manifesta na organização sequencial do texto. Assinalando a conexão entre as diferentes partes do texto tendo em vista a ordem em que aparecem, a coesão é sintática e gramatical, mas também semântica, pois, em muitos casos, os mecanismos coesivos se baseiam numa relação entre os significados de elementos da superfície do texto.
  74. COESÃO TEXTUAL A coesão é a estruturação da sequência superficial do texto, que não se trata de princípios meramente sintáticos, mais de uma espécie de semântica da sintaxe textual, isto é, dos mecanismos formais de uma língua que permitem estabelecer, entre os elementos linguísticos do texto, relações de sentido. (Luiz Antônio Marcuschi)
  75. COESÃO TEXTUAL A coesão é, pois, uma relação semântica entre um elemento do texto e algum outro elemento crucial para a sua interpretação. A coesão, por estabelecer relações de sentido, diz respeito ao conjunto de recursos semânticos por meio dos quais uma sentença se liga com a que veio antes, aos recursos semânticos mobilizados com o propósito de criar textos. A cada ocorrência de um recurso coesivo no texto, denominam “laço”, “elo coesivo”. (Ingedore Koch)
  76. COESÃO TEXTUAL 77 Segundo Halliday e Hasan, são cinco os mecanismos básicos de coesão textual: 1. Referência; 2. Substituição; 3. Elisão; 4. Conjunção; 5. Lexical. Josimar Porto
  77. 78 Josimar Porto COESÃO TEXTUAL 1.REFERÊNCIA 2.SUBSTITUIÇÃO 3.ELISÃO 4.CONJUNÇÃO 5.LEXICAL
  78. COESÃO TEXTUAL 79 Josimar Porto 1.REFERÊNCIA ENDOFÓRICA/TEXTUAL ANAFÓRICA CATAFÓRICA EXOFÓRICA/EXTRATEXTUAL
  79. COESÃO TEXTUAL 80 P.ex.: 1 - O amor e o ódio sustentam a humanidade. Este leva ao inferno e aquele ao céu. 2 – Estas pessoas participaram do concurso: Paulo, Hugo e Milton 3 - Eduardo e Mônica são namorados há um ano. Eles se conheceram no segundo ano colegial. 4 - Tu não te arrependerás de ter feito aquela compra. Josimar Porto
  80. COESÃO TEXTUAL 81 Josimar Porto 2.SUBSTITUIÇÃO SINTAGMAS NOMINAIS SINTAGMAS ORACIONAIS  SUBSTANTIVOS  ADVÉRBIOS  ADJETIVOS  PRONOMES
  81. COESÃO TEXTUAL 82 P.ex.: 1.O presidente americano esteve no Rio de Janeiro. Lá, ele visitou algumas favelas. 2. Obama esteve em Brasília. Lá, o líder americano visitou o Planalto. 3. A garota estudou muito, mas não passou no concurso. Josimar Porto
  82. COESÃO TEXTUAL 83 P.ex.: 4. Eles foram testemunhar sobre o caso. O juiz disse, porém, que tal testemunho não era válido por serem parentes do assassino. 5.Vitaminas fazem bem à saúde. Mas não devemos tomá-las ao acaso. 6. Não se pode dizer que a turma esteja mal preparada. Um terço pelo menos parece estar dominando o assunto. Josimar Porto
  83. COESÃO TEXTUAL 84 Josimar Porto 3. ELISÃO  ELIPSE/ZEUGMA  ANÁFORA ZERO  DESINÊNCIAS
  84. COESÃO TEXTUAL 85 P.ex.: 1. O ministro foi o primeiro a chegar. Abriu a sessão às oito em ponto e fez então seu discurso emocionado. 2. Chegamos a casa, tomamos banho, jantamos e depois fomos dormir. 3. Fiz um belo trabalho naquela turma de Nutrição, pois sou muito responsável. Josimar Porto
  85. COESÃO TEXTUAL 86 Josimar Porto 4. CONJUNÇÃO  CAUSA  CONDIÇÃO  TEMPO  FINALIDADE  OPOSIÇÃO  ADIÇÃO VALORES SEMÂNTICOS
  86. COESÃO TEXTUAL 87 P.ex.: 1. O garoto estudou muito e foi muito bem nas provas. 2. Se você estudar, fará uma boa avaliação. 3. Quando você chegar, avise-me. 4. Ele estudou bastante, a fim de se sair bem nas provas. 5. Nós não fomos à faculdade, porque estávamos doentes. Josimar Porto
  87. COESÃO TEXTUAL 88 Josimar Porto 5. COESÃO LEXICAL  SINONÍMIA  HIPERONÍMIA  HIPONÍMIA  METONÍMIA  ASSOCIAÇÕES
  88. COESÃO TEXTUAL 89 P.ex.: 1. Os quadros de Van Gogh não tinham nenhum valor em sua época. Houve telas que serviram até de porta de galinheiro. 2. O país é cheio de entraves burocráticos. É preciso preencher um sem-número de papéis. Depois, pagar uma infinidade de taxas. Todas essas limitações acabam prejudicando o importador. 3. São Paulo é sempre vítima das enchentes de verão. Os alagamentos prejudicam o trânsito, provocando engarrafamentos de até 200 quilômetros. Josimar Porto
  89. COESÃO TEXTUAL 90 P.ex.: 4. Nós respeitamos todas as religiões: católica, evangélica, budista, judaica, etc. 5. Nós fomos a uma loja e compramos vários calçados: sapatos, sandálias, botas, tênis, etc. 6. Nós gostamos de cachorro, de cavalo e de bois. Esses animais são dóceis. Josimar caPorto
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