2. Módulo
I
o Princípios
de
Neuroanatomia
o Princípios
de
Bioeletrogênese
e
Neurotransmissão
o Conceitos
de
Psicofarmacologia
3. Conceitos
de
Psicofarmacologia
o
Farmacologia:
é
a
ciência
que
estuda
a
interação
das
substâncias
químicas
(fármacos
ou
drogas)
com
os
organismos
vivos.
o
Psicofarmacologia:
é
o
estudo
dos
efeitos
das
drogas
sobre
o
sistema
nervoso
e
sobre
o
comportamento.
T r a t a -‐ s e
d e
u m
c a m p o
r e s p o n s á v e l
p e l o
desenvolvimento
de
drogas
psicoterapêuOcas
usadas
para
tratar
distúrbios
psicológicos
e
comportamentais.
4. Conceitos
de
Psicofarmacologia
o
Fármaco
ou
droga:
qualquer
agente
químico
que
altera
os
processos
bioquímicos
e
fisiológicos
dos
organismos
vivos.
o
Não
são
drogas:
neurotransmissores,
hormônios,
proteínas,
gorduras,
carboidratos,
sais
minerais
e
vitaminas.
6. Psicofarmacologia
Dose
da
droga
administrada
Absorção
Concentração
da
droga
na
circulação
sistêmica
Concentração
da
droga
no
local
de
ação
Distribuição
Droga
nos
tecidos
de
distribuição
Biotransformação
e
eliminação
Droga
metabolizada
ou
excretada
FARMACOCINÉTICA
7. FARMACOCINÉTICA
ADESÃO DO PACIENTE
CONCENTRAÇÃO
ADEQUADA
DO
FÁRMACO
ABSORÇÃO
EXCREÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
BIOTRANSFORMAÇÃO
8. FARMACOCINÉTICA
ADESÃO DO PACIENTE
CONCENTRAÇÃO
ADEQUADA
DO
FÁRMACO
ABSORÇÃO
VIAS
DE
ADMINISTRAÇÃO
DE
DROGAS
E
FORMAS
FARMACÊUTICAS
UTILIZADAS
10. Vias
de
administração
de
drogas
Podem
ser
classificadas
em
duas
categorias:
o
Enterais
(enteron):
quando
a
droga
entra
em
contato
com
qualquer
segmento
do
trato
gastrintesOnal.
o
Parenterais
(para
enteron):
quando
não
há
interação
com
o
trato
gastrintesOnal.
11. Vias
de
administração
de
drogas
ENTERAIS
ü
Bucal
ü
Sublingual
ü
Oral
ü
Retal
ü
Epidérmica
12. Vias
de
administração
de
drogas
Efeito
do
Opo
de
alimentação
na
absorção
do
posaconazol
(suspensão
200
mg)
Tempo (h)
13. Vias
de
administração
de
drogas
ü
ü
ü
ü
PARENTENTERAIS
Endovenoso
Subcutâneo
Muscular
Raquimedular
e
epidural
14. Via
Parenteral
Endovenosa
Vantagens
Desvantagens
100%
biodisponibilidade,
início
rápido,
absorção
Mais
dispendiosa,
completa,
liberação
controlada
do
fármaco,via
menos
segura,pode
de
emergência,
adequada
para
grandes
volumes
causar
flebite,
infecções,
toxicidade
Subcutânea
Inicio
lento,
Velocidade
de
absorção
depende
do
local
da
injeção
e
do
fluxo
sanguíneo
(braço,
abdome,
coxa,
glúteo)
Pequenos
volumes
(<
2
ml)
Intramuscular
Início
intermediário
Adequada
para
volumes
moderados
(1,5
–
5
ml),
veículos
oleosos
e
substâncias
irritantes
Formas
de
depósito:
início
de
ação
mais
lento
e
de
maior
duração
do
que
a
administração
endovenosa
Velocidade
de
absorção
depende
do
local
da
injeção
e
do
fluxo
sanguíneo
(deltóide
x
glúteo)
Hemorragia
intramuscular,
dolorosa
17. A
distribuição
da
droga
no
organismo
A
lipossolubilidade
é
um
dos
fatores
que
determinam
a
velocidade
com
a
qual
uma
droga
na
corrente
sanguínea
aOnge
os
síOos
de
ação
no
cérebro.
A
barreira
hematoencefálica
é
uma
b a r r e i r a
a p e n a s
p a r a
m o l é c u l a s
hidrossolúveis.
As
moléculas
que
são
solúveis
em
lipídeos
atravessam
esta
e
a<ngem
o
SNC.
18. A
distribuição
da
droga
no
organismo
Ligação
de
Reserva
o
Fenômeno
no
qual
as
drogas
ligam-‐se
a
vários
tecidos
do
corpo
ou
a
proteínas
no
sangue.
Estas
ligações
podem
retardar
ou
prolongar
os
efeitos
de
uma
droga.
19. A
distribuição
da
droga
no
organismo:
o
início
da
sua
ação
Concentração
da
droga
no
local
de
ação
Efeito
farmacológico
Resposta
clínica
Biotransformação
Droga
metabolizada
e
eliminação
ou
excretada
FARMACODINÂMICA
20. Locais
de
ação
das
drogas
O
fármaco
para
exercer
suas
ações
e
produzir
seus
efeitos
precisa
aOngir
seu
local
ou
alvo
específico:
22. Locais
de
ação
das
drogas
CANAIS
IÔNICOS
q
Bloqueadores:
Nifedipina,
verapamil
à
bloqueiam
canal
de
Ca
2+
do
Opo
L;
Lidocaínaà
bloqueia
canal
de
Na
+
.
q
Moduladores:
Benzodiazepínicos
à
receptores
GABAA
23. Locais
de
ação
das
drogas
MOLÉCULAS
TRANSPORTADORAS
ISRS
25. Locais
de
ação
das
drogas
COMPLEMENTARIDADE
FÁRMACO-‐RECEPTOR
Ø Qualquer
agente
químico
endógeno
ou
exógeno
que
se
liga
a
um
receptor
é
conhecido
como
ligante.
Ø A
região
geral
de
um
receptor
onde
o
ligante
se
liga
é
conhecida
como
domínio
de
ligação.
26. Locais
de
ação
das
drogas
COMPLEMENTARIDADE
FÁRMACO-‐RECEPTOR
Ø A
complexação
de
fármacos
com
grupos
químicos
especiais
do
receptor
resulta
em
seqüência
de
alterações
químicas
ou
conformacionais
que
podem
causar
tanto
uma
resposta
biológica
posiOva
ou
negaOva.
Fármaco
B
Fármaco
A
AGONISTAS
ANTAGONISTAS
Resposta
fisiológica
Cascata
de
eventos
bioquímicos
Resposta
fisiológica
27. Locais
de
ação
das
drogas
Ligant
Receptor
e
Representação
do
modelo
chave-‐fechadura
e
do
processo
de
reconhecimento
do
ligante
por
seu
receptor
biológico.
Reproduzida
,
Barreiro,
E.
J.;
Fraga,
C.
A.
M.;
Química
Medicinal:
as
bases
moleculares
da
ação
dos
fármacos,
Artmed
Ed.
Ltda:
Porto
Alegre,
2001
com
permissão
da
Artmed
Editora
S/A
28.
Locais
de
ação
das
drogas
RECEPTORES
Ao
longo
da
história,
as
pessoas
descobriram
que
as
plantas
-‐
e
alguns
animais
-‐
produzem
substâncias
químicas
que
atuam
nas
sinapses.
As
drogas
que
afetam
a
transmissão
sinápOca
são
classificadas
em
duas
categorias
gerais:
aquelas
que
bloqueiam
ou
inibem
os
efeitos
pós-‐sinápOcos
são
denominados
antagonistas;
e
aquelas
que
facilitam
esses
efeitos
são
denominados
agonistas.
31. Eficácia
da
droga
no
organismo
Por
que
as
drogas
variam
em
sua
eficácia?
1ª)
Drogas
diferentes
podem
ter
síQos
de
ação
diferentes.
Por
exemplo,
tanto
a
morfina
quanto
a
aspirina
reduzem
a
dor.
2ª)
As
drogas
variam
quanto
à
sua
afinidade
pelas
moléculas
com
as
quais
se
ligam.
Uma
droga
com
alta
afinidade
produzirá
efeitos
em
concentrações
relaOvamente
baixas,
enquanto
uma
droga
com
baixa
afinidade
deve
ser
administrada
em
doses
relaOvamente
altas.
DROGA
IDEAL
33. Alterações
na
eficácia
da
droga
no
organismo
Sensibilização
_
Quando
uma
droga
torna-‐se
cada
vez
mais
efeOva
devido
a
administração
repeOda.
Tolerância
_
É
a
redução
dos
efeitos
de
uma
droga.
Comum
em
drogas
de
abuso.
É
o
resultado
da
tentaOva
do
organismo
de
compensar
os
efeitos
da
droga
34. Os
Efeitos
do
Placebo
Um
placebo
é
uma
substância
inócua
sem
um
efeito
fisiológico
específico.
A
palavra
vem
do
laOm
placere,
"agradar".
Se
um
indivíduo
acredita
que
um
placebo
tem
um
efeito
fisiológico,
então
a
administração
do
placebo
pode
realmente
produzir
este
efeito.
35.
36. Referências Bibliográficas
•
GRAEFF
E
GUIMARÃES:
Fundamentos
da
Psicofarmacologia.
Atheneu,1999.
•
BRANDÃO:
Psicofarmacologia:
As
bases
fisiológicas
do
comportamento.
Atheneu,2002.
•
GOODMAN
&
GILMAN.
As
bases
farmacológicas
da
terapêuOca.
10
ed.
Rio
de
Janeiro.
McGraw-‐Hill,
2005
•
KATZUNG
BG.
Farmacologia
Básica
e
Clínica.
10
ed.
São
Paulo.
McGraw-‐Hill,
2007.
•
CRAIG
&
STITZEL.
Farmacologia
moderna
com
aplicações
clínicas.
6
ed.
Rio
de
Janeiro.
Guanabara
Koogan,
2005.
•
AIRES.
Fisiologia,
4ª
Edição,
Guanabara
Koogan,2008.
•
BRODY.
Farmacologia
humana.
4
ed.
Rio
de
Janeiro.
Elsevier,
2006.
•
GOLAN
et
al.
Princípios
de
farmacologia.
2
ed.
Rio
de
Janeiro.
Guanabara
Koogan,
2009.
•
RANG
&
DALE.
Farmacologia.
6
ed.
Rio
de
Janeiro.
Elsevier,
2007.
•
FUCHS
et
al.
Farmacologia
clínica.
3
ed.
Rio
de
Janeiro.
Guanabara
Koogan,
2006.
•
NETTER:
Atlas
de
anatomia
humana,
5ª
Ed.,
Elsevier,
2010.