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NOÇÕES
DE FARMAC
OLOGIA
AULA 1:
Noções básicas de
farmacologia
(Farmacocinética /
Farmacodinâmica)
SEMINÁRIO
• ROTEIRO DE APRESENTAÇÃO:
Elaborar uma apresentação em
power point sobre as classes
farmacológicas,.
• Todos do grupo devem participar e
falar.
• A bordar conceito, aplicação, falar
um pouco sobre a doença que ele
trata, principais substancias da
classe, doses mais utilizadas,
reações adversas e efeitos
colaterais
 SEMINÁRIOS:
 GRUPO 01:analgésicos e
Antiparasitários
 GRUPO 02:antieméticos e Anti-
secretores gástricos
 GRUPO 03: antitérmicos e
Antiácidos
 SEMINÁRIOS:
GRUPO 04: Antitussígeno e
expectorantes
GRUPO 05: Anestésicos locais e
gerais
GRUPO 06: Antiinflamatórios e
Antivirais
Introdução
• A farmacologia é a ciência que estuda como as
substâncias químicas interagem com os sistemas
biológicos.
• Abrange a composição de medicamentos,
propriedades, interações, toxicologia e efeitos
desejáveis que podem ser usados no tratamento
de doenças.
História
• O primeiro registro histórico que
menciona os fármacos foi o Papiro
de Smith egípcio, datado de 1600
a.C.
• Existe também o Papiro de Ebers
de 1550 a.C que relata a forma de
preparo e uso cerca de 700
remédios.
• Como ciência nasceu em meados
do século XIX. Se essas substâncias
tem propriedades medicinais, elas
são referidas como
"substâncias farmacêuticas".
Conceitos
básicos
• CONCEITOS BÁSICOS
a) REMÉDIO: Todo e qualquer meio
utilizado para prevenir ou tratar
doenças.
b) MEDICAMENTO: Toda preparação
farmacêutica que contém um ou mais
fármacos e se destina ao tratamento,
prevenção ou diagnóstico de doenças.
c) DROGA: Matéria-prima de uso
farmacêutico (pode ser animal, mineral
ou vegetal.
d) FÁRMACO: Agentes ou substâncias
farmacologicamente ativas usados
para diagnóstico, alívio, tratamento,
cura ou prevenção de doenças em
seres humanos ou animais.
Incorporados a uma formulação
associados a ADJUVANTES,
EXCIPENTES transformando-se em
MEDICAMENTOS.
Conceitos
básicos
• CONCEITOS BÁSICOS
e) ADJUNVANTES: substâncias que atuam na
solubilização, estabilidade, suspensão,
espessamento, diluição, emulsionamento,
preservação, coloração e para adequar o sabor
da mistura.
f) EXCIPIENTES OU VEÍCULOS: são as
substâncias que existem nos medicamentos e
que completam a massa ou volume especificado.
É farmacologicamente inativa usada como
veículo para o princípio ativo, ajudando na sua
preparação ou estabilidade.
g) PRINCÍPIO ATIVO: Princípio ativo é a
substância que deverá exercer efeito
farmacológico.
h) PLACEBO: preparação neutra quanto a
efeitos farmacológicos, ministrada em
substituição de um medicamento, com a
finalidade de suscitar ou controlar as reações,
ger. de natureza psicológica, que acompanham
tal procedimento terapêutico.
Conceitos
básicos
• CONCEITOS BÁSICOS
i) NOCEBO: substância inócua, cuja ação
teoricamente não deveria produzir qualquer
reação mas, quando associada a fatores
psicológicos, acaba produzindo efeito danoso
em alguns indivíduos.
j) VENENO: qualquer substância, preparada ou
natural, que por sua atuação química é capaz de
destruir ou perturbar as funções vitais de um
organismo.
k) REAÇÃO ADVERSA: é qualquer efeito
prejudicial ou indesejável e não intencional a um
medicamento, soro ou vacina que ocorre nas
doses usualmente utilizadas para profilaxia,
diagnóstico ou tratamento de doenças.
l) EFEITO COLATERAL: é um efeito não
pretendido (adverso ou benéfico) causado por
medicamento utilizado em doses terapêuticas.
Divisões da
farmacologia
• Farmacologia Geral;
• Farmacognosia;
• Farmacotécnica;
• Farmacodinâmica;
• Farmacocinética;
• Toxicologia;
Farmacocinética
• Farmacocinética é a
área das ciências da
saúde que estuda o
caminho percorrido e o
impacto causado pelos
remédios (fármacos) no
corpo humano.
Farmacocinética
• Os sítios de excreção
denominam-se emunctórios e,
além do rim, incluem:
• pulmões
• fezes
• secreção biliar
• suor
• lágrimas
• saliva
• leite materno
Farmacodinâmica
• A Farmacodinâmica é o campo da
farmacologia que estuda os efeitos
fisiológicos dos fármacos nos
organismos, seus mecanismos de
ação e a relação entre concentração
do fármaco e efeito. De forma
simplificada, podemos considerar
farmacodinâmica como o estudo do
efeito da droga nos tecidos.
Farmacodinâmica
• RECEPTORES
• São proteínas que permitem a interação de determinadas
substâncias com os mecanismos do metabolismo celular.
• A maioria das células possui muitos receptores de
superfície, o que permite que a atividade celular seja
influenciada por substâncias químicas como os medicamentos
ou hormônios localizados fora da célula.
• O receptor tem uma configuração específica, permitindo
que somente uma droga que se encaixe perfeitamente possa
ligar-se a ele – como uma chave que se encaixa em uma
fechadura.
Farmacodinâmica
• ENZIMAS
• Enzimas são grupos de substâncias orgânicas de natureza normalmente
proteica, com atividade intra ou extracelular que têm funções catalisadoras,
catalisando reações químicas que, sem a sua presença, dificilmente
aconteceriam.
• As enzimas auxiliam o transporte de substâncias químicas vitais,
regulam a velocidade das reações químicas ou se prestam a outras
funções de transporte, reguladoras ou estruturais.
• As drogas direcionadas para as enzimas são classificadas como
inibidoras ou ativadoras (indutoras).
• Quase todas as interações entre drogas e receptores ou entre drogas
e enzimas são reversíveis. Numa interação irreversível, o efeito da
droga persiste até que o corpo produza mais enzimas.
Farmacodinâmica
ENZIMAS
Farmacodinâmica
• POTÊNCIA
• A potência refere-se à
quantidade de medicamento
(comumente expressa em
miligramas) necessária para
produzir um efeito, como o
alívio da dor ou a redução da
pressão sanguínea.
• EFICÁCIA
• A eficácia refere-se à resposta
terapêutica máxima potencial
que um medicamento pode
produzir.
Farmacodinâmica
• TOLERÂNCIA
• Tolerância ocorre quando o corpo adapta-se à
contínua presença da droga, devido a administração
repetida ou prolongada de medicamentos.
• Comumente, são dois os mecanismos
responsáveis pela tolerância:
• 1 - o metabolismo da droga é acelerado; e
• 2 - diminui o número de receptores ou sua
afinidade pelo medicamento.
Resumo Farmacologia
Exercícios de
Fixação
• Qual o fármaco mais
potente? Porque?
• Qual o fármaco mais
eficaz?
AULA 02:
Conceito de doses e vias de administração
de medicamentos
Conceitos
Básicos
• Dose: é a quantidade de medicação que produz
resposta terapêutica.
Conceitos
Básicos
• Dose terapêutica: Quantidade de medicamento
"disponivel" no sangue, para que este faça efeito.
• Ação Local: Aquele que exerce seu efeito no local
da aplicação, sem passar pela corrente sanguínea
(pomadas e colírios).
• Ação Sistêmica: é toda a administração de
medicamentos que chega a corrente circulatória.
• Uso externo: são todos os medicamentos que não
passam pelo sistema gastrointestinal, ou seja, não
é engolido. São eles: Injetáveis, supositórios,
cremes, colírios, pomadas, soluções tópicas.
• Uso interno: são todos aqueles que passam pelo
estômago e intestino como comprimidos,
drágeas, xaropes, solução, entre outros. A ação
deles é no organismo.
Vias de
administração
de
medicamentos
• As vias de administração de fármacos
podem ser tópica, enteral e parenteral:
• Tópica - efeito local; a substância é
aplicada diretamente onde se deseja
a ação.
• Enteral - efeito sistêmico (não-local);
recebe-se a substância via trato
digestivo.
• Parenteral - efeito sistêmico; recebe-
se a substância por outra forma que
não pelo trato digestivo.
Vias de administração de
medicamentos
Vias de
administração de
medicamentos
• TÓPICA
• Tem efeito local; a substância
é aplicada diretamente onde
se deseja a ação.
• Epidérmica - aplicação
sobre a pele.
• Inalável – via nasal.
• Colírios - sobre a
conjuntiva.
• Otológicos - via auricular
• Intranasal - via nasal.
Vias de
administração de
medicamentos
• ENTERAL
• Pela boca: muitas drogas
na forma de tabletes,
cápsulas ou gotas
• Por tubo gástrico: tubo de
alimentação duodenal ou
gastrostomia, diversas
drogas e nutrição enteral
• Pelo reto: várias drogas
em forma de supositório
ou enema.
Vias de
administração
de
medicamentos
• PARENTERAL POR INJEÇÃO OU INFUSÃO
• Injeção intravenosa (na veia), p. Ex. Várias drogas, nutrição parenteral total;
• lnjeção intra-arterial (na artéria), p. Ex. Drogas vasodilatadoras para o tratamento
de vasoespasmos e drogas trombolíticas para o tratamento de embolia;
• lnjeção intramuscular (no músculo), p. Ex. Várias vacinas, antibióticos e agentes
psicoativos de longa duração;
• lnjeção intracardíaca direto no músculo cardíaco;
• lnjeção subcutânea (sob a pele), p. Ex. Insulina.
Vias de
administração
de
medicamentos
• PARENTERAL POR INJEÇÃO OU INFUSÃO
• infusão intraóssea (na medula óssea) é
um acesso intravenoso indireto porque a
medula óssea acaba no sistema
circulatório. Esta via é usada
ocasionalmente para drogas e fluidos na
medicina de emergência e na pediatria,
quando o acesso intravenoso é difícil;
• injeção intradérmica: (na própria pele) é
usada para teste de pele de alguns
alergênicos e também para tatuagens;
• injeção intraperitoneal, (no peritônio) é
predominantemente usada na medicina
veterinária e no teste de animais para a
administração de drogas sistêmicas e
fluidos, devido à facilidade de
administração comparada com outros
métodos parenterais.
Vias de
administração de
medicamentos
• OUTRAS
• Intraperitoneal (infusão ou
injeção na cavidade peritoneal),
p. Ex. Diálise peritoneal;
• Epidural (sinônimo: peridural)
(injeção ou infusão no espaço
epidural), p. Ex. Anestesia
epidural;
• Intratecal (injeção ou infusão
no fluido cerebroespinhal), p.
Ex. Antibióticos, anestesia
espinhal ou anestesia geral.
Vias de
administração
de
medicamentos
• Para escolher a via de
administração deve-se
considerar:
• O melhor efeito útil do
medicamento;
• A condição do paciente;
• Comodidade (qual a via
mais cômoda para o
paciente);
• Via mais segura;
• Custo;
• A existência do
medicamento em
diferentes formas
farmacêuticas.
Formas
Farmacêuticas
e Vias de
Administração
• CLASSIFICAÇÃO
• Existem várias formas farmacêuticas para UM MESMO
FÁRMACO para facilitar a administração dependendo das
condições clínicas do paciente, garantir a precisão da dose,
proteger a substância durante o transito pelo organismo, garantir
a presença no local de ação e facilitar a administração da
substância ativa.
Formas
Farmacêuticas e
Vias de
Administração
• COMO ESCOLHER A VIA DE
ADMINISTRAÇÃO?
• As formas farmacêuticas podem
ser administradas pelas vias:
• bucal ; capilar ; dermatológica ;
epidural ; inalatória; inalatória por
visa nasal ; inalatória por via oral ;
intra-arterial ; intra-articular ;
intradérmica ; intramuscular ;
intrauterina; intravenosa ; nasal ;
oftálmica; oral ; otológica ; retal ;
subcutânea ; sublingual;
transdérmica ; uretral ; vaginal
Formas
Farmacêuticas
• São as categorias da forma física em que os
medicamentos se apresentam e podem ser
divididas, visando a melhor administração
para cada idade ou situação clínica, facilitando
a terapêutica do paciente.
• As formas farmacêuticas podem ser sólidas,
semissólidas, líquidas ou gasosas.
• Podem ser classificadas também pela via de
administração do medicamento sendo
parenteral, oral, oftálmica, retal, vaginal,
cutânea, pulmonar, nasal, sublingual, entre
outras.
 SÓLIDAS
É um tipo de forma farmacêutica que possuem
formato bastante variável, geralmente obtidas
pela compressão, em equipamento específico,
do(s) fármaco(s) e de adjuvantes (excipientes)
adequados.
Os sólidos apresentam inúmeras vantagens, não
só para a indústria (boa estabilidade físico-
química; simplicidade e economia na preparação;
boa apresentação; etc), como também para o
paciente (precisão na dosagem, fácil
administração; fácil manuseio; etc).
Por estes e outros motivos, os comprimidos são
considerados, hoje, a mais popular forma
farmacêutica.
Formas Farmacêuticas
 Semissólidas
São formulações cuja consistência não é
completamente sólida; que apresenta
viscosidade e rigidez entre o líquido e o
sólido.
As principais vantagens são a
estabilidade físico-química, facilidade na
administração, a possibilidade de
proteger princípios ativos facilmente
oxidáveis além de viabilizar a
desintegração entérica.
Como desvantagens temos a dificuldade
na preparação, o alto custo, e a
impossibilidade de ajuste de dose.
Formas Farmacêuticas
 Líquidas
Forma farmacêutica líquida de um ou mais
princípios ativos que consiste de um sistema de
duas fases que envolvem pelo menos dois
líquidos imiscíveis e na qual um líquido é
disperso na forma de pequenas gotas (fase
interna ou dispersa) através de outro líquido
(fase externa ou contínua).
As formas farmacêuticas líquidas podem ser
divididas em xaropes, emulsões, soluções,
suspensões, injetáveis, extratos, tinturas, entre
outros.
As vantagens dessas formas são o sabor mais
adocicado, que traz mais adesão ao
medicamento, e à fácil deglutição, sendo bem
aceito principalmente por crianças e idosos.
Formas Farmacêuticas
 Gasosa
Nessa forma farmacêutica, os produtos
se apresentam em forma gasosa e
compreendem os aerossóis, sprays e
inalantes.
Aqui, os medicamentos alcançam o
organismo pelas vias respiratórias e
podem ser aplicados nas narinas ou na
boca.
Formas Farmacêuticas
 TABLETES OU COMPRIMIDOS: São formas farmacêuticas sólidas de
forma variável, cilíndrica ou discóide, obtidas por compressão de
medicamentos mais o excipiente.
 CÁPSULAS: São formas farmacêuticas sólidas, as quais uma ou mais
substâncias medicinais e/ou inertes são acondicionadas em um invólucro
à base de gelatina. As cápsulas gelatinosas podem ser duras ou moles.
São administradas por via oral e possuem propriedades de
desintegrarem-se e dissolverem-se no tubo digestivo.
Formas Farmacêuticas Sólidas
 DRÁGEAS: São formas
farmacêuticas obtidas pelo
revestimento de comprimidos.
Para este fim, se utiliza diversas
substâncias, como: queratina,
ácido esteárico e gelatina
endurecida com formaldeído.
Formas Farmacêuticas
Sólidas
• PASTILHAS: São formas sólidas
destinadas a se dissolverem
lentamente na boca, constituída
por grande quantidade de
açúcar e mucilagens associadas
a princípios medicamentosos.
• GRÂNULOS: São formas
farmacêuticas composta de um
pó ou uma mistura de pós
umedecidos e submetidos a
secagem para produzir grânulos
de tamanho desejado.
Formas
Farmacêuticas
Sólidas
• ÓVULOS: São formas farmacêuticas obtidas por compressão ou moldagem para aplicação
vaginal, onde devem se dissolver para exercerem uma ação local. O excipiente em geral é a
glicerina.
• SUPOSITÓRIOS: São preparações farmacêuticas sólidas, à base de substância fundível pelo
calor natural do corpo, destinado a ser introduzido no reto, gerando amolecimento ou
dissolução do fármaco. O excipiente mais usado é a manteiga de cacau (lipossolúvel) junto
com a glicerina gelatinada (hidrossolúvel).
Formas
Farmacêuticas
Semissólidas
• POMADAS: São preparações de consistência pastosa, destinada ao
uso externo.
• CREMES: São emulsões líquidas viscosas do tipo óleo e água ou água
e óleo.
• EMPLASTROS: Forma farmacêutica que se dissolve à temperatura do
corpo, aderindo-se à pele. É usado como esparadrapo.
Formas Farmacêuticas
Líquidas
• SOLUÇÕES: São preparados líquidos obtidos por
dissolução de substâncias químicas em água.
• LOÇÕES: São soluções que impregnam na pele;
veículo é aquoso e usado sem fricção. Sua fluidez
permite aplicação rápida e uniforme sobre uma
ampla superfície.
• EMULSÃO: É uma forma farmacêutica líquida de
aspecto cremoso feito com a mistura de um
líquido em óleo. Como agentes emulsionantes
utiliza-se a goma arábica e a gelatina.
Formas Farmacêuticas
Líquidas
• SUSPENSÃO: São formas farmacêuticas que
contêm partículas finas de substâncias ativa em
dispersão relativamente uniforme. Deve ser
agitado antes do uso.
• EXTRATOS FLUIDOS (ELIXIR): São soluções
hidroalcoólicas de constituintes solúveis de
drogas vegetais.
• INJEÇÕES: São preparações estéreis de soluções,
emulsões ou suspensões destinadas à
administração parenteral.
Conceito
de Soro
• SORO
• O soro é um imunobiológico mas diferente da vacina, é
uma forma de tratamento, não de prevenção.
• Geralmente age no agente causador da doença.
 SORO
• Os mais conhecidos soros são os antiofídicos.
Existem soros para o tratamento de diversos
doenças.
• A produção do soro é feita geralmente através
De hiperimunização de cavalos.
• O Instituto Butantan é responsável por cerca
de 80% dos soros e vacinas utilizados hoje no
Brasil.
• Veja abaixo alguns soros produzidos pelo
Instituto e distribuídos pelo Ministério da
Saúde a todo o país.
Conceito de Soro
 Alguns soros produzidos pelo Instituto e distribuídos pelo
Ministério da Saúde a todo o país:
• Anticrotálico - para acidentes com cascavel.
• Antilaquético - para acidentes com surucucu.
• Anilonomia - para acidentes com taturanas do gênero
Lonomia.
• Antitetânico - para o tratamento do tétano.
• Anfirrábico - para o tratamento da raiva.
• Antifidiftérico - para tratamento da difteria.
Conceito de Soro
Conceito de vacina
 VACINA
As vacinas contêm agentes infecciosos inativados ou seus produtos,
que induzem a produção de anticorpos pelo próprio organismo da
pessoa vacinada, evitando a contração de uma doença.
Isso se dá através de um mecanismo orgânico chamado "memória
celular".
As vacinas diferem dos soros também no processo de produção,
sendo feitas a partir de microrganismos inativados ou de suas
toxinas, em um processo que, de maneira geral, envolve a
fermentação, a detoxificação e a cromatografia.
 Algumas vacinas:
 Vacina BCG;
 Vacina contra hepatite B;
 Vacina contra o sarampo, caxumba e rubéola;
 Vacina contra a febre amarela;
 Vacina contra gripe.
Conceito de vacina
Diferenças entre
soro e vacina
AULA 03 e 04:
Cálculos, administração de
medicamentos e
fracionamento de doses
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 Solução - Mistura homogênea composta de soluto e solvente.
• Solvente: é a porção líquida da solução.
• Soluto: é a porção sólida da solução.
 Concentração - A relação entre a quantidade de soluto e solvente.
 Exemplo: g/ml a quantidade em gramas de soluto pela quantidade em
mililitros de solvente.
Exemplo: No soro glicosado a água é o solvente e a glicose é o soluto.
 Proporção - Forma de expressar uma concentração e consiste na
relação entre soluto e solvente expressa em “partes”.

Exemplo: 1:500, significa que há 1g de soluto para 500ml de solvente.

 Porcentagem - É uma outra forma de expressar uma concentração.
O termo por cento (%) significa que a quantidade de solvente é
sempre 100ml.

Exemplo: 7%, significa que há 7g de soluto em 100ml de solvente.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 REGRA DE TRÊS - Relação entre grandezas proporcionais. A regra
de três permite de forma simples, estruturar o problema obtendo
sua solução, que neste caso, é a prescrição determinada.
Importante observar que a regra de três só se faz necessária,
quando não conseguimos resolver o problema de maneira direta.
 Como estruturar uma regra de três
Verificar se a regra é direta ou inversa: Neste caso é uma regra de três
direta, pois ao aumentarmos a quantidade de ampolas a quantidade
relativa ao volume também aumentará. Em outro exemplo veremos
como proceder em uma regra de três inversa.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 Como estruturar uma regra de três
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
EQUIVALÊNCIA:
 1ml contém 20 gotas
 1 gota equivale a 3 microgotas
 1ml contém 60 microgotas
 TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES
Foi prescrito um soro glicosado de 500ml a 10%. Entretanto, no posto
de enfermagem há apenas soro glicosado de 500ml a 5% e ampolas
de glicose a 50% com 10ml. Quantas ampolas de Glicose a 50% com
10ml serão necessárias para essa transformação?
• Primeiro passo
Verifica-se quanto de glicose há no frasco a 5 %.
100 ml –--- 5 g
500 ml ------ x
x = 500 x 5 / 100 = 25g
500 ml de soro glicosado a 5% contém 25g de glicose
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES
Foi prescrito um soro glicosado de 500ml a 10%. Entretanto, no posto de
enfermagem há apenas soro glicosado de 500ml a 5% e ampolas de glicose a
50% com 10ml. Quantas ampolas de Glicose a 50% com 10ml serão necessárias
para essa transformação?
• Segundo passo
Verifica-se quanto foi prescrito, isto é, quanto contém um frasco a 10%.
100ml –------10g
500 ml –------ x
X = 500 x 10 / 100 = 50g
500 ml de soro glicosado a 10% contém 50g de glicose.
Temos 25g e a prescrição foi de 50g; portanto, faltam 25g
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES
Foi prescrito um soro glicosado de 500ml a 10%. Entretanto, no posto
de enfermagem há apenas soro glicosado de 500ml a 5% e ampolas de
glicose a 50% com 10ml. Quantas ampolas de Glicose a 50% com 10ml
serão necessárias para essa transformação?
• Terceiro passo
Encontra-se a diferença procurando supri-la usando ampolas de glicose
hipertônica. Temos ampola de glicose de 20 ml a 50%.
100 ml ------ 50g
20 ml -------- x
X = 20 x 50 / 100 = 10g
Cada ampola de 20 ml a 50 % contém 10g de glicose
20 ml ----– 10g
X -------- 25g
X = 20 x 25 / 10 = 50 ml > 2, 5 ampolas.
 TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES
Foi prescrito um soro glicosado de 500ml a 10%. Entretanto, no posto
de enfermagem há apenas soro glicosado de 500ml a 5% e ampolas de
glicose a 50% com 10ml. Quantas ampolas de Glicose a 50% com 10ml
serão necessárias para essa transformação?
• Terceiro passo
Encontra-se a diferença procurando supri-la usando ampolas de glicose
hipertônica. Temos ampola de glicose de 20 ml a 50%.
100 ml ------ 50g
20 ml -------- x
X = 20 x 50 / 100 = 10g
Cada ampola de 20 ml a 50 % contém 10g de glicose
20 ml ----– 10g
X -------- 25g
X = 20 x 25 / 10 = 50 ml > 2, 5 ampolas.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES VAMOS PRATICAR!!!!
1. A prescrição médica pede Soro Glicosado 20% - 500ml. Só temos soro
glicosado 10%- 500ml e ampolas de glicose a 50%-20ml.
2. Transformar 250ml de soro glicosado 5% em 250ml de soro glicosado 10%.
Temos ampolas de glicose 50%-20ml.
3. Transformar 1000 ml de SG 5% em 1000ml de SG 10%. Disponíveis ampolas de
glicose 15%-10ml.
4. Foram prescritos 500ml de manitol a 10%, Só temos frascos de 500ml a 20%,
Como proceder?
5. A prescrição médica é de 80mg e o frasco que dispomos é na apresentação de
200mg/5ml. Assinale a alternativa correspondente à quantidade em ml que
deverá ser administrada no paciente.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES VAMOS PRATICAR!!!!
1. A prescrição médica pede Soro Glicosado 20% - 500ml. Só
temos soro glicosado 10%- 500ml e ampolas de glicose a 50%-
20ml.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES VAMOS PRATICAR!!!!
2. Transformar 250ml de soro glicosado 5% em 250ml de soro
glicosado 10%. Temos ampolas de glicose 50%-20ml.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES VAMOS PRATICAR!!!!
3. Transformar 1000 ml de SG 5% em 1000ml de SG 10%.
Disponíveis ampolas de glicose 15%-10ml.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES VAMOS PRATICAR!!!!
4. Foram prescritos 500ml de manitol a 10%, Só temos frascos de
500ml a 20%, Como proceder?
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
 Na enfermagem, realizamos o cálculo gotejamento dos soros ou
soluções quando queremos ter mais precisão na administração de
infusões venosas.
 É importante lembrar que o cálculo de gotejamento é utilizado tanto
para soluções de hidratação como soluções medicamentosas.
 O cálculo de gotejamento para o soro ou soluções deve ser realizado
pelo profissional de enfermagem após a prescrição médica.
 A Venóclise é o procedimento pelo qual se faz a administração regular
de certa quantidade de líquido (soluções diversas) através de
gotejamento controlado, sendo infundido num período determinado
na prescrição.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
Então, para calcular o gotejamento de uma solução de 500 mL de
volume, no período de 6 horas, o resultado será:
Gotas = 500mL/6 (h) x 3 = 28 gotas
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
Existem outras variáveis da fórmula que devem ser consideradas,
principalmente quando o médico prescreve em volume/minuto.
Nesse caso, a fórmula mais adequada é:
Gotas/min = volume x 20 / valor em minutos.
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
MICROGOTAS
• Para calcular em microgotas basta calcular a quantidade de gotas por minuto normalmente e depois
multiplicar por 3.
Então, para calcular o gotejamento de uma solução de 500 mL de volume, no período
de 6 horas, o resultado será:
• Primeiro passo:
Gotas (gts) = volume (mL)/tempo (horas) x 3
Gotas (gts) = 500mL/6 (h) x 3
Gotas (gts) = 500/ 18
Gotas (gts)= 28
• Segundo passo:
Multiplicar o resultado do cálculo por três (3).
Gotas (gts) = 28 x 3
Microgotas (gts) = 84
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
Normalmente, os soros são prescritos em tempos que variam de
poucos minutos até 24 h.
A infusão é contínua e controlada através do gotejamento. Para o
cálculo do gotejamento é necessário conhecer o volume e o
tempo. Na prática, o controle de gotejamento será feito em
gotas/min ou microgotas/min.
*Resultado em macrogotas.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
Gotas (gts) = volume (mL)/tempo (horas) x 3
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
Conhecendo os equipamentos mais utilizados no ambiente hospitalar,
o enfermeiro deve saber também que a versão:
macrogotas = 20 gotas/mL
microgotas = 60 gotas/mL.
Outra informação a ser avaliada para calcular o processo de
gotejamento é que uma gota equivale a três microgotas, que é a
aferição dada pelos principais tipos de equipamentos usados no
ambiente hospitalar.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
1. Ao calcular o gotejamento, para macrogotas, de uma infusão
de soro fisiológico a 0,9%, 1500 ml a ser infundida em 12
horas, o resultado correto é o de:
a) 21 macrogotas/minuto.
b) 7 macrogotas/minuto.
c) 14 macrogotas/minuto.
d) 56 macrogotas/minuto.
e) 42 macrogotas/minuto.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
Ao calcular o gotejamento, para macrogotas, de uma infusão de soro
fisiológico a 0,9%, 1500 ml a ser infundida em 12 horas, o resultado
correto é o de:
• Primeiro passo
Para fazer o cálculo de gotejamento, iremos utilizar a fórmula do gotejamento.
Gotas (gts) = volume (mL)/tempo (horas) x 3
Gotas (gts) = 1500 ml / 12 horas x 3
Gotas (gts) = 1500/12 x 3
Gotas (gts) = 1500/ 36
Gotas (gts) = 41,66
Observação, na maioria das questões, iremos chegar a resultados decimais.
Nestes casos, em decimais terminados até 4, desconsidere as casas decimais.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO VAMOS PRATICAR!!!!
Questão 2 – A prescrição médica solicita que 250 mL de soro glicofisiológico sejam
infundidos em 3 horas. Para atender a essa prescrição, é necessário controlar o
gotejamento do soro para, aproximadamente,
a) 42 gotas/minuto.
b) 32 gotas/minuto.
c) 28 gotas/minuto.
d) 19 gotas/minuto.
e) 14 gotas/minuto.
Questão 3 – Para administrar 1500mL de soro glicosado a 5% em 20 horas, qual o
gotejamento em gotas/min?
a) 17 gotas/min.
b) 13 gotas/min.
c) 25 gotas/min.
d) 28 gotas/min.
e) 33 gotas/min.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO VAMOS PRATICAR!!!!
Questão 4 – Qual o gotejamento correto para 1500 ml de solução glico-fisiológica a ser
administrado em 8 horas?
a) 66,5 gotas/min.
b) 80,5 gotas/min.
c) 72,5 gotas/min.
d) 56 gotas/min.
e) 62,5 gotas/min.
Questão 5 – É prescrito a infusão de 350 mL de soro glicofisiológico, em 6 horas. Para
atender a essa prescrição médica é necessário calcular o gotejamento do soro para,
aproximadamente,
a) 35 gotas/minuto.
b) 28 microgotas/minuto.
c) 19 gotas/minuto.
d) 15 microgotas/minuto.
e) 12 gotas/minuto.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO VAMOS PRATICAR!!!!
Questão 6 - O gotejamento de um soro cujo volume total é de 1080 mL e o tempo de infusão
corresponde a 12 horas será de
a) 45 gotas/minuto.
b) 55 gotas/minuto.
c) 90 microgotas/minuto.
d) 120 microgotas/minuto.
e) 140 microgotas/minuto.
Questão 7 Foi prescrito 2040 ml de soro fisiológico 0,9% para ser administrados em 24hs. Quantas
administrados em 24hs. Quantas microgotas/ min devem ser administradas?
a) 44 microgotas/min.
b) 85 microgotas/min
c) 20 microgotas/min
d) 22 microgotas/min
e) 29 microgotas/min
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
o CÁLCULO DE INSULINA
o A insulina também apresenta dose medida em UNIDADES, sendo frascos
comumente possuem 100UI/ml.
o O uso da seringa de 1ml graduada também em 100ml. Isso facilita o
preparo e a administração e dispensa e realização de cálculos.
Prescrição Médica 20UI de insulina NPH rotulado 100UI/ml e seringa de
insulina graduada 100UI/ml. Quanto devo administrar?
Neste caso, a seringa tem a mesma unidade de medida que o frasco, logo serão
20 UI administradas.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
o CÁLCULO DE INSULINA
o Mas, se na unidade não houver seringas de 1ml, como podemos proceder?
o Quando tivermos frascos com a apresentação diferente da graduação da
seringa ou ainda quando não existir seringas de insulina na unidade,
utilizaremos a fórmula. Será necessário o uso de seringas de 3 ou 5ml.
P x S
F
Utilizar a fórmula:
P= Prescrição
S= Seringa
F = Frasco
Primeiro devemos multiplicar, e em seguida dividir.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
o CÁLCULO DE INSULINA
Prescrição Médica 20UI de insulina NPH rotulado 100UI/ml. Porém na
unidade só temos seringas de 3ml. Quanto devo administrar?
A plicando a fórmula:
X= 20 x 1/100
X= 0,2ml
Ou podemos utilizar regra de três também para chegar ao resultado.
100UI ---------1ml
20 UI ---------- X
100x = 20 .1
x= 20/100
x= 0,5ml ------ Devo administrar 0,2ml de insulina contida no frasco
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
o CÁLCULO DE INSULINA
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
o CÁLCULO DE INSULINA VAMOS PRATICAR!!!
1. Temos que administrar 50 UI de insulina NPH por via subcutânea (SC).
Na unidade não dispomos de seringa própria. Dispomos de frasco ampola
de 100UI/ml e seringa de 3ml. O procedimento correto é:
A)Não administrar e encaminhar o cliente para a unidade mais próxima;
B) Administrar 1 ml de insulina utilizando a seringa de 3 ml;
C)Administrar 0,5 ml de insulina utilizando a seringa de 3ml;
D)Administrar 0,05 ml de insulina utilizando a seringa de 3ml;
E)Providenciar a compra de material necessário;
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
o CÁLCULO DE INSULINA VAMOS PRATICAR!!!
Foi prescrito a um paciente 90UI de insulina, e o hospital somente dispõe
de frascos de 100UI/ml do hormônio e de seringas de 3ml. Levando-se em
consideração essa situação, quanto deve ser aspirado na seringa para
administração da dose correta da insulina?
a) 1,9 ml.
b) 2,7 ml.
c) 1,8 ml.
d) 0,9 ml.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
AULA 5:
Grupos farmacológicos
Grupos Farmacológicos
 CLASSE DOS ANTIBIÓTICOS
São substâncias produzidas por células vivas que inibem ou matam os
micro-organismos, podem ser feitas a partir de: fungos, bactérias, e
leveduras e de forma sintética. Os antibióticos podem ser de amplo
espectro (eficaz contra muitos micro-organismos), ou podem ser de
espectro limitado (eficaz contra alguns microrganismos).
Podem ser ainda:
• Bactericidas, provocando a destruição das bactérias.
• Bacteriostáticos bloqueando sua multiplicação.
Grupos Farmacológicos
 PENICILINAS
Primeiro antibiótico descoberto, e é utilizado até os dias atuais.
Originado do fungo: Penicilium.
Tipos:
Penicilina G Benzatina; Penicilina semi-sintética: Amoxacilina
ácido clavulânico; Amoxicilina; Ampicilina Sódica; Oxacilina
sódica e clavulanato de potássio.
Antibióticos
 CEFALOSPORINA
Derivadas de fungo, são ativas nos microrganismos das vias
urinárias, estafilacocus e estreptococos (algumas cepas); haemophilus
influenzae, invasor comum do ouvido médio e das vias respiratórias;
estreptococos e pneumococos; e gram negativos do trato
gastrointestinal.
Tipos: Cefadroxil; Cefalexina; Cefazolina sódica; Cefradina.
Antibióticos
 TETRACICLINA
Originária de fungos, de amplo espectro e eficazes contra muitos
microrganismos, em especial os que invadem o sistema respiratório, e os
tecidos moles.
Tipo: Cloridrato de tetraciclina
 ERITROMICINA
Droga antibacterihaemophilus influenzaeana, a eritromicina é utilizada
frequentemente em infecções por estafilococos, mycoplasma pneumoniae,
usados em uretrites não gonocócicas e no acne vulgaris.
Tipos: Eritromicina; Azitromicina; Claritromicina; Diritromicina.
Antibióticos
 QUINOLONAS
Droga antibacteriana de largo espectro, utilizados em
microrganismos que invadem as vias respiratórias, gastrointestinais
e urinárias.
Tipos: Cloridrato de ciprofloxacino; Levofloxacino; Norfloxacino;
Ofloxacina.
Antibióticos
 RESISTÊNCIA BACTERIANA
Antibióticos
É um grupo de medicamentos que combatem as infecções causadas por fungos.
o Anfotericina B - Eficaz para infecção por fungos sistêmica.
o Cetoconazol - Eficaz em infecções severas por fungos.
o Cloridrato de Terbinafina - Indicado v. o para micoses de unhas e pés.
o Fluconazol - Eficaz em Candidíase intestinal.
o Itraconazol - Indicado em infecção sistêmica para paciente
imunodeprimido.
o Nistatina - Indicado para paciente com infecção vaginal e tópico para
infecção por leveduras; sistêmico para grandes infecções.
o Miconazol - Indicado para monilíase cutânea- v. O
Antimicóticos
 CARDIOTÔNICOS OU INALATRÓPICOS
 O agentes cardiotônicos compreendem a uma classe de fármacos
ativos no tratamento de doenças cardiovasculares.
 Atuam aumentando a força contrátil miocárdica, promovendo
elevação do volume de sangue ejetado e consequentemente
alterando o aporte de oxigênio e nutrientes que chegam aos
tecidos e órgãos periféricos.
Cardiotônicos
 INIBIDORES DA ENZIMA DE CONVERSÃO DA ANGIOTENSINA (IECA)
o São substância que inibem a ECA, utilizadas em Insuficiência cardíaca
Congestiva (ICC), também tem ação hipertensiva (evitando a conversão da
ECA I e ECAII substância vasoconstritora).
o Seus efeitos estão em estudos ainda, porém parece minimizarem ou
evitarem a vaso dilatação ou disfunção ventricular esquerdo após o Infarto
agudo do Miocárdio(IAM).
Tipos: Captopril; Enalapril.
Anti-hipertensivos
 INIBIDORES DA ENZIMA DE CONVERSÃO DA ANGIOTENSINA (IECA)
Anti-hipertensivos
 BLOQUEADORES DO RECEPTOR DA ANGIOTENSINA II (BRA)
Bloqueiam as ações da angiotensina II, uma hormona produzida naturalmente
pelos rins. Ao bloquear o efeito da angiotensina II, os BRA provocam o
relaxamento dos vasos sanguíneos, reduzindo a pressão arterial. Isto significa
que o coração não tem de se esforçar tanto para empurrar o sangue pelo
corpo.
Os BRA têm ações idênticas aos inibidores da ECA. Por serem normalmente
mais caros do que os inibidores da ECA, ficam muitas vezes reservados aos
doentes que não toleram os inibidores da ECA.
Tipos: Losartana; Candesartana; Irbesartana
Anti-hipertensivos
 BLOQUEADORES DO RECEPTOR DA ANGIOTENSINA II (BRA)
Anti-hipertensivos
 BETA-BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS
São uma classe de fármacos que têm em comum a capacidade de bloquear
os receptores β (beta) da noradrenalina.
Possuem diversas indicações, particularmente como antiarrítmicos, anti-
hipertensivos e na proteção cardíaca após enfarte do miocárdio.
Tipos: Carvedilol; Pindolol, Propranolol, Timolol.
Anti-hipertensivos
São medicamentos que são
responsáveis pela constrição dos vasos
sanguíneos, muitos utilizados para
diminuir hemorragia, elevam a pressão
arterial e aumentam a contratilidade do
miocárdio.
Tipos: Adrenalina, Noradrenalina,
Levonordefrina
Vasoconstritores
São medicamentos que atuam na amplitude do vaso sanguíneo, são
auxiliares no tratamento de doenças vasculares periféricas, patologias
cardíacas e hipertensão.
Tipo: Hidralazina, Minoxidil, Nitrito de amila, Nitroprussiato, Fentolamina
Vasodilatadores
São medicamentos que aceleram o processo de coagulação.
Tipos: Sais de cálcio; Vitamina K; Fitonadiona.
Coagulantes
São substâncias químicas que previnem ou reduzem a coagulação
sanguínea, prolongando o tempo de coagulação.
Os anticoagulantes inibem vias específicas da cascata de coagulação,
que ocorre após a agregação plaquetária inicial, mas antes da
formação de fibrina e produtos plaquetários agregados estáveis.
Tipos: varfarina e heparina.
Anticoagulantes
São chamados de sedativos os fármacos capazes de deprimir a
atividade do sistema nervoso central, como os ataráxicos
(tranquilizantes menores) e outros. São chamados de hipnóticos os
sedativos que produzem sonolência e facilitam iniciar o sono.
Tipos: Fenobarbital; Hidrato de cloral; Cloridrato de Flurazepan.
Hipnóticos e Sedativos
 OPIOIDES
São substâncias com grande potência para diminuir a dor,
que agem no nível de sistema nervoso central. Podem
causar dependência, devendo ser utilizadas com cautela.
São derivados do ópio. Os alcaloides derivados, mais
utilizados: Morfina, Codeína, e papaverina.
Tipos: Sulfato de Morfina; Fosfato de Codeína;
Cloridrato de Tramadol;
Analgésicos
 ANALGÉSICOS NÃO NARCÓTICOS E NÃO OPIOIDES
São substâncias utilizadas para diminuir a dor, que agem a nível periférico.
 Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): Agem sobre substâncias no
corpo que podem causar inflamação, dor e febre, atuam inibindo as enzimas
Ciclo-oxigenases (COX) responsáveis por respostas de inflamação, rubor e
dor.
Tipos: Diclofenaco, Ibuprofeno, Naproxeno, Nimesulida, Cetoprofeno,
Piroxicam.
 Inibidores de COX-2 :Essas drogas foram derivadas de AINES. Descobriu-se
que a enzima ciclooxigenase inibida pelos AINES tem pelo menos duas
versões diferentes: COX1 e COX2.
Tipos: meloxicam, nimesulida, etodolaco, celecoxibe
Analgésicos
Analgésicos
As drogas anticonvulsivantes também são chamados de
anticonvulsivas, é a classe de fármacos utilizada para a prevenção e
tratamento das crises convulsivas.
Tipos: Fenitoína; Carbamazepina; Clonazepam; Ácido Valpróico;
Fenobarbital.
Anticonvulsivantes
São utilizados no controle de doença de
Parkinson (ou Mal de Parkinson), é uma
doença degenerativa, crônica e progressiva,
que acomete em geral pessoas idosas.
Tipos: Levodopa; Carbidopa; Combinação
de Levodopa e Carbidopa.
Antiparkisonianos
São medicamentos utilizados para tranquilizar, acalmar, trata-se de
psicótico, controlado e pode causar dependência.
Tipos: Diazepan; Haloperidol; Cloridrato de Clorpromazina;
Carbonato de lítio.
Tranquilizantes
São medicamentos que reduzem a ansiedade.
Tipos: Cloridrato de Buspirona.
Ansiolíticos
São medicamentos usados para a melhora de quadros de
Depressão tais como: tristeza; desânimo; fadiga; insônia; perda ou
ganho de peso; lentidão ou agitação entre outros.
Tipos: Fluoxetina; Paroxetina; Cloridrato de Amitriptilina;
Antidepressivos
São medicamentos utilizados para o
aumento da excreção da água e de
eletrólito a nível renal. No geral, são
utilizados na terapia da Hipertensão
Arterial, os principais utilizados são
usados como medicamentos
cardiovasculares.
 Diuréticos Tiazídicos: Atuam
impedindo a reabsorção de sódio nos
rins.
Tipos: Hidroclorotiazida; Furosemida;
Espironolactona.
Diuréticos
São medicamentos utilizados na terapia de reposição hormonal.
Corticosteroides - Suprimem as respostas imune e reduzem a
inflamação.
Tipos: Cortisona; Hidrocortisona; Prednisona.
Agente antidiabético: São medicamentos utilizados no controle e
regulação da glicemia.
Tipo: Insulina
Hiperglicemiantes - Eleva os níveis de glicemia.
Tipo: Glucagon
Hormônios
São substâncias químicas mensageiras produzidas pelas glândulas. Cada
hormônio produzido pelo corpo humano tem funções específicas, seja de
regular o crescimento, a vida sexual, o desenvolvimento e o equilíbrio interno.
Por isso, eles são tão importantes para as atividades biológicas do corpo.
São medicamentos utilizados no controle e regulação da glicemia, é
considerado antidiabético.
Tipos: Clorpropamida; Tolbutamida; Biguanida (METFORMINA)
Hipoglicemiantes (via oral)
 Os fármacos usados para o tratamento de neoplasias quando a cirurgia ou
radioterapia não é possível ou é ineficaz, e como adjuvantes para cirurgia.
 Elas têm como finalidade: curar, melhorar a sobrevida e/ou promover efeito
paliativo.
 A grande maioria dos agentes quimioterápicos/antineoplásicos é de
natureza tóxica e sua administração exige grande cuidado e habilidade.
• Tipos: Taxanos, Antraciclinas, Agentes da platina
Quimioterápicos
 Cometer um erro durante o manuseio ou na administração de um desses
medicamentos pode levar a efeitos tóxicos graves, não apenas para o cliente,
mas também para o profissional que prepara e administra estes
medicamentos.
 A utilização e manuseio dos quimioterápicos acontece de acordo com a
Norma Regulamentadora 32 (NR32) que tem por finalidade estabelecer as
diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção e segurança
à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde.
 Aos profissionais deve-se assegurar capacitação em biossegurança, bem
como fornecimento dos equipamentos de proteção individual específicos.
Quimioterápicos
Medicamentos Éticos
Medicamento de Referência (ético)– produto inovador registrado
no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e
comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram
comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente,
por ocasião do registro;
 INSTITUÍDOS PELA LEI 9.787/99:
• Altera a Lei no 6.360, de 23 de setembro de 1976, que dispõe
sobre a vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico,
dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos
farmacêuticos e dá outras providências.
Genéricos e Similares
Medicamento Genérico – medicamento similar a um produto de
referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável,
geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção
patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua
eficácia, segurança e qualidade, e designado pela DCB (Denominação
Comum Brasileira).
Medicamento Similar – aquele que contém o mesmo ou os mesmos
princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica,
via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou
diagnóstica, do medicamento de referência registrado no órgão
responsável, podendo diferir somente em características relativas ao
tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem,
excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome
comercial ou marca;
Intercambialidade
 Biodisponibilidade – indica a velocidade e a extensão de absorção de um
princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva
concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina.
 Bioequivalência – Equivalência farmacêutica entre produtos apresentados sob a
mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição qualitativa e
quantitativa de princípio(s) ativo(s), e que tenham comparável biodisponibilidade,
quando estudados sob um mesmo desenho experimental.
 Produto Farmacêutico Intercambiável – equivalente terapêutico de um
medicamento de referência, comprovados os mesmos efeitos de eficácia e
segurança;
Intercambialidade

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NOCOES DE FARMACOLOGIA 5.pptx

  • 2. AULA 1: Noções básicas de farmacologia (Farmacocinética / Farmacodinâmica)
  • 3. SEMINÁRIO • ROTEIRO DE APRESENTAÇÃO: Elaborar uma apresentação em power point sobre as classes farmacológicas,. • Todos do grupo devem participar e falar. • A bordar conceito, aplicação, falar um pouco sobre a doença que ele trata, principais substancias da classe, doses mais utilizadas, reações adversas e efeitos colaterais  SEMINÁRIOS:  GRUPO 01:analgésicos e Antiparasitários  GRUPO 02:antieméticos e Anti- secretores gástricos  GRUPO 03: antitérmicos e Antiácidos  SEMINÁRIOS: GRUPO 04: Antitussígeno e expectorantes GRUPO 05: Anestésicos locais e gerais GRUPO 06: Antiinflamatórios e Antivirais
  • 4. Introdução • A farmacologia é a ciência que estuda como as substâncias químicas interagem com os sistemas biológicos. • Abrange a composição de medicamentos, propriedades, interações, toxicologia e efeitos desejáveis que podem ser usados no tratamento de doenças.
  • 5. História • O primeiro registro histórico que menciona os fármacos foi o Papiro de Smith egípcio, datado de 1600 a.C. • Existe também o Papiro de Ebers de 1550 a.C que relata a forma de preparo e uso cerca de 700 remédios. • Como ciência nasceu em meados do século XIX. Se essas substâncias tem propriedades medicinais, elas são referidas como "substâncias farmacêuticas".
  • 6. Conceitos básicos • CONCEITOS BÁSICOS a) REMÉDIO: Todo e qualquer meio utilizado para prevenir ou tratar doenças. b) MEDICAMENTO: Toda preparação farmacêutica que contém um ou mais fármacos e se destina ao tratamento, prevenção ou diagnóstico de doenças. c) DROGA: Matéria-prima de uso farmacêutico (pode ser animal, mineral ou vegetal. d) FÁRMACO: Agentes ou substâncias farmacologicamente ativas usados para diagnóstico, alívio, tratamento, cura ou prevenção de doenças em seres humanos ou animais. Incorporados a uma formulação associados a ADJUVANTES, EXCIPENTES transformando-se em MEDICAMENTOS.
  • 7. Conceitos básicos • CONCEITOS BÁSICOS e) ADJUNVANTES: substâncias que atuam na solubilização, estabilidade, suspensão, espessamento, diluição, emulsionamento, preservação, coloração e para adequar o sabor da mistura. f) EXCIPIENTES OU VEÍCULOS: são as substâncias que existem nos medicamentos e que completam a massa ou volume especificado. É farmacologicamente inativa usada como veículo para o princípio ativo, ajudando na sua preparação ou estabilidade. g) PRINCÍPIO ATIVO: Princípio ativo é a substância que deverá exercer efeito farmacológico. h) PLACEBO: preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição de um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, ger. de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
  • 8. Conceitos básicos • CONCEITOS BÁSICOS i) NOCEBO: substância inócua, cuja ação teoricamente não deveria produzir qualquer reação mas, quando associada a fatores psicológicos, acaba produzindo efeito danoso em alguns indivíduos. j) VENENO: qualquer substância, preparada ou natural, que por sua atuação química é capaz de destruir ou perturbar as funções vitais de um organismo. k) REAÇÃO ADVERSA: é qualquer efeito prejudicial ou indesejável e não intencional a um medicamento, soro ou vacina que ocorre nas doses usualmente utilizadas para profilaxia, diagnóstico ou tratamento de doenças. l) EFEITO COLATERAL: é um efeito não pretendido (adverso ou benéfico) causado por medicamento utilizado em doses terapêuticas.
  • 9. Divisões da farmacologia • Farmacologia Geral; • Farmacognosia; • Farmacotécnica; • Farmacodinâmica; • Farmacocinética; • Toxicologia;
  • 10. Farmacocinética • Farmacocinética é a área das ciências da saúde que estuda o caminho percorrido e o impacto causado pelos remédios (fármacos) no corpo humano.
  • 11. Farmacocinética • Os sítios de excreção denominam-se emunctórios e, além do rim, incluem: • pulmões • fezes • secreção biliar • suor • lágrimas • saliva • leite materno
  • 12. Farmacodinâmica • A Farmacodinâmica é o campo da farmacologia que estuda os efeitos fisiológicos dos fármacos nos organismos, seus mecanismos de ação e a relação entre concentração do fármaco e efeito. De forma simplificada, podemos considerar farmacodinâmica como o estudo do efeito da droga nos tecidos.
  • 13. Farmacodinâmica • RECEPTORES • São proteínas que permitem a interação de determinadas substâncias com os mecanismos do metabolismo celular. • A maioria das células possui muitos receptores de superfície, o que permite que a atividade celular seja influenciada por substâncias químicas como os medicamentos ou hormônios localizados fora da célula. • O receptor tem uma configuração específica, permitindo que somente uma droga que se encaixe perfeitamente possa ligar-se a ele – como uma chave que se encaixa em uma fechadura.
  • 14. Farmacodinâmica • ENZIMAS • Enzimas são grupos de substâncias orgânicas de natureza normalmente proteica, com atividade intra ou extracelular que têm funções catalisadoras, catalisando reações químicas que, sem a sua presença, dificilmente aconteceriam. • As enzimas auxiliam o transporte de substâncias químicas vitais, regulam a velocidade das reações químicas ou se prestam a outras funções de transporte, reguladoras ou estruturais. • As drogas direcionadas para as enzimas são classificadas como inibidoras ou ativadoras (indutoras). • Quase todas as interações entre drogas e receptores ou entre drogas e enzimas são reversíveis. Numa interação irreversível, o efeito da droga persiste até que o corpo produza mais enzimas.
  • 16. Farmacodinâmica • POTÊNCIA • A potência refere-se à quantidade de medicamento (comumente expressa em miligramas) necessária para produzir um efeito, como o alívio da dor ou a redução da pressão sanguínea. • EFICÁCIA • A eficácia refere-se à resposta terapêutica máxima potencial que um medicamento pode produzir.
  • 17. Farmacodinâmica • TOLERÂNCIA • Tolerância ocorre quando o corpo adapta-se à contínua presença da droga, devido a administração repetida ou prolongada de medicamentos. • Comumente, são dois os mecanismos responsáveis pela tolerância: • 1 - o metabolismo da droga é acelerado; e • 2 - diminui o número de receptores ou sua afinidade pelo medicamento.
  • 19. Exercícios de Fixação • Qual o fármaco mais potente? Porque? • Qual o fármaco mais eficaz?
  • 20. AULA 02: Conceito de doses e vias de administração de medicamentos
  • 21. Conceitos Básicos • Dose: é a quantidade de medicação que produz resposta terapêutica.
  • 22. Conceitos Básicos • Dose terapêutica: Quantidade de medicamento "disponivel" no sangue, para que este faça efeito. • Ação Local: Aquele que exerce seu efeito no local da aplicação, sem passar pela corrente sanguínea (pomadas e colírios). • Ação Sistêmica: é toda a administração de medicamentos que chega a corrente circulatória. • Uso externo: são todos os medicamentos que não passam pelo sistema gastrointestinal, ou seja, não é engolido. São eles: Injetáveis, supositórios, cremes, colírios, pomadas, soluções tópicas. • Uso interno: são todos aqueles que passam pelo estômago e intestino como comprimidos, drágeas, xaropes, solução, entre outros. A ação deles é no organismo.
  • 23. Vias de administração de medicamentos • As vias de administração de fármacos podem ser tópica, enteral e parenteral: • Tópica - efeito local; a substância é aplicada diretamente onde se deseja a ação. • Enteral - efeito sistêmico (não-local); recebe-se a substância via trato digestivo. • Parenteral - efeito sistêmico; recebe- se a substância por outra forma que não pelo trato digestivo.
  • 24. Vias de administração de medicamentos
  • 25. Vias de administração de medicamentos • TÓPICA • Tem efeito local; a substância é aplicada diretamente onde se deseja a ação. • Epidérmica - aplicação sobre a pele. • Inalável – via nasal. • Colírios - sobre a conjuntiva. • Otológicos - via auricular • Intranasal - via nasal.
  • 26. Vias de administração de medicamentos • ENTERAL • Pela boca: muitas drogas na forma de tabletes, cápsulas ou gotas • Por tubo gástrico: tubo de alimentação duodenal ou gastrostomia, diversas drogas e nutrição enteral • Pelo reto: várias drogas em forma de supositório ou enema.
  • 27. Vias de administração de medicamentos • PARENTERAL POR INJEÇÃO OU INFUSÃO • Injeção intravenosa (na veia), p. Ex. Várias drogas, nutrição parenteral total; • lnjeção intra-arterial (na artéria), p. Ex. Drogas vasodilatadoras para o tratamento de vasoespasmos e drogas trombolíticas para o tratamento de embolia; • lnjeção intramuscular (no músculo), p. Ex. Várias vacinas, antibióticos e agentes psicoativos de longa duração; • lnjeção intracardíaca direto no músculo cardíaco; • lnjeção subcutânea (sob a pele), p. Ex. Insulina.
  • 28. Vias de administração de medicamentos • PARENTERAL POR INJEÇÃO OU INFUSÃO • infusão intraóssea (na medula óssea) é um acesso intravenoso indireto porque a medula óssea acaba no sistema circulatório. Esta via é usada ocasionalmente para drogas e fluidos na medicina de emergência e na pediatria, quando o acesso intravenoso é difícil; • injeção intradérmica: (na própria pele) é usada para teste de pele de alguns alergênicos e também para tatuagens; • injeção intraperitoneal, (no peritônio) é predominantemente usada na medicina veterinária e no teste de animais para a administração de drogas sistêmicas e fluidos, devido à facilidade de administração comparada com outros métodos parenterais.
  • 29. Vias de administração de medicamentos • OUTRAS • Intraperitoneal (infusão ou injeção na cavidade peritoneal), p. Ex. Diálise peritoneal; • Epidural (sinônimo: peridural) (injeção ou infusão no espaço epidural), p. Ex. Anestesia epidural; • Intratecal (injeção ou infusão no fluido cerebroespinhal), p. Ex. Antibióticos, anestesia espinhal ou anestesia geral.
  • 30. Vias de administração de medicamentos • Para escolher a via de administração deve-se considerar: • O melhor efeito útil do medicamento; • A condição do paciente; • Comodidade (qual a via mais cômoda para o paciente); • Via mais segura; • Custo; • A existência do medicamento em diferentes formas farmacêuticas.
  • 31. Formas Farmacêuticas e Vias de Administração • CLASSIFICAÇÃO • Existem várias formas farmacêuticas para UM MESMO FÁRMACO para facilitar a administração dependendo das condições clínicas do paciente, garantir a precisão da dose, proteger a substância durante o transito pelo organismo, garantir a presença no local de ação e facilitar a administração da substância ativa.
  • 32. Formas Farmacêuticas e Vias de Administração • COMO ESCOLHER A VIA DE ADMINISTRAÇÃO? • As formas farmacêuticas podem ser administradas pelas vias: • bucal ; capilar ; dermatológica ; epidural ; inalatória; inalatória por visa nasal ; inalatória por via oral ; intra-arterial ; intra-articular ; intradérmica ; intramuscular ; intrauterina; intravenosa ; nasal ; oftálmica; oral ; otológica ; retal ; subcutânea ; sublingual; transdérmica ; uretral ; vaginal
  • 33. Formas Farmacêuticas • São as categorias da forma física em que os medicamentos se apresentam e podem ser divididas, visando a melhor administração para cada idade ou situação clínica, facilitando a terapêutica do paciente. • As formas farmacêuticas podem ser sólidas, semissólidas, líquidas ou gasosas. • Podem ser classificadas também pela via de administração do medicamento sendo parenteral, oral, oftálmica, retal, vaginal, cutânea, pulmonar, nasal, sublingual, entre outras.
  • 34.  SÓLIDAS É um tipo de forma farmacêutica que possuem formato bastante variável, geralmente obtidas pela compressão, em equipamento específico, do(s) fármaco(s) e de adjuvantes (excipientes) adequados. Os sólidos apresentam inúmeras vantagens, não só para a indústria (boa estabilidade físico- química; simplicidade e economia na preparação; boa apresentação; etc), como também para o paciente (precisão na dosagem, fácil administração; fácil manuseio; etc). Por estes e outros motivos, os comprimidos são considerados, hoje, a mais popular forma farmacêutica. Formas Farmacêuticas
  • 35.  Semissólidas São formulações cuja consistência não é completamente sólida; que apresenta viscosidade e rigidez entre o líquido e o sólido. As principais vantagens são a estabilidade físico-química, facilidade na administração, a possibilidade de proteger princípios ativos facilmente oxidáveis além de viabilizar a desintegração entérica. Como desvantagens temos a dificuldade na preparação, o alto custo, e a impossibilidade de ajuste de dose. Formas Farmacêuticas
  • 36.  Líquidas Forma farmacêutica líquida de um ou mais princípios ativos que consiste de um sistema de duas fases que envolvem pelo menos dois líquidos imiscíveis e na qual um líquido é disperso na forma de pequenas gotas (fase interna ou dispersa) através de outro líquido (fase externa ou contínua). As formas farmacêuticas líquidas podem ser divididas em xaropes, emulsões, soluções, suspensões, injetáveis, extratos, tinturas, entre outros. As vantagens dessas formas são o sabor mais adocicado, que traz mais adesão ao medicamento, e à fácil deglutição, sendo bem aceito principalmente por crianças e idosos. Formas Farmacêuticas
  • 37.  Gasosa Nessa forma farmacêutica, os produtos se apresentam em forma gasosa e compreendem os aerossóis, sprays e inalantes. Aqui, os medicamentos alcançam o organismo pelas vias respiratórias e podem ser aplicados nas narinas ou na boca. Formas Farmacêuticas
  • 38.  TABLETES OU COMPRIMIDOS: São formas farmacêuticas sólidas de forma variável, cilíndrica ou discóide, obtidas por compressão de medicamentos mais o excipiente.  CÁPSULAS: São formas farmacêuticas sólidas, as quais uma ou mais substâncias medicinais e/ou inertes são acondicionadas em um invólucro à base de gelatina. As cápsulas gelatinosas podem ser duras ou moles. São administradas por via oral e possuem propriedades de desintegrarem-se e dissolverem-se no tubo digestivo. Formas Farmacêuticas Sólidas  DRÁGEAS: São formas farmacêuticas obtidas pelo revestimento de comprimidos. Para este fim, se utiliza diversas substâncias, como: queratina, ácido esteárico e gelatina endurecida com formaldeído.
  • 39. Formas Farmacêuticas Sólidas • PASTILHAS: São formas sólidas destinadas a se dissolverem lentamente na boca, constituída por grande quantidade de açúcar e mucilagens associadas a princípios medicamentosos. • GRÂNULOS: São formas farmacêuticas composta de um pó ou uma mistura de pós umedecidos e submetidos a secagem para produzir grânulos de tamanho desejado.
  • 40. Formas Farmacêuticas Sólidas • ÓVULOS: São formas farmacêuticas obtidas por compressão ou moldagem para aplicação vaginal, onde devem se dissolver para exercerem uma ação local. O excipiente em geral é a glicerina. • SUPOSITÓRIOS: São preparações farmacêuticas sólidas, à base de substância fundível pelo calor natural do corpo, destinado a ser introduzido no reto, gerando amolecimento ou dissolução do fármaco. O excipiente mais usado é a manteiga de cacau (lipossolúvel) junto com a glicerina gelatinada (hidrossolúvel).
  • 41. Formas Farmacêuticas Semissólidas • POMADAS: São preparações de consistência pastosa, destinada ao uso externo. • CREMES: São emulsões líquidas viscosas do tipo óleo e água ou água e óleo. • EMPLASTROS: Forma farmacêutica que se dissolve à temperatura do corpo, aderindo-se à pele. É usado como esparadrapo.
  • 42. Formas Farmacêuticas Líquidas • SOLUÇÕES: São preparados líquidos obtidos por dissolução de substâncias químicas em água. • LOÇÕES: São soluções que impregnam na pele; veículo é aquoso e usado sem fricção. Sua fluidez permite aplicação rápida e uniforme sobre uma ampla superfície. • EMULSÃO: É uma forma farmacêutica líquida de aspecto cremoso feito com a mistura de um líquido em óleo. Como agentes emulsionantes utiliza-se a goma arábica e a gelatina.
  • 43. Formas Farmacêuticas Líquidas • SUSPENSÃO: São formas farmacêuticas que contêm partículas finas de substâncias ativa em dispersão relativamente uniforme. Deve ser agitado antes do uso. • EXTRATOS FLUIDOS (ELIXIR): São soluções hidroalcoólicas de constituintes solúveis de drogas vegetais. • INJEÇÕES: São preparações estéreis de soluções, emulsões ou suspensões destinadas à administração parenteral.
  • 44.
  • 45. Conceito de Soro • SORO • O soro é um imunobiológico mas diferente da vacina, é uma forma de tratamento, não de prevenção. • Geralmente age no agente causador da doença.
  • 46.  SORO • Os mais conhecidos soros são os antiofídicos. Existem soros para o tratamento de diversos doenças. • A produção do soro é feita geralmente através De hiperimunização de cavalos. • O Instituto Butantan é responsável por cerca de 80% dos soros e vacinas utilizados hoje no Brasil. • Veja abaixo alguns soros produzidos pelo Instituto e distribuídos pelo Ministério da Saúde a todo o país. Conceito de Soro
  • 47.  Alguns soros produzidos pelo Instituto e distribuídos pelo Ministério da Saúde a todo o país: • Anticrotálico - para acidentes com cascavel. • Antilaquético - para acidentes com surucucu. • Anilonomia - para acidentes com taturanas do gênero Lonomia. • Antitetânico - para o tratamento do tétano. • Anfirrábico - para o tratamento da raiva. • Antifidiftérico - para tratamento da difteria. Conceito de Soro
  • 48. Conceito de vacina  VACINA As vacinas contêm agentes infecciosos inativados ou seus produtos, que induzem a produção de anticorpos pelo próprio organismo da pessoa vacinada, evitando a contração de uma doença. Isso se dá através de um mecanismo orgânico chamado "memória celular". As vacinas diferem dos soros também no processo de produção, sendo feitas a partir de microrganismos inativados ou de suas toxinas, em um processo que, de maneira geral, envolve a fermentação, a detoxificação e a cromatografia.
  • 49.  Algumas vacinas:  Vacina BCG;  Vacina contra hepatite B;  Vacina contra o sarampo, caxumba e rubéola;  Vacina contra a febre amarela;  Vacina contra gripe. Conceito de vacina
  • 51. AULA 03 e 04: Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento de doses
  • 52. Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses  Solução - Mistura homogênea composta de soluto e solvente. • Solvente: é a porção líquida da solução. • Soluto: é a porção sólida da solução.  Concentração - A relação entre a quantidade de soluto e solvente.  Exemplo: g/ml a quantidade em gramas de soluto pela quantidade em mililitros de solvente. Exemplo: No soro glicosado a água é o solvente e a glicose é o soluto.
  • 53.  Proporção - Forma de expressar uma concentração e consiste na relação entre soluto e solvente expressa em “partes”.  Exemplo: 1:500, significa que há 1g de soluto para 500ml de solvente.   Porcentagem - É uma outra forma de expressar uma concentração. O termo por cento (%) significa que a quantidade de solvente é sempre 100ml.  Exemplo: 7%, significa que há 7g de soluto em 100ml de solvente. Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses
  • 54.  REGRA DE TRÊS - Relação entre grandezas proporcionais. A regra de três permite de forma simples, estruturar o problema obtendo sua solução, que neste caso, é a prescrição determinada. Importante observar que a regra de três só se faz necessária, quando não conseguimos resolver o problema de maneira direta.  Como estruturar uma regra de três Verificar se a regra é direta ou inversa: Neste caso é uma regra de três direta, pois ao aumentarmos a quantidade de ampolas a quantidade relativa ao volume também aumentará. Em outro exemplo veremos como proceder em uma regra de três inversa. Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses
  • 55.  Como estruturar uma regra de três Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses EQUIVALÊNCIA:  1ml contém 20 gotas  1 gota equivale a 3 microgotas  1ml contém 60 microgotas
  • 56.  TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES Foi prescrito um soro glicosado de 500ml a 10%. Entretanto, no posto de enfermagem há apenas soro glicosado de 500ml a 5% e ampolas de glicose a 50% com 10ml. Quantas ampolas de Glicose a 50% com 10ml serão necessárias para essa transformação? • Primeiro passo Verifica-se quanto de glicose há no frasco a 5 %. 100 ml –--- 5 g 500 ml ------ x x = 500 x 5 / 100 = 25g 500 ml de soro glicosado a 5% contém 25g de glicose Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses
  • 57.  TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES Foi prescrito um soro glicosado de 500ml a 10%. Entretanto, no posto de enfermagem há apenas soro glicosado de 500ml a 5% e ampolas de glicose a 50% com 10ml. Quantas ampolas de Glicose a 50% com 10ml serão necessárias para essa transformação? • Segundo passo Verifica-se quanto foi prescrito, isto é, quanto contém um frasco a 10%. 100ml –------10g 500 ml –------ x X = 500 x 10 / 100 = 50g 500 ml de soro glicosado a 10% contém 50g de glicose. Temos 25g e a prescrição foi de 50g; portanto, faltam 25g Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses
  • 58.  TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES Foi prescrito um soro glicosado de 500ml a 10%. Entretanto, no posto de enfermagem há apenas soro glicosado de 500ml a 5% e ampolas de glicose a 50% com 10ml. Quantas ampolas de Glicose a 50% com 10ml serão necessárias para essa transformação? • Terceiro passo Encontra-se a diferença procurando supri-la usando ampolas de glicose hipertônica. Temos ampola de glicose de 20 ml a 50%. 100 ml ------ 50g 20 ml -------- x X = 20 x 50 / 100 = 10g Cada ampola de 20 ml a 50 % contém 10g de glicose 20 ml ----– 10g X -------- 25g X = 20 x 25 / 10 = 50 ml > 2, 5 ampolas.
  • 59.  TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES Foi prescrito um soro glicosado de 500ml a 10%. Entretanto, no posto de enfermagem há apenas soro glicosado de 500ml a 5% e ampolas de glicose a 50% com 10ml. Quantas ampolas de Glicose a 50% com 10ml serão necessárias para essa transformação? • Terceiro passo Encontra-se a diferença procurando supri-la usando ampolas de glicose hipertônica. Temos ampola de glicose de 20 ml a 50%. 100 ml ------ 50g 20 ml -------- x X = 20 x 50 / 100 = 10g Cada ampola de 20 ml a 50 % contém 10g de glicose 20 ml ----– 10g X -------- 25g X = 20 x 25 / 10 = 50 ml > 2, 5 ampolas.
  • 60. Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses  TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES VAMOS PRATICAR!!!! 1. A prescrição médica pede Soro Glicosado 20% - 500ml. Só temos soro glicosado 10%- 500ml e ampolas de glicose a 50%-20ml. 2. Transformar 250ml de soro glicosado 5% em 250ml de soro glicosado 10%. Temos ampolas de glicose 50%-20ml. 3. Transformar 1000 ml de SG 5% em 1000ml de SG 10%. Disponíveis ampolas de glicose 15%-10ml. 4. Foram prescritos 500ml de manitol a 10%, Só temos frascos de 500ml a 20%, Como proceder? 5. A prescrição médica é de 80mg e o frasco que dispomos é na apresentação de 200mg/5ml. Assinale a alternativa correspondente à quantidade em ml que deverá ser administrada no paciente.
  • 61. Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses  TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES VAMOS PRATICAR!!!! 1. A prescrição médica pede Soro Glicosado 20% - 500ml. Só temos soro glicosado 10%- 500ml e ampolas de glicose a 50%- 20ml.
  • 62. Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses  TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES VAMOS PRATICAR!!!! 2. Transformar 250ml de soro glicosado 5% em 250ml de soro glicosado 10%. Temos ampolas de glicose 50%-20ml.
  • 63. Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses  TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES VAMOS PRATICAR!!!! 3. Transformar 1000 ml de SG 5% em 1000ml de SG 10%. Disponíveis ampolas de glicose 15%-10ml.
  • 64. Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses  TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES VAMOS PRATICAR!!!! 4. Foram prescritos 500ml de manitol a 10%, Só temos frascos de 500ml a 20%, Como proceder?
  • 65.  CÁLCULO DE GOTEJAMENTO  Na enfermagem, realizamos o cálculo gotejamento dos soros ou soluções quando queremos ter mais precisão na administração de infusões venosas.  É importante lembrar que o cálculo de gotejamento é utilizado tanto para soluções de hidratação como soluções medicamentosas.  O cálculo de gotejamento para o soro ou soluções deve ser realizado pelo profissional de enfermagem após a prescrição médica.  A Venóclise é o procedimento pelo qual se faz a administração regular de certa quantidade de líquido (soluções diversas) através de gotejamento controlado, sendo infundido num período determinado na prescrição. Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses
  • 66.  CÁLCULO DE GOTEJAMENTO Então, para calcular o gotejamento de uma solução de 500 mL de volume, no período de 6 horas, o resultado será: Gotas = 500mL/6 (h) x 3 = 28 gotas Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses Existem outras variáveis da fórmula que devem ser consideradas, principalmente quando o médico prescreve em volume/minuto. Nesse caso, a fórmula mais adequada é: Gotas/min = volume x 20 / valor em minutos.
  • 67.  CÁLCULO DE GOTEJAMENTO Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses MICROGOTAS • Para calcular em microgotas basta calcular a quantidade de gotas por minuto normalmente e depois multiplicar por 3. Então, para calcular o gotejamento de uma solução de 500 mL de volume, no período de 6 horas, o resultado será: • Primeiro passo: Gotas (gts) = volume (mL)/tempo (horas) x 3 Gotas (gts) = 500mL/6 (h) x 3 Gotas (gts) = 500/ 18 Gotas (gts)= 28 • Segundo passo: Multiplicar o resultado do cálculo por três (3). Gotas (gts) = 28 x 3 Microgotas (gts) = 84
  • 68.  CÁLCULO DE GOTEJAMENTO Normalmente, os soros são prescritos em tempos que variam de poucos minutos até 24 h. A infusão é contínua e controlada através do gotejamento. Para o cálculo do gotejamento é necessário conhecer o volume e o tempo. Na prática, o controle de gotejamento será feito em gotas/min ou microgotas/min. *Resultado em macrogotas. Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses Gotas (gts) = volume (mL)/tempo (horas) x 3
  • 69.  CÁLCULO DE GOTEJAMENTO Conhecendo os equipamentos mais utilizados no ambiente hospitalar, o enfermeiro deve saber também que a versão: macrogotas = 20 gotas/mL microgotas = 60 gotas/mL. Outra informação a ser avaliada para calcular o processo de gotejamento é que uma gota equivale a três microgotas, que é a aferição dada pelos principais tipos de equipamentos usados no ambiente hospitalar. Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses
  • 70.  CÁLCULO DE GOTEJAMENTO 1. Ao calcular o gotejamento, para macrogotas, de uma infusão de soro fisiológico a 0,9%, 1500 ml a ser infundida em 12 horas, o resultado correto é o de: a) 21 macrogotas/minuto. b) 7 macrogotas/minuto. c) 14 macrogotas/minuto. d) 56 macrogotas/minuto. e) 42 macrogotas/minuto. Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses
  • 71.  CÁLCULO DE GOTEJAMENTO Ao calcular o gotejamento, para macrogotas, de uma infusão de soro fisiológico a 0,9%, 1500 ml a ser infundida em 12 horas, o resultado correto é o de: • Primeiro passo Para fazer o cálculo de gotejamento, iremos utilizar a fórmula do gotejamento. Gotas (gts) = volume (mL)/tempo (horas) x 3 Gotas (gts) = 1500 ml / 12 horas x 3 Gotas (gts) = 1500/12 x 3 Gotas (gts) = 1500/ 36 Gotas (gts) = 41,66 Observação, na maioria das questões, iremos chegar a resultados decimais. Nestes casos, em decimais terminados até 4, desconsidere as casas decimais. Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses
  • 72. Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses  CÁLCULO DE GOTEJAMENTO VAMOS PRATICAR!!!! Questão 2 – A prescrição médica solicita que 250 mL de soro glicofisiológico sejam infundidos em 3 horas. Para atender a essa prescrição, é necessário controlar o gotejamento do soro para, aproximadamente, a) 42 gotas/minuto. b) 32 gotas/minuto. c) 28 gotas/minuto. d) 19 gotas/minuto. e) 14 gotas/minuto. Questão 3 – Para administrar 1500mL de soro glicosado a 5% em 20 horas, qual o gotejamento em gotas/min? a) 17 gotas/min. b) 13 gotas/min. c) 25 gotas/min. d) 28 gotas/min. e) 33 gotas/min.
  • 73. Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses  CÁLCULO DE GOTEJAMENTO VAMOS PRATICAR!!!! Questão 4 – Qual o gotejamento correto para 1500 ml de solução glico-fisiológica a ser administrado em 8 horas? a) 66,5 gotas/min. b) 80,5 gotas/min. c) 72,5 gotas/min. d) 56 gotas/min. e) 62,5 gotas/min. Questão 5 – É prescrito a infusão de 350 mL de soro glicofisiológico, em 6 horas. Para atender a essa prescrição médica é necessário calcular o gotejamento do soro para, aproximadamente, a) 35 gotas/minuto. b) 28 microgotas/minuto. c) 19 gotas/minuto. d) 15 microgotas/minuto. e) 12 gotas/minuto.
  • 74. Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses  CÁLCULO DE GOTEJAMENTO VAMOS PRATICAR!!!! Questão 6 - O gotejamento de um soro cujo volume total é de 1080 mL e o tempo de infusão corresponde a 12 horas será de a) 45 gotas/minuto. b) 55 gotas/minuto. c) 90 microgotas/minuto. d) 120 microgotas/minuto. e) 140 microgotas/minuto. Questão 7 Foi prescrito 2040 ml de soro fisiológico 0,9% para ser administrados em 24hs. Quantas administrados em 24hs. Quantas microgotas/ min devem ser administradas? a) 44 microgotas/min. b) 85 microgotas/min c) 20 microgotas/min d) 22 microgotas/min e) 29 microgotas/min
  • 75.  CÁLCULO DE GOTEJAMENTO o CÁLCULO DE INSULINA o A insulina também apresenta dose medida em UNIDADES, sendo frascos comumente possuem 100UI/ml. o O uso da seringa de 1ml graduada também em 100ml. Isso facilita o preparo e a administração e dispensa e realização de cálculos. Prescrição Médica 20UI de insulina NPH rotulado 100UI/ml e seringa de insulina graduada 100UI/ml. Quanto devo administrar? Neste caso, a seringa tem a mesma unidade de medida que o frasco, logo serão 20 UI administradas. Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses
  • 76.  CÁLCULO DE GOTEJAMENTO o CÁLCULO DE INSULINA o Mas, se na unidade não houver seringas de 1ml, como podemos proceder? o Quando tivermos frascos com a apresentação diferente da graduação da seringa ou ainda quando não existir seringas de insulina na unidade, utilizaremos a fórmula. Será necessário o uso de seringas de 3 ou 5ml. P x S F Utilizar a fórmula: P= Prescrição S= Seringa F = Frasco Primeiro devemos multiplicar, e em seguida dividir. Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses
  • 77.  CÁLCULO DE GOTEJAMENTO o CÁLCULO DE INSULINA Prescrição Médica 20UI de insulina NPH rotulado 100UI/ml. Porém na unidade só temos seringas de 3ml. Quanto devo administrar? A plicando a fórmula: X= 20 x 1/100 X= 0,2ml Ou podemos utilizar regra de três também para chegar ao resultado. 100UI ---------1ml 20 UI ---------- X 100x = 20 .1 x= 20/100 x= 0,5ml ------ Devo administrar 0,2ml de insulina contida no frasco Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses
  • 78.  CÁLCULO DE GOTEJAMENTO o CÁLCULO DE INSULINA Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses
  • 79.  CÁLCULO DE GOTEJAMENTO o CÁLCULO DE INSULINA VAMOS PRATICAR!!! 1. Temos que administrar 50 UI de insulina NPH por via subcutânea (SC). Na unidade não dispomos de seringa própria. Dispomos de frasco ampola de 100UI/ml e seringa de 3ml. O procedimento correto é: A)Não administrar e encaminhar o cliente para a unidade mais próxima; B) Administrar 1 ml de insulina utilizando a seringa de 3 ml; C)Administrar 0,5 ml de insulina utilizando a seringa de 3ml; D)Administrar 0,05 ml de insulina utilizando a seringa de 3ml; E)Providenciar a compra de material necessário; Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses
  • 80.  CÁLCULO DE GOTEJAMENTO o CÁLCULO DE INSULINA VAMOS PRATICAR!!! Foi prescrito a um paciente 90UI de insulina, e o hospital somente dispõe de frascos de 100UI/ml do hormônio e de seringas de 3ml. Levando-se em consideração essa situação, quanto deve ser aspirado na seringa para administração da dose correta da insulina? a) 1,9 ml. b) 2,7 ml. c) 1,8 ml. d) 0,9 ml. Cálculos, administração de medicamentos e fracionamento das doses
  • 82. Grupos Farmacológicos  CLASSE DOS ANTIBIÓTICOS São substâncias produzidas por células vivas que inibem ou matam os micro-organismos, podem ser feitas a partir de: fungos, bactérias, e leveduras e de forma sintética. Os antibióticos podem ser de amplo espectro (eficaz contra muitos micro-organismos), ou podem ser de espectro limitado (eficaz contra alguns microrganismos). Podem ser ainda: • Bactericidas, provocando a destruição das bactérias. • Bacteriostáticos bloqueando sua multiplicação.
  • 84.  PENICILINAS Primeiro antibiótico descoberto, e é utilizado até os dias atuais. Originado do fungo: Penicilium. Tipos: Penicilina G Benzatina; Penicilina semi-sintética: Amoxacilina ácido clavulânico; Amoxicilina; Ampicilina Sódica; Oxacilina sódica e clavulanato de potássio. Antibióticos
  • 85.  CEFALOSPORINA Derivadas de fungo, são ativas nos microrganismos das vias urinárias, estafilacocus e estreptococos (algumas cepas); haemophilus influenzae, invasor comum do ouvido médio e das vias respiratórias; estreptococos e pneumococos; e gram negativos do trato gastrointestinal. Tipos: Cefadroxil; Cefalexina; Cefazolina sódica; Cefradina. Antibióticos
  • 86.  TETRACICLINA Originária de fungos, de amplo espectro e eficazes contra muitos microrganismos, em especial os que invadem o sistema respiratório, e os tecidos moles. Tipo: Cloridrato de tetraciclina  ERITROMICINA Droga antibacterihaemophilus influenzaeana, a eritromicina é utilizada frequentemente em infecções por estafilococos, mycoplasma pneumoniae, usados em uretrites não gonocócicas e no acne vulgaris. Tipos: Eritromicina; Azitromicina; Claritromicina; Diritromicina. Antibióticos
  • 87.  QUINOLONAS Droga antibacteriana de largo espectro, utilizados em microrganismos que invadem as vias respiratórias, gastrointestinais e urinárias. Tipos: Cloridrato de ciprofloxacino; Levofloxacino; Norfloxacino; Ofloxacina. Antibióticos
  • 89. É um grupo de medicamentos que combatem as infecções causadas por fungos. o Anfotericina B - Eficaz para infecção por fungos sistêmica. o Cetoconazol - Eficaz em infecções severas por fungos. o Cloridrato de Terbinafina - Indicado v. o para micoses de unhas e pés. o Fluconazol - Eficaz em Candidíase intestinal. o Itraconazol - Indicado em infecção sistêmica para paciente imunodeprimido. o Nistatina - Indicado para paciente com infecção vaginal e tópico para infecção por leveduras; sistêmico para grandes infecções. o Miconazol - Indicado para monilíase cutânea- v. O Antimicóticos
  • 90.  CARDIOTÔNICOS OU INALATRÓPICOS  O agentes cardiotônicos compreendem a uma classe de fármacos ativos no tratamento de doenças cardiovasculares.  Atuam aumentando a força contrátil miocárdica, promovendo elevação do volume de sangue ejetado e consequentemente alterando o aporte de oxigênio e nutrientes que chegam aos tecidos e órgãos periféricos. Cardiotônicos
  • 91.  INIBIDORES DA ENZIMA DE CONVERSÃO DA ANGIOTENSINA (IECA) o São substância que inibem a ECA, utilizadas em Insuficiência cardíaca Congestiva (ICC), também tem ação hipertensiva (evitando a conversão da ECA I e ECAII substância vasoconstritora). o Seus efeitos estão em estudos ainda, porém parece minimizarem ou evitarem a vaso dilatação ou disfunção ventricular esquerdo após o Infarto agudo do Miocárdio(IAM). Tipos: Captopril; Enalapril. Anti-hipertensivos
  • 92.  INIBIDORES DA ENZIMA DE CONVERSÃO DA ANGIOTENSINA (IECA) Anti-hipertensivos
  • 93.  BLOQUEADORES DO RECEPTOR DA ANGIOTENSINA II (BRA) Bloqueiam as ações da angiotensina II, uma hormona produzida naturalmente pelos rins. Ao bloquear o efeito da angiotensina II, os BRA provocam o relaxamento dos vasos sanguíneos, reduzindo a pressão arterial. Isto significa que o coração não tem de se esforçar tanto para empurrar o sangue pelo corpo. Os BRA têm ações idênticas aos inibidores da ECA. Por serem normalmente mais caros do que os inibidores da ECA, ficam muitas vezes reservados aos doentes que não toleram os inibidores da ECA. Tipos: Losartana; Candesartana; Irbesartana Anti-hipertensivos
  • 94.  BLOQUEADORES DO RECEPTOR DA ANGIOTENSINA II (BRA) Anti-hipertensivos
  • 95.  BETA-BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS São uma classe de fármacos que têm em comum a capacidade de bloquear os receptores β (beta) da noradrenalina. Possuem diversas indicações, particularmente como antiarrítmicos, anti- hipertensivos e na proteção cardíaca após enfarte do miocárdio. Tipos: Carvedilol; Pindolol, Propranolol, Timolol. Anti-hipertensivos
  • 96. São medicamentos que são responsáveis pela constrição dos vasos sanguíneos, muitos utilizados para diminuir hemorragia, elevam a pressão arterial e aumentam a contratilidade do miocárdio. Tipos: Adrenalina, Noradrenalina, Levonordefrina Vasoconstritores
  • 97. São medicamentos que atuam na amplitude do vaso sanguíneo, são auxiliares no tratamento de doenças vasculares periféricas, patologias cardíacas e hipertensão. Tipo: Hidralazina, Minoxidil, Nitrito de amila, Nitroprussiato, Fentolamina Vasodilatadores
  • 98. São medicamentos que aceleram o processo de coagulação. Tipos: Sais de cálcio; Vitamina K; Fitonadiona. Coagulantes
  • 99. São substâncias químicas que previnem ou reduzem a coagulação sanguínea, prolongando o tempo de coagulação. Os anticoagulantes inibem vias específicas da cascata de coagulação, que ocorre após a agregação plaquetária inicial, mas antes da formação de fibrina e produtos plaquetários agregados estáveis. Tipos: varfarina e heparina. Anticoagulantes
  • 100. São chamados de sedativos os fármacos capazes de deprimir a atividade do sistema nervoso central, como os ataráxicos (tranquilizantes menores) e outros. São chamados de hipnóticos os sedativos que produzem sonolência e facilitam iniciar o sono. Tipos: Fenobarbital; Hidrato de cloral; Cloridrato de Flurazepan. Hipnóticos e Sedativos
  • 101.  OPIOIDES São substâncias com grande potência para diminuir a dor, que agem no nível de sistema nervoso central. Podem causar dependência, devendo ser utilizadas com cautela. São derivados do ópio. Os alcaloides derivados, mais utilizados: Morfina, Codeína, e papaverina. Tipos: Sulfato de Morfina; Fosfato de Codeína; Cloridrato de Tramadol; Analgésicos
  • 102.  ANALGÉSICOS NÃO NARCÓTICOS E NÃO OPIOIDES São substâncias utilizadas para diminuir a dor, que agem a nível periférico.  Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): Agem sobre substâncias no corpo que podem causar inflamação, dor e febre, atuam inibindo as enzimas Ciclo-oxigenases (COX) responsáveis por respostas de inflamação, rubor e dor. Tipos: Diclofenaco, Ibuprofeno, Naproxeno, Nimesulida, Cetoprofeno, Piroxicam.  Inibidores de COX-2 :Essas drogas foram derivadas de AINES. Descobriu-se que a enzima ciclooxigenase inibida pelos AINES tem pelo menos duas versões diferentes: COX1 e COX2. Tipos: meloxicam, nimesulida, etodolaco, celecoxibe Analgésicos
  • 104. As drogas anticonvulsivantes também são chamados de anticonvulsivas, é a classe de fármacos utilizada para a prevenção e tratamento das crises convulsivas. Tipos: Fenitoína; Carbamazepina; Clonazepam; Ácido Valpróico; Fenobarbital. Anticonvulsivantes
  • 105. São utilizados no controle de doença de Parkinson (ou Mal de Parkinson), é uma doença degenerativa, crônica e progressiva, que acomete em geral pessoas idosas. Tipos: Levodopa; Carbidopa; Combinação de Levodopa e Carbidopa. Antiparkisonianos
  • 106. São medicamentos utilizados para tranquilizar, acalmar, trata-se de psicótico, controlado e pode causar dependência. Tipos: Diazepan; Haloperidol; Cloridrato de Clorpromazina; Carbonato de lítio. Tranquilizantes
  • 107. São medicamentos que reduzem a ansiedade. Tipos: Cloridrato de Buspirona. Ansiolíticos
  • 108. São medicamentos usados para a melhora de quadros de Depressão tais como: tristeza; desânimo; fadiga; insônia; perda ou ganho de peso; lentidão ou agitação entre outros. Tipos: Fluoxetina; Paroxetina; Cloridrato de Amitriptilina; Antidepressivos
  • 109. São medicamentos utilizados para o aumento da excreção da água e de eletrólito a nível renal. No geral, são utilizados na terapia da Hipertensão Arterial, os principais utilizados são usados como medicamentos cardiovasculares.  Diuréticos Tiazídicos: Atuam impedindo a reabsorção de sódio nos rins. Tipos: Hidroclorotiazida; Furosemida; Espironolactona. Diuréticos
  • 110. São medicamentos utilizados na terapia de reposição hormonal. Corticosteroides - Suprimem as respostas imune e reduzem a inflamação. Tipos: Cortisona; Hidrocortisona; Prednisona. Agente antidiabético: São medicamentos utilizados no controle e regulação da glicemia. Tipo: Insulina Hiperglicemiantes - Eleva os níveis de glicemia. Tipo: Glucagon Hormônios São substâncias químicas mensageiras produzidas pelas glândulas. Cada hormônio produzido pelo corpo humano tem funções específicas, seja de regular o crescimento, a vida sexual, o desenvolvimento e o equilíbrio interno. Por isso, eles são tão importantes para as atividades biológicas do corpo.
  • 111. São medicamentos utilizados no controle e regulação da glicemia, é considerado antidiabético. Tipos: Clorpropamida; Tolbutamida; Biguanida (METFORMINA) Hipoglicemiantes (via oral)
  • 112.  Os fármacos usados para o tratamento de neoplasias quando a cirurgia ou radioterapia não é possível ou é ineficaz, e como adjuvantes para cirurgia.  Elas têm como finalidade: curar, melhorar a sobrevida e/ou promover efeito paliativo.  A grande maioria dos agentes quimioterápicos/antineoplásicos é de natureza tóxica e sua administração exige grande cuidado e habilidade. • Tipos: Taxanos, Antraciclinas, Agentes da platina Quimioterápicos
  • 113.  Cometer um erro durante o manuseio ou na administração de um desses medicamentos pode levar a efeitos tóxicos graves, não apenas para o cliente, mas também para o profissional que prepara e administra estes medicamentos.  A utilização e manuseio dos quimioterápicos acontece de acordo com a Norma Regulamentadora 32 (NR32) que tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção e segurança à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde.  Aos profissionais deve-se assegurar capacitação em biossegurança, bem como fornecimento dos equipamentos de proteção individual específicos. Quimioterápicos
  • 114. Medicamentos Éticos Medicamento de Referência (ético)– produto inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro;  INSTITUÍDOS PELA LEI 9.787/99: • Altera a Lei no 6.360, de 23 de setembro de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras providências.
  • 115. Genéricos e Similares Medicamento Genérico – medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e designado pela DCB (Denominação Comum Brasileira). Medicamento Similar – aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do medicamento de referência registrado no órgão responsável, podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca;
  • 116. Intercambialidade  Biodisponibilidade – indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina.  Bioequivalência – Equivalência farmacêutica entre produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição qualitativa e quantitativa de princípio(s) ativo(s), e que tenham comparável biodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo desenho experimental.  Produto Farmacêutico Intercambiável – equivalente terapêutico de um medicamento de referência, comprovados os mesmos efeitos de eficácia e segurança;