2. Capacidade de administrar medicamentos;
Habilidade altamente técnica, não apenas
prestação de “serviço”;
Sólido conhecimento da terminologia
medicamentosa, vias de administração e os
efeitos causados pelas susbstâncias;
Enfª Renata Marinho
3. Um é o nome químico – descreve a estrutura atômica e
molecular da substância;
Segundo é o nome genérico que é selecionado no
Brasil pelo Ministério da Saúde*, que é uma versão
mais curta e mais simples do nome químico da
substância.
O terceiro nome do medicamento é o seu nome
comercial, que é o nome próprio pelo qual a companhia
do medicamento o vende.
Medicamentos que compartilham características
similares são agrupadas em conjunto nas classes(ou
famílias);
*Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA);
* *No Estados Unidos: U.S Adopted Names Council;
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5. Classe dos betabloqueadores*:
Ex: Propranolol;
Classes terapêuticas:
Ex: Os diuréticos tiazídicos e os betabloqueadores
ambos são anti-hipertensivos;
*Denominação de um grupo de medicamentos que atua bloqueando os receptores do tipo beta: no
coração ocorre diminuição do débito cardíaco e da frequência de batimentos, e nos pulmões, o
principal efeito é a bronco constrição.
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7. O sistema de classificação de fármacos mais
poderoso e mais útil é uma solução de
compromisso – Sistema ATC (Anatómico –
Terapêutico – Químico).
Divide os fármacos em 14 grupos, consoante o
sistema sobre o qual atuam: A (alimentar), B
(sangue e órgãos produtores de sangue, etc.
Enfª Renata Marinho
10. Por que?
MELHORAR SUA QUALIDADE DE VIDA
ALIVIAR OU SE POSSÍVEL ABOLIR A DOR
PROLONGAR A VIDA
...
1. Nem sempre logram o resultado desejado
2. Muitas vezes só alcançam o alívio ou consolo do
paciente
3. Do ponto de vista histórico existem relatos
muito antigos sobre o uso de drogas no
tratamento de enfermidades;
Enfª Renata Marinho
12. DO GREGO:
pharmakos = droga; e logos = estudo
ESTUDA-SE O EFEITO DOS FÁRMACOS E
COMO ELES AGEM NOS SISTEMA
BIOLÓGICO
Enfª Renata Marinho
13.
14. Fármaco: substância de estrutura
química definida que quando em um
sistema biológico, modifica uma ou mais
funções fisiológicas.
Droga: matéria-prima de origem
mineral, vegetal ou animal que contém
um ou mais fármacos.
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17. DOSE: é a quantidade de droga
administrada
BIODISPONIBILIDADE: é a fração de
um fármaco administrado que é levado à
circulação sistêmica
BIOEQUIVALÊNCIA: quando um
fármaco pode ser substituído por outro
sem consequências clínicas adversas.
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18. TEMPO 1/2 VIDA: é o tempo necessário
para que a concentração plasmática do
fármaco chegue em 50 %. É utilizado para
o cálculo da posologia.
ESTADO DE EQUILIBRIO ESTÁVEL:
indica quando o fármaco atinge a
concentração terapêutica.
Enfª Renata Marinho
21. Especificidade: Recíproca entre substâncias e
ligantes. Substrato se liga somente em
determinados alvos e os alvos só reconhecem
determinada substância.
Nenhum fármaco é totalmente específico: o
aumento da dose faz com que ele atue em outros
alvos diferentes provocando efeitos colaterais.
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22. Interação Fármaco – Receptor:
A tendência de um fármaco se ligar a
um receptor é determinada pela sua
afinidade, enquanto a tendência, uma vez
ligada. De ativar o receptor é indicada pela
sua eficácia;
Enfª Renata Marinho
23. Um receptor de superfície celular tem uma
configuração que permite a uma substância química
específica se ligar ao receptor um medicamento,
hormônio ou neurotransmissor
Exemplo:
Digitalíco é uma droga administrada a pessoas com
insuficiência cardíaca, atua principalmente no
coração para aumentar sua eficiência de
bombeamento.
24. A resposta está em como elas
interagem com as células ou com
substâncias como as enzimas.
25. VEÍCULO FARMACOLÓGICO: meio em que a droga se
encontra dispersa;
Ex: qsp;
FORMA FARMACÊUTICA: forma como a droga se apresenta
para uso;
Exemplos:
• COMPRIMIDOS
• CÁPSULAS
• DRÁGEAS
• INJETÁVEIS
• LÍQUIDOS
• POMADAS OU CREMES
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28. Antagonismo químico: duas substâncias se
combinam em solução , perdendo-se o efeito
do fármaco ativo.
Ex: Uso de agentes quelantes
(dimercaprol) que se ligam a metais pesados
reduzindo sua toxicidade;
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29. DIMERCAPROL
Apresentação: sol. inj. cx. c/ 5 amp. de 1 mL. Cada ampola
contém: Dimercaprol .. 100 mg Veículo q.s.p. .. 1 ampola
Está indicado no tratamento de intoxicações por
arsênico, ouro e mercúrio. Em intoxicações agudas
por sais de mercúrio, o tratamento é mais eficaz
quando iniciado dentro de 1 a 2 horas após a
intoxicação; sua eficácia cessa em
aproximadamente 6 horas.
Também está indicado no tratamento de
intoxicações por chumbo quando utilizado em
conjunto com edetato dissódico de cálcio.
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30. Farmacocinética: Estuda quantitativamente
a cronologia dos processos metabólicos da
absorção, distribuição, biotransformação
e eliminação.
Absorção
Distribuição
Biotransformação ou metabolismo
Excreção
31. O corpo pode armazenar uma
substância no tecido adiposo, no osso
ou na pele. Usando o sangue como
compartimento, ele pode transferir
uma substância para o feto ou por
meio da barreira hematencefálica.
32. Antes que possa atuar sobre o corpo, um
medicamento deve ser absorvido pela corrente
sanguinea. Uma boa absorção do medicamento
pelo corpo do paciente depende de inúmeros
fatores:
Propriedades físico-químicas;
Sua formulação;
Via de administração;
Diversas características do paciente;
33. Na corrente sanguínea o medicamento é
distribuído para os tecidos e líquidos corporais
através do sistema circulatório.
Pense no corpo como um sistema de
compartimentos:
O corpo é um sistema de compartimentos
fisiológicos definido pelo fluxo sanguíneo.
A corrente sanguínea e os órgãos altamente
perfundidos: cérebro, fígado, coração e rins-
costituem compartimento central;
34. Áreas menos perfundidas formam o
compartimento periférico, que é
subdividido em compartimento tecidual -
vísceras, músculo e pele;
Compartimento profundo - tecido adiposo
e osso;
35. Muitos medicamentos são metabolizados no fígado e
excretados pelos rins;
A velocidade à qual um medicamento é metabolizado
varia de indivíduo para indivíduo;
O metabolismo do medicamento pode ser mais rápido
em fumantes do que em pacientes não-fumantes,
porque a fumaça do cigarro contém substâncias que
induzem a produção de enzimas hepáticas;
Algumas medicações, como a digoxina e a
gentamicina são eliminadas quase inalteradas pelos
rins;
36.
37.
38. O termo tolerância refere-se a uma
resposta diminuída do paciente e dose
repitida do paciente;
O termo dependência está relacionado
com a necessidade física ou psicológica
de um medicamento pelo paciente;
39. Muitos aspectos práticos da
administração de substâncias
influenciam na eficácia da terapia
prescrita. Eles incluem a forma do
medicamento, a via de administração,
a regulação temporal da administração
e o armazenamento apropriado.
40. Apresentação do medicamento – Forma
que vai ser administrada: comprimidos,
cápsulas, líquidos. Faz diferença?
Armazenamento do medicamento –
Muitos medicamentos devem ser
armazenados em recipientes
hermeticamente lacrados e protegidos da
luz solar direta e de extremas temperaturas
e umidades.
41. Inúmeros profissionais de saúde
distintos podem e tem permissão
legal para prescrever, distribuir e
administrar medicamentos.
Frequentemente os médicos
prescrevem os medicamentos, os
farmacêuticos os distribuem e a
enfermagem os administra.
42. Em ambiente ambulatorial – procedimento
simples para o cliente;
Em ambiente hospitalar – é mais complexo
devido a quantidade de medicações
prescritas pelo médico e os diversos tipos de
prescrições;
43.
44.
45.
46. Certificar-se de que dispõe de todos os
subsídios para que se cumpra as
prescrições, são requisitos importantes
para a administração dos
medicamentos.
Os 5 certos:
47. Compare sempre o nome da substância prescrita
com o nome impresso no rótulo do frasco. Gaste
um tempo e faça isso com cuidados, substâncias
cujo nome exibe som e grafia semelhantes podem
apresentar indicações e efeitos diferentes.
Exemplo: Furacin (nitrofurazona) e Furazin
(furozemida);
A forma como o medicamento está acondicionado
na embalagem, pode gerar dúvidas. Verifique o
medicamento sempre quando tirá-lo da gaveta ou
pegar em algum recipiente com identificação.
48. Quando utilizamos um medicamento
com a dose exata para ser administrada,
o risco de doses erradas praticamente não
existe.
Muitos medicamentos comercialmente
estão disponíveis em inúmeros tamanhos
de comprimidos, diminuindo a
quantidade de cálculos que você precisa
fazer para determinar a dosagem.
49. Existem algumas prescrições que exigem cálculos,
nesse caso certifique-se com outro profissional de
enfermagem a dosagem, principalmente se o cliente for
uma criança.
A dosagem deve ser a prescrita pelo médico, nunca
deve ser alterada pela enfermagem. O médico é
responsável pela prescrição;
Exemplo: Um médico prescreve 75mg de meperidina
para algia no pós-operatório. Você administra o
medicamento depois da cirurgia, mas o paciente relata
ainda dor intensa. Sua conclusão pode ser que 75mg
não são suficientes, e que 100mg provavelmente
resolveriam o problema. Mas isso não autoriza você a
mudar a dose.
50. Para diminuir o risco de medicamentos, jamais
pressuponha que o paciente que está em um
determinado leito é, na verdade, aquele cujo nome
está afixado no leito.
Confira o nome do paciente com o nome da
pulseira que o paciente estiver usando.(alguns
hospitais)
Peça o paciente que lhe diga o seu nome. Caso
tenha outro paciente com o mesmo nome, peça
para ele falar seu nome completo;
51. As considerações que tornam o tempo de
administração o horário “certo” podem ser
terapêuticas, práticas ou ambas para fins terapêuticos,
o horário certo é aquele que mantém corretamente o
nível da substância na corrente sanguínea do
paciente, de modo que ele não se eleve nem diminua
muito.
Importante manter um horário padronizado,
mantendo assim um ritmo da administração do
fármaco diariamente;
52. Sempre dê cuidados e atenção à via
de administração especificada na
prescrição do medicamento e no rótulo
do produto. Assim, também certifique-
se de que a forma prescrita do
medicamento seja apropriada par a via
pretendida.
53. Trocas de nomes de medicamentos;
Rótulos semelhantes nos fármacos;
Trocas dos nomes dos pacientes;
Compreensão errada da prescrição;
Medicamentos que não podem ser
administrados pela via prescrita;
Armazenamento incorreto do fármaco;