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Professor Jason Lima
1
 Para entendermos mais sobre “o que é um
texto” e consequentemente compreendê-lo
bem, precisamos ter contato com diferentes
tipos de texto, ou modos de organização do
discurso.
 A tipologia textual trata da forma como um
texto se apresenta e se organiza. Existem cinco
tipos clássicos que aparecem em prova.
2
 O texto narrativo é uma modalidade textual
em que se conta um fato, fictício ou não,
que ocorreu num determinado tempo e lugar,
envolvendo certos personagens. Toda
narração tem um enredo ou intriga – o
encadeamento, a sucessão dos fatos, o
conflito que se desenvolve, podendo ser
linear ou não.
3
 Características principais:
 • O tempo verbal predominante é o passado.
 • Alguns gêneros textuais narrativos: piada, fábula,
parábola, epístola (carta com relatos), conto,
novela, epopeia, crônica, romance.
 • Quem conta (narrador), o que ocorreu (o enredo),
com quem ocorreu (personagem), como ocorreu
(conflito/clímax), quando/onde ocorreu
(tempo/espaço) são elementos presentes neste tipo
de texto.
 • Foco narrativo com narrador de 1a pessoa (participa
da história) ou de 3a pessoa (não participa da história
– onisciente ou observador). 4
 Exemplo:
 Numa noite brilhante do mês de fevereiro (tempo),
Fernando e Juliana (personagens) caminhavam pela
rua (espaço) que conduzia à praça, ao sabor das
estrelas (foco narrativo de 3a pessoa). Como em um
conto de fadas, ela estava totalmente apaixonada
por mim, o Fernando da história (foco narrativo de 1a
pessoa). Era o momento ideal para ser atrevido,
surpreendendo-a. Foi nesse momento que o rapaz
(infelizmente este sou eu de novo) tomou um tapa
daqueles na cara! (clímax) (o todo é o enredo) Eita!
Bendita autoestima.
 Tempo predominante: pretérito perfeito
5
6
 A descrição é uma modalidade de composição
textual cujo objetivo é fazer um retrato por
escrito (ou não) de um lugar, uma pessoa, um
animal, um pensamento, um sentimento, um
objeto, um movimento etc.
7
Características principais:
 Os recursos formais mais encontrados são os de
valor adjetivo (adjetivo, locução adjetiva e
oração adjetiva), por sua função caracterizadora.
 Há descrição objetiva e subjetiva, normalmente
numa enumeração.
 A noção temporal é normalmente estática.
 Normalmente usam-se verbos de ligação para
abrir a definição.
 Normalmente aparece dentro de um texto
narrativo.
8
 Exemplo:
Era uma casa (objeto da descrição) muito engraçada
(adjetivo descritivo subjetivo)
Não tinha teto, não tinha nada (descrição)
Ninguém podia entrar nela, não (narração)
Porque na casa não tinha chão (descrição)
Ninguém podia dormir na rede (narração)
Porque na casa não tinha parede (descrição)
Ninguém podia fazer pipi (narração)
Porque penico não tinha ali (descrição)
Mas era feita com muito esmero (descrição)
Na rua dos bobos, número zero (descrição)
(Vinícius de Moraes)
9
 Os textos descritivos estão divididos em
estáticos ou dinâmicos. Em uma descrição
estática não haverá movimento. Já na
dinâmica, cada movimento será transformado
em imagem e apresentado ao público. Neste
dinamismo não existem progressões temporais,
as ações acontecem ao mesmo tempo. Em uma
descrição dinâmica não podemos apresentar
relações de posterioridade e anterioridade.
10
 Exemplo:
 “Brancas rochas, pelas encostas, alastravam a
sólida nudez do seu ventre polido pelo vento e
pelo sol; outras, vestidas de líquen e de silvados
floridos, avançavam como proas de galeras
enfeitadas; e, de entre as que se apinhavam
nos cimos, algum casebre que para lá galgara,
todo amachucado e torto, espreitava pelos
postigos negros, sobre as desgrenhadas farripas
de verdura, que o vento lhe semeara nas telhas.
Por toda a parte a água sussurrante, a água
fecundante…” Eça de Queirós
11
12
 A injunção indica como realizar uma ação,
aconselha, impõe, instrui o interlocutor. Chamado
também de texto instrucional, o tipo de texto
injuntivo é utilizado para ordenar, pedir, indicar.
É relacionado à função apelativa/conativa da
linguagem.
13
Características principais:
 Normalmente apresenta frases curtas e objetivas,
com verbos de comando, com tom imperativo; há
também o uso do futuro do presente (10
mandamentos bíblicos e leis diversas).
 Essas características são encontradas em vários
gêneros textuais, como horóscopos, receitas de
bolo, discursos de autoridades, manual de
instruções, livros de autoajuda, leis etc.
 Marcas de interlocução: vocativo, verbos e
pronomes de 2ª pessoa ou 3ª pessoa (você,
vocês), perguntas reflexivas etc.
14
15
16
 O texto dialogal (ou diálogo, ou dialogismo)
normalmente aparece dentro de um texto
predominantemente narrativo para materializar o
intercâmbio entre personagens (a interlocução),
que vão apresentando a história através da
conversa; presente no gênero dramático (peças
de teatro).
17
Características principais:
 Na organização gráfica, é normal o uso de
pontuação (travessões ou aspas) para indicar as
falas das personagens (iniciadas por letra
maiúscula), antecipada por verbo dicendi (verbo
elocutivo) e dois-pontos; resumindo: discurso
direto.
 Pode conter marcas da linguagem oral, como
pausas e retomadas.
 Marcadores conversacionais: então, ora pois, pois
é, bem, mas vá lá, diz lá, pronto, assim, e tal,
não pode ser, não me digas, tipo, que tal?, não é
(né)?, não é verdade?, não é assim?, não achas?
18
A velhinha contrabandista – Sérgio Porto
(Stanislaw Ponte Preta)
Diz que era uma velhinha que sabia andar de
lambreta. Todo dia ela passava na fronteira
montada na lambreta, com um bruto saco atrás da
lambreta. O pessoal da alfândega - tudo malandro
velho - começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco
atrás, o fiscal da alfândega mandou ela parar. A
velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra
ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui
todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a
senhora leva nesse saco? 19
A velhinha sorriu e respondeu:
- É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia
nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta
para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal
esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito
encabulado, ordenou à velhinha fosse em frente.
Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco
de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a
velhinha passasse um dia com areia e no outro com
moamba, dentro daquele maldito saco. No dia
seguinte, quando ela passou na lambreta com o
saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez.
20
Perguntou o que é que ela levava no saco e ela
respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e
era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal
interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela
levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com
quarenta anos de serviço. Manjo essa coisa de
contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça
que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem areia! - insistiu a velhinha. E
já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
21
- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar.
Não dou parte, não apreendo, não conto nada a
ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o
contrabando que a senhora está passando por aqui
todos os dias?
- O senhor promete que não "espáia"? - quis saber a
velhinha.
- Juro - respondeu o fiscal.
- É lambreta.
22
 O texto dissertativo pode ser expositivo ou
argumentativo.
 Dissertação Expositiva
 Este tipo de texto é caracterizado por esclarecer
um assunto de maneira atemporal com o objetivo
de explicá-lo de maneira clara, sem intenção de
convencer o leitor ou criar debate.
23
Características principais:
 Apresenta introdução, desenvolvimento e
conclusão.
 O objetivo não é persuadir, mas meramente
explicar, informar.
 Normalmente a marca da dissertação é o verbo
no presente.
 Amplia-se a ideia central, mas sem subjetividade
ou defesa de ponto de vista.
 Apresenta linguagem clara e imparcial.
 Também pode ser chamado de informacional.
24
 Exemplo:
 O texto dissertativo consiste na ampliação, na
discussão, no questionamento, na reflexão, na
polemização, no debate, na expressão de um
ponto de vista, na explicação a respeito de um
determinado tema. (introdução) Existem dois
tipos de dissertação bem conhecidos: a
dissertação expositiva (ou informativa) e a
argumentativa (ou opinativa). (desenvolvimento)
Portanto, pode-se dissertar simplesmente
explicando um assunto, imparcialmente, ou
discutindo-o, parcialmente. (conclusão)
25
 Este tipo de texto – muito frequente nas provas
de concursos! – apresenta posicionamentos
pessoais e exposição de ideias apresentadas de
forma lógica. Com razoável grau de objetividade,
clareza, respeito pelo registro formal da língua e
coerência, seu intuito é a defesa de um ponto de
vista que convença o interlocutor (leitor ou
ouvinte).
26
27
Características principais:
 Presença de estrutura básica (introdução,
desenvolvimento e conclusão): ideia principal do
texto (tese); argumentos (estratégias
argumentativas: causa- efeito, dados
estatísticos, testemunho de autoridade,
citações, confronto, comparação, fato-
exemplo, enumeração...); conclusão (síntese
dos pontos principais com sugestão/solução).
 Principais gêneros textuais em que se observam
características desse tipo de texto: redação de
concursos, artigos de opinião, cartas de leitor,
discursos de defesa/acusação, resenhas...
28
29
Exemplo de texto dissertativo-argumentativo:
A maioria dos problemas existentes em um país em
desenvolvimento podem ser resolvidos com uma eficiente
administração política (tese), porque a força governamental
certamente se sobrepõe a poderes paralelos, os quais – por
negligência de nossos representantes – vêm aterrorizando as
grandes metrópoles. Isso ficou claro no confronto entre a
força militar do RJ e os traficantes, o que comprovou uma
verdade simples: se for do desejo dos políticos uma mudança
radical visando o bem-estar da população, isso é plenamente
possível (estratégia argumentativa: fato-exemplo). É
importante salientar, portanto, que não devemos ficar de
mãos atadas à espera de uma atitude do governo só quando o
caos se estabelece; o povo tem e sempre terá de colaborar
com uma cobrança efetiva (conclusão).
30
31
 O melhor leitor de um texto é aquele que
não se apega a frases soltas dentro dele,
mas que observa o contexto (o entorno do
texto). Não há texto que possa ser bem lido
e compreendido sem que se considerem
também as questões extralinguísticas, as
quais cerceiam o discurso do autor, a saber:
sua visão de mundo, seu contexto histórico e
social.
32
 Perceber que existem parágrafos separando ideias
que se relacionam já é um bom começo para
dominar a leitura de um texto.
 Eu, Jason , quando leio um texto “pretensioso”,
complexo, divido minha leitura pelos parágrafos e
faço pequenos resumos do que consta do parágrafo.
 É certo que existem certas estratégias para facilitar
ainda mais a leitura e compreensão de um texto.
Uma delas é o reconhecimento dos modos de
organização discursiva, tipologia textual. Saber as
características de um tipo de texto e também de um
gênero textual facilita muito a vida de quem
pretende “decifrar” um texto.
33
Agora chegou o momento de assimilar algumas
estratégias que facilitarão a intelecção (compreensão)
de um texto.
Antes, porém, já reparou que, normalmente, a banca
põe no conteúdo programático “Compreensão e
Interpretação de Texto”?
Mas qual é a diferença entre compreensão e
interpretação? Compreender é ter a habilidade de
perceber o significado de algo, analisar o que realmente
está escrito. Já interpretar significa dar sentido a,
deduzir de maneira lógica, inferir, chegar a uma
conclusão do que se lê nas entrelinhas do texto.”. A
interpretação está muito ligada ao subentendido, ou
seja, ao que está nas entrelinhas logo ela trabalha com
o que se pode deduzir de um texto.
34
1a piada:
– Como é que chama um bandido armado até os dentes?
– Eu o chamaria de senhor.
2a piada:
– O que o senhor fazia no emprego anterior?
– Era funcionário público.
– Ok... o senhor pode contar até dez?
– Claro. Um, dois, três, quatro, cinco, seis... valete, dama,
rei...
 Em suma, a interpretação depende do subentendido, do
conhecimento de mundo. A compreensão depende do
que está claramente percebido na leitura de um texto.
35
 Método dos “dez mandamentos” da interpretação:
 1º. Leia o texto despretensiosamente uma primeira
vez, como se quisesse apenas se inteirar do assunto e
para observar como ele foi articulado: narração,
descrição, dissertação...
 2º. Na segunda vez, resuma cada parágrafo, buscando
sempre a ideia mais importante dele; parafraseie as
ideias para ficarem mais claras em sua mente. Releia
quantas vezes forem necessárias (administre seu
tempo!).
 3º. Em textos dissertativos, não deixe de sublinhar o
tópico frasal (a frase mais importante, geralmente a
primeira do parágrafo) de cada parágrafo, pois lá
estará a opinião ou tese do autor.
36
 4º. Como normalmente os textos das provas de concurso
são dissertativo-argumentativos, observe as estratégias
de argumentação do texto: causa-efeito, dados
estatísticos, testemunho de autoridade, comparação,
fato-exemplo, enumeração.
 5º. Mais do que isso, observe entre cada par de
parágrafos se há entre eles alguma relação de
esclarecimento, resumo, explicação, exemplificação,
descrição, enumeração, oposição, conclusão (estude os
operadores argumentativos para este fim).
 6º. Importante: se o enunciado mencionar tema ou ideia
principal, ele se refere à tese. Vá direto ao(s)
parágrafo(s) de introdução ou conclusão do texto;
sempre há uma reiteração do conteúdo principal do
texto.
37
 7º. Não se desespere com palavras técnicas ou não
usuais, pois elas não são o foco da questão, geralmente;
no entanto, tente depreender o sentido delas pelo
contexto.
 8º. Não queira adivinhar o que o autor quis dizer, mas
apegue-se tão somente ao texto, nunca extrapole a visão
dele. Seja objetivo, não “viaje”, pois as respostas são
encontradas no texto! Por isso, procure as “pistas”
espalhadas nele.
 9º. Nas questões, busque o comando delas, e sublinhe,
para manter o foco: “Infere-se... Deduz-se... Conclui-
se... A ideia central é...”.
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Como compreender os tipos de texto

  • 2.  Para entendermos mais sobre “o que é um texto” e consequentemente compreendê-lo bem, precisamos ter contato com diferentes tipos de texto, ou modos de organização do discurso.  A tipologia textual trata da forma como um texto se apresenta e se organiza. Existem cinco tipos clássicos que aparecem em prova. 2
  • 3.  O texto narrativo é uma modalidade textual em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Toda narração tem um enredo ou intriga – o encadeamento, a sucessão dos fatos, o conflito que se desenvolve, podendo ser linear ou não. 3
  • 4.  Características principais:  • O tempo verbal predominante é o passado.  • Alguns gêneros textuais narrativos: piada, fábula, parábola, epístola (carta com relatos), conto, novela, epopeia, crônica, romance.  • Quem conta (narrador), o que ocorreu (o enredo), com quem ocorreu (personagem), como ocorreu (conflito/clímax), quando/onde ocorreu (tempo/espaço) são elementos presentes neste tipo de texto.  • Foco narrativo com narrador de 1a pessoa (participa da história) ou de 3a pessoa (não participa da história – onisciente ou observador). 4
  • 5.  Exemplo:  Numa noite brilhante do mês de fevereiro (tempo), Fernando e Juliana (personagens) caminhavam pela rua (espaço) que conduzia à praça, ao sabor das estrelas (foco narrativo de 3a pessoa). Como em um conto de fadas, ela estava totalmente apaixonada por mim, o Fernando da história (foco narrativo de 1a pessoa). Era o momento ideal para ser atrevido, surpreendendo-a. Foi nesse momento que o rapaz (infelizmente este sou eu de novo) tomou um tapa daqueles na cara! (clímax) (o todo é o enredo) Eita! Bendita autoestima.  Tempo predominante: pretérito perfeito 5
  • 6. 6
  • 7.  A descrição é uma modalidade de composição textual cujo objetivo é fazer um retrato por escrito (ou não) de um lugar, uma pessoa, um animal, um pensamento, um sentimento, um objeto, um movimento etc. 7
  • 8. Características principais:  Os recursos formais mais encontrados são os de valor adjetivo (adjetivo, locução adjetiva e oração adjetiva), por sua função caracterizadora.  Há descrição objetiva e subjetiva, normalmente numa enumeração.  A noção temporal é normalmente estática.  Normalmente usam-se verbos de ligação para abrir a definição.  Normalmente aparece dentro de um texto narrativo. 8
  • 9.  Exemplo: Era uma casa (objeto da descrição) muito engraçada (adjetivo descritivo subjetivo) Não tinha teto, não tinha nada (descrição) Ninguém podia entrar nela, não (narração) Porque na casa não tinha chão (descrição) Ninguém podia dormir na rede (narração) Porque na casa não tinha parede (descrição) Ninguém podia fazer pipi (narração) Porque penico não tinha ali (descrição) Mas era feita com muito esmero (descrição) Na rua dos bobos, número zero (descrição) (Vinícius de Moraes) 9
  • 10.  Os textos descritivos estão divididos em estáticos ou dinâmicos. Em uma descrição estática não haverá movimento. Já na dinâmica, cada movimento será transformado em imagem e apresentado ao público. Neste dinamismo não existem progressões temporais, as ações acontecem ao mesmo tempo. Em uma descrição dinâmica não podemos apresentar relações de posterioridade e anterioridade. 10
  • 11.  Exemplo:  “Brancas rochas, pelas encostas, alastravam a sólida nudez do seu ventre polido pelo vento e pelo sol; outras, vestidas de líquen e de silvados floridos, avançavam como proas de galeras enfeitadas; e, de entre as que se apinhavam nos cimos, algum casebre que para lá galgara, todo amachucado e torto, espreitava pelos postigos negros, sobre as desgrenhadas farripas de verdura, que o vento lhe semeara nas telhas. Por toda a parte a água sussurrante, a água fecundante…” Eça de Queirós 11
  • 12. 12
  • 13.  A injunção indica como realizar uma ação, aconselha, impõe, instrui o interlocutor. Chamado também de texto instrucional, o tipo de texto injuntivo é utilizado para ordenar, pedir, indicar. É relacionado à função apelativa/conativa da linguagem. 13
  • 14. Características principais:  Normalmente apresenta frases curtas e objetivas, com verbos de comando, com tom imperativo; há também o uso do futuro do presente (10 mandamentos bíblicos e leis diversas).  Essas características são encontradas em vários gêneros textuais, como horóscopos, receitas de bolo, discursos de autoridades, manual de instruções, livros de autoajuda, leis etc.  Marcas de interlocução: vocativo, verbos e pronomes de 2ª pessoa ou 3ª pessoa (você, vocês), perguntas reflexivas etc. 14
  • 15. 15
  • 16. 16
  • 17.  O texto dialogal (ou diálogo, ou dialogismo) normalmente aparece dentro de um texto predominantemente narrativo para materializar o intercâmbio entre personagens (a interlocução), que vão apresentando a história através da conversa; presente no gênero dramático (peças de teatro). 17
  • 18. Características principais:  Na organização gráfica, é normal o uso de pontuação (travessões ou aspas) para indicar as falas das personagens (iniciadas por letra maiúscula), antecipada por verbo dicendi (verbo elocutivo) e dois-pontos; resumindo: discurso direto.  Pode conter marcas da linguagem oral, como pausas e retomadas.  Marcadores conversacionais: então, ora pois, pois é, bem, mas vá lá, diz lá, pronto, assim, e tal, não pode ser, não me digas, tipo, que tal?, não é (né)?, não é verdade?, não é assim?, não achas? 18
  • 19. A velhinha contrabandista – Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta) Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava na fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da alfândega - tudo malandro velho - começou a desconfiar da velhinha. Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela: - Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco? 19
  • 20. A velhinha sorriu e respondeu: - É areia! Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás. Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com moamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. 20
  • 21. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia. Diz que foi aí que o fiscal se chateou: - Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com quarenta anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista. - Mas no saco só tem areia! - insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs: 21
  • 22. - Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias? - O senhor promete que não "espáia"? - quis saber a velhinha. - Juro - respondeu o fiscal. - É lambreta. 22
  • 23.  O texto dissertativo pode ser expositivo ou argumentativo.  Dissertação Expositiva  Este tipo de texto é caracterizado por esclarecer um assunto de maneira atemporal com o objetivo de explicá-lo de maneira clara, sem intenção de convencer o leitor ou criar debate. 23
  • 24. Características principais:  Apresenta introdução, desenvolvimento e conclusão.  O objetivo não é persuadir, mas meramente explicar, informar.  Normalmente a marca da dissertação é o verbo no presente.  Amplia-se a ideia central, mas sem subjetividade ou defesa de ponto de vista.  Apresenta linguagem clara e imparcial.  Também pode ser chamado de informacional. 24
  • 25.  Exemplo:  O texto dissertativo consiste na ampliação, na discussão, no questionamento, na reflexão, na polemização, no debate, na expressão de um ponto de vista, na explicação a respeito de um determinado tema. (introdução) Existem dois tipos de dissertação bem conhecidos: a dissertação expositiva (ou informativa) e a argumentativa (ou opinativa). (desenvolvimento) Portanto, pode-se dissertar simplesmente explicando um assunto, imparcialmente, ou discutindo-o, parcialmente. (conclusão) 25
  • 26.  Este tipo de texto – muito frequente nas provas de concursos! – apresenta posicionamentos pessoais e exposição de ideias apresentadas de forma lógica. Com razoável grau de objetividade, clareza, respeito pelo registro formal da língua e coerência, seu intuito é a defesa de um ponto de vista que convença o interlocutor (leitor ou ouvinte). 26
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  • 28. Características principais:  Presença de estrutura básica (introdução, desenvolvimento e conclusão): ideia principal do texto (tese); argumentos (estratégias argumentativas: causa- efeito, dados estatísticos, testemunho de autoridade, citações, confronto, comparação, fato- exemplo, enumeração...); conclusão (síntese dos pontos principais com sugestão/solução).  Principais gêneros textuais em que se observam características desse tipo de texto: redação de concursos, artigos de opinião, cartas de leitor, discursos de defesa/acusação, resenhas... 28
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  • 30. Exemplo de texto dissertativo-argumentativo: A maioria dos problemas existentes em um país em desenvolvimento podem ser resolvidos com uma eficiente administração política (tese), porque a força governamental certamente se sobrepõe a poderes paralelos, os quais – por negligência de nossos representantes – vêm aterrorizando as grandes metrópoles. Isso ficou claro no confronto entre a força militar do RJ e os traficantes, o que comprovou uma verdade simples: se for do desejo dos políticos uma mudança radical visando o bem-estar da população, isso é plenamente possível (estratégia argumentativa: fato-exemplo). É importante salientar, portanto, que não devemos ficar de mãos atadas à espera de uma atitude do governo só quando o caos se estabelece; o povo tem e sempre terá de colaborar com uma cobrança efetiva (conclusão). 30
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  • 32.  O melhor leitor de um texto é aquele que não se apega a frases soltas dentro dele, mas que observa o contexto (o entorno do texto). Não há texto que possa ser bem lido e compreendido sem que se considerem também as questões extralinguísticas, as quais cerceiam o discurso do autor, a saber: sua visão de mundo, seu contexto histórico e social. 32
  • 33.  Perceber que existem parágrafos separando ideias que se relacionam já é um bom começo para dominar a leitura de um texto.  Eu, Jason , quando leio um texto “pretensioso”, complexo, divido minha leitura pelos parágrafos e faço pequenos resumos do que consta do parágrafo.  É certo que existem certas estratégias para facilitar ainda mais a leitura e compreensão de um texto. Uma delas é o reconhecimento dos modos de organização discursiva, tipologia textual. Saber as características de um tipo de texto e também de um gênero textual facilita muito a vida de quem pretende “decifrar” um texto. 33
  • 34. Agora chegou o momento de assimilar algumas estratégias que facilitarão a intelecção (compreensão) de um texto. Antes, porém, já reparou que, normalmente, a banca põe no conteúdo programático “Compreensão e Interpretação de Texto”? Mas qual é a diferença entre compreensão e interpretação? Compreender é ter a habilidade de perceber o significado de algo, analisar o que realmente está escrito. Já interpretar significa dar sentido a, deduzir de maneira lógica, inferir, chegar a uma conclusão do que se lê nas entrelinhas do texto.”. A interpretação está muito ligada ao subentendido, ou seja, ao que está nas entrelinhas logo ela trabalha com o que se pode deduzir de um texto. 34
  • 35. 1a piada: – Como é que chama um bandido armado até os dentes? – Eu o chamaria de senhor. 2a piada: – O que o senhor fazia no emprego anterior? – Era funcionário público. – Ok... o senhor pode contar até dez? – Claro. Um, dois, três, quatro, cinco, seis... valete, dama, rei...  Em suma, a interpretação depende do subentendido, do conhecimento de mundo. A compreensão depende do que está claramente percebido na leitura de um texto. 35
  • 36.  Método dos “dez mandamentos” da interpretação:  1º. Leia o texto despretensiosamente uma primeira vez, como se quisesse apenas se inteirar do assunto e para observar como ele foi articulado: narração, descrição, dissertação...  2º. Na segunda vez, resuma cada parágrafo, buscando sempre a ideia mais importante dele; parafraseie as ideias para ficarem mais claras em sua mente. Releia quantas vezes forem necessárias (administre seu tempo!).  3º. Em textos dissertativos, não deixe de sublinhar o tópico frasal (a frase mais importante, geralmente a primeira do parágrafo) de cada parágrafo, pois lá estará a opinião ou tese do autor. 36
  • 37.  4º. Como normalmente os textos das provas de concurso são dissertativo-argumentativos, observe as estratégias de argumentação do texto: causa-efeito, dados estatísticos, testemunho de autoridade, comparação, fato-exemplo, enumeração.  5º. Mais do que isso, observe entre cada par de parágrafos se há entre eles alguma relação de esclarecimento, resumo, explicação, exemplificação, descrição, enumeração, oposição, conclusão (estude os operadores argumentativos para este fim).  6º. Importante: se o enunciado mencionar tema ou ideia principal, ele se refere à tese. Vá direto ao(s) parágrafo(s) de introdução ou conclusão do texto; sempre há uma reiteração do conteúdo principal do texto. 37
  • 38.  7º. Não se desespere com palavras técnicas ou não usuais, pois elas não são o foco da questão, geralmente; no entanto, tente depreender o sentido delas pelo contexto.  8º. Não queira adivinhar o que o autor quis dizer, mas apegue-se tão somente ao texto, nunca extrapole a visão dele. Seja objetivo, não “viaje”, pois as respostas são encontradas no texto! Por isso, procure as “pistas” espalhadas nele.  9º. Nas questões, busque o comando delas, e sublinhe, para manter o foco: “Infere-se... Deduz-se... Conclui- se... A ideia central é...”.  10º. MARQUE A QUESTÃO CERTA, POR FAVOR! 38