"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
1.
2. Autores e seus principais conceitos
02
Fato social
Durkheim
03
Classes
Sociais
Marx
04
Ação Social
Weber
Sociologia Clássica
3. Autores e seus principais conceitos
01
Líquidez;
Individualismo;
Mídias sociais
Bauman
02
Teoria da
estruturação
Giddens
03
Cultura;
Civilização;
Habitus
Elias
04
Habitus; Campo
Capital cultural
Bourdieu
05
Disciplina;
Poder e Punição
Foucault
Sociologia contemporânea
4. Autores e seus principais conceitos
01
Formas de
socialização,
sociação.
Simmel
Ação comunicativa,
argumentação,
debate.
Habermas
Sociologia contemporânea
5. Os fluídos movem-se facilmente
“fluem”, “escorrem entre os dedos”,
“transbordam”, “vazam”, “preenchem
vazios com leveza e fluidez”.
Os líquidos penetram nos lugares, nas
pessoas, contornam o todo, vão e vem ao
sabor das ondas do mar.
O líquido é mais do que frágil. A relação
líquida não é uma escolha firmada por
lados conscientes da dificuldade em firmar
qualquer tipo de laço.
Bauman
Liquidez
“Vivemos em tempos líquidos nada foi
feito para durar”
(Bauman)
9. Gê
MODERNIDADE LÍQUIDA
SOCIOLOGIA
CARACTERÍSTICAS
LÍQUIDO
Não mantém sua forma com
facilidade
O tempo importa mais que o espaço que ocupa
(o espaço é preenchido apenas por um momento).
Sua extraordinária mobilidade faz
com sejam associados à leveza
Movem-se facilmente
(escorrem)
10. Nessa passagem da
modernidade sólida para a
modernidade líquida,
Bauman vai dizer que as
relações vão mudar. Se não
vejamos:
12. MODERNIDADE SÓLIDA MODERNIDADE LÍQUIDA
Sociedade de consumidores e
produtores
Sociedade de consumidores
Consumo para a sobrevivência
Consumo para ser aceito
socialmente
Instituições sólidas Instituições fluidas
Imobilidade geográfica e
trabalhista
Mobilidade geográfica e
flexibilidade trabalhista
Durabilidade Obsolência programada
13.
14. A era da modernidade líquida em que vivemos
― um mundo repleto de sinais confusos,
propenso a mudar com rapidez e de forma
imprevisível ― é fatal para nossa capacidade
de amar, seja esse amor direcionado ao
próximo ou a nós mesmos.
Se o desejo quer consumir, o amor quer possuir.
Enquanto a realização do desejo coincide com a
aniquilação de seu objeto, o amor cresce com a
aquisição deste e se realiza na sua durabilidade.
Se o desejo se autodestrói, o amor se
autoperpetua.
Obras
15. Em Medo líquido, Bauman faz mais um
estudo singular sobre a vida contemporânea
e revela um inventário dos medos atuais.
O ser humano vive hoje em meio a uma
ansiedade constante.
Temos medo de perder o emprego, medo da
violência urbana, do terrorismo, medo de
ficar sem o amor do parceiro, da exclusão.
Obras
16. Para o autor, as próprias pessoas se
transformaram em mercadorias no intuito de
serem aceitas no espaço social por meio das
relações humanas e, assim, garantirem sua
visibilidade numa sociedade onde, cada vez
mais, tudo se torna efêmero.
O consumismo associa felicidade à satisfação
de necessidades criadas pelo sistema
capitalista, em volume e intensidades
crescentes, levando ao surgimento de um
ambiente “líquido moderno”.
17. Em Vigilância líquida, Zygmunt Bauman reflete sobre
a fluidez da segurança no mundo de hoje. E explica a
proliferação, em toda parte, dos dispositivos de
controle, que incluem desde câmeras de vigilância a
escâneres corporais.
Como tudo na modernidade líquida, a vigilância se
dilui e se insinua no dia a dia, culminando com os
mecanismos de fiscalização digital, postos em
prática pela internet e as redes sociais.
Obras
18. Surpreende a capacidade do sociólogo em
descobrir significados sob atos aparentemente
simples - uma chamada ao celular, a exposição
de uma foto no Facebook, um outdoor, a lista
de gastos do cartão de crédito.
Todos esses fatos que parecem casuais e
desconectados se unem para reforçar a aflição
do homem no mundo líquido: buscar sua
identidade.
E o sociólogo faz um alerta: apenas unidos
poderemos combater os "males sociais", optar
pelo individualismo seria o mesmo que nos
preparar para nossa própria biodegradação e
reciclagem.
Obras
19. Sistema de repertórios de modos de pensar,
gostos, comportamentos, estilos de vida,
herdado da família e reforçado na escola
É a articulação dos capitais econômico,
cultural, social e simbólico que confere a
determinados grupos alta posição na
hierarquia social
Estruturas estruturadas atuando como
estruturas estruturantes (São estruturas que
incorporamos)
Bourdieu
Habitus
É um conjunto de práticas sociais que é incorporado de forma
inconsciente pelos indivíduos.
20. Leitura, viagens,
internet.
Filhos de Elite
3
4
2
Pode existir vários
tabuleiros/regras/campos
(Abstrato)
Habitus é aquilo que vai
determinar como que os
jogadores vão se mover
(Subjetivo)
Filhos da classe
trabalhadora
Fragmentações
e limitações
Habitus
O tabuleiro já tem regras pré-definidas
(Ex: Um museu, escola, universidade...)
1
21.
22. Tipos de
Capital
Econômico
Abrange os recursos
materiais, renda e
posses.
Social
Relações sociais que
podem ser capitalizadas.
(Prestígio, emprego, aumento
de salário, influência política,
espaço no mundo cultural).
Cultural
Conhecimento formal.
Saber socialmente
reconhecido por meio de
diplomas.
(Agentes: ESCOLA E FAMÍLIA)
Simbólico
Confere status, honra e
prestígio, tratamento
diferenciado,
privilégios sociais.
Bourdieu
O capital representa a quantidade de força simbólica acumuladas
pelos indivíduos no interior dos campos.
23. É o espaço simbólico em que as
representações dos confrontos pelo poder
tem suas representações legitimadas.
Eles estão situados em lugares pré-fixados
em função da hierárquica e desigual
distribuição dos recursos, que gera
diferentes posições na estrutura social.
Refere-se a todos os espaços onde se
desenvolvem relações de poder. É aplicável a
todos os domínios da vida social: político,
econômico, literário...
Bourdieu
Campo
24. Segundo Bourdieu, na Escola as camadas
sociais menos favorecidas acabam se
defrontando com um habitus diferente, o que
acaba desestimulando e dificultando o
aprendizado.
BOURDIEU e o processo de
aprendizagem
Em outros termos, na escola o educando
encontra um capital cultural diferente daquele
herdado na família.
Você concorda com
Bourdieu? Como você vê
a relação família-escola?
25. A teoria da estruturação sustenta
que toda ação humana é realizada no
contexto de uma estrutura social
preexistente, que é regida por um
conjunto de normas e/ou leis que são
distintas das de outras estruturas
sociais.
Portanto, toda ação humana é ao
menos parcialmente predeterminada
com base nas regras variáveis
do contexto em que ela ocorre. No
entanto, a estrutura e as regras não
são permanentes, mas são
sustentadas e modificadas pela ação
humana.
Giddens
Teoria da
estruturação
26. Para Giddens, as estruturas
são regras e recursos (conjuntos
de relações de transformação),
organizado como propriedades
dos sistemas sociais.
Regras são padrões de pessoas
que podem seguir na vida social.
Recursos relacionam com que é
criado pela ação humana, e não
são dadas por natureza.
Agência, como Giddens chama, é
uma ação humana, ele é um
agente, embora nem todos os
agentes são seres humanos.
Giddens
Teoria da
estruturação
27. Tipos de estruturas (sistemas sociais)
Estas são distinções analíticas que mobilizam e reforçam-se
mutuamente.
produz uma ordem moral através de naturalização
em normas sociais, valores e normas.
Legitimação:
Dominação:
produz energia, provenientes do
controle dos recursos
Significação:
produz sentido através de redes organizadas de
linguagem, códigos semânticos, esquemas
interpretativos e práticas discursivas.
30. FONTES:
BAUMAN, Zigmunt. O mal-estar da pós -modernidade. Tradução Mauro Gama e Cláudia
Martinelli Gama. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
______. Modernidade líquida. Tradução de Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
______. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Tradução Carlos Alberto
Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
______.Tempos líquidos. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.
______. Vida líquida. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar,
2009.
______. Vida em fragmentos: sobre a ética pós-moderna. Tradução Alexandre Werneck. Rio
de Janeiro: Zahar, 2011.