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Os fluídos movem-se facilmente
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vazios com leveza e fluidez”.
Os líquidos penetram nos lugares, nas
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sabor das ondas do mar.
O líquido é mais do que frágil. A relação
líquida não é uma escolha firmada por
lados conscientes da dificuldade em firmar
qualquer tipo de laço.
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MODERNIDADE LÍQUIDA
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MODERNIDADE LÍQUIDA
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MODERNIDADE LÍQUIDA
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O tempo importa mais que o espaço que ocupa
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com sejam associados à leveza
Movem-se facilmente
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Nessa passagem da
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relações vão mudar. Se não
vejamos:
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Vai passar a ser
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Passa a ser
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Estão se
tornando
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afetivas
MODERNIDADE SÓLIDA MODERNIDADE LÍQUIDA
Sociedade de consumidores e
produtores
Sociedade de consumidores
Consumo para a sobrevivência
Consumo para ser aceito
socialmente
Instituições sólidas Instituições fluidas
Imobilidade geográfica e
trabalhista
Mobilidade geográfica e
flexibilidade trabalhista
Durabilidade Obsolência programada
A era da modernidade líquida em que vivemos
― um mundo repleto de sinais confusos,
propenso a mudar com rapidez e de forma
imprevisível ― é fatal para nossa capacidade
de amar, seja esse amor direcionado ao
próximo ou a nós mesmos.
Se o desejo quer consumir, o amor quer possuir.
Enquanto a realização do desejo coincide com a
aniquilação de seu objeto, o amor cresce com a
aquisição deste e se realiza na sua durabilidade.
Se o desejo se autodestrói, o amor se
autoperpetua.
Obras
Em Medo líquido, Bauman faz mais um
estudo singular sobre a vida contemporânea
e revela um inventário dos medos atuais.
O ser humano vive hoje em meio a uma
ansiedade constante.
Temos medo de perder o emprego, medo da
violência urbana, do terrorismo, medo de
ficar sem o amor do parceiro, da exclusão.
Obras
Para o autor, as próprias pessoas se
transformaram em mercadorias no intuito de
serem aceitas no espaço social por meio das
relações humanas e, assim, garantirem sua
visibilidade numa sociedade onde, cada vez
mais, tudo se torna efêmero.
O consumismo associa felicidade à satisfação
de necessidades criadas pelo sistema
capitalista, em volume e intensidades
crescentes, levando ao surgimento de um
ambiente “líquido moderno”.
Em Vigilância líquida, Zygmunt Bauman reflete sobre
a fluidez da segurança no mundo de hoje. E explica a
proliferação, em toda parte, dos dispositivos de
controle, que incluem desde câmeras de vigilância a
escâneres corporais.
Como tudo na modernidade líquida, a vigilância se
dilui e se insinua no dia a dia, culminando com os
mecanismos de fiscalização digital, postos em
prática pela internet e as redes sociais.
Obras
Surpreende a capacidade do sociólogo em
descobrir significados sob atos aparentemente
simples - uma chamada ao celular, a exposição
de uma foto no Facebook, um outdoor, a lista
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Todos esses fatos que parecem casuais e
desconectados se unem para reforçar a aflição
do homem no mundo líquido: buscar sua
identidade.
E o sociólogo faz um alerta: apenas unidos
poderemos combater os "males sociais", optar
pelo individualismo seria o mesmo que nos
preparar para nossa própria biodegradação e
reciclagem.
Obras
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gostos, comportamentos, estilos de vida,
herdado da família e reforçado na escola
É a articulação dos capitais econômico,
cultural, social e simbólico que confere a
determinados grupos alta posição na
hierarquia social
Estruturas estruturadas atuando como
estruturas estruturantes (São estruturas que
incorporamos)
Bourdieu
Habitus
É um conjunto de práticas sociais que é incorporado de forma
inconsciente pelos indivíduos.
Leitura, viagens,
internet.
Filhos de Elite
3
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2
Pode existir vários
tabuleiros/regras/campos
(Abstrato)
Habitus é aquilo que vai
determinar como que os
jogadores vão se mover
(Subjetivo)
Filhos da classe
trabalhadora
Fragmentações
e limitações
Habitus
O tabuleiro já tem regras pré-definidas
(Ex: Um museu, escola, universidade...)
1
Tipos de
Capital
Econômico
Abrange os recursos
materiais, renda e
posses.
Social
Relações sociais que
podem ser capitalizadas.
(Prestígio, emprego, aumento
de salário, influência política,
espaço no mundo cultural).
Cultural
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Saber socialmente
reconhecido por meio de
diplomas.
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Simbólico
Confere status, honra e
prestígio, tratamento
diferenciado,
privilégios sociais.
Bourdieu
O capital representa a quantidade de força simbólica acumuladas
pelos indivíduos no interior dos campos.
É o espaço simbólico em que as
representações dos confrontos pelo poder
tem suas representações legitimadas.
Eles estão situados em lugares pré-fixados
em função da hierárquica e desigual
distribuição dos recursos, que gera
diferentes posições na estrutura social.
Refere-se a todos os espaços onde se
desenvolvem relações de poder. É aplicável a
todos os domínios da vida social: político,
econômico, literário...
Bourdieu
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Segundo Bourdieu, na Escola as camadas
sociais menos favorecidas acabam se
defrontando com um habitus diferente, o que
acaba desestimulando e dificultando o
aprendizado.
BOURDIEU e o processo de
aprendizagem
Em outros termos, na escola o educando
encontra um capital cultural diferente daquele
herdado na família.
Você concorda com
Bourdieu? Como você vê
a relação família-escola?
A teoria da estruturação sustenta
que toda ação humana é realizada no
contexto de uma estrutura social
preexistente, que é regida por um
conjunto de normas e/ou leis que são
distintas das de outras estruturas
sociais.
Portanto, toda ação humana é ao
menos parcialmente predeterminada
com base nas regras variáveis
do contexto em que ela ocorre. No
entanto, a estrutura e as regras não
são permanentes, mas são
sustentadas e modificadas pela ação
humana.
Giddens
Teoria da
estruturação
Para Giddens, as estruturas
são regras e recursos (conjuntos
de relações de transformação),
organizado como propriedades
dos sistemas sociais.
Regras são padrões de pessoas
que podem seguir na vida social.
Recursos relacionam com que é
criado pela ação humana, e não
são dadas por natureza.
Agência, como Giddens chama, é
uma ação humana, ele é um
agente, embora nem todos os
agentes são seres humanos.
Giddens
Teoria da
estruturação
Tipos de estruturas (sistemas sociais)
Estas são distinções analíticas que mobilizam e reforçam-se
mutuamente.
produz uma ordem moral através de naturalização
em normas sociais, valores e normas.
Legitimação:
Dominação:
produz energia, provenientes do
controle dos recursos
Significação:
produz sentido através de redes organizadas de
linguagem, códigos semânticos, esquemas
interpretativos e práticas discursivas.
OBRIGADO!
Prof. Gerdian Teixeira
E-mail: gerdian.laurenco@prof.ce.gov.br
Prof. Gerdian
gerdiangtl@hotmail.com
gerdiangtl@hotmail.com
(88) 9 9954-0507
FONTES:
BAUMAN, Zigmunt. O mal-estar da pós -modernidade. Tradução Mauro Gama e Cláudia
Martinelli Gama. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
______. Modernidade líquida. Tradução de Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
______. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Tradução Carlos Alberto
Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
______.Tempos líquidos. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.
______. Vida líquida. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar,
2009.
______. Vida em fragmentos: sobre a ética pós-moderna. Tradução Alexandre Werneck. Rio
de Janeiro: Zahar, 2011.

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Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores

  • 1.
  • 2. Autores e seus principais conceitos 02 Fato social Durkheim 03 Classes Sociais Marx 04 Ação Social Weber Sociologia Clássica
  • 3. Autores e seus principais conceitos 01 Líquidez; Individualismo; Mídias sociais Bauman 02 Teoria da estruturação Giddens 03 Cultura; Civilização; Habitus Elias 04 Habitus; Campo Capital cultural Bourdieu 05 Disciplina; Poder e Punição Foucault Sociologia contemporânea
  • 4. Autores e seus principais conceitos 01 Formas de socialização, sociação. Simmel Ação comunicativa, argumentação, debate. Habermas Sociologia contemporânea
  • 5. Os fluídos movem-se facilmente “fluem”, “escorrem entre os dedos”, “transbordam”, “vazam”, “preenchem vazios com leveza e fluidez”. Os líquidos penetram nos lugares, nas pessoas, contornam o todo, vão e vem ao sabor das ondas do mar. O líquido é mais do que frágil. A relação líquida não é uma escolha firmada por lados conscientes da dificuldade em firmar qualquer tipo de laço. Bauman Liquidez “Vivemos em tempos líquidos nada foi feito para durar” (Bauman)
  • 6.
  • 7. Gê MODERNIDADE LÍQUIDA SOCIOLOGIA CARACTERÍSTICAS Liga que se une seus átomos indica a estabilidade do sólidos. SÓLIDO São rígidos e precisam sofrer uma tensão de forças para moldar-se a novas formas
  • 8. Gê MODERNIDADE LÍQUIDA SOCIOLOGIA Passagem modernidade Sólida para Modernidade Líquida. Poder de mudança e adaptação Afetação nos mais variados aspectos da vida: Emancipação
  • 9. Gê MODERNIDADE LÍQUIDA SOCIOLOGIA CARACTERÍSTICAS LÍQUIDO Não mantém sua forma com facilidade O tempo importa mais que o espaço que ocupa (o espaço é preenchido apenas por um momento). Sua extraordinária mobilidade faz com sejam associados à leveza Movem-se facilmente (escorrem)
  • 10. Nessa passagem da modernidade sólida para a modernidade líquida, Bauman vai dizer que as relações vão mudar. Se não vejamos:
  • 11. Individualismo Vai dar margem para Coletividade Solidariedade Consumidor Vai passar a ser Cidadão Laços volúveis Relações fluídas Passa a ser Comunidade Redes Sociais Estão se tornando Relações afetivas
  • 12. MODERNIDADE SÓLIDA MODERNIDADE LÍQUIDA Sociedade de consumidores e produtores Sociedade de consumidores Consumo para a sobrevivência Consumo para ser aceito socialmente Instituições sólidas Instituições fluidas Imobilidade geográfica e trabalhista Mobilidade geográfica e flexibilidade trabalhista Durabilidade Obsolência programada
  • 13.
  • 14. A era da modernidade líquida em que vivemos ― um mundo repleto de sinais confusos, propenso a mudar com rapidez e de forma imprevisível ― é fatal para nossa capacidade de amar, seja esse amor direcionado ao próximo ou a nós mesmos. Se o desejo quer consumir, o amor quer possuir. Enquanto a realização do desejo coincide com a aniquilação de seu objeto, o amor cresce com a aquisição deste e se realiza na sua durabilidade. Se o desejo se autodestrói, o amor se autoperpetua. Obras
  • 15. Em Medo líquido, Bauman faz mais um estudo singular sobre a vida contemporânea e revela um inventário dos medos atuais. O ser humano vive hoje em meio a uma ansiedade constante. Temos medo de perder o emprego, medo da violência urbana, do terrorismo, medo de ficar sem o amor do parceiro, da exclusão. Obras
  • 16. Para o autor, as próprias pessoas se transformaram em mercadorias no intuito de serem aceitas no espaço social por meio das relações humanas e, assim, garantirem sua visibilidade numa sociedade onde, cada vez mais, tudo se torna efêmero. O consumismo associa felicidade à satisfação de necessidades criadas pelo sistema capitalista, em volume e intensidades crescentes, levando ao surgimento de um ambiente “líquido moderno”.
  • 17. Em Vigilância líquida, Zygmunt Bauman reflete sobre a fluidez da segurança no mundo de hoje. E explica a proliferação, em toda parte, dos dispositivos de controle, que incluem desde câmeras de vigilância a escâneres corporais. Como tudo na modernidade líquida, a vigilância se dilui e se insinua no dia a dia, culminando com os mecanismos de fiscalização digital, postos em prática pela internet e as redes sociais. Obras
  • 18. Surpreende a capacidade do sociólogo em descobrir significados sob atos aparentemente simples - uma chamada ao celular, a exposição de uma foto no Facebook, um outdoor, a lista de gastos do cartão de crédito. Todos esses fatos que parecem casuais e desconectados se unem para reforçar a aflição do homem no mundo líquido: buscar sua identidade. E o sociólogo faz um alerta: apenas unidos poderemos combater os "males sociais", optar pelo individualismo seria o mesmo que nos preparar para nossa própria biodegradação e reciclagem. Obras
  • 19. Sistema de repertórios de modos de pensar, gostos, comportamentos, estilos de vida, herdado da família e reforçado na escola É a articulação dos capitais econômico, cultural, social e simbólico que confere a determinados grupos alta posição na hierarquia social Estruturas estruturadas atuando como estruturas estruturantes (São estruturas que incorporamos) Bourdieu Habitus É um conjunto de práticas sociais que é incorporado de forma inconsciente pelos indivíduos.
  • 20. Leitura, viagens, internet. Filhos de Elite 3 4 2 Pode existir vários tabuleiros/regras/campos (Abstrato) Habitus é aquilo que vai determinar como que os jogadores vão se mover (Subjetivo) Filhos da classe trabalhadora Fragmentações e limitações Habitus O tabuleiro já tem regras pré-definidas (Ex: Um museu, escola, universidade...) 1
  • 21.
  • 22. Tipos de Capital Econômico Abrange os recursos materiais, renda e posses. Social Relações sociais que podem ser capitalizadas. (Prestígio, emprego, aumento de salário, influência política, espaço no mundo cultural). Cultural Conhecimento formal. Saber socialmente reconhecido por meio de diplomas. (Agentes: ESCOLA E FAMÍLIA) Simbólico Confere status, honra e prestígio, tratamento diferenciado, privilégios sociais. Bourdieu O capital representa a quantidade de força simbólica acumuladas pelos indivíduos no interior dos campos.
  • 23. É o espaço simbólico em que as representações dos confrontos pelo poder tem suas representações legitimadas. Eles estão situados em lugares pré-fixados em função da hierárquica e desigual distribuição dos recursos, que gera diferentes posições na estrutura social. Refere-se a todos os espaços onde se desenvolvem relações de poder. É aplicável a todos os domínios da vida social: político, econômico, literário... Bourdieu Campo
  • 24. Segundo Bourdieu, na Escola as camadas sociais menos favorecidas acabam se defrontando com um habitus diferente, o que acaba desestimulando e dificultando o aprendizado. BOURDIEU e o processo de aprendizagem Em outros termos, na escola o educando encontra um capital cultural diferente daquele herdado na família. Você concorda com Bourdieu? Como você vê a relação família-escola?
  • 25. A teoria da estruturação sustenta que toda ação humana é realizada no contexto de uma estrutura social preexistente, que é regida por um conjunto de normas e/ou leis que são distintas das de outras estruturas sociais. Portanto, toda ação humana é ao menos parcialmente predeterminada com base nas regras variáveis do contexto em que ela ocorre. No entanto, a estrutura e as regras não são permanentes, mas são sustentadas e modificadas pela ação humana. Giddens Teoria da estruturação
  • 26. Para Giddens, as estruturas são regras e recursos (conjuntos de relações de transformação), organizado como propriedades dos sistemas sociais. Regras são padrões de pessoas que podem seguir na vida social. Recursos relacionam com que é criado pela ação humana, e não são dadas por natureza. Agência, como Giddens chama, é uma ação humana, ele é um agente, embora nem todos os agentes são seres humanos. Giddens Teoria da estruturação
  • 27. Tipos de estruturas (sistemas sociais) Estas são distinções analíticas que mobilizam e reforçam-se mutuamente. produz uma ordem moral através de naturalização em normas sociais, valores e normas. Legitimação: Dominação: produz energia, provenientes do controle dos recursos Significação: produz sentido através de redes organizadas de linguagem, códigos semânticos, esquemas interpretativos e práticas discursivas.
  • 28. OBRIGADO! Prof. Gerdian Teixeira E-mail: gerdian.laurenco@prof.ce.gov.br
  • 30. FONTES: BAUMAN, Zigmunt. O mal-estar da pós -modernidade. Tradução Mauro Gama e Cláudia Martinelli Gama. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. ______. Modernidade líquida. Tradução de Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. ______. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Tradução Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2004. ______.Tempos líquidos. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2007. ______. Vida líquida. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2009. ______. Vida em fragmentos: sobre a ética pós-moderna. Tradução Alexandre Werneck. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.