SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 21
GÊNERO TEXTUAL
   ROMANCE




 C. E. PRESIDENTE COSTA E SILVA 9º ANO – E.F
        PROFESSORA ANA NERY SANTOS
DEFINIÇÃO
romance (segundo Aurélio)

   [Do lat. tard. romanice (adv.) /lat. romanicus, ‘de Roma’.]
   Substantivo masculino.
1. Cada uma das variedades surgidas da evolução do latim vulgar
   falado pelas populações que ocupavam as diversas regiões da
   România e que se constituiu na fase preliminar de uma língua
   românica [Sin. desus.: romanço.]

  2. Língua românica, por oposição ao latim; românico.

 3. Liter. Descrição longa das ações e sentimentos de personagens
  fictícios, numa transposição da vida para um plano artístico.

   4. Liter. Pop. Bras. Restr. Folheto impresso de mais de 16
  páginas, especialmente os de assunto amoroso.

 5. Bras. Namoro; caso.
O VOCÁBULO

A palavra romance pode ter surgido de:

a) romans (vocábulo da língua provençal) que por sua vez deriva da forma
     latina romanicus;

b) romanice (hipótese mais convincente) que designava qualquer obra escrita
     em romanço, língua falada nas regiões ocupadas pelos romanos, e que já
     se diferenciava do latine loqui (falar latino).

      Destas hipóteses apresentadas, vem o termo primitivo Romanço, que
    passou a rotular obras de cunho popular e folclórico. E, como estas eram
    de carácter predominantemente imaginativo e fantasista, o termo servia
    para caracterizar essas narrativas, tanto em prosa, como em verso. Daí o
    caráter ficcional do romance.
ANTECEDENTES HISTÓRICOS
                                   1808: Chegada da Família
                                    Real Portuguesa ao Brasil,
                                    que culminou com a
                                    criação de uma imprensa
                                    nacional.

                                   1822:        Independência
                                    política do Brasil.

                                   1830:      os     romances
Capa do livro 1808 de Laurentino    estrangeiros            se
Gomes que narra a chegada da        popularizam pela cidade
Família Real ao Brasil
                                    do Rio de Janeiro.
ROMANCE
• ROMANCE: prosa, mais ou menos longa, na
  qual se narram fatos imaginários, às vezes
  inspirados em histórias reais, cujo centro de
  interesse pode estar no relato de aventuras,
  no estudo de costumes ou tipos psicológicos,
  na crítica social etc.

                         Dicionário Houaiss Eletrônico
O GÊNERO TEXTUAL ROMANCE
      CARACTERÍSTICAS
O romance caracteriza-se por ser uma narrativa longa com
muitos personagens, espaço variado, tempo ilimitado,
vários conflitos e um enredo complexo.

Em parte considerável dos romances, o enredo é narrado
em primeira pessoa, pelo próprio personagem principal, de
modo que a obra parece auto-biografia imaginária.

 Em grande parte dos romances do séc. XIX o romancista-
narrador   intervém    frequentemente   na    narração,
interrompendo-a por meio de reflexões sobre os
acontecimentos e os personagens.
CARACTERÍSTICAS
A estrutura desse tipo de narrativa (prosa de ficção) é complexa, já que
não acomoda apenas um núcleo, mas várias tramas se desencadeiam
durante a narração da história principal, em uma sequência temporal.
 Abandono da métrica, uso de linguagem coloquial e ausência de modelos
pré-concebidos;
Narrativa de fácil compreensão e temas corriqueiros (envolvimentos
sentimentais, dificuldades econômicas e sociais).

Talvez o fator mais importante seja a busca da verossimilhança por
parte dos autores:
Os personagens, mesmo fictícios e vivendo situações inventadas, estão num
contexto histórico e as circunstâncias são reais, dando uma noção de realidade
para o leitor.
O autor fornece uma sólida e consistente descrição dos múltiplos aspectos da
existência humana.
O ROMANCE NO BRASIL
• Os romances estrangeiros, marcados por
  lances melodramáticos e finais felizes
  caíram no gosto dos jovens da Corte;

• Eles eram traduzidos, principalmente do
  francês e publicados em jornais, na forma
  de folhetins.
O ROMANCE NO BRASIL
• Foi no século XIX que o romance sofreu o
  seu maior impulso, em resposta ao gosto
  de um público crescentemente burguês,
  cada vez mais alfabetizado e
  majoritariamente feminino, que apreciava
  a fruição das experiências sentimentais,
  individuais, e os quadros realistas dos
  costumes da época.
Além de enfocar um tipo de hábito que crescia na época – o da leitura
- , a composição aponta ainda para outros elementos, o público leitor
feminino e a classe social a que pertencia esse público
FOLHETINS



OS FOLHETINS ONTEM

Publicação diária ou semanal  Ampliava o
 público leitor (principalmente mulheres)  A
 invenção dos ganchos  Século XX (extinção)
  1970 (nova tentativa).
FOLHETINS


O Romance de folhetim ou folhetim, romance de aventuras,
cheio de surpresas e percalços, surgiu na França no início do
século XIX, junto ao nascimento da imprensa. Foi importado
para o Brasil logo depois, fazendo enorme sucesso na
segunda metade do século XIX, principalmente entre as
mulheres. Eram publicados em episódios em jornais da
capital do Império (Rio de Janeiro) e jornais do interior, em
espaços destinados a entretenimento, como uma novela da
TV, por este motivo as novelas também são conhecidas
como folhetins.
FOLHETINS HOJE
ROMANCE
AS PRIMEIRAS TENTATIVAS


    O primeiro brasileiro a tentar
     escrever um romance de
     folhetim     foi      Antônio
     Gonçalves TEIXEIRA E SOUSA,
     em1843. Porém, a obra era
     de péssima qualidade, não
     fazendo sucesso com o
     público.
AUTORES DE ROMANCES DO SÉC.
            XIX
    • Autores brasileiros como
      Joaquim Manuel de Macedo, José de
      Alencar, Machado de Assis, Manuel
      Antônio de Almeida, Lima Barreto ,
      dentre outros, tiveram obras suas
      publicadas em folhetins para depois
      serem editadas em livros.
JOAQUIM MANOEL DE MACEDO
JOSÉ DE ALENCAR
MACHADO DE ASSIS
MANUEL ANTÔNIO DE ALMEIDA
LIMA BARRETO
MACHADO DE ASSIS
MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS
             (p. 90)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Concordância Nominal
Concordância NominalConcordância Nominal
Concordância Nominal
Angela Santos
 
Elementos da narrativa
Elementos da narrativaElementos da narrativa
Elementos da narrativa
Ana Castro
 
Gêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuaisGêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuais
marlospg
 
Cronicas
CronicasCronicas
Cronicas
kadjaxh
 
Transitividade verbal
Transitividade verbalTransitividade verbal
Transitividade verbal
PaolaLins
 
Slide introdução à literatura
Slide introdução à literaturaSlide introdução à literatura
Slide introdução à literatura
fabrinnem
 
Coesão e coerencia
Coesão e coerenciaCoesão e coerencia
Coesão e coerencia
silnog
 

Mais procurados (20)

AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação - PRONTO
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação  - PRONTOAULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação  - PRONTO
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação - PRONTO
 
Slides sobre reportagem
Slides sobre reportagemSlides sobre reportagem
Slides sobre reportagem
 
Tipologia textual
Tipologia textualTipologia textual
Tipologia textual
 
Figuras de linguagem slide
Figuras de linguagem   slideFiguras de linguagem   slide
Figuras de linguagem slide
 
O que é Literatura?
O que é Literatura?O que é Literatura?
O que é Literatura?
 
Gênero Textual: Conto
Gênero Textual: ContoGênero Textual: Conto
Gênero Textual: Conto
 
Concordância Nominal
Concordância NominalConcordância Nominal
Concordância Nominal
 
Tipos de sujeito
Tipos de sujeitoTipos de sujeito
Tipos de sujeito
 
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURAAULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
 
Uso da vírgula
Uso da vírgulaUso da vírgula
Uso da vírgula
 
Elementos da narrativa
Elementos da narrativaElementos da narrativa
Elementos da narrativa
 
Intertextualidade
Intertextualidade Intertextualidade
Intertextualidade
 
Gêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuaisGêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuais
 
O gênero textual entrevista
O gênero textual   entrevistaO gênero textual   entrevista
O gênero textual entrevista
 
Variação linguística
Variação linguísticaVariação linguística
Variação linguística
 
Cronicas
CronicasCronicas
Cronicas
 
Transitividade verbal
Transitividade verbalTransitividade verbal
Transitividade verbal
 
Semântica
SemânticaSemântica
Semântica
 
Slide introdução à literatura
Slide introdução à literaturaSlide introdução à literatura
Slide introdução à literatura
 
Coesão e coerencia
Coesão e coerenciaCoesão e coerencia
Coesão e coerencia
 

Destaque

Carta do leitor e carta ao leitor
Carta do leitor e carta ao leitorCarta do leitor e carta ao leitor
Carta do leitor e carta ao leitor
ma.no.el.ne.ves
 
Carta formal
Carta formalCarta formal
Carta formal
joaoamrfs
 
Carta argumentativa-power-point
Carta argumentativa-power-pointCarta argumentativa-power-point
Carta argumentativa-power-point
Cris Estevão
 

Destaque (20)

Novela
NovelaNovela
Novela
 
Gêneros textuais no ENEM: carta do leitor
Gêneros textuais no ENEM: carta do leitorGêneros textuais no ENEM: carta do leitor
Gêneros textuais no ENEM: carta do leitor
 
Elementos estruturais da novela
Elementos estruturais da novelaElementos estruturais da novela
Elementos estruturais da novela
 
Carta do leitor e carta ao leitor
Carta do leitor e carta ao leitorCarta do leitor e carta ao leitor
Carta do leitor e carta ao leitor
 
Carta do leitor
Carta do leitorCarta do leitor
Carta do leitor
 
Conto de terror
Conto de terrorConto de terror
Conto de terror
 
Romance
RomanceRomance
Romance
 
Carta (pessoal, do leitor ou formal)
Carta (pessoal, do leitor ou formal)Carta (pessoal, do leitor ou formal)
Carta (pessoal, do leitor ou formal)
 
Carta formal
Carta formalCarta formal
Carta formal
 
Carta argumantativa
Carta argumantativaCarta argumantativa
Carta argumantativa
 
Carta do leitor
Carta do leitorCarta do leitor
Carta do leitor
 
Redação | Carta Argumentativa | 3ª ANO | Profª Maria Luiza
Redação | Carta Argumentativa | 3ª ANO | Profª Maria LuizaRedação | Carta Argumentativa | 3ª ANO | Profª Maria Luiza
Redação | Carta Argumentativa | 3ª ANO | Profª Maria Luiza
 
Carta do leitor - 8° ano EF II
Carta do leitor - 8° ano EF IICarta do leitor - 8° ano EF II
Carta do leitor - 8° ano EF II
 
Noções sobre carta argumentativa
Noções sobre carta argumentativaNoções sobre carta argumentativa
Noções sobre carta argumentativa
 
Novela Literária
Novela LiteráriaNovela Literária
Novela Literária
 
Romance
RomanceRomance
Romance
 
Carta do leitor
Carta do leitorCarta do leitor
Carta do leitor
 
AULA 07 - CARTA ARGUMENTATIVA - PPT - ATUALÍSSIMA
AULA 07 - CARTA ARGUMENTATIVA - PPT - ATUALÍSSIMAAULA 07 - CARTA ARGUMENTATIVA - PPT - ATUALÍSSIMA
AULA 07 - CARTA ARGUMENTATIVA - PPT - ATUALÍSSIMA
 
Os verbos
Os verbosOs verbos
Os verbos
 
Carta argumentativa-power-point
Carta argumentativa-power-pointCarta argumentativa-power-point
Carta argumentativa-power-point
 

Semelhante a Romance

O romantismo em_portugal
O romantismo em_portugalO romantismo em_portugal
O romantismo em_portugal
DaianniSilv
 
Genero textual romance
Genero textual romanceGenero textual romance
Genero textual romance
Jomari
 
Genero Textual Romance
Genero Textual RomanceGenero Textual Romance
Genero Textual Romance
Jomari
 
Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.
Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.
Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.
Viviane Dilkin Endler
 
Romantismo no brasil geral
Romantismo no brasil   geralRomantismo no brasil   geral
Romantismo no brasil geral
VIVIAN TROMBINI
 
Concepção do amor romântico.
Concepção do amor romântico.Concepção do amor romântico.
Concepção do amor romântico.
Fábio Oliveira
 
Memórias de um_sargento_de_milícias_-_material
Memórias de um_sargento_de_milícias_-_materialMemórias de um_sargento_de_milícias_-_material
Memórias de um_sargento_de_milícias_-_material
rafabebum
 

Semelhante a Romance (20)

Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
O romantismo em_portugal
O romantismo em_portugalO romantismo em_portugal
O romantismo em_portugal
 
A prosa romântica brasileira
A prosa romântica brasileiraA prosa romântica brasileira
A prosa romântica brasileira
 
Uel05 Literatura
Uel05 LiteraturaUel05 Literatura
Uel05 Literatura
 
A PROSA ROMÂNTICA NO BRASIL.pptx
 A PROSA ROMÂNTICA NO BRASIL.pptx A PROSA ROMÂNTICA NO BRASIL.pptx
A PROSA ROMÂNTICA NO BRASIL.pptx
 
Genero textual romance
Genero textual romanceGenero textual romance
Genero textual romance
 
Genero Textual Romance
Genero Textual RomanceGenero Textual Romance
Genero Textual Romance
 
Romance urbano, social, regional..ppt
Romance urbano, social, regional..pptRomance urbano, social, regional..ppt
Romance urbano, social, regional..ppt
 
Romance urbano, soooocial, regional..ppt
Romance urbano, soooocial, regional..pptRomance urbano, soooocial, regional..ppt
Romance urbano, soooocial, regional..ppt
 
A literatura romântica.
A literatura romântica.A literatura romântica.
A literatura romântica.
 
A literatura romântica..ppt
A literatura romântica..pptA literatura romântica..ppt
A literatura romântica..ppt
 
A literatura romântica..ppt
A literatura romântica..pptA literatura romântica..ppt
A literatura romântica..ppt
 
Prosa romântica brasileira
Prosa romântica brasileiraProsa romântica brasileira
Prosa romântica brasileira
 
Aula 10 romantismo no brasil e em portugal
Aula 10   romantismo no brasil e em portugalAula 10   romantismo no brasil e em portugal
Aula 10 romantismo no brasil e em portugal
 
Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.
Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.
Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Obra para estudar
Obra para estudarObra para estudar
Obra para estudar
 
Romantismo no brasil geral
Romantismo no brasil   geralRomantismo no brasil   geral
Romantismo no brasil geral
 
Concepção do amor romântico.
Concepção do amor romântico.Concepção do amor romântico.
Concepção do amor romântico.
 
Memórias de um_sargento_de_milícias_-_material
Memórias de um_sargento_de_milícias_-_materialMemórias de um_sargento_de_milícias_-_material
Memórias de um_sargento_de_milícias_-_material
 

Mais de NTE RJ14/SEEDUC RJ

Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio
Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médioDiretrizes curriculares nacionais para o ensino médio
Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio
NTE RJ14/SEEDUC RJ
 
Projeto de tecnologia educacional formação nte gt60 (2)
Projeto de tecnologia educacional formação nte gt60 (2)Projeto de tecnologia educacional formação nte gt60 (2)
Projeto de tecnologia educacional formação nte gt60 (2)
NTE RJ14/SEEDUC RJ
 
Seminário métodos contraceptivos 8 ano
Seminário métodos contraceptivos 8 anoSeminário métodos contraceptivos 8 ano
Seminário métodos contraceptivos 8 ano
NTE RJ14/SEEDUC RJ
 

Mais de NTE RJ14/SEEDUC RJ (20)

C.E. Alfredo Neves
C.E. Alfredo NevesC.E. Alfredo Neves
C.E. Alfredo Neves
 
Caderno iii
Caderno   iiiCaderno   iii
Caderno iii
 
Caderno ii
Caderno   iiCaderno   ii
Caderno ii
 
Caderno i
Caderno   iCaderno   i
Caderno i
 
A formacao
A formacaoA formacao
A formacao
 
Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio
Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médioDiretrizes curriculares nacionais para o ensino médio
Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio
 
Caderno1 primeiraetapa - slide
Caderno1 primeiraetapa - slideCaderno1 primeiraetapa - slide
Caderno1 primeiraetapa - slide
 
Caderno I - Anexo - SEEDUC
Caderno I - Anexo - SEEDUCCaderno I - Anexo - SEEDUC
Caderno I - Anexo - SEEDUC
 
Caderno 1 - formação de professores do ensino médio - ensino médio e formação...
Caderno 1 - formação de professores do ensino médio - ensino médio e formação...Caderno 1 - formação de professores do ensino médio - ensino médio e formação...
Caderno 1 - formação de professores do ensino médio - ensino médio e formação...
 
Tutorial a tube_atualizado
Tutorial a tube_atualizadoTutorial a tube_atualizado
Tutorial a tube_atualizado
 
Explorando o geogebra
Explorando o geogebraExplorando o geogebra
Explorando o geogebra
 
Redes sociais
Redes sociaisRedes sociais
Redes sociais
 
Facebook2
Facebook2Facebook2
Facebook2
 
Tutorial blog fácil
Tutorial blog fácilTutorial blog fácil
Tutorial blog fácil
 
Acesso conexao professor
Acesso conexao professorAcesso conexao professor
Acesso conexao professor
 
Aprentacao projetor
Aprentacao projetorAprentacao projetor
Aprentacao projetor
 
Tutorial a tube_atualizado
Tutorial a tube_atualizadoTutorial a tube_atualizado
Tutorial a tube_atualizado
 
Projeto de tecnologia educacional formação nte gt60 (2)
Projeto de tecnologia educacional formação nte gt60 (2)Projeto de tecnologia educacional formação nte gt60 (2)
Projeto de tecnologia educacional formação nte gt60 (2)
 
Escravidão
EscravidãoEscravidão
Escravidão
 
Seminário métodos contraceptivos 8 ano
Seminário métodos contraceptivos 8 anoSeminário métodos contraceptivos 8 ano
Seminário métodos contraceptivos 8 ano
 

Último

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 

Último (20)

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 

Romance

  • 1. GÊNERO TEXTUAL ROMANCE C. E. PRESIDENTE COSTA E SILVA 9º ANO – E.F PROFESSORA ANA NERY SANTOS
  • 2. DEFINIÇÃO romance (segundo Aurélio) [Do lat. tard. romanice (adv.) /lat. romanicus, ‘de Roma’.] Substantivo masculino. 1. Cada uma das variedades surgidas da evolução do latim vulgar falado pelas populações que ocupavam as diversas regiões da România e que se constituiu na fase preliminar de uma língua românica [Sin. desus.: romanço.] 2. Língua românica, por oposição ao latim; românico. 3. Liter. Descrição longa das ações e sentimentos de personagens fictícios, numa transposição da vida para um plano artístico. 4. Liter. Pop. Bras. Restr. Folheto impresso de mais de 16 páginas, especialmente os de assunto amoroso. 5. Bras. Namoro; caso.
  • 3. O VOCÁBULO A palavra romance pode ter surgido de: a) romans (vocábulo da língua provençal) que por sua vez deriva da forma latina romanicus; b) romanice (hipótese mais convincente) que designava qualquer obra escrita em romanço, língua falada nas regiões ocupadas pelos romanos, e que já se diferenciava do latine loqui (falar latino). Destas hipóteses apresentadas, vem o termo primitivo Romanço, que passou a rotular obras de cunho popular e folclórico. E, como estas eram de carácter predominantemente imaginativo e fantasista, o termo servia para caracterizar essas narrativas, tanto em prosa, como em verso. Daí o caráter ficcional do romance.
  • 4. ANTECEDENTES HISTÓRICOS 1808: Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, que culminou com a criação de uma imprensa nacional. 1822: Independência política do Brasil. 1830: os romances Capa do livro 1808 de Laurentino estrangeiros se Gomes que narra a chegada da popularizam pela cidade Família Real ao Brasil do Rio de Janeiro.
  • 5. ROMANCE • ROMANCE: prosa, mais ou menos longa, na qual se narram fatos imaginários, às vezes inspirados em histórias reais, cujo centro de interesse pode estar no relato de aventuras, no estudo de costumes ou tipos psicológicos, na crítica social etc. Dicionário Houaiss Eletrônico
  • 6. O GÊNERO TEXTUAL ROMANCE CARACTERÍSTICAS O romance caracteriza-se por ser uma narrativa longa com muitos personagens, espaço variado, tempo ilimitado, vários conflitos e um enredo complexo. Em parte considerável dos romances, o enredo é narrado em primeira pessoa, pelo próprio personagem principal, de modo que a obra parece auto-biografia imaginária. Em grande parte dos romances do séc. XIX o romancista- narrador intervém frequentemente na narração, interrompendo-a por meio de reflexões sobre os acontecimentos e os personagens.
  • 7. CARACTERÍSTICAS A estrutura desse tipo de narrativa (prosa de ficção) é complexa, já que não acomoda apenas um núcleo, mas várias tramas se desencadeiam durante a narração da história principal, em uma sequência temporal.  Abandono da métrica, uso de linguagem coloquial e ausência de modelos pré-concebidos; Narrativa de fácil compreensão e temas corriqueiros (envolvimentos sentimentais, dificuldades econômicas e sociais). Talvez o fator mais importante seja a busca da verossimilhança por parte dos autores: Os personagens, mesmo fictícios e vivendo situações inventadas, estão num contexto histórico e as circunstâncias são reais, dando uma noção de realidade para o leitor. O autor fornece uma sólida e consistente descrição dos múltiplos aspectos da existência humana.
  • 8. O ROMANCE NO BRASIL • Os romances estrangeiros, marcados por lances melodramáticos e finais felizes caíram no gosto dos jovens da Corte; • Eles eram traduzidos, principalmente do francês e publicados em jornais, na forma de folhetins.
  • 9. O ROMANCE NO BRASIL • Foi no século XIX que o romance sofreu o seu maior impulso, em resposta ao gosto de um público crescentemente burguês, cada vez mais alfabetizado e majoritariamente feminino, que apreciava a fruição das experiências sentimentais, individuais, e os quadros realistas dos costumes da época.
  • 10. Além de enfocar um tipo de hábito que crescia na época – o da leitura - , a composição aponta ainda para outros elementos, o público leitor feminino e a classe social a que pertencia esse público
  • 11. FOLHETINS OS FOLHETINS ONTEM Publicação diária ou semanal  Ampliava o público leitor (principalmente mulheres)  A invenção dos ganchos  Século XX (extinção)  1970 (nova tentativa).
  • 12. FOLHETINS O Romance de folhetim ou folhetim, romance de aventuras, cheio de surpresas e percalços, surgiu na França no início do século XIX, junto ao nascimento da imprensa. Foi importado para o Brasil logo depois, fazendo enorme sucesso na segunda metade do século XIX, principalmente entre as mulheres. Eram publicados em episódios em jornais da capital do Império (Rio de Janeiro) e jornais do interior, em espaços destinados a entretenimento, como uma novela da TV, por este motivo as novelas também são conhecidas como folhetins.
  • 14. ROMANCE AS PRIMEIRAS TENTATIVAS O primeiro brasileiro a tentar escrever um romance de folhetim foi Antônio Gonçalves TEIXEIRA E SOUSA, em1843. Porém, a obra era de péssima qualidade, não fazendo sucesso com o público.
  • 15. AUTORES DE ROMANCES DO SÉC. XIX • Autores brasileiros como Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar, Machado de Assis, Manuel Antônio de Almeida, Lima Barreto , dentre outros, tiveram obras suas publicadas em folhetins para depois serem editadas em livros.
  • 21. MACHADO DE ASSIS MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS (p. 90)